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Relatório Écran

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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: Écran Radiográfico
Disciplina de Radiologia I Turma: 209
Alunos(as): Altamir Cardoso, Joseane Schiavo, Marcelo Henrique Pante 
1. INTRODUÇÃO
Este estudo visa obter comprovação cientifica da forma de interação entre o filme e o écran. Teoricamente, os raios x
são pouco responsáveis pela marcação da imagem no filme radiográfico, mas sim, pela reação que ocorre no écran e os fótons
resultantes desta que transmitem a informação do feixe para o filme radiográfico. Um estudo realizado com e sem écran em
dois disparos distintos em dois filmes distintos visa responder esse questionamento.
2. OBJETIVO
Evidenciar a utilidade do écran radiográfico 
3. MATERIAL UTILIZADO
Simulamos essa experiência em uma sala de aula da Escola de Formação Profissional Nossa Senhora de Fátima.
Utilizamos os seguintes materiais: 1 chassi (cassete) radiográfico de 24x30; 2 filmes radiográficos 24x30; objeto (sujeito) osso
de fêmur suíno; 1 negatoscópio.
 
 (a) (b) (c) (d) 
 Imagem 1: a- Chassi com écran exposto b- Caixa filme radiográfico c- Osso Suíno d- Negatoscópio
 
4. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Imagem radiológica é uma representação projetada das estruturas anatômicas de um paciente. Imagem radiográfica é a
imagem radiológica impressa em filme ou outro material. A formação da imagem radiográfica ocorre quando o feixe de raios x,
após atravessar a região em estudo, atinge um detector, o écran, neste caso. Menos de 5% da energia que sensibiliza o filme
radiográfico é raio X, os outros 95% é luz proveniente do écran. O écran acomoda-se no chassi e opera seguindo um processo
de 3 passos: Absorção: os fótons incidentes de raios X são absorvidos no fósforo pelo Efeito Compton o que resulta na emissão
de elétrons livres; Conversão: a energia que se obtém deste elétron é então convertida em fótons de luz através do processo de
fluorescência; Emissão: os fótons produzidos pelo processo acima mencionado saem do fósforo e expõe o filme radiográfico.
O écran pode emitir praticamente qualquer cor de fluorescência. Antigamente usava-se a azul, mais uniforme, abandonado por
usar muita energia. Atualmente usa-se a cor verde que necessita menor dose de radiação para obter resultado.
 
(a) (b)
 Imagem 2: a- Camadas de montagem do écran b- Vista em corte de um chassi carregado com filme radiográfico
 As diferenças de densidade entre as estruturas anatômicas formam o que se denomina “informação do feixe”,
resultando no contraste da imagem. Através do efeito fotoelétrico que ocorre no filme, forma-se a imagem latente. O
processamento radiográfico deve ser realizado imediatamente após a retirada do cassete para produzir um registro visível e
duradouro da imagem latente, passando a chamar-se então de imagem radiográfica.
 
 Imagem 3:Raios x sensibilizando écran mesmo após 
 ultrapassarem filme radiográfico 
5. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Acertamos uma técnica radiográfica de 70kV e 12 mAs. Carregamos um cassete (chassi), posicionamos o objeto ao
centro do cassete e o centro do feixe ao centro do objeto. Colimamos adequadamente a região de interesse. Disparo feito,
procedimento realizado. Retiramos o cassete para a câmara escura, retiramos o filme e o colocamos para revelar e preparamos
o chassi para o próximo experimento, retirando dele o écran (tela intensificadora). Carregamos o cassete com o filme
radiográfico para o procedimento. Acomodamos o chassi na posição, ao centro desse o objeto e centramos o feixe no centro da
posição alvo do objeto. Colimamos adequadamente, conforme a área de interesse. Técnicas pré-ajustadas. Disparo feito.
Procedimento realizado. Fim do experimento.
6. RESULTADOS
A primeira imagem apresentou-se defeituosa, com traços e pontos falhos por ausência de informação do feixe (não
chegaram fótons nessas partes do filme radiográfico por falhas e danos na tela intensificadora, o écran). A segunda imagem
ficou praticamente intocada, apenas uma penumbra tênue aparece, quase imperceptível, do contorno do objeto. Observamos
que qualquer dano na tela intensificadora, écran, danifica ou inviabiliza a radiografia pois gera igual dano a esta. Observamos
também que sem a tela intensificadora não tem resultado facilmente visível.
 
 (a) (b)
 Imagem 4: a- primeiro disparo b- segundo disparo
7. CONCLUSÃO
Comprovamos que a tela intensificadora (écran) é responsável pela transformação dos raios x em luminosidade e essa
luminosidade, por gravar a informação do feixe no filme radiográfico através da transformação dos aletos de prata em prata
metálica. Comprovamos que o filme radiográfico é sensível a luz e não aos raios x, caso contrário, a segunda amostragem teria
ficado visível mente nítida, semelhantemente a primeira, com o objeto de estudo mais visível. Sendo assim, concluímos que o
écran é fundamental para a formação final da imagem. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁGICA
MARTINS, C. – Apostila Radiologia I, 2014, Cap. 2,3,4 do Curso Técnico em Radiologia, Escola de Formação Profissional
Nossa Senhora de Fátima. 
http://www.sel.eesc.usp.br/homero/aulas/sel708/seminarios/telas_arquivos/frame.htm
http://www.sel.eesc.usp.br/homero/aulas/sel708/seminarios/telas_arquivos/slide0010_image006.jpg
https://www.google.com.br/search?q=desenhos+do+%C3%A9cran+e+filme+radiogr
%C3%A1fico&newwindow=1&es_sm=122&biw=1366&bih=643&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=jidSVI_9B
subNqGKhPgF&ved=0CAYQ_AUoAQ

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