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EXERCICIOS 4

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08/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
Exercício: CCJ0042_EX_A4_201402119038_V1 10/05/2018 21:24:34 (Finalizada)
Aluno(a): MARINETE GOMES DOS SANTOS 2018.1
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 201402119038
 
 
Ref.: 201403108462
 1a Questão
Alfredo Rodrigues, advogado, teve seu escritório de advocacia invadido por policiais e oficiais de justiça, em virtude de
cumprimento de mandado judicial de busca e apreensão. O magistrado competente, ao decretar referida medida, fez
consignar no mandado que poderiam ser apreendidos todos e quaisquer objetos relevantes para as investigações. À luz
das disposições estatutárias:
 a ausência de representante da OAB gerará a ilegalidade da busca e apreensão, ainda que o magistrado tenha
oficiado à entidade comunicando tal medida
agiu corretamente o magistrado, visto que a busca e apreensão em escritórios de advocacia é medida que visa à
satisfação do princípio in dubio pro societate
o escritório de advocacia é inviolável em qualquer hipótese, não sendo admitida a busca e apreensão, sob pena de
restar quebrada a intimidade do advogado e de seus clientes
 agiu incorretamente o magistrado, visto que o mandado de busca e apreensão deve ser específico e
pormenorizado, não se podendo determinar a apreensão de objetos de forma indeterminada
todas as questões estão erradas.
 
 
Explicação:
 
Dispõe o art. 7º, inciso II, da Lei 8.906 de 04.7.1994 (EOAB), com a redação que lhe deu a Lei n. 11.767 de 07.8.2008,
que é direito do advogado ¿a inviolabilidade de seu escritório ou local de trabalho, bem como de seus instrumentos de
trabalho, de sua correspondência escrita, eletrônica, telefônica e telemática, desde que relativas ao exercício da
advocacia¿.
A regra, portanto, é a da inviolabilidade do escritório, materiais e instrumentos de trabalho do advogado, uma vez que
indispensáveis ao exercício da ampla defesa, valor que possui raiz constitucional, e é ¿consectário da inviolabilidade
assegurada ao advogado no exercício profissional¿[1]. A inviolabilidade, pois, está ligada ao exercício da advocacia e à
garantia da ampla defesa, e não à pessoa ou ao ¿grau¿ do advogado.
A inviolabilidade, todavia, não é ¿ e nem poderia ser - absoluta, pois o que pretende a norma é resguardar a liberdade, o
segredo e inviolabilidade profissional, o pleno exercício do direito de defesa, e não o acobertamento ou a prática de
crimes.
Nesta esteira, prevê o § 6º, do art. 7º, do EOAB, que, sendo o advogado investigado, isto é, presentes indícios da autoria
e materialidade de crime de sua autoria ou que tenha contado com a sua participação, poderá a autoridade judiciária
competente decretar a quebra da inviolabilidade do escritório ou local de trabalho, em decisão motivada, expedindo, para
tanto, mandado de busca e apreensão específico e pormenorizado, a ser cumprido na presença de representante da OAB,
sendo, em qualquer hipótese, vedada a utilização dos documentos, das mídias e dos objetos pertencentes a clientes do
advogado averiguado, bem como dos demais documentos de trabalho que contenham informações sobre clientes
 
 
 
Ref.: 201402783231
 2a Questão
Dos postulados abaixo, qual deve ser afastado dos deveres dos advogados?
Advogados devem atuar com destemor, independência, honestidade, decoro, veracidade, lealdade, dignidade e
boa-fé.
O advogado não deve deixar ao abandono ou ao desamparo os feitos, sem motivo justo e comprovada ciência do
constituinte.
Impõe-se ao advogado lhaneza, emprego de linguagem escorreita e polida, esmero e disciplina na execução dos
serviços.
 Advogados devem defender os interesses dos clientes até as últimas consequências, ainda que tenham que
praticar atos ilícitos.
Advogados devem zelar pela independência profissional, atributo inerente à atividade da advocacia.
 
08/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
 
Explicação:
O fundamento está no art. 2° parágrafo único do CED de 2015. O advogado tem compromisso com a veracidade, lealdade
e boa-fé.
 
 
 
Ref.: 201403155830
 3a Questão
O advogado tem imunidade profissional para se manifestar no exercício de sua atividade, não podendo ser acusado por:
Calúnia ou Difamação;
Calúnia ou Injúra
Somente difamação.
Calúnia, Injúria ou Difamação;
 Injúria ou Difamação
 
 
Explicação:
A imunidade profissional do advogado é tratada no artigo 7º, parágrafo 2º, da Lei nº 8.906/94 (Estatuto da Advocacia e
da OAB), in verbis: ¿O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis
qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções
disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer¿.
O instituto da imunidade penal em relação aos crimes de injúria e difamação não é novidade no ordenamento jurídico
pátrio. O artigo 142, I, do Código Penal, já previa essa imunidade (¿Não constituem injúria ou difamação punível: I ¿ a
ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador¿).
Assim, o Estatuto da Advocacia e da OAB (EAOAB) inovou, em seu texto original, os seguintes aspectos: (1) ampliou a
imunidade penal do advogado para imunidade profissional, ou seja, agora ela é civil, penal e disciplinar; (2) acrescentou
ao rol da imunidade o crime de desacato; (3) a imunidade profissional do advogado deixou de ser apenas em juízo para
se estender a qualquer lugar onde desenvolva a sua atividade (delegacia de polícia, CPI, Conselho de Contribuintes, etc.).
 
 
 
Ref.: 201402788261
 4a Questão
Constitui um direito do advogado, previsto no Estatuto da Advocacia e da OAB,
comunicar-se com seus clientes, pessoal e reservadamente, mesmo sem procuração, quando estes se acharem
presos, detidos ou recolhidos em estabelecimentos civis ou militares, exceto se considerados incomunicável.
Não ter acesso aos autos de processo administrativos sigilosos, mesmo munido de procuração.
ingressar livremente nas salas de sessões dos tribunais, somente até os cancelos que separam a parte reservada
dos juízes.
 dirigir-se diretamente aos magistrados nas salas e gabinetes de trabalho, independentemente do horário
previamente marcado ou outra condição, observando-se a ordem de chegada.
examinar em qualquer repartição policial, apenas com procuração, autos de flagrante e de inquérito, findos ou em
andamento, ainda que conclusos à autoridade, podendo copiar peças e tomar apontamentos.
 
 
Explicação:
Prerrogativa conforme o art. 7°, inciso VIII do EOAB.
 
 
 
Ref.: 201402733350
 5a Questão
(V Exame de Ordem - FGV - 2011) Tício é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB e conhecido pela energia e
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http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
vivacidade com que defende a pretensão dos seus clientes. Atuando em defesa de um dos seus clientes, exalta-se em
audiência, mas mantém, apesar disso, a cortesia com o magistrado presidente do ato e com o advogado da parte
contrária. Mesmo assim, sofreu representação perante o órgão disciplinar da OAB. Em relação a tais fatos, é correto
afirmar que:
A defesa do cliente deve ser pautada pelo dirigente da audiência, o magistrado.
 Inexistindo atividade injuriosa, os atos do advogado são imunes ao controle disciplinar.
No processo judicial, os atos do advogado constituem múnus privado.
A atuação de Tício desborda os limites normais do exercício da advocacia.
 
 
Explicação:
Conforme sinaliza Paulo Roberto de Gouvea Medina, no seu artigo sobre O novo Código de Ética e Disciplina da OAB, "A
advocacia, como profissão liberal, deve subordinar-se a determinadas normas de conduta, que lhe disciplinem o exercício,
de forma consentânea com a sua finalidade, assegurando a existência de confiança e respeito nas relações estabelecidas
entre os profissionais que a exercem e as pessoascom as quais se relacionem. Tais normas de conduta correspondem à
ética da advocacia, isto é, ao conjunto de princípios e regras de natureza moral que regem a atividade do advogado. Esta
não pode dissociar-se de certos padrões de comportamento que dão dignidade ao trabalho profissional e procuram
uniformizar a disciplina da classe, tendo em vista o interesse social que o envolve e a responsabilidade atribuída ao
advogado perante os seus concidadãos. Se fosse possível dispensar o estabelecimento das referidas normas de conduta,
confiando em que cada profissional saberia agir de acordo com os valores morais inerentes à sua formação como homem,
a advocacia reduzir-se-ia a uma congérie de trabalhadores autônomos, atuando sem coesão, sem espírito de classe e sem
compromisso com a sociedade".
 
 
 
Ref.: 201403126794
 6a Questão
A validade do Auto de Prisão em Flagrante (APF) lavrado em desfavor de advogado preso por motivo ligado ao exercício
da profissão tem por condição:
 Basta o cumprimento das formalidades previstas no Código de Processo Penal.
 a comunicação à OAB para que envie um representante para acompanhar o caso, se não chegar a tempo,
mantém-se a validade da prisão.
que o flagrante tenha decorrido de prática de crime infamante.
a presença dos familiares do advogado preso durante a sua lavratura.
que o advogado esteja em dia com o pagamento da anuidade em favor da OAB.
 
 
Explicação:
 art. 7° , inciso IV EOAB - ter a presença de representante da OAB, quando preso em flagrante, por motivo ligado ao
exercício da advocacia, para lavratura do auto respectivo, sob pena de nulidade e, nos demais casos, a comunicação
expressa à seccional da OAB;
Na ADI 1127- O Plenário julgou constitucional o dispositivo acima, mantendo a necessidade de representante da OAB para
a prisão em flagrante de advogado por motivo relacionado ao exercício da advocacia. O ministro Marco Aurélio,
relator da ADI, ressalvou que se a OAB não enviar um representante em tempo hábil mantém-se a validade
da prisão em flagrante. Todos os ministros acompanharam Marco Aurélio.
 
 
 
Ref.: 201402955572
 7a Questão
José da Silva, lavrador, havia outorgado poderes à advogada Gisele para defendê-lo no curso de ação penal movida pelo
Ministério Público Federal. A advogada atuou representando o cliente desde o Inquérito Policial e praticou todos os atos
necessários à defesa do José. Às vésperas da prolação da sentença, o filho do acusado obteve inscrição como advogado
perante a OAB/RJ e decidiu assumir a defesa do pai. Em decorrência, o próprio José fez contato com a advogada para
comunicar a ela que não tinha mais interesse em seus serviços. Quais atitudes são esperadas da profissional?
Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, mesmo havendo rescisão do contrato de prestação de
serviços, deve manter todas as informações recebidas emsigilo, bem como os documentos originais do cliente sob
sua guarda.
 Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes, momento em que cessa a obrigação de manter em sigilo
08/06/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
quaisquer informações que o cliente tenha lhe dado.
Deve comunicar à OAB a infração disciplinar praticada pelo colega depois de substabelecer com reserva de
poderes.
Caso tenha em seu poder documentos originais do cliente, deverá devolvê-los, mediante recibo, além de
substabelecer ao colega com reserva de poderes.
 Deve substabelecer ao colega sem reserva de poderes e, caso tenha em seu poder documentos originais do
cliente, deverá devolvê-los, mediante recibo.
 
 
Explicação:
O fundamento da questão está no art. 10 e 12 do CED de 2015.
 
 
 
Ref.: 201402838532
 8a Questão
Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 13ª Vara Cível da Comarca da Capital, ingressou com
pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo
público, podemos afirmar que:
I - o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimento do
ofendido ;
II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado;
III - a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido;
IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal.
Os itens II e III estão corretos.
 somente o item IV está correto.
somente o item I está correto.
 somente o item III está correto.
Os itens I e II estão corretos.
 
 
Explicação:
O desagravo público está previsto no art. 7°, inciso XVII, EOAB e art. 18 e 19 do RGOAB - é uma sessão pública que
possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida por qualquer pessoa, bem como pelo cliente do advogado
ofendido;

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