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19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
RESPONSABILIDADE CIVIL
 6a aula
 Lupa 
Vídeo
 
PPT
 
MP3
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A6_201603421351_V3 19/05/2018 16:52:16 (Finalizada)
Aluno(a): CÁSSIO CHARLES GOMES BORGES 2018.1
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201603421351
 
 
Ref.: 201604537359
 1a Questão
(TRT 20ª 2012 - FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação
civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque:
exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
 há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito.
 
 
 
Ref.: 201604650430
 2a Questão
André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto dirigia um ônibus da empresa, se distraiu ao tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro
coletivo ao seu lado, e precisou fazer uma freada brusca para evitar um acidente. Durante a manobra, Olívia, uma passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior do veículo,
fraturando o fêmur direito. Além do abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem trabalhar para se recuperar da fratura. Olívia decide, então,
ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e materiais sofridos. Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta.
Nem Olívia e nem André respondem pelos danos.
Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas demandar André se não obtiver a reparação pretendida, pois a responsabilidade do
motorista é subsidiária.
Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de regresso em face de André, se for condenada ao dever de indenizar.
André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados diretamente por Olívia, mas aquele que vier a pagar a indenização não terá regresso
em face do outro.
 Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou alternativamente, pois ambos são solidariamente responsáveis.
 
 
19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
Explicação: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que
lhes competir, ou em razão dele; Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver
mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no
art. 932. Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o
houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes (art. 265 do CC) e, como
podemos perceber da leitura dos artigos supra, a solidariedade entre os responsáveis pelo acidente aludido na questão está disposta no próprio CC, lei federal. Não se trata,
portanto de responsabilidade subsidiária, Olívia poderá demandar ambos, e não apenas a transportadora e aquele que vier a pagar a indenização terá sim direito de regresso em
face do outro, conforme o art. 283 do CC.
 
 
 
Ref.: 201604294355
 3a Questão
No tocante à responsabilidade civil, é correto afirmar:
 Ressalvados casos previstos em leis especiais, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos
postos em circulação.
O dono de edifício ou construção responde objetiva e automaticamente pelos danos que resultem de sua ruína, independentemente de aferição de culpa ou nexo causal.
Quando a culpa é analisada estamos diante da responsabilidade civil objetiva.
É absoluta a regra de que a indenização mede-se tão só pela extensão do dano.
O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano por este causado, desde que a vítima comprove a culpa daquele na guarda do animal.
 
 
Explicação: Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados
pelos produtos postos em circulação.
 
 
 
Ref.: 201604239105
 4a Questão
Ano: 2015; Banca: VUNESP; Órgão: Câmara Municipal de Itatiba ¿ SP; Prova: Advogado . Assinale a alternativa CORRETA sobre a responsabilidade civil do particular.
A responsabilidade civil independe da criminal, podendo questionar-se sobre a existência do fato ou sobre quem é seu autor, mesmo que tais questões se achem decididas
no juízo criminal.
O direito de exigir a reparação dos danos causados e a obrigação de prestá-la é pessoal e não se transmitem por herança.
Se um empregado, de forma negligente, colide com outro veículo, estando na direção de um automóvel de propriedade da empresa para a qual trabalha, tanto o motorista
como seu empregador responderão subjetivamente perante a vítima do acidente.
O incapaz jamais responderá pelos prejuízos por ele causado, pois não está apto aos atos da vida civil.
 O dono de um animal que avança sobre um transeunte e o fere, ressarcirá o dano causado, independentemente de existência de culpa.
 
 
Explicação:
19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
A doutrina convencionou denominar essa responsabilidade como "responsabilidade pela guarda da coisa", ou "responsabilidade pela guarda das coisas inanimadas" ou, ainda,
"responsabilidade pelo fato das coisas". 
Para esses casos, a legislação prevê a responsabilidade do dono ou detentor do animal, prevista no art. 936, do atual Código Civil: "O dono ou detentor do animal ressarcirá o dano
por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior".
Ensina Silvio de Salvo Venosa que: "a teoria da responsabilidade pela guarda da coisa representa um avanço em torno do princípio da responsabilidade objetiva. Presume-se a
responsabilidade do dono da coisa pelos danos por ela ocasionados a terceiros. Somente se elide essa responsabilidade provando-se culpa exclusiva da vítima ou caso fortuito. Essa
posição, no curso da história da responsabilidade civil, representa, sem dúvida, palpável avanço em relação à responsabilidade com culpa. 
Na lei atual, a responsabilidade do dono ou detentor do animal não pode ser elidida pela simples guarda ou vigilância com cuidado preciso do animal, como regulava o Código de
1916 em seu art. 1527, pois, partindo-se da teoria do risco, o guardião somente se eximirá se provar quebra do nexo causal em decorrência da culpa exclusiva da vítima ou evento
de força maior, não importando a investigação de sua culpa.
Ressalte-se que, se o dano ocorre estando o animal em poder do próprio dono, dúvida não há no sentido de ser este o responsável pela reparação, pelo fato de ser o seu guardião
presuntivo. Se, entretanto, transferiu a posse ou a detenção do animal a um terceiro (caso do comodato ou da entrega a amestrador), entende-se que o seu dono se exime de
responsabilidade, por não deter o poder de comando sobre ele.
 
 
 
Ref.: 201604541675
 5a Questão
(OAB/MG/ADAPTADA) - João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança(a mais ou menos 300m de
seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa
e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa?
Há culpa concorrente.
Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis.
 De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção.
Dos pais da criança - culpa concorrente.
Dos pais da criança - culpa "in vigilando".
 
 
 
Ref.: 201604237685
 6a Questão
Considerando as alternativas abaixo é possível afirmar que:
O empregador será responsável pelos danos causados por seus empregados. Essa regra prevalece mesmo diante do artigo 14 do CDC, mas não terá prevalência sobre o
art. 37, § da Constituição.
 O fundamento da responsabilidade do tutor e curador, pelos atos praticados pelos tutelados e curatelados, é a mesma dos pais em relação aos filhos, ou seja, o dever de
vigilância.
O direito de regresso será cabível sempre que a indenização for pago por aquele que não foi o que efetivamente causou o dano.
O direito de regresso só não será cabível se o causador do dano for seu descendente.
19/05/2018 EPS: Alunos
http://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
 
 
 
Ref.: 201604408683
 7a Questão
(OAB/ FGV/ 2013/adaptada) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação
acima, é correto afirmar que Ricardo:
Deverá o autor do fato responder com fulcro na regra dos artigos 930 c/c 927 do Código Civil.
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
 
 
 
Ref.: 201604537964
 8a Questão
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária
Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética
apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou o ato doloso em face de outrem.
Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
 Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.

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