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REGISTRO: • Obrigatoriedade e os procedimentos legais para o registro do empregado contratado para prestar serviço ao empregador. • O art. 41 da CLT determina que em todas as atividades será obrigatório para o empregador o registro dos respectivos trabalhadores, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. • O registro do empregado deverá ser efetuado a partir do momento em que o mesmo começa a prestar serviço, não sendo permitido ao empregador manter empregados em seu quadro sem registro mesmo que seja por um dia. • Conteúdo Obrigatório no Registro do Empregado • O art. 2º da Portaria nº 3.626/91 determina que independentemente do sistema adotado pelo empregador, o registro do empregado deverá estar sempre atualizado e numerado sequencialmente por estabelecimento, cabendo ao empregador ou seu representante legal a responsabilidade pela autenticidade das informações nele contidas. REGISTRO: • O art. 1º da Portaria nº 3.626/91 estabelece que o registro de empregados, conterá obrigatoriamente as seguintes informações: • a) identificação do empregado, conforme número e série da CTPS ou Número de Inscrição do Trabalhador; • b) data de admissão e demissão; • c) cargo ou função; • d) remuneração e forma de pagamento; • e) local e horário de trabalho; • f) concessão de férias; • g) identificação da conta PIS/PASEP; • h) acidente do trabalho e doença profissional, quando tiverem ocorrido. REGISTRO: REGISTRO: • PIS é a sigla para Programa de Integração Social, uma contribuição tributária de caráter social, que tem como objetivo financiar o pagamento do seguro-desemprego, abono e participação na receita dos órgãos e entidades, tanto para os trabalhadores de empresas públicas, como privadas. • O PIS foi instituído através da Lei Complementar nº 7/1970 que era destinado ao trabalhadores de empresas privadas que eram administrados pela Consolidação das Leis do Trabalho. O PIS é administrado pelo Ministério da Fazenda e pago pela Caixa Econômica Federal. • O PIS também está relacionado com o PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público) e muitas vezes as siglas aparecem em conjunto. • O rendimento do PIS pode ser sacado todos os anos, mas apenas em casos específicos, como aposentadoria, ter 60 anos ou mais, invalidez do participante ou dependente, morte ou doenças graves, casamento não é um motivo suficiente. • Em algumas situações, pessoas inscritas no PIS recebem um abono salarial, que equivale a um salário mínimo vigente. Para receber, além de estar cadastrado, é preciso cumprir alguns outros requisitos. REGISTRO: • Requisitos para receber o abono salarial do PIS: • Estar cadastrado no PIS há pelo menos cinco anos; • Ter recebido remuneração mensal média de até dois salários mínimos durante o ano- base; • Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, no ano-base considerado para apuração; • Ter seus dados informados pelo empregador (Pessoa Jurídica) corretamente na Relação Anual de Informações Sociais (RAIS). • Qual o valor do Abono Salarial: • Com a Lei 13.134/15, o Abono Salarial passou a ter valor proporcional ao tempo de serviço do trabalhador no ano-base em questão. O cálculo do valor do benefício corresponde ao número de meses trabalhados no ano-base multiplicado por 1/12 do valor do salário mínimo vigente na data do pagamento. R$ 954,00 • O trabalhador deverá ter trabalhado no mínimo 30 dias com carteira assinada por empresa no ano-base, requisito para ter o direito ao Abono Salarial, e cada mês trabalhado equivale a 1/12 de salário mínimo no valor do benefício, sendo que o período igual ou superior a 15 dias contará como mês integral. PIS: Meses trabalhados (dias) Valor Abono 1 (30 a 44) R$ 80,00 2 (45 a 74) R$ 159,00 3 (75 a 104) R$ 239,00 4 (105 a 134) R$ 318,00 5 (135 a 164) R$ 398,00 6 (165 a 194) R$ 477,00 7 (195 a 224) R$ 557,00 8 (225 a 254) R$ 636,00 9 (255 a 284) R$ 716,00 10 (285 a 314) R$ 795,00 11 (315 a 344) R$ 875,00 12 (345 a 365) R$ 954,00 Nascido em Recebem a partir de Crédito em conta Julho 27/07/2017 25/07/2017 Agosto 17/08/2017 15/08/2017 Setembro 14/09/2017 12/09/2017 Outubro 19/10/2017 17/10/2017 Novembro 17/11/2017 14/11/2017 Dezembro 14/12/2017 12/12/2017 Janeiro 18/0 1/2018 16/01/2018 Fevereiro Março 22/02/2018 20/02/2018 Abril Maio 15/03/2018 13/03/2018 Junho • Os eventos 27 - Construção/Reforma Moradia e 43 - Casamento, que também permitiam o saque das Cotas, foram extintos a partir da Lei Complementar nº 26/1975 e da Constituição de 1988, respectivamente. REGISTRO: • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) - Preenchimento • O art. 29 da CLT dispõe que a CTPS será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo trabalhador ao empregador, o qual terá o prazo de 48 horas para nela anotar especificamente, a data de admissão, o tipo de remuneração, qual a forma de pagamento, a função exercida e as condições especiais, se houver. • Contrato por prazo determinado • A CLT vigente no Brasil prevê, em seu artigo 443, a determinação de um contrato de trabalho por prazo determinado. Relação de trabalho que resume-se a um certo tempo ou prestação pré-definida, no momento da contratação. • Três hipóteses: serviços em que haja uma clara transitoriedade de sua necessidade; atividades empresariais não recorrentes; contratos de experiência. • Contrato de aprendizagem não se enquadra. • Caso a empresa tenha firmado com o empregado um contrato por prazo determinado, a sua existência e vigência deverão ser anotadas na CPTS do empregado, quando da admissão, lembrando que essa anotação será efetuada na parte destinada a "Anotações Gerais". • Identificação da conta vinculada do FGTS. REGISTRO: REGISTRO: • Foi estabelecido, com a Constituição Federal/88 em seu art. 7º inciso III, a obrigatoriedade do depósito do FGTS para todos os empregados, sendo assim a identificação da conta vinculada do FGTS não necessita ser preenchida pelo empregador. • Lembrando que os novos modelos da CTPS, aprovados pela Portaria nº 44/97, não há espaço próprio para a anotação da identificação da conta vinculada do FGTS do empregado. • Nota: O § 2º do art. 1º da Portaria nº 1/97 estabelece que, quando da emissão da 1ª via da CTPS, o cadastramento no sistema PIS-PASEP será competência das Delegacias Regionais do Trabalho. • Número da Comunicação de Dispensa (CD) • O art. 2º da Portaria nº 3.339/86 dispõe que o empregador deverá anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social, ao efetuar a rescisão de contrato de trabalho por dispensa sem justa causa ou por paralisação, total ou parcial, de suas atividades, o número da Comunicação de Dispensa (CD) referente ao trabalhador dispensado. • No caso de recusa da empresa em proceder à anotação, aplica-se o disposto no art. 36 da CLT. (poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou intermédio de seu sindicato perante a Delegacia Regional ou órgão autorizado, para apresentar reclamação). REGISTRO: • Anotações desabonadoras sobre a conduta do empregado - Proibição • A Lei nº 10.270/01 veio acrescentar o § 4o ao art. 29 da CLT onde expressamente determina que é vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua Carteira de Trabalho e Previdência Social. O descumprimento submeterá o empregador ao pagamento de multa prevista no art. 52 da CLT. (O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho e Previdência Social por culpa da empresa sujeitará esta à multa de valor igual á metade do salário mínimo regional). • Utilização de etiquetas gomadas • O art. 12 da Portaria nº 3626/91 determina que as atualizações da carteira de trabalho poderão ser feitas com o uso de etiquetas gomadas, autenticadas pelo empregador ou seurepresentante legal. • 4.8. Atualização de dados na CTPS • O § 1º do art. 29 da CLT disciplina que as anotações concernentes à remuneração devem especificar o salário, qualquer que seja sua forma de pagamento, seja ele em dinheiro ou em utilidades. REGISTRO: • O § 2º do mesmo artigo dispõe que as anotações na Carteira de Trabalho serão feitas: • na data-base; • a qualquer tempo, por solicitação do trabalhador; • no caso de rescisão contratual ou necessidade de comprovação perante a Previdência Social. • Lembrando que a atualização de dados na CTPS devem ser feitas seguidamente sem abreviaturas. • Ficha de Anotações e Atualizações da CTPS • Conforme o art. 1º da Portaria nº 628/00 o empregador poderá adotar também, a seu critério, a Ficha de Anotações e Atualizações da Carteira de Trabalho e Previdência Social, considerando a conveniência e necessidade da utilização de recursos da informática para agilizar as anotações e atualizações da CTPS. • Utilizando o empregador essa ficha, deverá fornecer cópia ao empregado mediante recibo, em periodicidade nunca superior a 12 meses. A atualização será obrigatória por ocasião da data-base da categoria, rescisão contratual, ou a pedido do empregado, para fins previdenciários. REGISTRO: • A Ficha de Anotações e Atualizações da Carteira de Trabalho e Previdência Social deverá ser impressa com identificação completa da empresa, do empregado e do período a que se refere, conter assinatura digitalizada do empregador ou do representante legal. • O empregador continuará obrigado a efetuar as anotações na CTPS original quando da admissão, extinção do contrato de trabalho ou, se o empregado exigir, do último aumento salarial. • O empregado pode, a qualquer tempo, solicitar o histórico contendo todas as anotações e atualizações ocorridas durante o contrato de trabalho, a partir da implantação do sistema eletrônico, a ser fornecido em meio impresso. • Na extinção do contrato de trabalho o empregador além de efetuar a devida anotação na CTPS, deverá fornecer ao empregado para arquivo pessoal esse mesmo histórico. REGISTRO: • Crimes Previdenciários - Ausência de Anotação ou Dados Incorretos • A Lei nº 9.983/00 acrescentou e modificou alguns artigos do Código Penal, incluindo as infrações normalmente cometidas pelos empregadores. Uma das alterações refere-se ao art. 297 do código penal, que se refere a Crime de Falsificação de Documentos Públicos, onde foram acrescentados os §§ 3º e 4º que tratam das anotações falsas ou incorretas e da omissão de anotação em folhas de pagamento e das CTPS. • A ausência de anotação da vigência do contrato de trabalho na CTPS do trabalhador, bem como a inserção de dados falsos ou incorretos constituem, a partir de 17/10/00, crime de Falsificação de Documentos Públicos, sujeitando-se o infrator à pena de multa e reclusão variável entre 2 a 6 anos. • Recusa pelo Empregador em Efetuar as Anotações Devidas ou em Devolver a Carteira de Trabalho ao Empregado • O art. 36 da CLT dispõe que recusando-se o empregador em efetuar as anotações devidas ou em devolver a CTPS recebida, poderá o empregado comparecer, pessoalmente ou por intermédio de seu sindicato, perante a DRT ou órgão autorizado, para apresentar reclamação. REGISTRO: • Livro de Registro de Empregados • O art. 3º e § 3º da Portaria nº 3.626/91 dispõe que os livros ou as fichas de registro deverão permanecer no local da prestação de serviços, à disposição da fiscalização, sendo vedado às empresas procederem à centralização dos registros de seus empregados. Entretanto, exceção existe às empresas de prestação de serviços, cujo registro de empregados poderá permanecer na sede da contratada, desde que os empregados portem cartão de identificação, do tipo ''crachá'', contendo nome completo do empregado, data de admissão, número do PIS/PASEP, horário de trabalho e respectiva função. • Optando a empresa pela adoção de fichas de registro, o "Termo de Abertura", constante da ficha inicial, deverá permanecer somente com essa anotação e, portanto, não deverá haver o registro do empregado na primeira folha do livro ou das fichas. REGISTRO: • Autenticação - Obrigatoriedade • Até a data de 4/9/97 existia a obrigatoriedade de que fossem os livros ou fichas de registro autenticados pelas Delegacias Regionais do Trabalho, devendo o empregador ou seu preposto comparecer pessoalmente à DRT para tal procedimento. • A partir de 5/9/97, data de publicação da Portaria nº 739, o empregador passou a estar desobrigado de encaminhar ao órgão autenticador fichas ou livros de registro. A autenticação do primeiro livro ou grupo de fichas, bem como de suas continuações passou então a ser efetuada pelo Fiscal de Trabalho, quando da fiscalização no estabelecimento empregador. • Com a publicação da Lei no 10.243/01, foi revogado o art. 42 da CLT que previa a obrigatoriedade da autenticação dos livros ou fichas de registro. Não obstante, esses deverão permanecer no estabelecimento empregador, à disposição da fiscalização. REGISTRO: • Extravio ou imprestabilidade do livro ou fichas de registro • Quando do extravio ou da imprestabilidade do livro ou das fichas de registro, deverá a empresa observar o seguinte procedimento para regularizar a situação: • elaborar um requerimento endereçado ao Delegado Regional do Trabalho ou à autoridade do órgão competente, requerendo a substituição do livro (ou ficha) extraviado por novo livro ou nova ficha; • elaborar um documento responsabilizando-se pelo extravio ou imprestabilidade do livro ou fichas, bem como por todos os direitos trabalhistas dos empregados ali informados - Termo de Responsabilidade; e • providenciar, conforme as circunstâncias peculiares de cada caso concreto, um Boletim de Ocorrência ou publicação do fato em qualquer jornal de circulação local.
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