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ARTIGO (o Mito da Cavernal) Fabiana

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MITO DA CAVERNA [1: Artigo apresentado para obtenção da nota da média M3, semestre 2012-1.]
Fabiana Soares Ricardo Budant[2: Acadêmica do curso de Ciências Socias da Universidade do Contestado- UnC Campus Canoinhas – 1º fase 2012.]
Eduardo Gomes de Melo[3: Professor orientador do curso de Ciências Sociais da universidade do Contestado - UnC Campus Canoinhas.]
RESUMO: Este artigo mostra a importância da comunicação entre os indivíduos, à liberdade para entender e compreender o mundo. A ilusão que todos nós estamos condenados por ver sombras a nossa frente e tomá-las como verdadeiras, e a importância do conhecimento através da crítica e da pesquisa.
Palavras-chaves: Comunicação, Liberdade, curiosidade, Ilusão, Crítica.
ABSTRACT: This article shows the importance of communication between individuals, the freedom to believe and understand the world. The illusion that we are all doomed to see our shadows ahead and take them as true, and the importance of knowledge through critical and research.
Keys-words: Communication, freedom, curiosity, Illusion, criticism.
INTRODUÇÃO
O mito da Caverna (428-347 A.C). É uma alegoria, historicamente conhecida como uma das mais importantes metáforas na filosofia. Através dela podemos descrever a situação da humanidade. O mito da Caverna é um diálogo entre Socrátes, Glauco e Adimato. Através do diálogo eles nos mostram como os indivíduos podem se libertar do escuro por meio da luz do conhecimento e da verdade. Podemos ver na obra o processo do conhecimento, e a visão de um mundo “ignorante”. Nos dias atuais encontramos muitas pessoas condenadas a uma infeliz condição, o mundo é encarado de forma irreal pois nos baseamos em ilusão,quando não passam apenas de informações e formas irreais.Através da obra conseguimos analisar como a humanidade poderia dar seu grito de liberdade e compreender o mundo de forma mais clara.Pois se nós tivéssemos uma melhoria em nos focar com a mente aberta para o conhecimento, talvez não iríamos nos enganar com o que vemos e ouvimos na rotina do dia-dia.
(Socrates) - Portanto, se pudessem se comunicar uns 
com os outros, não achas que tomariam 
 por objetos reais as sombras que veriam.
(Platão,República, v. II, p. 105 a 109).
DESENVOLVIMENTO
- Imagine uma caverna onde, desde criança por longas gerações, seres humanos estão presos.
Presos com algemas em todo seu corpo, onde não são permitidos se quer olhar ao seu redor, somente consegue visualizar sua frente.Atrás de uma pequena entrada da caverna é permitido uma luz exterior, onde atrás dela possa enxergar o que se passa no interior. Sem se quer imaginar que aquela luz é ma imensa fogueira que se encontra ao lado de fora da caverna.
Há um caminho por trás de uma parede gigante, onde ali trabalham homens carregando figuras de humanos, estatuas de todo tipo, animais e diversas coisas.Através das sombras que a luz da fogueira acaba criando na parede que fica aos fundos da caverna,os prisioneiros conseguem ver as sombras dos animais , estatuas e tudo que os homens transportam. Sem saber o que pensar os prisioneiros imaginam serem suas próprias sombras, pois não podem saber que as estatuas e os homens que as transportam estão do lado de fora da caverna. 
Pois também não sabem que a luz no exterior é possível, acham possível somente a luminosidade que reina na caverna.Se um dos prisioneiros conseguisse a libertação da caverna, olharia toda a caverna, veria os humanos ali fora, a parede alta,e a luz da fogueira.
Mesmo estando muitos anos sem se mobilizar, caminharia,e percebendo a entrada da caverna nela adentaria , nos primeiros momentos de contato com a luz do sol (fogueira) ele ficaria totalmente cego.Depois de acostumar com a luz, ai sim, veria os homens e as estatuas,e compreenderia o caminho que eles percorriam dando assim a contemplação da realidade. Depois de libertado e com o conhecimento real do mundo, o prisioneiro voltaria a caverna para tentar convencer os companheiros a sair da escuridão e se libertar da caverna. Contaria sobre o mundo fora dali,assim os demais prisioneiros zombariam da cara dele e não acreditariam em nada que estavam ouvindo, se mesmo assim o prisioneiro libertado tentasse convencê-los, eles o espancariam e tornando a convida-los para conhecer o mundo La fora, acabariam levando ele a morte. 
Platão escreve em sua obra, um diálogo com Sócrates e Glauco, de como conquistar o conhecimento através da verdade. Sócrates nos permite imaginar um lugar onde não consegue ver nada, apenas sombras e uma pequena fresta de luz. Os humanos que ali estão não conhecem de fato nada, apenas as sombras que conseguem enxergar. Um dos humanos dali consegue sair e estando ao lado de fora não quer mais voltar. Porem já acostumou com a claridade. Mas acaba retornando para com os outros dividir as experiências que adquiriu fora da prisão.Assim, através da imaginação consigo pensar que o conhecimento não externado não se agrega a nem um valor,devemos dar margem ao novo ( informação, ideias)usando a inteligência. Certamente que não vamos conseguir mudar os indivíduos da noite para o dia, mas teremos uma importante contribuição para a conquista da nação mais justa e futuramente melhor. Não nos conformando com a tal situação.
A libertação que Platão se refere ao prisioneiro, seria para nós a compreensão do mundo, como verdadeiro não nos baseando em seus mitos que carregamos dês do nossa infância que nos causam duvidas e mesmo assim acabamos em acreditar. Quando os indivíduos conseguir por si só, se aprofundar e estudar os fatos vendo que o que “achava” correto não é sentiríamos novas sensações tanto, agradáveis como desagradáveis porque tudo que nós vivemos ( não se referindo ao sentido da palavra)até agora era nada, era irreal. O mundo que domina todos de forma superior, autoritário usando sentidos para nos iludir, enganar.
Logo, estamos aprisionados em um mundo sensível ( pois nunca sabemos, nem ouvimos e nem nos locomovemos) mas não sabemos disso.Pois vemos diariamente notícias, novelas e outros, que nos levam a imaginar como real, cenas de terror que sofremos pelos indivíduos que ali estão apenas interpretando personagens ilusórios, nos aprofundar na busca pelo real é o primeiro passo a ser seguido, para obter uma visão verdadeira. Abrir nossos pensamentos para entender a filosofia, ser crítico, refletir sobre nossos pensamentos, não aceitar tudo de forma simples. Sem deixar de citar que o mundo hoje é rápido demais, vivemos em uma época de rapidez em tudo, mas nem por isso temos que deixar os fatos passar despercebidos.
Outro paralelo interessante à Alegoria da Caverna é o próprio exemplo da televisão, imagine pessoas que vivem só encarando uma televisão com suas “informações”, novelas e programas de auditório etc. Essa é uma Caverna. É preciso “abrir a mente”, pensar, refletir, questionar, enfim Estudar Filosofia! Não podemos ver sem refletir, não sejamos como os presos da Caverna de Platão, que quando apareceu um “libertador” quiseram o matar. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2005	
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O mito da Caverna nos leva a pensar que o prisioneiro seria o filosofo, pela sua curiosidade e busca do conhecimento, a caverna é a forma que se referimos ao mundo que vivemos (o mundo da mentira, preconceitos, violência.....), a partir daí entendemos a importância da Filosofia para ver a verdade, ver o mundo real, pois cremos que as aparências seja verdade (sombras). Platão tenta nos mostrar que através de sua obra podemos criar possibilidades de influenciar os humanos a ver a realidade de forma clara e superar o senso comum. Pois todos nós temos condições de sair da caverna, somos convidados a obter a verdade, basta busca-la ou não. O foco dessa luminosidade, a luz da verdade é a sabedoria, pois o filosofo sai da caverna em busca da verdade.
A única forma de superar o estado da ignorância é por meio dos estudos, 
ou seja, por meio da busca peloconhecimento. (Platão, A República, v. II, p. 105 a 109).
 REFERÊNCIAS 
CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2005.
PLATÃO, A república. São Paulo: Martin Claret, 2007.

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