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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE EXPERIMENTOS DANIELLA NEIA DE FREITAS GABRIEL DA SILVA MACÊDO LUANA ELIZETE SOARES MEYER SINOP - MT NOVEMBRO - 2017 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL RELATÓRIO DE EXPERIMENTOS DANIELLA NEIA DE FREITAS GABRIEL DA SILVA MACÊDO LUANA ELIZETE SOARES MEYER Relatório apresentado à disciplina de Laboratório de Física I, como método de avaliação de experimentos práticos realizados em laboratório. Professor: Daniel A. Batistella. SINOP - MT NOVEMBRO - 2017 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 3 1. INTRODUÇÃO A Física é conhecida como a ciência que estuda os fenômenos/eventos da natureza, bem como suas causas e implicações no mundo – e, consequentemente, na sociedade – em que vivemos. Neste viés, faz-se imprescindível àquele que deseja aprofundar-se nesta área, conhecer também suas aplicações práticas, fundamentadas, certamente, em embasamentos teóricos. Segundo essa premissa, é inegavelmente necessário neste curso que se aproveite ao máximo o conhecimento transmitido, não somente na teoria, como também na prática, visto que uma não possui sentido sem outra. E seguindo este princípio, foi elaborado o presente trabalho, que visa discorrer da forma mais objetiva e minuciosa possível a respeito de duas atividades práticas – mais precisamente, dos experimentos 2 e 3 previstos no Guia de Laboratório de Física I, utilizado como base para o conteúdo programático das aulas na disciplina – e, desta forma, fazer possível a compreensão da importância desta troca de informações aluno-professor, para um melhor aproveitamento do conhecimento adquirido. 2. OBJETIVOS Este trabalho dirige-se à finalidade de apresentar, de forma descritiva, a metodologia empregada na realização de dois experimentos práticos, efetuados em laboratório, assim como os resultados observados em ambos, após repetição dos mesmos. 3. METODOLOGIA 3.1 Experimento 2: Instrumentos de medida Inicialmente, o professor nos apresentou os materiais a serem utilizados no experimento 2, no dia 25/11/2017. Utilizamos o paquímetro e uma fita métrica como equipamentos deste experimento, além de blocos de madeira. O primeiro passo foi a medição do bloco utilizando a fita métrica (Figura 1), com a qual retiramos as medidas três vezes (uma de cada observador do grupo). Logo após, foi feita a medição do mesmo bloco utilizando o paquímetro (Figura 2), com o qual foram retiradas as mesmas medidas duas vezes (apenas dois dos observadores utilizaram-no). As medidas em questão são a espessura, a largura e o comprimento. Os resultados de ambas estão incluídos na Tabela 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 4 Primeira e segunda casa decimal Figura 1: Paquímetro (Fonte: TecnoFerramentas [adaptado].) Figura 2: Fita métrica (Fonte: Journey To Orthodoxy.) Em seguida, foi medida a massa do bloco, com uma balança com precisão de 3 casas decimais. Após retirada todas as medidas, foram calculados os respectivos valores de média aritmética, desvio da média, somatório do quadrado dos desvios da média, desvio padrão, desvio padrão médio e erro associado, a partir das fórmulas indicadas abaixo: Média Aritmética:�̅� = ∑ 𝑋𝑖 𝑛 Desvio da Média: ∆𝑥 = |𝑥 − �̅�| Desvio Padrão: 𝜎 = √ ∑(𝑥−�̅�)² 𝑛−1 Desvio Padrão da Média: 𝜎𝑚 = 𝜎 √𝑛 Erro Associado: 𝐸𝑎 = 𝜎𝑚 ∗ 100 Depois disso, foram calculados o volume e a densidade, bem como suas variações (além da massa), com relação a todas as medidas de cada observador. Terceira e quarta casa decimal UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 5 3.2.Experimento 3: Pêndulos Simples Com relação ao experimento 3, foi utilizado um suporte com um pêndulo (Figura 3), com uma massa de 50g na extremidade livre do fio, com 70cm de comprimento. Na primeira etapa, cujo tempo de reação era auditivo, uma pessoa ficava responsável por puxar o pêndulo com amplitude de 10cm, soltar e contar 10 oscilações completas do mesmo, e avisar ao segundo observador (com um cronômetro) o momento da 10ª badalada, nesse momento se anotava o tempo na tabela 2. Esse procedimento foi repetido 10 vezes. Figura 3: Pêndulo simples (Fonte: Azeheb.) Na segunda etapa, cujo tempo de reação era visual, a mesma pessoa ficava responsável tanto pelo pêndulo quanto pelo cronômetro. Após retiradas todas as medidas, foram calculados os valores de média aritmética, desvio da média, somatório do quadrado dos desvios da média, desvio dadrão, desvio padrão médio e erro associado, a partir das mesmas fórmulas expostas na descrição do experimento anterior. Logo após esse procedimento, foi calculada a gravidade aproximada local, utilizando a seguinte fórmula: 𝑔 = 4𝜋𝐿 𝑇² . UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 6 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Referente ao experimento 2 Após a realização do experimento, pode-se concluir uma série de afirmações: i) As medições feitas com a fita métrica têm menor precisão, em comparação com as realizadas com o paquímetro; ii) As variações nos valores obtidos no experimento são resultado, em parte, das diferentes perspectivas dos aferidores; iii) Houve um erro no manuseio da fita métrica, resultando no acréscimo de, aproximadamente, 1cm em algumas medidas; iv) Os resultados de todas as medições podem ser observados na tabela abaixo: Tabela 1: Medições. Medida Espessura (mm) Largura (mm) Comprimento (mm) Massa (g) E ∆𝑥𝑖 L ∆𝑥𝑖 C ∆𝑥𝑖 m ∆𝑥𝑖 1 40,00 1,02 69,00 1,82 147,00 4,90 297,175 0 2 40,00 1,02 68,00 0,82 146,00 3,90 0 0 3 40,00 1,02 67,00 0,18 147,00 4,00 0 0 4 37,10 1,88 66,6 -0,58 135,80 -6,30 0 0 5 37,80 1,18 65,30 -1,88 134,70 -7,40 0 0 𝑥 ̅ 38,98 67,18 142,10 0 ∑(∆𝑥𝑖)² (mm) 8,048 7,90 157,68 0 (mm) 1,4184 1,4043 6,2785 0 𝜎𝑚(mm) 0,6343 0,6280 2,8078 0 𝐸𝑎 (mm) 63,43 62,80 280,78 0 v) Os valores de volume e densidade, de acordo com a medição de cada observador são, aproximadamente: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 7 Tabela 2: Volume e densidade. Instrumento Observador Volume (mm³) Densidade (g/mm³) Fita métrica 1 405.720 7,325×10-4 2 399.840 7,432×10-4 3 393.960 7,543×10-4 Paquímetro 1 335.542,788 8,857×10-4 2 332.485,398 8,938×10-4 vi) Os valores dasrespectivas variações das medidas, em cada medição, estão expostos na Tabela 3: Tabela 3: Variações dos valores de volume, massa e densidade. N 𝑽 ∓ ∆𝑽(mm3) 𝒎 ∓∆𝒎(g) 𝝆 ∓ ∆𝝆 (g/mm3) Corpo de prova 373.509,637∓73.234,602 297,175 8,019×10-4∓1,613×10-4 4.2. Referente ao experimento 3 As seguintes conclusões puderam ser obtidas após a realização do experimento: i) O experimento feito a partir do estímulo auditivo teve erro percentual maior do que o realizado com estímulo visual; ii) O tempo médio de oscilação deste pêndulo simples foi de aproximadamente 1,7 segundos; iii) O valor da gravidade local, obtido a partir do estímulo auditivo, foi de 9,466 m/s², enquanto o obtido a partir do estímulo visual foi de 9,484 m/s². iv) Todas as medidas de cada oscilação podem ser observadas na Tabela 4: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 8 Tabela 4: Medidas das oscilações. v) Na Tabela 5, estão expostos Tabela 5: L (m) t (s) T (s) g (m/s) 70 – 1.7087 9,466 5. CONCLUSÃO Conforme o exposto na discussão deste relatório, fica explícito o impacto que as diferentes perspectivas de cada observador, em um experimento, podem provocar em Medida t (s) 𝒙 (s) ∆𝑥𝑖 (s) (∆𝒙i) 𝟐 (s) ∑(∆𝑥𝑖)2 (s) (s) 𝝈𝒎(s) 𝑬𝒂 (%) 1 1,702 1,707 0,005 2,5×10-5 3,02×10-4 5,54×10-3 2,48×10-3 0,248 2 1,710 0,003 9×10-6 3 1,700 0,007 4,9×10-5 4 1,718 0,011 1,21×10-4 5 1,705 0,002 4×10-6 6 1,705 0,002 4×10-6 7 1,715 0,008 6,4×10-5 8 1,702 0,005 2,5×10-5 9 1,707 0 0 10 1,706 0,001 1×10-6 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 9 seus resultados, bem como a importância de não omitir-se nenhum dado ou informação que faça parte da atividade, pois a compreensão final da mesma envolve, e necessita, de todos os detalhes, da metodologia à conclusão, visto que a experimentação visa o aperfeiçoamento da habilidade e o aprofundamento do conhecimento, e tais objetivos são alcançados após repetições, para minimizar o erro e otimizar o resultado. 6. BIBLIOGRAFIA MOREIRA, Kelli Cristina Aparecida Munhoz. Guia de Laboratório de Física I. Sinop, Mato Grosso. 2017. 7. ANEXOS Figura 1. (Disponível em:https://tecnoferramentas.vteximg.com.br/arquivos/ids/158555-1000- 1000/100.001A.jpg?v=635047513651470000). Figura 2. (Disponível em: https://journeytoorthodoxy.com/wp- content/uploads/2017/04/canon.jpg). Figura 3. (Disponível em: https://azeheb.com.br/media/catalog/product/p/e/pendulo_simples.jpg). 8. APÊNDICE Tabela 1. Tabela 2. Tabela 3. Tabela 4. Tabela 5.
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