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Sistemas Políticos e Eleitorais

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REPRESENTAÇÕES POLITICAS
PARTIDOS POLITICOS
SISTEMAS ELEITORAIS
REPRESENTAÇÕES POLITICAS
SISTEMA REPRESENTATIVO
O ponto de partida do ideal democrático é de que o povo é soberano, fonte do poder e deve governar-se por si mesmo. Assim, a democracia pura seria o governo direto, levado a efeito pelo próprio povo, em comícios periódicos e assembleias públicas.
O sistema representativo divide-se formalmente em unicameral e bicameral, conforme o Poder Legislativo composto de uma só Câmara ou desdobrado em duas. As vantagens do sistema bicameral são:
Facilita um estudo mais detido e sereno dos projetos de lei evitando
inconvenientes de uma legislação precipitada e de surpresa;
 Estabelece um sistema de freios e contrapesos dentro do próprio legislativo,
evitando que uma das câmaras descambe para a tirania;
 As duas deliberações sobre um projeto asseguram melhor correção dos erros que tenham passado despercebidos num primeiro estudo;
 Estabelece em corpos separados as tendências progressistas e conservadoras,
ambas necessárias ao bem público;
• Permite distribuir as atribuições dos corpos legislativos, facultando a uma câmara acusar e à outra julgar a acusação, ou então reservando a uma das câmaras o caráter político, nos governos parlamentares, para os efeitos da confiança que deve ter o Gabinete.
Quanto à composição do legislativo o sistema representativo divide-se em individualista, corporativo e totalitário.
INDIVIDUALISTA - O corpo eleitoral é um só conjunto dos indivíduos integrantes da sociedade sem distinção de classe ou profissão;
CORPORATIVO – Baseia-se em que o Estado não se compõe de indivíduos, isoladamente considerados, nem de uma totalidade absoluta como sujeito exclusivo de direito público, mas, sim, de grupos políticos, econômicos, culturais e espirituais. Nesse sistema os representantes são eleitos pelas associações de classes, sindicatos ou corporações; e as leis são elaboradas, em primeiro turno, pelos representantes dos grupos diretamente interessados, passando, em segundo turno, ao plenário da assembleia ou parlamento.
REGIME TOTALITÁRIO é um sistema político no qual o Estado, normalmente sob o controle de uma única pessoa, político, facção ou classe social, não reconhece limites à sua autoridade e se esforça para regulamentar todos os aspectos da vida pública e privada, sempre que possível.
Quanto à composição do poder executivo o sistema representativo divide-se em três ramos distintos: diretorial, presidencial e parlamentar.
SISTEMA DIRETORIAL – É aquele em que todo o poder de Estado se concentra no Parlamento, sendo a função executiva exercida por uma junta governativa por delegação do mesmo Parlamento, sendo de subordinação do executivo ao legislativo.
SISTEMA PRESIDENCIALISTA – É a transferência do poder soberano do povo ao governo eleito por ele através do voto. Foi uma adaptação da monarquia à forma republicana onde foram substituídos os princípios da vitaliciedade e hereditariedade pelos da temporariedade e eletividade.
SISTEMA PARLAMENTARISTA – O sistema parlamentarista se adapta às formas de governo da monarquia e república. Baseia-se na existência de partidos fortemente organizados, caracterizando um profundo respeito à opinião da maioria e por uma constante subordinação dos corpos representativos à vontade soberana do povo.
SUFRÁGIO
No regime representativo, o sufrágio é o processo legal para escolha das pessoas que irão representar o povo no exercício das funções eletivas. Assim se escolhem os membros do Poder Legislativo, o Presidente da República, Governador, Prefeito e outras autoridades. Em linguagem da democracia clássica, o sufrágio é o meio pelo qual o povo designa as pessoas que devem governar em seu nome como seus representantes. Também significa a participação do indivíduo na vida do Estado, demonstra não só o seu interesse pelos destinos da sociedade política a que pertence, como é ainda a concretização do seu direito a se fazer ouvira influir no governo, a emitir opinião sobre assuntos que lhe concernem diretamente.
Há três meios usuais para o preenchimento dos cargos de governo: a eleição, a hereditariedade e a força. Na hereditariedade, própria dos regimes monárquicos, é entregar ao acaso a escolha dos governantes, pois, numa dinastia pode nascer um rei bom ou péssimo e, sendo o mandato vitalício, o povo tem de suportar o péssimo rei por muito tempo ou revoltar-se. Os atos de força podem levar ao poder homens excepcionais e dignos, pela revolução ou golpe de Estado, mas, esta forma de escolha seria um convite aos aventureiros e conspiradores para chegarem ao poder. Quanto à natureza do sufrágio, os autores defendem que é um direito (é um direito do povo designar seus representantes para ocuparem os cargos eletivos) e uma função (porque é o processo legal utilizado para a escolha das pessoas que irão representar o povo no exercício das funções eletivas),concomitantemente.
SUFRÁGIO RESTRITO E SUFRÁGIO UNIVERSAL – As primeiras Constituições escritas e leis não deram o direito de voto a todos os membros da sociedade, apesar de inspiradas nas ideias igualitárias. A primeira grande exclusão foi a das mulheres, restrição que se manteve até recentemente. Os legisladores da Revolução Francesa, em contradição com as ideias igualitárias que pregavam, partiam da premissa de que a sociedade deve ser dirigida pelos sensatos, mais inteligentes, mais capazes, pelos melhores, por fim, uma elite. É o que denominavam de sufrágio restrito, o direito de voto é limitado às pessoas que reúnem certas condições predeterminadas. Para se chegar às estas pessoas, os critérios adotados eram:
São os mais capazes os indivíduos que possuem bens de fortuna;
São mais capazes os que possuem mais instrução.
RESTRIÇÕES AO DIREITO DE VOTO:
• POR MOTIVO DE IDADE – O indivíduo somente adquire maturidade suficiente
para agir com consciência na vida pública depois de certa idade;
• POR MOTIVO DE ORDEM ECONÔMICA – Hoje já é proibida a restrição de base
econômica em face da igualdade jurídica dos indivíduos, restando a utilização de
meios econômicos para viciar a vontade do eleitor, mas, antigamente, somente
quem tinha propriedades, pagava imposto podia votar;
• POR MOTIVO DE SEXO – Foi reconhecida a igualdade de sexos quanto aos direitos políticos, fato que não ocorria antes do século XVIII;
• POR DEFICIÊNCIA DE INSTRUÇÃO – Era exigido um grau mínimo de instrução a fim de que o eleitor não fosse presa fácil da demagogia. No entanto, com o tempo, ficou superado o problema da informação devido aos meios de comunicação que levam a informação a todos indistintamente.
POR CONDENAÇÃO CRIMINAL – O condenado com sentença transitada em
julgado tem seus direitos políticos suspensos enquanto durarem os efeitos da
sentença – art. 15, III CF;
• POR ENGAJAMENTO NO SERVIÇO MILITAR – Restrição ao direito de voto enquanto prestar o serviço militar obrigatório sob o argumento de impedir que a política penetre nos quartéis, provocando divisões entre os que deverão agir em conjunto e dentro de estrita disciplina.
SISTEMAS ELEITORAIS
Conjunto de regras necessárias a computação dos votos e sua consequente transformação em mandatos políticos.
SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO MAJORITARIA:
Vence a eleição, o candidato que obtiver a maioria dos votos.
 É o sistema utilizado em nosso país.
Tipos:
 MAJORITÁRIO SIMPLES:
É adotado nas eleições para senador e prefeitos de municípios com menos de 200 mil eleitores.
MAJORITARIO ABSOLUTO:
 É adotado nas eleições para presidente da republica, governadores e prefeitos de municípios com mais de 200 mil eleitores
SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO PROPORCIONAL:
É adotado nas eleições para deputado federal, deputado estadual e vereadores.
Da se importância ao numero de votos validos ao partido politico 
 
Como funciona o sistema distrital?
No voto distrital, deputados e vereadores são eleitos por maioria simples, assim como presidentes e governadores. Se você vota num candidato, esse voto irá diretamente para ele; se ele for omais votado, será eleito – não dependerá da quantidade de votos de seu respectivo partido ou coligação.
Pelo sistema distrital, dificilmente conseguiriam votos suficientes em um distrito para obter uma vaga no parlamento.
Outra crítica seria a de que um parlamento eleito pelo sistema distrital estaria dominado por parlamentares tendenciosos por interesses locais, em detrimento das questões de interesses regionais e nacionais.
Como alternativa às críticas, os defensores do voto distrital defendem que a sociedade brasileira poderia aderir ao sistema misto
em caso de troca do sistema eleitoral, seja refletida a maturidade política da nossa sociedade e não apenas uma mera substituição do antigo pelo novo.
O voto distrital puro põe o eleitor mandando diretamente em cada pedacinho do país, o que lhe dá poder, mas não para tudo.
Agora vamos ao distrital misto. Ele também delimita a área em que cada candidato pode pedir votos. No resto, tudo fica meio como é no Brasil. Você vota diretamente num candidato, mas dá mais um voto ao partido que vai pro candidato que ele puser numa lista lá dele.
PARTIDOS POLÍTICOS E SISTEMAS PARTIDÁRIOS
A necessidade de governar por meio de representantes deixa para o povo o problema da escolha desses. Cada indivíduo tem suas aspirações, seus interesses e, mesmo que de maneira indefinida e imprecisa, suas preferências a respeito das características dos governantes. Assim, com o problema da escolha, formaram-se grupos de opinião em disputa. Garcia Pelayo define Partido Político como sendo “grupos de pessoas organizadas em instituições políticas, dotadas de personalidade jurídica, com a finalidade de exercer ou de influenciar o poder do Estado para realizar total ou parcialmente um programa político de caráter geral.” Quanto à natureza jurídica dos partidos, predomina a conclusão de que são pessoas jurídicas de direito privado
Quanto à organização interna:
• Partidos de quadros – Mais preocupados com a qualidade de seus membros do que com a quantidade deles, não buscam reunir o maior número possível de integrantes, preferindo atrair figuras mais notáveis, capazes de influir positivamente no prestígio do partido, ou, os indivíduos mais abastados, dispostos a oferecer contribuições econômico-financeiras substanciais à agremiação partidária; 
• Partidos de massa – Quando, além de buscarem o maior número possível de adeptos, sem qualquer espécie de discriminação, procuram servir de instrumento para que indivíduos de condição econômica inferior possam aspirar às posições de governo;
Quanto à organização externa, os sistemas partidários podem ser classificados
levando-se em conta o número de partidos existentes no Estado, havendo:
• Sistemas de partido único – Caracterizados pela existência de um só partido no Estado. Os debates políticos são travados dentro do partido, não havendo necessariamente um caráter antidemocrático. Na prática se verifica que o partido único se prende a princípios rígidos e imutáveis, só havendo debates quanto aos aspectos secundários. Há casos que o unipartidarismo sufocou o pluripartidarismo e outros em que foi o unipartidarismo o primeiro passo para o surgimento de outros partidos.
• Sistemas bipartidários – Caracterizados pela existência de dois grandes partidos que se alternam no governo do Estado. Não se excluem outros partidos que, por motivos diversos, permanecem pouco expressivos. São exemplos a Inglaterra e os Estados Unidos da América.
• Sistemas pluripartidários – São a maioria; caracterizados pela existência de vários partidos igualmente dotados da possibilidade de predominar sobre os demais. Têm em suas causas o fracionamento interior das correntes de opinião e a superposição de dualismos (aumenta a distância de pontos de opiniões divergentes, impossibilitando a convivência, ocasionando-se o fracionamento e a consequente constituição de um ou mais partidos).
Quanto ao âmbito de atuação dos partidos, podem ser:
• Partidos nacionais – Quando têm adeptos em número considerável em todo
o território do Estado, importando que a soma de seus eleitores e a sua
presença em todos os pontos do Estado confiram-lhe expressão nacional.
• Partidos regionais – São aqueles cujo âmbito de atuação se limita à
determinada região do Estado, satisfazendo-se seus líderes e eleitores com a
conquista do poder político nessa região.
• Partidos locais – São os de âmbito municipal, que orientam sua atuação
exclusivamente por interesses locais, em função dos quais almejam a
obtenção do poder político municipal.

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