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PSICOLOGIA CIENCIA E PROFISSAO (1)

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BEHAVIORISMO	
O termo Behaviorismo foi inaugurado pelo americano John B. Watson, em um artigo publicado em 1913. “Psicologia: como os behavioristas a veem”
Behavior – comportamento 
Comportamento com objeto da Psicologia – dar consistência aos estudos da época
Comportamento deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio.
Não se entende comportamento como uma ação isolada de um sujeito, mas como uma interação entre aquilo que o sujeito faz e o ambiente onde o “fazer” está inserido
Analise experimental do comportamento
Skinner(1904-1990) sucedeu Watson
A base e a formulação do comportamento operante
Comportamento respondente – “não voluntário” – contração das pupilas
 produzidos por interações de estimulo-resposta
Associação de ação e comportamento
Comportamento Operante
Ampla atividade humana
“inclui todos os comportamentos de um organismo dos quais se pode dizer que, em algum momento, têm efeito sobre ou fazem o mundo em redor. O comportamento opera sobre o mundo, por assim dizer, quer direta, quer indiretamente.”
KELLER, F.S. Aprendizagem: teoria do reforço. EPU, 1973
Descreve então as leis do comportamentais:
Comportamento operante que propicia a aprendizagem dos comportamentos é a ação do organismo sobre o meio e o efeito resultante – satisfação de alguma necessidade, ou seja, a aprendizagem está na relação entre uma ação e seu efeito.
Este comportamento operante pode ser representado da seguinte maneira
R →S, em que R é a resposta(pressionar a barra) e S( do latim stimulus) é o estimulo reforçador (a água), que tanto interessa ao organismo; a seta significa “levar a”.
Estimulo reforçador = reforço 
Estímulo é a relação mantida entre R →S do comportamento respondente para a ação.
Relação funcional – relação entre a ação do individuo(emissão da resposta) e as consequências. 
Reforçador – quando aumento a frequência da emissão das respostas que as produziram
Reforço positivo – todo o evento que aumenta a probabilidade futura da resposta que o produz.
Reforço negativo – todo evento que aumente a probabilidade futura da resposta que o remove ou atenua.
Reforço primário – eventos que tendem a ser reforçadores pra toda a espécie (ex água, alimento, afeto)
Reforço secundário – são aqueles que adquirem a função quando pareados temporalmente com os primários.
Reforço generalizado – reforçadores secundários emparelhados com outros (ex: dinheiro, aprovação social)
Esquiva – processo no qual os estímulos aversivos condicionados e incondicionados estão separados por um intervalo de tempo apreciável, permitindo que o individuo execute um comportamento que previna a ocorrência ou reduza a magnitude do segundo estímulo.
Fuga – comportamento reforçado que termina comum aversivo já em andamento 
Apresenta diferença sutil com o comportamento de esquiva
Extinção – procedimento no qual uma resposta deixa abruptamente de ser reforçada – a resposta diminuirá de frequência e até mesmo poderá deixar de ser emitida
Punição – procedimento importante que envolve a consequência de uma resposta quando há apresentação de um estímulo aversivo ou a remoção de um reforçador positivo presente.
Controle de estímulos
Discriminação – quando uma resposta se mantém na presença de um estímulo, mas sofre certo grau de extinção na presença do outro. 
Generalização de estímulos – estímulos adquirem controle sobre uma resposta devido ao reforço da presença de um estimulo similar, mas diferente – elementos comuns de 2 ou mais estímulos.
Psicologia Sócio-Histórica
Baseada na Psicologia de Vygostsky e tem como meta a superação de algumas certezas que a Psicologia produziu desde Wundt.
Refere-se a experiência pessoal dos sujeitos.
Questionou-se sobre a certeza e quis pensar esse fenômeno como uma experiência pessoal que se constitui no coletivo e na cultura.
Subjetividade não existe a priori, mas é uma conquista da atividade humana e sua intervenção transformadora sobre o mundo.
Estuda o ser humano e seu mundo psíquico como construções históricas e sociais da humanidade.
Fenômeno psicológico não pertencia a natureza humana – foi o trabalho, a atividade instrumental de transformação do mundo para obter sobrevivência, que foi responsável pelas transformações.
Formas de subjetivação 
Como pensamos? 
Como sentimos?
Como significamos nossas experiências?
Mundo de registros e possibilidades que acompanham e possibilitam as intervenções do ser humano hoje.
Não há natureza humana; há condição humana
Não existe como uma essência abstrata, universal e eterna que caracteriza os humanos.
Existe uma condição humana, que se caracteriza pelo fato de os humanos construírem suas formas de satisfação de necessidades e fazerem isso com outros humanos, coletivamente.
Condição não nos dá de imediato nenhuma aptidão ou habilidade.
Movimento feminista – existência da mamadeira – divisão da tarefa da alimentação.
Condição humana é exatamente a possibilidade de os humanos criarem a si próprios, libertando-se dos limites impostos pelo biológico de seus corpos.
A importância da Cultura
Cultura – é a melhor expressão ou fotografia do avanço da humanidade.
Não é um conjunto de objetos criados pelos humanos apenas – humanização de todo o material.
Criamos objetos, rituais, ideias, ciência, religiões...
Humano está posto na cultura, com todos os seus avanços e possibilidades de atividades, incluindo a mais importante: a linguagem.
Subjetividade individual – representa a constituição da história de relações sociais de um sujeito dentro de um sistema individual.
Subjetividade social – é exatamente a aresta subjetiva da constituição da sociedade.
O instrumento básico para esta relação subjetiva é a linguagem.
O acesso a linguagem gera um mundo de significações historicamente produzidas.
As categorias da análise da Psicologia Sócio-Histórica
Atividade – representa-se como uma categoria do psiquismo na medida em que é a partir dela que os humanos se põem no mundo e criam a relação fundamental que permitirá todo o processo de transformação do mundo e de si mesmos.
Consciência – se desenvolve no cérebro humanos com capacidade superior – material está na vida vivida e nas formas de vida instituídas pelo grupo social.
Identidade – compõe a atividade e a consciência as categorias básicas do psiquismo e refere-se à organização que o sujeito faz sobre si mesmo.
Reúne na consciência as ações, os projetos, as relações, noções e os julgamentos sobre si.
A linguagem é um instrumento importante para a expressão e para formar nossa consciência 
(...( A linguagem, portanto, o instrumento fundamental nesse processo de mediação das relações sociais, no qual o homem se individualiza, se humaniza, apreende e materializa o mundo das significações que é construído no processo social e histórico.”
Relações sociais –vínculos que se constituem que vão permitir determinadas experiência – somos afetados de alguma forma e fazemos nossos registros emocionados.
A linguagem, com sua palavras, é um dos mais importantes veículos de transporte do campo objetivo para o campo da subjetividade e vive-versa.
“(...) o sentido de uma palavra é a soma de todos os fatos psicológicos que ela desperta em nossa consciência. Assim, o sentido é sempre uma formação dinâmica, fluida, complexa, que tem várias zonas de estabilidade variada. O significado é apenas uma dessas zonas de sentido que a palavra adquire no contexto de algum discurso e, ademais, uma zona mais estável, uniforme a exata. Como se sabe, em contextos diferentes a palavra muda facilmente de sentido. O significado, ao contrário, é um ponto imóvel e mutável que permanece estável em todas as mudanças de sentido da palavra em diferentes contextos(...)”
VYGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. São Paulo. Martins Fontes, 2008
O sentido é algo individual, mas que tem sua formação no encontro do sujeito singular com uma experiência social concreta – o sujeito atua, vivencia relações, estabelece vínculos, convive com significados, experimenta emoções e produz
sentido.

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