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Exemplo de Parecer Técnico

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GNIPPER 1 
 
Condomínio Edifício Tuiutí 
Travessa Tuití, s/n 
Tuiutí – Curitiba - PR 
 
 
At.: Sr. Fulano (síndico) 
Ref: Vazamentos recorrentes na tubulação de recalque de água potável 
 
 
 
PARECER TÉCNICO 
 
 
Atendendo à solicitação de V.Sa., estivemos em visita de inspeção técnica ao edifício supra em 
14/08, onde constatamos especificamente a patologia adiante descrita e caracterizada, com 
levantamento da causa provável, antecipação das possíveis conseqüências futuras, seguidas de 
recomendações e indicações para a solução do problema constatado, para o qual tecemos o 
seguinte parecer: 
 
 
1. PROBLEMA VERIFICADO: 
 
1.1 Foram constatados vazamentos pontuais na costura de tubos de aço carbono galvanizado 
de DN 2” integrantes da tubulação de recalque de água potável, que segue da casa de 
bombas da cisterna no subsolo até o reservatório elevado do edifício. 
 
1.2 Segundo histórico informado por elemento autorizado, atual responsável pela manutenção 
das instalações prediais hidráulicas do edifício, esses vazamentos têm surgido de forma 
recorrente em pontos aleatórios dessa tubulação citada, vários dos quais já objeto de reparo 
paliativo, consistindo em aplicação de massa plástica ou assemelhado sobre o ponto da 
superfície externa dos tubos que apresentou vazamento,como se pode notar nas fotos 01, 
02, 06, 07 e 08 anexas ao final do presente trabalho. 
 
1.3 Conforme informado, as ocorrências desses vazamentos têm sido aleatórias, porém mais 
freqüentes nas semanas mais recentes, tendo incidido ao menos no 5º, 17º e 18º 
pavimentos-tipo do edifício, indicando um processo de agravamento de sua manifestação. 
 
 
2 CAUSAS PROVÁVEIS 
 
2.1 Toda a tubulação de recalque de água potável do edifício foi originalmente projetada e 
instalada em aço carbono galvanizado, com tubos de marca comercial Apolo, e com 
conexões de ferro fundido maleável galvanizado, de marca comercial Tupy, conforme 
indicações gravadas nas respectivas superfícies externas. 
 
2.2 Ocorre que o aço carbono galvanizado, apesar de ser um material altamente resistente a 
pressões internas elevadas, está sujeito, com o passar do tempo, a sofrer ataque químico de 
substâncias presentes em pequena quantidade na composição da água potável, na forma 
de gases dissolvidos, tais como oxigênio, cloro e dióxido de carbono, entre outros, e também 
na forma de sais dissolvidos, como cloreto de sódio, de ferro e de magnésio, além de 
carbonato de sódio e bicarbonato de cálcio, de ferro e de magnésio. 
 
2.3 Cabe informar que a água potável disponibilizada pela rede pública de distribuição da 
Sanepar em Curitiba e Região Metropolitana, dadas as características do subsolo local, rico 
. 
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 GNIPPER 2 
 
em calcáreo, apresenta elevada concentração de carbonatos e de bicarbonatos, além de 
possuir cloretos, oxigênio e cloro livre dissolvidos. 
 
2.4 Dessa forma, as características físico-químicas da água potável utilizada, apesar de 
atenderem às especificações determinadas pela Portaria No. 510 do Ministério da Saúde 
(que define padrões de potabilidade da água para consumo humano), não recomendam que 
se especifique o aço carbono galvanizado para conduzi-la, ao menos onde sofre renovação 
freqüente, pois sua vida útil fica bastante limitada. 
 
2.5 Como todos os pontos de vazamento constatados ou anteriormente já reparados nessa 
tubulação ocorreram exatamente ao longo da costura dos tubos de aço carbono 
galvanizado, ou seja, ao longo da linha longitudinal paralela ao seu eixo, onde o mesmo 
recebeu um filete de solda de topo longitudinal a eletrodo após calandragem, tal patologia é 
sugestiva de falha no processo de zincagem por imersão a quente (galvanização) durante a 
fabricação ao menos dos tubos que apresentaram perfurações com conseqüente 
vazamento. 
 
2.6 Apesar de nenhum ponto de perfuração com vazamento ter sido inspecionado internamente, 
dado que a tubulação afetada se encontra embutida em duto vertical (shaft) no hall de 
serviço dos apartamentos-tipo, e portanto, impossibilitando o acesso visual ao seu interior, o 
fato de todos os pontos de vazamento nela ocorridos até o presente se apresentarem ao 
longo da linha de costura dos tubos, com aparência ferruginosa, reforça a hipótese de falha 
na aplicação da camada protetora de zinco nessa costura, ao menos no interior da 
tubulação de aço galvanizado, que, por isso, se mostra comprometida com ataque químico 
causado por substâncias químicas naturalmente integrantes da composição da água potável 
que por aí escoa. 
 
2.7 Além disso, as tubulações de aço carbono galvanizado conduzindo água sob condições 
químicas desfavoráveis, estão sujeitas ao processo de formação de tubérculos, com 
conseqüente eliminação de partículas junto com o escoamento, que podem entupir ou 
causar bloqueios em filtros de água, em registros e válvulas fluxíveis (válvulas de descarga), 
além do inconveniente da água passar a apresentar leve coloração castanho-avermelhada, 
evidenciando a presença de óxidos e hidróxidos de ferro em suspensão, e de passar a 
apresentar sabor característico de ferrugem. 
 
2.8 Esses tubérculos são constituídos predominantemente de óxidos e/ou de hidróxidos de ferro, 
e em menores quantidades, de carbonato de ferro, carbonato de cálcio, sílica, óxido de 
manganês, grafite, etc... 
 
2.9 A maior parte do ferro constituinte desses tubérculos provém da ação corrosiva interna da 
água sobre as paredes metálicas internas da tubulação, particularmente sobre a superfície 
interna das costuras dos tubos. 
 
2.10 O ferro sofre oxidação, originando óxidos e hidróxidos que se depositam nas rugosidades 
internas formadas, ou são arrastados pela água, resultando na sua coloração castanho- 
avermelhada característica. 
 
2.11 O consumo químico do ferro constituinte das paredes das tubulações de aço carbono 
galvanizado na região da costura dos tubos provoca uma gradativa redução desuniforme de 
sua espessura, originando os vazamentos verificados. 
 
2.12 Portanto, a provável causa dos vazamentos constatados está na instalação de tubos com 
falha de galvanização na superfície interna das respectivas costuras, aliada à exposição 
permanente a água com condições físico-químicas desfavoráveis, com o agravante de 
. 
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 GNIPPER 3 
 
apresentar permanente renovação, a cada ciclo de bombeamento desde a cisterna até o 
reservatório elevado. 
 
 
3. POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS 
 
3.1 Como as reações químicas de ataque das substâncias minerais presentes na água de 
abastecimento são muito lentas, devido à sua baixa concentração, e também devido à 
presença inicial de camada protetora de zinco (galvanização) na superfície interna dos tubos 
e conexões, a ação corrosiva, de efeito progressivo, só tem conseqüênciasmais apreciáveis 
com o passar do tempo, e depende fundamentalmente das condições de exposição do 
material (natureza e concentração dos reagentes presentes na água) e da qualidade e 
espessura inicial dessa camada protetora de zinco presente sobre a região da costura dos 
tubos. 
 
3.2 Estima-se que os tubos de aço carbono galvanizado novos e as conexões de ferro fundido 
maleável galvanizado novos, atualmente disponíveis no mercado, quando adequadamente 
instalados em Curitiba, tenham uma durabilidade de cerca de 12 anos a 15 anos de vida útil, 
no máximo. 
 
3.3 Entretanto, dado que o edifício está habitado há cerca de oito anos apenas, e portanto, esse 
deve ser o tempo de utilização da tubulação de recalque de água potável em apreço, o que 
vem comprovar que o material originalmente empregado para os seus tubos de aço carbono 
não foi de boa qualidade e nem de elevada durabilidade, e que, pelas razões mencionadas, 
agora se aproxima do fim de sua vida útil. 
 
3.4 Pode-se, em conseqüência, afirmar que ao menos os tubos de aço carbono galvanizado 
instalados na linha de recalque de água potável do edifício, nas presentes condições de 
exposição, independentemente da sua qualidade e da espessura inicial do filme interno de 
zinco protetor sobre as respectivas costuras, já está bastante comprometida e com limite de 
vida útil muito reduzido. 
 
3.5 Em conseqüência, pode-se aqui antecipar que futuros pontos de vazamento continuarão a 
surgir de forma aleatória ao longo da linha da costura dos tubos mencionados, com 
freqüência de aparecimento cada vez maior, tornando-se sua manutenção cada vez mais 
constante, onerosa e anti-econômica, podendo causar desde desconforto aos moradores de 
todo o edifício em razão de períodos de desabastecimento, até prejuízos materiais 
decorrentes de eventual alagamento ao apartamento de algum morador, a serem 
ressarcidos pelo Condomínio. 
 
 
4. MEDIDAS CORRETIVAS SUGERIDAS 
 
4.1 Dadas as conclusões tiradas acerca das condições de exposição e utilização dos tubos de 
aço carbono galvanizado na linha de recalque de água potável do edifício, é de nosso 
parecer que a atual tubulação seja desativada, dando-a por condenada, dado o grau de 
comprometimento à corrosão interna que tem evidenciado, e substituída por outra nova 
tubulação a ser instalada, desde o tê de junção das saídas de ambas as bombas de 
recalque na casa de bombas, até a rosca de montante de cada um dos registros de gaveta 
que aparecem na foto 17 ao final deste trabalho. 
 
4.2 Recomenda-se a sua imediata substituição por tubos novos de cobre soldável sem costura 
classe “E”, que atendam ao requisitos fixados pela norma NBR 13206 da ABNT, e conexões 
de bronze soldáveis, que atendam aos requisitos fixados pela norma NBR 11720 da ABNT, 
todos com diâmetro nominal DN 42mm (equivalente a 1.1/2”). 
. 
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 GNIPPER 4 
 
4.3 As tubulações de cobre com conexões soldadas de bronze têm um expectativa de vida útil 
entre 80 e 100 anos quando bem executadas, adequadamente suportadas e devidamente 
protegidas contra agentes agressivos ao material base. 
 
4.4 Além disso, os tubos de cobre de DN 42 mm apresentam uma resistência interna à pressão 
de 24 kgf/cm² (240 mca ou 2,4 MPa), muito superior à máxima pressão estática verificada na 
tubulação de recalque de água potável, que no ponto mais desfavorável, imediatamente a 
jusante das respectivas bombas de recalque, é da ordem de 60 mca, e também superior à 
máxima pressão dinâmica, estimada em 90 mca nesse mesmo ponto, considerando uma 
sobrepressão de partida das bombas da ordem de 20 mca adicionais, e mais 10 mca como 
perda de carga durante o escoamento. 
 
4.5 O cobre é um material nobre, de alta durabilidade e de baixa rugosidade interna, equivalente 
à do PVC, e de fácil manutenção quando necessária, apesar do custo de aquisição e de 
instalação serem elevados. 
 
4.6 Além dessas vantagens, as paredes de cobre das tubulações acabam liberando para a água 
íons cobre em baixíssimas concentrações, suficientes, entretanto, para promover uma ação 
comprovadamente germicida e bactericida, contribuindo para a manutenção da sua 
qualidade sanitária e potabilidade ao longo do subseqüente sistema de reservação e 
distribuição predial. 
 
4.7 Cabe, entretanto, alertar que mesmo o cobre fica sujeito a processo de oxidação em 
conseqüência da presença de oxigênio dissolvido na água, em conjunto com elevados 
teores de dióxido de carbono, oriundo de reações químicas a partir de carbonatos e 
bicarbonatos em solução (abundantes na água de Curitiba), apesar das conseqüências 
desse processo oxidativo serem muito lentas e bem menos graves do que no caso do aço 
galvanizado, não havendo formação de tubérculos. 
 
4.8 As condições de utilização previstas para essa nova tubulação de recalque de água potável, 
entretanto, contra-indicam o emprego do PVC marrom soldável ou mesmo do PVC branco 
rosqueado, apesar de ser um material com baixo custo de aquisição e apresentar facilidade 
de instalação e de manutenção, pois a máxima pressão de serviço desse material é de 
apenas 4 kgf/cm² (40 mca ou 400 kPa). 
 
4.9 Ocorre que as bombas de recalque de água potável existentes, pelo próprio princípio de 
funcionamento, ao serem desativadas a cada ciclo normal de operação, acabam gerando 
transientes hidráulicos (flutuações momentâneas de pressão), conhecidos como "golpes de 
aríete", causados pelo fechamento instantâneo das respectivas válvulas de retenção a 
jusante. 
 
4.10 O golpe de aríete é caracterizado pelo surgimento de ondas sucessivas de sobrepressões e 
depressões no interior da tubulação de recalque, que percorrem toda sua extensão, de 
modo cíclico, até irem paulatinamente se amortecendo com o tempo., conforme ilustrado na 
figura 01, ao final deste trabalho. 
 
4.11 Os golpes de aríete são tão mais intensos quanto mais brusca for a interrupção do fluxo pela 
válvula de retenção que estiver eventualmente atuando quando da parada da bomba de 
recalque em operação. 
 
4.12 Portanto, imediatamente após a ocorrência de um golpe de aríete, um determinado trecho 
de tubulação fica submetido a uma pressão equivalente à sua pressão dinâmica normal, 
adicionada ao valor da sobrepressão causada pelo golpe de aríete, que em certos casos 
pode atingir valores expressivos, até mesmo superiores ao limite de resistência apresentado 
por tubos de PVC. 
. 
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4.13 Cabe informar que, durante a visita de inspeção à casa de bombas do edifício, não foi 
constatada ocorrência de golpes de aríete relevantes, que venham a causar ruptura de 
tubos de PVC, malgrado estes não suportarem as pressões vigentes nos trechos mais 
baixos da tubulação de recalque de água potável. 
 
4.14 Entretanto, o PVC, um típico polímero termoplástico, é especialmente sensível às variações 
cíclicas de tensões internas, fragilidade que é agravada quando submetido a elevadas 
pressões internas,sofrendo, em conseqüência, o fenômeno da fadiga mecânica, não sendo, 
portanto, um material indicado para as tubulações de recalque de água potável destinadas a 
abastecer reservatórios elevados em edifícios altos. 
 
4.15 O fenômeno da fadiga mecânica em paredes de tubulações termoplásticas resulta de ficarem 
continuamente submetidas a tensões mecânicas cíclicas de tração e compressão radiais 
causadas por oscilações de pressão do líquido em condução, resultando em processo de 
fragilização, com o gradual surgimento de microfissuras longitudinais com o passar do 
tempo, o que certamente resultaria em conseqüentes futuros vazamentos dentro de alguns 
poucos anos. 
 
4.16 Também por essas razões, o PVC marrom é material contra-indicado para a finalidade 
requerida, pois é muito pouco resistente à ação da fadiga mecânica quando submetido a 
pressões elevadas, mesmo dentro da faixa de suporte de sua resistência característica. 
 
4.17 Outra possibilidade está em se substituir a tubulação de recalque de água potável por outra 
nova e de boa procedência, também de aço carbono galvanizado com DN 2” (idêntico ao da 
tubulação atualmente existente), de classe leve segundo a norma NBR 5580 da ABNT, com 
conexões de ferro fundido maleável galvanizado que atendam às exigências fixadas pela 
norma NBR 6943 da ABNT, dado que ambos os materiais apresentam resistência à pressão 
interna de pelo menos 50 kgf/cm² (500 mca ou 5 MPa). 
 
4.18 Entretanto, fica a advertência de que esta nova tubulação de aço galvanizado ficará 
submetida às mesmas condições de exposição à água de natureza físico-química agressiva, 
segundo o já mencionado neste parecer, e sujeita igualmente a conseqüente redução em 
sua vida útil, requerendo outra futura substituição dentro de um prazo estimado entre 10 a 
12 anos. 
 
4.19 Para a execução da nova tubulação de recalque de água potável para o edifício, recomenda-
se a contratação de um projeto específico simplificado com profissional legalmente 
habilitado, de confiança do Condomínio, indicando ao menos o seu caminhamento em 
planta baixa e em elevação, ou em perspectiva isométrica, com clara especificação do 
material a ser adotado para os tubos e conexões, e com detalhes construtivos específicos, 
como a fixação ou suportação mecânica adequada nos trechos horizontais e verticais, 
interligação às bombas centrífugas existentes, etc., além de apresentar ART de autoria e 
relação de materiais detalhada para aquisição direta dos componentes pelo próprio 
Condomínio. 
 
4.20 Supletivamente, sugere-se a contratação de um profissional legalmente habilitado, para o 
acompanhamento periódico da execução dos serviços, com emissão de correspondente 
ART de execução e/ou de fiscalização, de forma a salvaguardar o Condomínio. 
 
4.21 Para tanto, é recomendado o próprio autor do projeto hidráulico simplificado da nova 
tubulação de recalque de água potável, a quem também competirá submeter essa tubulação 
a desinfecção e a testes prévios de pressão hidrostática com valor ao menos 50% superior 
ao máximo valor de pressão dinâmica previsto para a mesma, antes de libera-la para uso, 
nos termos previstos na norma NBR 5626 da ABNT. 
. 
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4.22 Essa desinfecção deverá ser feita com cloro livre, e se destina a reduzir a presença de 
microorganismos, patogênicos ou não, dentro da nova tubulação, a um valor que esteja 
dentro dos parâmetros do padrão de potabilidade fixado pela Portaria Nº 510 do Ministério 
da Saúde, e deve ser feita mediante aplicação de solução aquosa de hipoclorito de sódio em 
concentração suficiente para resultar um residual de cloro livre de 50 mg/l (50 ppm), 
mantendo-a em contato com a nova tubulação pelo tempo mínimo de duas horas. 
 
4.23 Após testada quanto à estanqueidade e devidamente limpa e desinfetada, a nova tubulação 
deverá ser imediatamente posta em uso, restando a anterior simplesmente desativada, 
após devidamente drenada. 
 
 
Sendo o que tínhamos a relatar, advertir, opinar e sugerir neste parecer técnico, 
 
 
 Curitiba, 16 de março de 2006 
 
 
 
 
 
 
Engº Sérgio Frederico Gnipper 
 CREA 105.060/D – SP 
 
FIGURA 01 
 
 
Anexas fotos 01 até 18: 
. 
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