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Universidade Federal de Goiás Escola de Veterinária e Zootecnia Departamento de Produção Animal Prof. Dr. Victor Rezende M. Couto Manejo dos bezerros do nascimento à desmama Manejo em fazendas de cria • Fase de cria perdas de até 15% Oliveira et al. (2006) • Desenvolvimento de bezerros – Quantidade de leite ingerido • Genética da matriz • Condição de pasto – Genética – Fatores externos • Endo e ecto parasitas • Doenças – Etc... Manejo em fazendas de cria • Foco no bezerro desmamado (saudável e pesado) – Tempo para reconhecimento da vaca/cria – Ingestão de colostro – Cura do umbigo – Defesa da cria – Alimentação – Descorna – Identificação – Desmame Limpeza da cria • Fundamental para relação mãe/cria • Retirada de restos placentários – Focino • Estímulo ao sistema circulatório Ingestão de colostro • O bezerro deve procurar instintivamente a mãe – Importância da nutrição pré-parto • Transmissão de imunidade – Muito importante nas primeiras 4-6 horas – Queda na absorção de moléculas maiores – Início da secreção gástrica – Maior sobrevivência e desempenho das crias • Caso necessário o colostro deve ser fornecido artificialmente Cura do umbigo • Ruptura acidental do cordão na inserção – Necessidade de sutura • Geralmente se rompe 10 a 20 cm da inserção – Deve ser cortado a 5 cm • Tratamento com solução iodada 10% – Secagem – Cicatrização – Desinfecção (manutenção do ambiente asséptico) Deve ser repetida caso o animal seja exposto a chuvas Cura do umbigo • Cura incorreta – Desconforto do bezerro – Miíases – Peritonite – Abscesso no fígado – Hepatite – Morte do animal • A cicatrização correta deve acontecer na primeira semana de vida do bezerro Habilidade em defender a cria • Deve ser observado no início do desenvolvimento do bezerro – Defesa da cria contra predadores – Outros bovinos – Distância da vaca para a cria • Crítico em primíparas • Com 15 a 20 dias o bezerro já deve acompanhar a matriz Momento de retirada do pasto maternidade Idade (meses) NecessidadeTotal Suprida pelo Leite (%) Déficit 1 3,28 100 2 5,12 70 1,54 3 6,93 63 2,56 4 8,08 44 4,52 5 8,98 36 5,75 6 11,86 27 8,66 Fonte: SILVA (2000). Tabela 7 - Necessidade nutricional do bezerro, em Mcal de Energia Digestível/dia Alimentação – Creep feeding • Creep feeding (Alimentar rastejando) – Menor dependência do leite da mãe – Maior imunidade O foco NÃO deve ser o índice reprodutiva da matriz – Pouco eficaz em rebanhos de maior produção de leite Particularmente vacas cruzadas – Dificuldade da ingestão do concentrado • Localização • Permanência dos animais Alimentação – Creep grazing • Técnica pouco utilizada – Forrageira de elevado valor nutritivo • Proteína – Consócio com leguminosa Ex.: pasto de alfafa de acesso exclusivo dos bezerros Mochação • Praticado em rebanho comerciais – 7 a 21 dias de idade – aparecimento do botão de chifre – Ferro quente • Fogo • Elétrico - limitação – Pasta cáustica • Risco de escorrer • Danos ao úbere – “Descorna Nutricional” Identificação • Tatuagem • Picote da orelha • Marcação a fogo • Brincos • Marca da propriedade – Max. 11 cm de Ø – Registrado na prefeitura Identificação Identificação • Tatuagem • Picote da orelha • Marcação a fogo • Brincos • Marca da propriedade – Max. 11 cm de Ø – Registrado na prefeitura Desmama • Estresse para cria e para matriz • Separação adequada das áreas • Preocupação com nutrição adequada dos bezerros – Pasto de qualidade – Folha:colmo – Suplementação – Época seca Desmama • Métodos de desmama – Desmama abrupta Muitas vezes realizada no caminhão com a saída de animais da propriedade – Tabuleta • Impede o animal de mamar • Não impede de pastar Desmama • Métodos de desmama – Meia parede • Pastos adjacentes • Muito bem cercados • Fator psicológico amenizado Desmama Relação de desmama RD = (Peso do bezerro/Peso da vaca) * 100 – Peso ideal da vaca – Habilidade materna Obrigado!
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