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* Interpretação dos Exames e Protocolos de Conduta * HEMOGRAMA Anemia: Hb < 11 g %. É aceitável até 10,5 g % no 2º trimestre. Por deficiência de ferro: é a mais freqüente (95%) incidência na gestação: 40 a 70 %. Hipocrômica / Microcítica. Iniciar reposição de ferro: “ 12ª semana” 30 mg de ferro elementar / dia (corresponde a 150 mg de sulfato ferroso) Se anemia: 60 a 120 mg de ferro elementar / dia Cuidados: se possível administrar com suco de frutas ricos em Vitamina C Não administrar junto com suplementos polivitamínicos e minerais: interação entre o ferro e o cálcio, zinco, fosfato diminuindo sua biodisponibilidade. Outros fatores inibidores da absorção: chá mate ou preto, café e antiácidos. * HEMOGRAMA Ferro injetável: Reservado para gestantes que: Não toleram via oral Não aderem a seu uso Transfusão: Hb < 6,0 e sintomáticas (tontura, hipotensão, taquicardia). Leucocitose: Plaquetopenia: * ABO - Rh Gestante Rh negativo / DU negativo Solicitar ABO – Rh do parceiro ↓ Se parceiro Rh negativo / DU negativo ↓ Pré-natal normal ↓ * ABO - Rh Parceiro Rh positivo ou Rh negativo/DU positivo ↓ Acompanhar gestante com coombs indireto mensal ↓ Se positivo ou positivar no acompanhamento ↓ Solicitar coombs indireto quantitativo ↓ Se ≥ 1 / 8 Encaminhar para avaliação do grau de comprometimento fetal * GLICEMIA Glicemia jejum < 85 mg/dl ↓ GTTS (50 g. dextrosol entre 24 e 28ª semana) Se após 1 hora ≥ 130 mg/dl ↓ GTT (100 g. dextrosol) Jejum: 95 60 minutos: 180 120 minutos: 155 180 minutos: 140 2 ou mais valores alterados ↓ Diabetes Gestacional ↓ Encaminhar Glicemia jejum ≥ 85 mg/dl: GTTS (não esperar até 24 – 28ª semana para investigar) * GLICEMIA Outro esquema: Glicemia jejum < 85 mg/dl ↓ GTT ( 75 g. dextrosol entre 24 – 28ª semana: Se após 2 horas: Jejum: entre 105 e 126 mg/dl Após 2 horas: entre 140 e 200 mg/dl Jejum: ≥ 126 mg/dl Após 2 horas: ≥ 200 mg/dl Intolerância à glicose Diabetes Gestacional Intolerância à glicose ou Diabetes Gestacional Encaminhar * VDRL VDRL Positivo ↓ FTA-AbS → Positivo ↓ Negativo ↓ Pré-natal normal ↓ VDRL quantitativo Tratamento da gestante e parceiro Notificação Acompanhamento pós-tratamento: VDRL quantitativo mensal. Se aumento de pelo menos 2 diluições do último titulo (exemplo: de 1/ 4 para 1/8) ↓ Retratamento * TOXOPLASMOSE IgM Negativo e IgG Positivo: Imune IgM Negativo e IgG negativo: Suscetível ( prevenção primária e repetir exames 2º e 3º trimestre IgM Positivo e IgG Negativo: “Infecção Aguda” IgM Positivo e IgG Positivo: Infecção Aguda ? IgM Residual ? ↓ Se infecção aguda: iniciar tratamento e encaminhar para investigação do grau de comprometimento fetal. * HIV Aconselhamento pré e pós-teste Diagnóstico: Elisa Western-Blott ou Imunofluorescência (testes confirmatórios) Se resultado positivo: Iniciar profilaxia à partir da 14ªsemana, Encaminhar para infectologista, Encaminhar para referência, Notificação * HEPATITE B: Se positivo: Encaminhar para referência para acompanhamento e reserva de Imunoglobulina a ser utilizada no Recém-nascido após o parto. * RUBÉOLA: Orientações para paciente Se IgM e IgG negativos: encaminhar para imunização no puerpério * URINA TIPO I e UROCULTURA Diagnóstico definitivo das infecções do trato urinário: Urocultura: ≥ 100.000 UFC/ml de um único agente Quadro Clínico: Bacteriúria Assintomática Cistite Aguda: disúria, polaciúria, urgência, mal estar suprapúbico. Pielonefrite Aguda: sintomas da cistite associados à dor lombar, febre, calafrios... Síndrome Uretral: Sintomas da cistite, porém com urocultura negativa * URINA TIPO I e UROCULTURA AGENTES: Escherichia Coli ( 80 – 95 %) Outros Gram negativos: Klebsiella Proteus sp Enterobacter sp Gram positivos: Enterococcus Estreptococcos grupo B ** Infecção por Estreptococcos: tratar após diagnóstico e anotar no cartão pré- natal para profilaxia durante trabalho de parto. * URINA TIPO I e UROCULTURA Controle pós tratamento com urocultura. Resposta ao tratamento: 1 – Resposta: bacteriúria desaparece depois do tratamento. 2 – Recidiva: bacteriúria reaparece depois do tratamento, e trata-se do mesmo germe. 3 – Infecção Persistente: bacteriúria persiste, durante e depois do tratamento. 4 – Reinfecção: bacteriúria reaparece depois do tratamento, mas trata-se de outro germe. * VERMINOSES Importância do rastreamento: Grande prevalência Permite melhorar condições gerais da gestante Atenuar alterações nutricionais e eventual espoliação do ferro Promoção da saúde com ações educativas para toda a família. Diagnóstico: Solicitar PPF – solicitar 1 amostra na primeira consulta. Em situações especiais, a critério clínico: pode-se solicitar 3 amostras. Tratamento: Evitar no primeiro trimestre Utilizar drogas eficazes e de preferência que não tenham absorção intestinal * COLPOCITOLOGIA ONCOLÓGICA Quando encaminhar para referência: Presença de área aceto-branca ou teste de Schiller positivo no exame especular Resultado citológico com presença de: AGUS, ASC-H, displasias, carcinomas Se presença de ASC-US associado à presença de algum patógeno (cân- didíase, gardnerella ou tricomoníase), tratar primeiro e repetir a coleta. Se após tratamento houver persistência de ASCUS, encaminhar. * Bibliografia: 1. Benzecry, R. et.al. Tratado de obstetrícia FEBRASGO – Editora Revinter Ltda. Rio de Janeiro; 2000. 2. Camano L, et al. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar Unifesp, Escola Paulista de Medicina, Barueri:Manole, 2003. 3. Manual de orientação, DST / AIDS. FEBRASGO,2005 4. Assistência Pré-Natal, Manual técnico, Ministério da Saúde 2000 5. Projeto Diretrizes. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. Associação Médica Brasileira, Conselho Federal de Medicina 6. Infecções do Trato Urinário na Grávida. Sociedade Espanhola de Ginecologia e Obstetrícia (SEGO). * OBRIGADA
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