Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A técnica original recomendava a cirurgia em um único tempo. Isto é a desarticulação talocrural e remoção dos maléolos medial, lateral e a parte distal da cartilagem tibial. Spittler et al. em 1954, descreveram a técnica da cirurgia de Syme em dois estágios. Nesta técnica o primeiro estágio consiste na desarticulação do tornozelo, com a manutenção dos maléolos e da cartilagem distal da tíbia. Após a completa cura do coto, duas pequenas incisões (medial e lateral) são realizadas para a remoção dos maléolos. Submetendo o paciente a um menor trauma operatório inicial (no primeiro estágio) e com a boa evolução, os maléolos poderiam ser removidos tornado o coto menos globoso. A incisão na pele deve ser planejada para que o coxim do calcâneo fique sobre a tíbia. A incisão é colocada na face dorsal do tornozelo em uma linha que une os dois maléolos. A partir dos maléolos a incisão tem sentido distal em ângulo reto com a planta do pé. O tamanho do retalho de pele plantar varia de 5,0 cm a 7,5 cm, dependendo do tipo de tornozelo e se os maléolos serão retirados no primeiro tempo. Caso eles sejam mantidos é aconselhável um retalho maior. Dois pontos são cruciais nesta técnica. Primeiro a dissecção da face medial do calcâneo de modo subperiostal (junto ao osso) para se evitar lesão da artéria tibial posterior, que comprometeria o retalho. Segundo, a secção do tendão de Aquiles, também junto ao osso calcâneo, evitando a lesão do retalho cutâneo que é fino neste ponto. MUSCULOS DO PÉ Região Plantar Medial Abdutor do Hálux Flexor Curto do Hálux Adutor do Hálux Região Plantar Lateral Abdutor do Mínimo Flexor Curto do Mínimo Oponente do Mínimo Região Plantar Média Flexor Curto (Plantar) dos Dedos Quadrado Plantar Lumbricais Interósseos Plantares Interósseos Dorsais Região Dorsal Extensor Curto dos Dedos Extensor Curto do Hálux
Compartilhar