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Artigo cientifico sobre calibração de paquimetros

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Dezembro de 2002, UFRGS, Porto Alegre - RS
	
Atividade extra-classe medição das peças 2 e 3
Rodrigo da Rocha Cardoso, Andrey Prado Sengik
Disciplina: Metrologia
Resumo
Neste artigo estaremos relatando à atividade extra-classe realizada no laboratório de metrologia da Unisinos. Usamos das técnicas e normas de medição visando a melhor utilização possível dos equipamentos utilizados, sendo eles paquímetros com resolução de 0,02 mm e 0,05 mm, micrômetros com resolução de 0,001 mm, e goniômetros.
Palavras-chave: Metrologia, Paquímetro, Normas, Goniômetro, Micrômetro.
1 Introdução
	Neste trabalho duas pessoas mediram duas peças teoricamente iguais alternando entre si as peças, sendo assim cada um mediu a mesma cota em ambas as peças.
O objetivo era mostrar possíveis erros de medição, sendo eles causados pelo estado do equipamento ou pela falta de preparação do operador.
2 Metodologia
	Todas as vinte cotas das duas peças, 2 e 3, foram medidas pelos alunos “A” e “B”, Rodrigo Cardoso e Andrey Sengik, respectivamente. Foram usados paquímetros, micrômetros e goniômetros, os quais tinham as seguintes cotas: Paquímetro de 0,5 mm mediu da cota “A” até a cota “E”, paquímetro de 0,2 mm mediu da cota “F” até a cota “J”, micrômetro mediu da cota “K” até a cota “O” sendo que foi dado mais atenção a cota “L”, pois essa foi medida cinco vezes, por ultimo o goniômetro que mediu da cota “P” até a cota “T”.
Foram anotadas informações sobre temperatura ambiente e a umidade no local, sendo constado que a temperatura era de 20°C e a umidade era de 42%.
Todos os dados foram transferidos para uma tabela na qual eram feitos os cálculos de média e desvio padrão.
Foi verificado também se todos os instrumentos estariam bem aferidos, sem folgas ou outras irregularidades.
3 Resultados e discussão
	Como mostrado na tabela em anexo, é possível perceber uma leve variação nas medidas obtidas em algumas cotas, como por exemplo a cota “F”, onde na peça 2 o aluno “A” encontrou 14,02 mm enquanto o aluno “B” encontrou 14,00 mm, tendo este valor ocorrido apenas uma única vez, não sendo obtido nem ao usar o mesmo paquímetro pela ano “B”, chegamos a conclusão que foi um erro do operador, possivelmente um erro de paralaxe.
Na cota “I”, medida com paquímetro de 0,02 mm, foi possível identificar uma variação de 0,8 mm na peça “2”, sendo essa variação encontrada por ambos os alunos e com paquímetros diferentes, sendo assim concluímos ser um erro de usinagem presente na peça “2”.
As cotas medidas com micrometros apresentaram diferenças em cem por cento dos casos, nenhuma medida foi igual à outra, sendo assim concluímos que isso deve-se não somente pelo erro de paralaxe, mas também pelo erro de força de medição, uma vez que são grandes as chances de que em alguma cota, ou alguma peça, tenha recebido mais pressão que a outra, ou menos. 
A cota “L” foi medida cinco vezes com o mesmo micrometro, por ambos os alunos, e mesmo se tratando da mesma cota na mesma peça, foi possível notar um desvio relevante em ambos os casos. Isso prova a questão do erro de força de medição, bem como o erro de paralaxe. Não tendo um único desvio padrão nas medidas, ficou impossível obter uma medida de correção, assim confirmando possíveis erros.
As medidas obtidas com goniômetros foram todas idênticas, tanto entre as peças quanto entre os alunos, sem evidencia de qualquer erro tanto de usinagem quanto de operação.
Já nas “E”, “I” e “M”, as quais se trataram de uma mesma parte da peça, porem medidas com paquímetro de 0,05 mm, 0,02 mm e micrometro de 0,001mm, respectivamente, apresentaram valores diferentes, isso mostra a importância da resolução dos equipamentos, na cota “E” foi obtido o valor médio de 9,95 mm, enquanto na cota “I” fora obtido um valor médio de 9,92 mm na peça “2” e 10,00 mm na peça “3”, ou seja com o aumento da escala foi possível pular de 9,95 mm para 9,92 mm que é um valor mais aproximado do “real” – note que na peça “3” houve um erro cometido por ambos os alunos, possivelmente um erro ao posicionar os instrumentos, ou até mesmo um erro de paralaxe – ao comparar essas cotas com a cota “M”, que foi medida com micrometro de 0,001 mm, obtivemos uma média bem diferente, algo entorno de 9,909, ou seja, quando medida com um instrumento de resolução de 0,02 mm, o valor encontrado, usando o nônio, foi de 9,92 mm, mas ao trocarmos o instrumento por um com resolução de 0,001 mm, foi possível obter um resultado mais preciso, reforçando então a importância da escala nos equipamentos.
4 Conclusões
Concluímos que as medições sempre devem ser feitas com o máximo de cuidado e observação do operador, para não cometer um erro simples exemplo paralaxe e o de exatidão ou um mais grave como danificar o instrumento de medição, qualquer milímetro pode fazer a diferença na hora de executar atividades tanto profissionais ou do dia a dia.
	No laboratório as peças em si eram iguais, mas nem sempre as medidas eram as mesmas, diferença impossível de ver sem um medidor, enfim isso mostra que os instrumentos de medição são cruciais em situações que se requer total exigência e precisão mostrando o quanto são de suma importância pra nós da área de engenharia.
Referências Bibliográficas
LABORATÓRIO DE METROLOGIA DA UNISINOS. Procedimento para Trabalho extra-classe. São Leopoldo: Unisinos, 2014.
� PAGE �8�		Estudos qualitativos com o apoio de grupos focados

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