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Músculo Prof. Ms. Fernando de Aguiar Lemos Estrutura macroscópica 1. Osso; 2. Tendões (origem e inserção); 3. Músculo; 4. Fascículo – conjunto de fibras musculares; 5. Fibra muscular – célula muscular; 6. Envoltórios; – Epimísio – fáscia de tecido conjuntivo que envolve todo o músculo; – Perimísio – envolve o fascículo; – Endomísio – envolve cada fibra muscular. Estrutura do Músculo Esquelético Estrutura macroscópica 7. Sarcolema – sob o endomísio, envolve o conteúdo celular da fibra, transmite o potencial de ação, isola uma fibra da outra; 8. Sarcoplasma – contém as miofiblilas, enzimas, gordura, glicogênio, os núcleos (250 mm), mitocôndrias e outras organelas; 9. Retículo sarcoplasmático (paralelos às miofiblilas) – canais membranosos que envolvem cada miofibrila e que armazena cálcio; 7. Túbulos tranversos (transversais às miofiblilas) – atravessam a fibra e são responsáveis pela propagação do potencial de ação na fibra. Localizados nas extremidades das bandas A. Fibra Muscular Propriedades Mecânicas Musculares Huxley, 1980 0.95 μm 1.6 μm 0.1 μm 0.17 μm Pollack, 1990 Bergman e Afifi, 1974 Bergman e Afifi, 1974 Bergman e Afifi, 1974 Arquitetura muscular “Arranjo de fibras musculares dentro de um músculo em relação ao eixo de geração de força”; Arranjo macroscópico das fibras musculares Bases mecânicas da lesão muscular Procedimentos de transferência de tendão Orientação para colocação de eletrodos em EMG Bases fisiológicas da produção de força Diferenças de arquitetura Determina a função do músculo Serve como parâmetro para predizer a geração de força Classificação dos músculos em relação a arquitetura Fusiformes: orientadas na linha de ação da força dos tendões, mas as fibras não são retlíneas (bíceps braquial) Paralelos: orientadas na linha de ação da força dos tendões (reto do abdomem) Unipenados: fibras orientadas diagonalmente num só lado em relação ao tendão (vasto lateral, vasto medial) Bipenados: fibras convergem para ambos os lados do tendão (gastrocnêmio) Multipenada: fibras convergem em vários ângulos em relação ao tendão 3 MAIORES INFLUÊNCIAS DA ARQUITETURA • EFEITO EM SÉRIE • EFEITO EM PARALELO • GRAU DE PENAÇÃO EFEITO EM SÉRIE • Comprimento da miofibrila é alterado pelo número de sarcômeros em séries -------\\\\\\\\\\-------\\\\\\\\\\\\-------\\\\\\\\\\-------- EFEITO EM PARALELO • Força é proporcional ao número de miofibrilas em paralelo |----\\\\\\\\\\\\\\-----| ---------|----\\\\\\\\\\\\\\\----|---------- |----\\\\\\\\\\\\\\\----| ÂNGULO DE ALINHAMENTO • Ângulo de alinhamento das fibras em relação à linha de tensão = 0 e 30 na maioria das fibras • ângulo = força e velocidade de encurtamento • Arranjo das fibras musculares x ângulo: unipenados, bipenados, multipenados Muscle Nerve 23: 1647–1666, 2000 Índice de Arquitetura Knee Surg Sports Traumatol Arthrose 14:310-17, 2006. Avaliação In vitro J Appl Physiol 100:1311-23, 2006. Avaliação In vivo Eur J Appl Physiol (2005) 94: 611–617 J Appl Physiol 100:1311-23, 2006. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Setor de Plasticidade Neuromuscular Músculos comprimento fibra longo efeito em série predomina = VELOCIDADE Músculos grande PCSA efeito em paralelo predomina = FORÇA Predominância ??? • Comprimento fibras + ângulo de penação idênticos • 1 = 2 x PCSA • FORÇA-COMPRIMENTO ??? • FORÇA-VELOCIDADE ??? ??? • Ângulo penação e PCSA =s • Comprimentos de fibras s • FORÇA-COMPRIMENTO ??? • FORÇA-VELOCIDADE ??? Alterações na arquitetura muscular entre jovens e idosos GPBi C Grupo de Pesquisa em Biomecânica e Cinesiologia Jeam Marcel Geremia1, Fernando de Aguiar Lemos1,Rafael Baptista1, Marcelo Krás Borges1,2, Marco Aurélio Vaz1 Setor de Plasticidade Neuromuscular A perda da massa muscular esta associada ao envelhecimento (Sarcopenia) Torna-se mais acentuada a partir da 5ª década de vida Declínio da Força 2 fatores Perda do número de fibras Perda no tamanho das fibras (Narici et al, 2003) (Kubo et al, 2003) (Morse et al, 2005) (Kubo et al. 2003) (Kubo et al. 2003) Muitos estudos tem usado a Ultrasonografia para avaliar a estrutura deste tecido Adaptação com envelhecimento Objetivo Comparar a arquitetura muscular de idosos fisicamente ativos com a de indivíduos jovens Hipóteses H1 - comprimento de fascículos nos idosos H3 - ângulo de penação do fascículo nos idosos H2 - espessura muscular nos idosos Materiais e Métodos 18 sujeitos 9 jovens (24 ± 4 anos) 6 idosos (67 ± 7 anos) -Nível de atividade física (IPAQ) Aloka (SSD 4000) Transdutor linear de 7,5 Mhz Arquitetura Muscular -Vasto Lateral (repouso) sentados (60° do joelho) -Comprimento fascicular -Ângulo de penação -Espessura muscular Materiais e Métodos International Physical Activity Questionnaire (IPAC) - Curto (Craig, 2003) 1 – Baixa: -nenhuma atividade -ou, menor que nível 2. 2 – Moderada: -3 ou mais dias (atividade vigorosa de 20min.) -5 ou mais dias (atividade moderada de 30min) -5 ou mais dias de 600mets /min semanal 3 – Alta: -mínimo 3 dias de atividade vigorosa (1500mets /min semanal) -7 oumais dias de atividade moderada (3000mets / min semanal) 100 200 300 400 500 600 50 100 150 200 250 300 350 400 Análise dos sinais - Matlab 7.0 Análise dos sinais - Matlab 7.0 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 -20 0 20 40 60 80 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 Repouso C om pr im en to d e Fa sc íc ul o (m m ) Jovens Idosos * p = 0,016 Resultados 0 5 10 15 20 25 Repouso Es pe ss ur a M us cu la r (m m ) Jovens Idosos * p = 0,008 Resultados 0 2 4 6 8 10 12 Repouso  ng ul o de P en aç ão (g ra us ) Jovens Idosos Resultados Discussão H1 - comprimento de fascículos nos idosos Observa-se uma redução do comprimento dos fascículos J: Média 147,38mm ± 29 e I:Média 107,12mm ± 21 Perda do número de sarcômeros em série com o envelhecimento (Narici et. al, 2003) (Kubo et. al,2003) (Morse et. al,2005) ≠ 27% H2 - espessura muscular nos idosos Observa-se uma redução da espessura muscular nos idosos J: Média 20,22 mm ± 2,7 e I: Média 15,76 mm ± 2,7 Massa muscular dos Ms.Is dos 20 - 70 anos ≈ 25% Perda de sarcômeros em paralelo (Narici et. al, 2003) (Kubo et. al,2003) (Morse et. al,2005) ≠ 25% H3 - ângulo de penação do fascículo nos idosos Discussão Não foi encontrado diferença no ângulo de penação dos fascículos J: Média 8,47° ± 1,8 e I : Média 9,46° ± 1,7 Nível (2) de atividade física no IPAQ Manutenção do ângulo (Narici et al. 2003) O envelhecimento per se é capaz de alterar o comprimento fascicular e a espessura muscular a despeito de níveis regulares de atividadefísica. Embora no presente estudo o ângulo de penação não tenha sido diferente entre os grupos. Conclusão Obrigado!
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