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Praticas psicologica 1 , Belvio Bernardodocx

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Bélvio Bernardo Francisco
Relatório de Praticas Psicológicas I
(Licenciatura em Psicologia Educacional)
Universidade Pedagógica
Lichinga
2018
Bélvio Bernardo Francisco
Relatório de Praticas Psicológicas I
(Licenciatura em Psicologia Educacional)
	Relatório de Praticas Psicológica I da cadeira de Praticas Psicológica I a ser entregue ao Departamento de Ciências Educação e Psicologia Para Fins avaliativos. Msc: Augusto Adriano.
Universidade Pedagógica
Lichinga
2018
AGRADECIMENTOS
Sem querer entrar em colossais singularidades, quero aqui mostrar um sincero agradecimento a todos aqueles que permitiram que a realização deste relatório seja realizado fosse uma realidade: a todos os professores e colegas da Faculdade de Ciências Educação Psicologia (FACEP).
Por último, um profundo reconhecimento à minha família.
	
ABRAVIATURAS E SIGLAS UTILIZADAS
	Abreviatura/ Sigla
	Significado
	UP
	Universidade Pedagógica 
	EPC
	Escola Primaria Completa
	PPI
	Praticas Psicológica 1
	PEA
	Processo de ensino e aprendizagem
	 
RESUMO
O presente relatório, visa descrever as actividades realizadas no estágio de Praticas Psicológicas I na Escola Primaria Completa de Chiuaula na turma da B” da 7ªclasse, que teve por objectivo conhecer os métodos, técnicas, instrumentos e medidas psicológicas que o professor usa durante as suas aulas para obter informações pedagógicas dos alunos, que destacaram métodos ou técnicas como: as entrevistas informais, ou não estruturadas, é esse o instrumento usado pelo professor para recolher informações pedagógicas dos alunos, não têm um roteiro preestabelecido, embora o entrevistador geralmente tenha algumas questões que deseje explorar. Ele ouve o entrevistado e, em função do conteúdo de sua fala, faz perguntas ou observações. A principal vantagem das entrevistas não estruturadas é a possibilidade que o entrevistador tem de descobrir novas informações ou de explorar um tópico de forma mais aprofundada. A desvantagem é o tempo necessário para realizar esse procedimento e a observação naturalista e observação participante, com este método, os investigadores procuraram superar as limitações do método experimental, através da observação sistemática fora do ambiente laboratorial. Estudo do indivíduo faz-se no seu meio natural. O observador está no campo e observa o processo tal como decorre na vida do indivíduo. Este tipo de observação denomina-se de naturalista. Quando o observador participa na vida dos indivíduos em observação, o método denomina-se Observação Participante.
Palavras-chave: Métodos, entrevista não estruturada, observação, processos cognitivos, orientação.
	
CAPÍTULO I	
1.1.Introdução 	
 O presente relatório, visa descrever as actividades realizadas no estágio de Praticas Psicológicas I que teve como alvo para os trabalhos de campo a Escola Primaria Completa de Chiuaula concretamente na turma “B” da 7ªclasse. Trata-se de um trabalho que tem como objectivo geral, colocar o praticante em contacto directo com a realidade profissional, proporcionando-lhe novas abordagens, treino e consolidação de conhecimentos adquiridos anteriormente, troca de experiências com os colegas em exercício de suas funções docente-educativas.
1.2.Objectivos 
1.2.1.Objectivos Geral.	
Desenvolver competências, capacidades, habilidades e atitudes do estudante, futuro psicólogos escolar no que concernente aos domínios do processo de diagnostico, aconselhamento, aplicação dos testes psicológico e processo de orientação escolar.
1.2.2.Objectivos Específicos.	
Construir instrumentos de recolha de dados nas várias vertentes de domínio da psicologia escolar.
Proceder a iniciação dos estudantes em actividades teórico-praticas relativas ao processo de diagnóstico, avaliação, intervenção e orientação psicopedagógica.
Identificar as metodologias psicológicas usadas pelo professor na sala de aulas;
1.3.Metodologia 
A metodologia usada para a elaboração do trabalho foi técnicas de consulta bibliográfica e observação. Objecto de estudo: Medidas psicológicas no contexto educativo.
No entanto, o estágio Pedagógico de Praticas Psicológicas I compreendeu três fases, nomeadamente: 
Pré-observação - (actividades realizadas na sala de aulas);
Observação - (descrição e análise de actividades de leccionação e avaliação das aula);
Pós-observação - (actividades realizadas após a leccionação das aulas).
CAPÍTULO II
2.1.MÉTODOS, TÉCNICAS, INSTRUMENTOS OU MEDIDAS PSICOLÓGICAS QUE O PROFESSOR USA PARA OBTER INFORMAÇÃO PEDAGÓGICA DOS SEUS ALUNOS.
 De acordo com GOMES & VIEIRA (1999); as práticas psicológicas são uma oportunidade das escolas receberem os serviços psicológicos e com isso possibilitar a contribuição dessa área do conhecimento e de actuação profissional para alcançarem objectivos educacionais propostos. Sendo assim, a actuação do psicólogo no campo escolar tem sido associado para os educadores, a possibilidade de realização do diagnóstico e ao atendimento de crianças com dificuldades emocionais ou de comportamento, bem como a orientação dos pais e aos professores sobre como trabalhar com alunos com esse tipo de situação. Sobre as práticas psicológicas no contexto escolar.
 Para JOBIM & SOUZA (1996); para esses pesquisadores, é preciso reflectir acerca dos elementos relacionados à especificidade do fazer psicológico nesse contexto e com isso, evidencia-se a urgência em demarcar as possibilidades e os limites das actuações profissionais do psicólogo no âmbito dessas instituições escolares. Para esses pesquisadores, definir esses elementos, tas como: Métodos, Técnicas, Instrumentos e Medidas psicológicas de recolha de dados em estudos. 
 A técnica é um conjunto de processos de conhecimentos científicos e não científicos, utilizado para obter certo resultado. Instrumento é tudo aquilo que serve para a realização de um trabalho ou fazer alguma observação.
 Método: na perspectiva psicológica é o caminho ou via utilizado para esclarecer as manifestações ou causas de um comportamento, de manifestações psíquicas. Para fazer-mos uma abordagem a este tema antes de mais nada importa referir que, etimologicamente, método quer dizer «caminho para chegar a um fim». Representa a maneira de conduzir o pensamento ou acções para alcançar um objectivo. É, também, disciplinado pensamento e as acções para obter maior eficiência no que se deseja realizar.
 Existem distintas definições sobre o método. Alguns autores partem essencialmente da actividade do professor, outros integram a actividade do professor e dos alunos; alguns o definem como uma via para alcançar os objectivos de ensino, outros como um conjunto de procedimentos metodológicos.
Métodos são um conjunto de acções, passos, condições externas e procedimentos utilizados intencionalmente pelo professor para dirigir e estimular o processo de ensino em função da aprendizagem dos alunos. Ou seja, são as acções do professor pelas quais se organizam as actividades de ensino e dos alunos para atingir objectivos do trabalho docente em relação a um conteúdo específico. Eles regulam as formas de interacção entre o ensino e aprendizagem, entre o professor e os alunos, cujo resultado é a assimilação consciente dos conhecimentos e o desenvolvimento das capacidades cognitivas e operativas dos alunos”. (LIBÂNEO: 1990).
 A par do conceito de método, na actividade docente tenta-se estabelecer uma diferenciação entre o método e técnica de ensino. No entanto, não é fácil estabelecer fronteiras bem definidas entre estas duas componentes essenciais da formação. Na literatura sobre o assunto não encontramos unanimidade. Alguns autores consideram como método o que outros reduzem à simples técnica, sendo o contrário igualmente verdadeiro. Assim, tendo em conta o carácter necessariamente elástico e permeávelda actividade pedagógica, talvez não seja muito conveniente estabelecer fronteiras rígidas; é necessário, todavia, definir conceitos que consideramos essenciais e igualmente compreender a relação entre método e técnica. 
 A técnica de ensino ou técnica pedagógica é o conjunto de atitudes, procedimentos e actuações que o formador adopta para utilizar correctamente os diversos instrumentos de formação de que dispõe: a palavra, o gesto, a imagem, o texto, o audiovisual, a informática, etc. Deste modo, a utilização correcta de diferentes técnicas pedagógicas contribui para que o método desempenhe, de facto, a sua função de gestão da situação de formação. Ex.: se, ao fazer uma exposição de determinado assunto, o formador não é conhecedor das técnicas de exposição oral ou não as emprega de forma correcta, é evidente que o método utilizado – o expositivo – não pode cumprir a sua função e deste modo a relação de formação é claramente prejudicada.
2.2.1CRITÉRIO DE ESCOLHA DOS MÉTODOS USADOS NA RECOLHA DE INFORMAÇÃO PEDAGÓGICAS
A escolha de um instrumento inadequado para a colecta de dados, seja por suas características psicométricas, seja pela não conformidade de seu conteúdo à amostra avaliativa. Torna a pesquisa metodologicamente inválida. Assim, a opção por determinado teste ou escala em detrimento de outros é parte fundamental de um projecto e deve ser feita com muito cuidado e rigor.
"O critério de escolha dos métodos psicológicos para a recolha de dados ou informação dos alunos depende do caso e da situação do aluno, depende da facilidade de manusear os métodos. Por exemplo, um estudante com problemas disciplinares, nos falamos com ele a respeito da sua indisciplina, pois esses afectam a sua aprendizagem". (VALE,1992)
2.2.QUAIS SÃO OS MÉTODOS, TÉCNICAS, INSTRUMENTOS OU MEDIDAS PSICOLÓGICAS QUE O PROFESSOR USA PARA OBTER INFORMAÇÃO PEDAGÓGICA DOS SEUS ALUNOS?
Entrevista
 Uma entrevista pode ser feita com diferentes finalidades e com vários objectivos. É um procedimento complexo que requer treinamento especializado. Entrevistas podem ser estruturadas, semiestruturadas ou informais (não estruturadas). As primeiras seguem um roteiro muito preciso (veremos um exemplo mais adiante), em que o entrevistador dispõe de um conjunto de perguntas que de vem ser feitas. Esse roteiro é organizado com o objectivo de colher dados específicos que permitam gerar hipóteses diagnósticas ou produzir comparações entre todas as pessoas entrevistadas. O entrevistador geralmente faz anotações ao longo da entrevista. As questões e as perguntas feitas não são gravadas. 
 Entrevistas semiestruturadas, como o nome diz, também têm um roteiro e um conjunto básico de questões, mas o entrevistador não fica totalmente preso a esse roteiro e, em função das respostas, pode conduzir a entrevista para outros rumos e explorar com mais profundidade informações que o entrevistado traz. Contudo, há alguns tópicos que devem ser abordados ao longo da entrevista. O desvio para outros temas é feito com o objectivo de entender melhor o entrevistado e colher mais informações. Em geral, esse tipo de entrevista deve ser gravado.
2.2.1.Entrevistas informais, ou não estruturadas
 Por fim, entrevistas informais, ou não estruturadas, é esse o instrumento usado pelo professor para recolher informações pedagógicas dos alunos, não têm um roteiro preestabelecido, embora o entrevistador geralmente tenha algumas questões que deseje explorar. Ele ouve o entrevistado e, em função do conteúdo de sua fala, faz perguntas ou observações. A principal vantagem das entrevistas não estruturadas é a possibilidade que o entrevistador tem de descobrir novas informações ou de explorar um tópico de forma mais aprofundada. A desvantagem é o tempo necessário para realizar esse procedimento. Entrevistas não estruturadas podem demandar um tempo muito mais longo e devem sempre ser gravadas.
2.2.2.Observação Naturalista e Observação Participante
 Com este método, os investigadores procuraram superar as limitações do método experimental, através da observação sistemática fora do ambiente laboratorial. Estudo do indivíduo faz-se no seu meio natural. O observador está no campo e observa o processo tal como decorre na vida do indivíduo. Este tipo de observação denomina-se de naturalista. Quando o observador participa na vida dos indivíduos em observação, o método denomina-se Observação Participante. Embora as etapas destes métodos sejam similares às do método experimental, a verdade é que os dados recolhidos são muito diferentes: em vez de dados quantitativos ou mensuráveis, o que obtemos são dados de natureza descritiva (qualitativos).
2.2.3.Etapas da Observação Naturalista e Observação Participante
Observação, identificação e análise do problema ou situação
Formulação de uma hipótese explicativa
Experimentação -manipulação e controlo das variáveis no grupo em observação
Conclusão - confirmação da hipótese e sua generalização.
 Uma das principais limitações destes métodos consiste na dificuldade em generalizar as suas conclusões. Este facto deve-se à própria natureza da investigação que é feita que incide em profundidade sobre casos singulares.
Testes de Inteligência: Os primeiros testes de inteligência foram criados Alfred Binet, no início do século XX, e destinavam-se a identificar as crianças com defeitos intelectuais e que necessitassem de acompanhamento escolar especial. Binet começou por definir a inteligência ("capacidade de emitir juízos"). Depois, para cada uma destas capacidades inventou um meio testar o nível atingido por cada indivíduo. Procurou então determinar um nível médio de capacidade mental atingido pelos indivíduos em função da sua idade. A partir daqui estabeleceu o padrão mental para cada idade. Estes valores permitem escalonar os indivíduos em função dos resultados que obtêm nos testes para a sua idade.
Testes de Aptidão: Dizem respeito a capacidades consideradas essenciais para o desempenho de certas actividades, tais como a acuidade visual, a percepção das cores e das formas, memória espontânea de palavras e algarismos, velocidade de aprendizagem de uma instrução, etc. (muito utilizados como Testes Psicotécnicos).
CAPITULO III
3.1.ANALISE DOS PROCESSOS PSICOLÓGICOS (ATENÇÃO, MEMORIA, PERCEPÇÃO, IMAGINAÇÃO, PENSAMENTO) NO PEA.
 A palavra cognição vem do latim "cognoscere", que significa conhecer. Por isso, quando falamos de cognitivo, normalmente estamos a referir-nos a tudo aquilo que pertence ao que está relacionado com o conhecimento, quer dizer, o cúmulo da informação que adquirimos graças à aprendizagem ou a experiência.
 A definição mais correcta da cognição é a capacidade que temos os seres vivos de processar a informação a partir da percepção (estímulos que nos chegam do mundo exterior através dos sentidos), o conhecimento adquirido com a experiência e as nossas características subjectivas que nos permitem integrar toda esta informação para valorar e interpretar o mundo. Quer dizer, a cognição é a habilidade que temos para assimilar e processar os dados que nos chegam de diferentes vias (percepção, experiência, crenças...) para convertê-los em conhecimento. A cognição engloba diferentes processos cognitivos como a aprendizagem, a atenção, a memória, a linguagem, o raciocínio, a tomada de decisões, etc... que formam parte do desenvolvimento intelectual e da experiência.
 O que são os processos cognitivos? Podemos entender os processos cognitivos como os procedimentos que utilizamos para incorporar os novos conhecimentos e tomar decisões em função disso. Estes processos intervêm em várias funções cognitivas: a percepção, a atenção, a memória , o raciocínio... Todas estas funções cognitivas trabalham conjuntamente para integrar o conhecimento e criar uma interpretação do mundo que nos rodeia.
3.2.Processo psicológico que dificulta a transmissão e aquisição da matéria pelos alunos 
 Essesprocessos cognitivos são muito importante no processo de ensino e aprendizagem, quando bem usados, organizados, mas no caso dos alunos da EPC de Chiuaula tem dificuldade em usar esses elementos mentais para aquisição da matéria
3.2.1.Aulas assistidas
“A aula é uma forma que predomina na organização de ensino na escola; a aula é uma situação didáctica específica, na qual os objectivos e conteúdos se combinam com métodos e formas didácticas, visando fundamentalmente proporcionar a assimilação activa de conhecimentos e habilidades pelos alunos” (LIBANEO, 1994:178).
 A primeira aula assistida foi a aula de ciências naturais , após uma apresentação aos alunos feita pela professora. A aula foi de consolidação onde propôs o tema. O sistema digestivo e suas funções, aula, esta, que foi muito participativa onde notei que muitos alunos enfrentavam muitas dificuldades de percepção das questões lançadas pela professora, atenção e a memória. Mas foi a partir desta mesma aula que a professora procurou esclarecer aos alunos duvidas que vinham tendo perante a aula.	
 A percepção como processo cognitivo: A percepção cognitiva permite-nos organizar e compreender o mundo através dos estímulos que recebemos com os sentidos. Podemos receber informação dos cinco sentidos clássicos como a visão, a audição, o paladar, o olfato e o tacto. Uma vez recebidos, o nosso cérebro integra toda esta informação, criando um novo conhecimento, é de suma importância no PEA pois está relacionada com a compreensão e interpretação, análise intelectual do aprendido. A percepção ajuda a compreensão, análise aprofundada do fenómeno e a chegar a conclusão sobre o mesmo (MWAMWENDA, T. S,2005).
 A percepção está ligada a atenção. A atenção constitui a fase inicial da percepção e a principal forma de organização da actividade cognitiva. A atenção é indispensável à percepção, interpretação, compreensão, imaginação, assimilação, recordação e reprodução. Durante a aula, a atenção ajuda a compreensão da essência das tarefas, ajuda a sua resolução e verificação.
 A atenção como processo cognitivo: A atenção é um processo cognitivo que nos permite concentrar-nos num estímulo ou numa actividade, para depois poder processá-lo mais profundamente na consciência. (MWAMWENDA, T. S,2005). A atenção é uma função cognitiva fundamental para o desenvolvimento da vida diária e utiliza-se na maioria das tarefas que realizamos. Também se considera como o mecanismo que controla e regula o resto de processos cognitivos: desde a percepção (necessitamos a atenção para estar atentos aos estímulos que nos chegam através dos sentidos) até à aprendizagem ou ao raciocínio complexo. Os alunos da escola de Chiuaula não prestam atenção quando o professor lecciona a aula, criando assim uma dificuldade de aquisição do conhecimento.
 A memória como processo cognitivo: A memória é a função cognitiva que permite codificar, armazenar e recuperar a informação do passado. A memória é um processo básico para a aprendizagem e é a que nos permite criar um sentido de identidade. (MWAMWENDA, T. S,2005) Há muitos tipos e classificações da memória, podemos falar da memória a curto prazo, que é a capacidade de manter temporariamente a informação na mente (recordar um número de telefone na mente até que conseguimos anotá-lo num papel), e de memória a longo prazo que são todas aquelas recordações ou conhecimentos que guardamos durante muito mais tempo. 
3.3.Como os professores motivam e despertam interesse nos alunos durante a aprendizagem
 O professor na sala de aula é um líder, pois procura influenciar os seus alunos para que estes se interessem pelas aulas, estejam atentos, participem, apresentem comportamentos adequados e obtenham bons resultados escolares. Neste contexto, importa analisar que factores podem permitir aos professores influenciar os seus alunos ou, no mesmo sentido, o que é que leva os alunos a deixarem-se influenciar pelo professor.
 No passado, os alunos tinham que se adaptar aos métodos dos professores, mas actualmente o professor deve procurar ir ao encontro dos interesses e da linguagem dos alunos, sendo flexível (de acordo com o provérbio “professor, se eu não aprendo como tu me ensinas, ensina-me de forma que eu aprenda”) e dando o exemplo (um líder não pode funcionar segundo o princípio “faz o que eu digo e não o que eu faço”). Para potencializar a criação de “laços” com os alunos e a motivação destes, os professores devem evitar o distanciamento, a “neutralidade afectiva” e o autoritarismo, devendo, ao contrário, fomentar uma “relação de agrado” (RIBEIRO, 1991), caracterizada pelo diálogo, pela negociação e pelo respeito mútuo. 
A linguagem utilizada na relação pedagógica, quer verbal, quer não-verbal. Algumas das frases que o professor pode utilizar para uma “relação de agrado” são as seguintes: 
“Devias estar orgulhoso dos teus resultados”, em vez de “estou orgulhoso de ti” (no sentido de responsabilizar o aluno pelo seu comportamento, indo ao encontro da sua necessidade de auto-determinação);
 “Estás quase lá”, em vez de “está quase tudo errado” ou “não fazes nada de jeito” (no sentido de promover uma percepção de aperfeiçoamento pessoal e o esforço do aluno); 
“Estejam à vontade para perguntar sempre que não compreenderem alguma explicação ou queiram apresentar algum comentário relevante”, em vez de “não me interrompam, se tiverem dúvidas perguntem no fim” (no sentido de promover a participação dos alunos e a compreensão e o acompanhamento das explicações do professor);
 “Vez como hoje te estás a portar bem”, em vez de “para brincar estás sempre pronto” ou “tinhas que ser tu” (no sentido de evidenciar os comportamentos de disciplina dos alunos e não apenas os de indisciplina).
Especificamente, existem diversas estratégias que os professores podem utilizar para motivar os seus alunos para as tarefas escolares (ABREU, 1996; CARRASCO e BAIGNOL, 1993; JESUS, 1996B; LENS e DECRUYENAERE, 1991):
Manifestar-se entusiasmado pelas actividades realizadas com os alunos, constituindo um modelo ou exemplo de motivação para eles; 
 Salientar as vantagens que poderão advir para a vida futura dos alunos se estudarem, comparativamente às desvantagens se não estudarem, embora actualmente haja uma grande incerteza quanto às possibilidades de concretização dos projectos pessoais; 
Procurar saber quais são os interesses dos alunos e o nome próprio de cada um deles; 
Utilizar recompensas exteriores ao gosto e à competência que a realização das próprias tarefas poderiam proporcionar, indo ao encontro dos interesses dos alunos, apenas no início do processo de ensino-aprendizagem e quando os alunos apresentam uma motivação muito baixa; 
Deixar os alunos participarem na escolha das matérias e tarefas escolares, sempre que possível;
 Criar situações em que os alunos tenham um papel activo na construção do seu próprio saber (de acordo com o provérbio “se ouço esqueço, se vejo lembro, se faço aprendo”).
CAPITULO IV
4.1.IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO ESCOLAR, VOCACIONAL E PROFISSIONAL NO CONTEXTO MOÇAMBICANO.
 A orientação é a acção e o efeito de orientar. Este verbo, por sua vez, refere-se ao acto de colocar algo numa determinada posição, informar alguém quanto aquilo que ignora e deseja saber, ou dirigir e encaminhar alguém ou algo em direcção a um determinado local ou lugar. 
 Orientação escolar: Este conceito de orientação escolar, faz sobretudo enfoque a ajuda que o individuo precisa para ultrapassar as dificuldades e encontrar soluções eficazes no processo de aprendizagem. 
 Orientação profissional: Segundo NERICI (1991), a orientação profissional é um processo que visa auxiliar o individuo a escolher uma profissão, preparar-se, ingressar e progredir numa determinada área.
 Em Moçambique a OEP tem uma grande importância, pois é na orientação que certos indivíduos começam a ter conhecimentos e amor por determinadas profissões, desta feita,podemos afirmar que a e é que vai dar caminhos para o indivíduo ter conhecimentos a respeito das profissões, do mercado de trabalho, etc. À OEP cabe o papel de assegurar a equidade social no acesso às oportunidades de ensino e profissionais e uma eficiente distribuição e utilização dos recursos humanos. Actualmente os serviços de OEP confrontam-se com novas realidades macrossociais, nomeadamente a nível das transformações económicas. 
Informar; acerca dos vários desafios do futuro; acerca dos riscos e apostas afazer; acerca das vantagens inconvenientes das várias saídas escolares e profissionais;
Diagnosticar; interesses e motivações; personalidade e competências; expectativas e valores; 
Aconselhar; fazer convergir oferta formativa com o diagnóstico prévio; mostrar várias experiências e praticas profissionais; ajudar na tomada de decisão; 
Preparar; o aluno para concorrer ao ensino superior, ou para escolher o agrupamento do ensino Secundário, na transição para á vida activa, nos casos em que os alunos não pretendam continuar os estudos.
4.2.Os professores aplicam a orientação escolar, vocacional, e profissional durante as aulas.	
A adolescência é uma fase da vida marcada pelas diversas mudanças, incluindo as transformações físicas, biológicas e psicológicas. É também uma etapa de decisões complexas e, é nesse contexto, que surgem vários questionamentos. Devo escolher uma profissão pensando no que me dá prazer ou nas recompensas financeiras? Se eu não gostar do curso escolhido, é fácil mudar depois? Devo deixar meus pais influenciarem na minha escolha?
Os professores aplicam a orientação escolar, vocacional, e profissional durante as aulas? Sim. 
A investigação tem vido a demonstrar que os professores influenciam o desenvolvimento académico e vocacionais os alunos em termos dos seus interesses, aspirações, escolhas e realizações. Estas influências ocorrem quer directamente, através da relação que estabelecem com os alunos, do apoio às suas escolhas, das expectativas em relação à sua realização, do modo como organizam o ensino-aprendizagem âmbito da disciplina que leccionam e, indirectamente, através das interacções com outros educadores e agentes da comunidade. (ALLISON, & REHM, 2007).
4.3.A escola tem um gabinete de orientação escolar, vocacional e profissional
 Os Serviços de orientação são parte integrante dos Serviços Técnicos e Pedagógicos das escolas e têm representação nos Conselhos Pedagógicos destes estabelecimentos. Cada Serviço de Orientação está localizado em escolas básicas e secundárias, podendo englobar apenas uma escola ou várias escolas dentro de uma mesma área geográfica. A estes serviços podem ter acesso os alunos, os pais ou encarregados de educação, o director de turma e o pessoal docente e não docente da escola.
 A escola tem um gabinete de orientação escolar, vocacional e profissional? Não.
4.4.A instituição tem profissionais em orientação escolar, vocacional e profissional
 Os serviços de psicologia e orientação do Ministério da Educação proporcionam o acesso a serviços de apoio educativo especializados que asseguram uma intervenção pedagógica individualizada ou em grupo e que apoiam os jovens nas opções que tomam ao longo do seu percurso escolar, facilitando assim o desenvolvimento da uma identidade pessoal e a construção de um projecto de vida pessoal.
 A instituição tem profissionais em orientação escolar, vocacional e profissional? Não.
 Mas os professores/directores de turma exercem um papel fundamental no acompanhamento dos alunos, na clarificação das trajectórias possíveis, na articulação com outros serviços de apoio socioeducativo, na proposta e celebração de protocolos entre escolas e serviços diferentes, empresas e outros agentes da comunidade ao nível local.
4.5.O professor tem falado com as crianças sobre as profissões 	
 Desde há muito que a investigação comprova que os professores influenciam os estudantes no desenvolvimento de objectivos, quer educativos, quer vocacionais ao longo do percurso escolar e ao longo da realização profissional (CAVALHO & TAVEIRA, 2013)
 O professor tem falado com as crianças sobre as profissões? Sim.
CAPITULO V
5.1.CONCLUSÃO
 Este relatório é síntese das actividades feitas durante as Práticas Psicológicas I, na Escola Primaria Completa de Chiuaula, que situa-se no bairro do mesmo nome em direcção a UP na cidade de Lichinga. Na EPC de Chiuaula fez-se a observação das aulas, durante as actividades fez-se uma entrevista ao director adjunto e aos professores assistidos, que responderam vários questionários. Depois da observação das aulas, fez-se a pós-observação que refere-se a descrição das actividades, feitas desde a observação do recinto escolar até ao fim das actividades.
 As PP-I visam proporcionar aos estudantes a oportunidade de aquisição de experiencias, habilidades e capacidade na realização do PEA. No sentido geral, as PP-I contribuíram bastante na aquisição de capacidades, competências e habilidades na direcção do PEA. A relação dos praticantes com os dirigentes das escolas foi boa uma vez que estes optavam pelo diálogo com vista a encorajar os estagiários a continuar com as actividades.
5.2.SUGESTÕES 
Após a realização da actividade sugiro que:
O tempo de estágio deve ser relativamente maior, no mínimo três meses mais só tivemos a oportunidade de estagiar por aproximadamente um mês. Pois, é com a identificação dos problemas que se podem traçar novas metas para a melhoria do PEA. 
No concernente as sugestões, é importante ainda que:
Que se crie um posto, centro ou gabinete de orientação, profissional, vocacional e escolar. 
Que haja apenas um profissional em orientação profissional.
Os professores comuniquem ou falem aos encarregados de educação sobre a importância da orientação profissional.
No entanto, para a melhoria PEA sistematizado, o professor deve ter e criar uma boa relação com os alunos de modo a despertar interesses nos alunos, isto implica, adequar os métodos básicos as suas respectivas funções didácticas, para além do uso pertinente dos meios de ensino, e uma redução apropriada dos conteúdos.
5.3Referências bibliográficas
CARVALHO, M. & TAVEIRA, M. C. O papel dos pais, dos professores e dos psicólogos no exercício da escolha académica: Potencialidades da uma relação tripartilhada, I Congresso Internacional Envolvimento dos Alunos na Escola: Perspectivas da Psicologia e Educação, Lisboa,2013.
DIAS, H; et all. Manual de Praticas Pedagógicas. Maputo, Editora educar, 2008.
FRENCH, J.; RAVEN, B. Motivação e formação de professores. Coimbra: Quarteto Editora, 2000.
JESUS, S. N. A motivação para a profissão docente. Contributo para a clarificação de situações de mal-estar e para a fundamentação de estratégias de formação de professores. Aveiro, Estante Editora, 1996.
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do Psiquismo. Lisboa-Portugal, Editora, Progresso, 1978
LIBANEO, J.C. Didáctica - colecção magistério do 2º grau, Cortez, São Paulo, 1994.
MWAMWENDA, T. S. Psicologia Educacional: Uma Perspectiva Africana, Textos Editora, Maputo. 2005
NERECI. Didáctica uma introdução, São Paulo, 1989.
SPRINTAHALL,N e SPRINTA HALL, R... Psicologia Educacional, Portugal, 1993.
WALOON, H.. Objectivos e métodos de Psicologia. Lisboa, Portugal,1980. 
WITTIG, A. Psicologia Geral. São Paulo, Brasil, 1981
Anexos

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