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Adelina Armando 
Relatório de Praticas Psicológicas I
(Licenciatura em Psicologia Educacional)
Universidade Pedagógica
Lichinga
2018
Adelina Armando
Relatório de Praticas Psicológicas I
(Licenciatura em Psicologia Educacional)
	Relatório de Praticas Psicológica I da cadeira de Praticas Psicológica I a ser entregue ao Departamento de Ciências Educação e Psicologia Para Fins avaliativos. Msc: Augusto Adriano
Universidade Pedagógica
Lichinga
2018
Resumo 
A cadeira de práticas psicológicas 1 (PP-I), tem como pano de fundo enquadrar o estudante do 2º ano a viver as actividades das PP-I, o relatório que aqui se apresenta é referente a actividades das PP-I levados acabo na Escola Secundaria Geral de Amizade, localizada dentro da urbe da cidade de Lichinga. Com objectivo discorrer sobre possibilidades de práticas psicológicas, as quais tem sido desenvolvidas pelos académicos do segundo ano curso de Psicologia Educacional da Universidade Pedagógica, por ocasião do desenvolvimento do estágio. Para realização e concretização do mesmo que tinha que se ter em conta as respectivas fases das PPI: observação e pós-observação. Onde, observação corresponde a examinar as aulas assistidas, a escola que se pretende estudar e fazer a colheita de dados através de observação, em quanto que, pós-observação pretende-se almejar todas as actividades de descrição da escola e das actividades desenvolvidas na escola, isto é, função dos agentes e funcionários da escola como local de trabalho. Este presente relatório tem como objectivos compreender o PEA tendo em conta o domínio de competências, capacidades, habilidades e atitudes no estudante futuro professor. E adquirir experiências de leccionação. A elaboração desde documento culmina com o fim dos nossos trabalhos na ESG.Amizade. Cujas informações obtidas foi possível graças a observação directa da escola na qualidade de estudantes estagiários, tivemos o privilégio de participar no PEA.
Palavras-chave: pós-observação, observação, práticas psicológicas, PEA
Agradecimento 	
Gostaríamos de agradecer todas as pessoas que de uma forma directa ou indirecta contribuíram para este trabalho e aprendizagem. A todos, MUITO OBRIGADO!
Contudo, há pessoas que têm uma relação imediata com este momento que vivemos agora. A estas gostaríamos de agradecer nominalmente.
Aos amigos, colegas do curso. Sem vocês, este trabalho não teria tido este final.
A todos os participantes desta pesquisa, reiteramos aqui o nosso agradecimento, pela disponibilidade e empenho com que nele participaram e colaboraram.
LISTA DE ABREVIATURA.
PEA – Processo de Ensino e Aprendizagem
PP-I – Práticas Psicológicas I
ESG---Escola secundaria geral
CAPITULO I	
1.Introdução 
O relatório que aqui se apresenta é referente a actividades das PP-I levados acabo na Escola Secundaria Geral de Amizade, localizada dentro da urbe da cidade de Lichinga. Com objectivo Dotar os estudantes do curso de psicologia educacional de ferramentas sólidas de análise dos princípios psicológicos que regem o processo de ensino e aprendizagem.
A partir do presente trabalho de Praticas Psicológicas I, o estudante tem oferecido suporte aos docentes referente a orientações relativas ao desenvolvimento de crianças, jovens e adultos e a temática do comportamento em sala de aula, por meio da organização de espaços de discussões de questões pertinentes ao desenvolvimento social visando com isso, favorecer aos educadores e aos educandos. O presente relatório constitui-se como o produto, obra final do trabalho de campo na Escola secundaria Geral de Amizade, este trabalho consiste no âmbito da realização das Praticas Psicológica I, actividades curricular do curso de Licenciatura em Psicologia Educacional.
Objectivo Geral
Dotar os estudantes do curso de psicologia educacional de ferramentas sólidas de análise dos princípios psicológicos que regem o processo de ensino e aprendizagem.
Objectivos Específicos
Elaborar instrumentos, técnicas e medidas de avaliação da personalidade no contexto educativo das actividades referentes ao processo educativo
Analisar os processos psicológicos (atenção, memoria, percepção, imaginação, pensamento) no processo de ensino aprendizagem
Verificar a importância da orientação vocacional, escolar e profissional no contexto moçambicano
Metodologias	
Metodologia é o conjunto de técnicas usadas na realização de um trabalho de carácter científico (GILL,2002).
Para a realização do presente relatório usaram-se as seguintes metodologias:
Observação directa as aulas;
Consultas bibliográficas;
Entrevista ao director adjunto pedagógico, que constituiu uma conversa directa e respectiva obtenção de dados
CAPITULO II
2.Métodos, técnicas, instrumentos ou medidas psicológicas que o professor usa para obter informação pedagógica dos seus alunos.
Os métodos, técnicas, instrumentos ou medidas psicológicas que o professor usa para obter informação pedagógica dos seus alunos são:
Extrospecção ou método extrospectivo (de Expressão)
Consiste na observação, descrição e explicação dos comportamentos dos outros. Portanto, as manifestações exteriores do sujeito, são devidamente anotadas por um observador. (MARCONI & LAKATOS, 2007)
A observação (Método de observação)
A observação como método em psicologia consiste na percepção directa ou indirecta, atenciosa, racional, planificada e sistemática, das manifestações do comportamento nas suas condições naturais, com o objectivo de dar uma explicação científica da sua natureza. (MARCONI & LAKATOS, idem)
Métodos de estudo individual ou histórico do caso
Neste método são empregue muitos métodos e técnicas combinadas. Para se estudar o comportamento de um indivíduo importa conhecer o maior número possível de factos sobre o mesmo, a fim de que possam ser compreendidas as principais forças e influências que orientam seu desenvolvimento. (MARCONI & LAKATOS, idem)
O estudo do caso é frequentemente empregue pelo orientador educativo, visando ajudar os alunos na solução de seus problemas. Podemos citar também alguns métodos particularmente usados na Psicologia de desenvolvimento, que é um ramo da Psicologia; através do qual se estuda o desenvolvimento humano
	
2.2Analise dos processos psicológicos (atenção, memoria, percepção, imaginação, pensamento) no PEA
2.2.1.Processos cognitivos que dificulta a transmissão e aquisição da matéria pelos alunos
Aulas assistidas
“A aula é uma forma que predomina na organização de ensino na escola; a aula é uma situação didáctica específica, na qual os objectivos e conteúdos se combinam com métodos e formas didácticas, visando fundamentalmente proporcionar a assimilação activa de conhecimentos e habilidades pelos alunos” (LIBANEO, 1994:178).
A primeira aula assistida foi a aula de Português, após uma apresentação aos alunos feita pela professora. A aula foi de consolidação onde propôs o tema: Advérbios.
Percepção
Aula, esta, que foi muito participativa onde notei que muitos alunos enfrentavam muitas dificuldades de percepção das questões lançadas pela professora. Mas foi a partir desta mesma aula que a professora procurou esclarecer aos alunos duvidas que vinham tendo perante a aula.
Dentro dos processos psicológicos básicos, a percepção é a encarregada de que tenhamos uma imagem” da realidade que nos rodeia, já que esta nos dá a informação dos estímulos externos através dos sentidos. 
A percepção é a responsável por organizar e dar significado a qualquer estímulo sensorial. A função desse processo é óbvia: conhecer o ambiente permite nos movermos e interagirmos com ele, aspectos básicos para alcançar uma adaptação eficiente. Em Psicologia, a Percepção é função cerebral que atribui significado à estímulos sensoriais, a partir de histórico de vivências passadas. Através da percepção umindivíduo organiza e interpreta as suas impressões sensoriais para atribuir significado ao seu meio. Consiste na aquisição, interpretação, selecção e organização das informações obtidas pelos sentidos.
A atenção
A segunda aula assistida foi a aula de História, onde a professora apresentou me como estudante estagiários da Universidade Pedagógica de Lichinga. E que de seguida começou a aula, que teve como tema: A partilha do povo Africano na conferência de Berlim, onde notei que muitos alunos enfrentavam muitas dificuldades de atenção, pelo facto de estarem a se distrair com assuntos triviais. A atenção: é o processo encarregado de concentrar nossos recursos em uma série de estímulos e ignorar o restante. Isso ocorre porque nós recebemos uma grande quantidade de estímulos que não podemos atender ao mesmo tempo.
 A atenção é um processo de extrema importância em determinadas áreas, como na educação, já que se exige, por exemplo, a um aluno que preste atenção às matérias leccionadas pelo professor, ignorando estímulos visuais, sonoros ou outros, como o que se está a passar fora da sala de aula, é um fenómeno necessário para que se processe o aprendizado, durante o qual a inteligência escolhe e dá destaque a determinados incitamentos e produz uma conexão entre eles. (LEONTIEV, A. 1978)
Como os professores motivam e despertam interesse nos alunos durante a aprendizagem
O professor deve fundamentar seu trabalho conforme as necessidades de seus alunos, considerando sempre o momento emocional e as ansiedades que permeiam a vida do aluno naquele momento. (FRENCH, J & RAVEN, B, 2000)
Promover a realização de tarefas de um nível de dificuldade intermédio aos alunos, pois as tarefas demasiado fáceis ou demasiado difíceis não fomentam o envolvimento do aluno, nem a percepção de competência pessoal na sua realização; 
Levar os alunos a atribuir os seus fracassos a causas instáveis (por exemplo, falta de esforço) e não a causas estáveis (por exemplo, falta de capacidade), para que aumentem as expectativas de sucesso e o empenhamento em situações futuras; 
Clarificar crenças inadequadas sobre os resultados escolares que os alunos possuam e que possam estar a contribuir para um menor esforço ou empenhamento nas actividades de estudo (por exemplo, “o professor não gosta de mim e, logo, não vou conseguir obter boa nota”);
2.3.Importância da orientação escolar, vocacional e profissional no contexto moçambicano
A orientação é a acção e o efeito de orientar. Este verbo, por sua vez, refere-se ao acto de colocar algo numa determinada posição, informar alguém quanto aquilo que ignora e deseja saber, ou dirigir e encaminhar alguém ou algo em direcção a um determinado local ou lugar. MARTINEZ, A.M. (2000).
Importância da orientação escolar, vocacional e profissional no contexto moçambicano
Informar; acerca dos vários desafios do futuro; acerca dos riscos e apostas afazer; acerca das vantagens inconvenientes das várias saídas escolares e profissionais;
Diagnosticar; interesses e motivações; personalidade e competências; expectativas e valores; 
Aconselhar; fazer convergir oferta formativa com o diagnóstico prévio; mostrar várias experiências e praticas profissionais; ajudar na tomada de decisão; 
Preparar; o aluno para concorrer ao ensino superior, ou para escolher o agrupamento do ensino Secundário, na transição para á vida activa, nos casos em que os alunos não pretendam continuar os estudos.
2.3.1.Os professores aplicam a orientação escolar, vocacional, e profissional durante as aulas.	
Na Escola secundaria Geral de Amizade, de acordo com as observações feitas os professores não tem aplicado as orientações durante as aulas.
2.3.2.A escola tem um gabinete de orientação escolar, vocacional e profissional
Os serviços de Orientação existentes têm frequentemente uma perspectiva de abordagem limitada, centrando-se na orientação do estudo ou na orientação pessoal. Presta-se reduzida atenção à escolha e ao desenvolvimento da carreira, nomeadamente que ajude os estudantes a desenvolver competências empresariais e de gestão da carreira e a considerar opções relacionadas com a criação do próprio emprego. A escola tem um gabinete de orientação escolar, vocacional e profissional? Não.
2.3.3.A instituição tem profissionais em orientação escolar, vocacional e profissional
Os profissionais em orientação escolar, vocacional e profissional têm o papel de assegurar a equidade social no acesso às oportunidades de ensino e profissionais e uma eficiente distribuição e utilização dos recursos humanos.
A instituição tem profissionais em orientação escolar, vocacional e profissional, um psicólogo Educacional. 
2.3.4.O professor tem falado com as crianças sobre as profissões futuras
Os professores exercem um papel fundamental no acompanhamento dos alunos, na clarificação das trajectórias possíveis, na articulação com outros serviços de apoio socioeducativo, na proposta e celebração de protocolos entre escolas e serviços diferentes, empresas e outros agentes da comunidade ao nível local.
O professor tem falado com as crianças sobre as profissões? Sim pois e com os professores que certos indivíduos começam a ter conhecimentos e amor por determinadas profissões, desta feita, podemos afirmar que o professor é que dos caminhos para o indivíduo ter conhecimentos a respeito das profissões, do mercado de trabalho.
	
CAPITULO III
3.1.CONCLUSÃO
Este relatório é síntese das actividades feitas durante as Práticas Psicológicas I, na Escola Secundaria Geral de Amizade, que situa-se na urbe da cidade de Lichinga. Durante as actividades fez-se uma entrevista ao director adjunto e aos professores assistidos, que responderam vários questionários. Depois da observação das aulas, fez-se a pós-observação que refere-se a descrição das actividades, feitas desde a observação do recinto escolar até ao fim das actividades.
As PP-I visam proporcionar aos estudantes a oportunidade de aquisição de experiencias, habilidades e capacidade na realização do PEA. Ao longo das PP-I foi possível adquirir conhecimentos acerca de funcionamento e organização duma escola. Nas PP-I, através das experiencias adquiridas nas PPG e na didáctica.
No sentido geral, as PP-I contribuíram bastante na aquisição de capacidades, competências e habilidades na direcção do PEA. A relação dos praticantes com os dirigentes das escolas foi boa uma vez que estes optavam pelo diálogo com vista a encorajar os estagiários a continuar com as actividades.
3.2.Recomendações
Após a conclusão da actividade em curso recomendo que.
É preciso que todo o trabalho educativo seja planejado, com foco nas reais necessidades da escola. 
Assim, faz-se fundamental a participação de todos os envolvidos na tarefa educativa em responsabilizar-se pelo processo de ensino/aprendizagem, tendo em vista que a escola deve estabelecer parcerias com os segmentos da escola, ficando o psicólogo como mediador das reflexões realizadas pela família, escola e a sociedade 
Criação de centros de orientação vocacional e profissional.
4.Referências bibliográficas
DIAS, H; et all. Manual de Praticas Pedagógicas. Maputo, Editora educar, 2008.
LIBANEO, J.C. Didáctica - colecção magistério do 2º grau, Cortez, São Paulo, 1994.
MARCONI & LAKATOS. Metodologia de Investigação Científica. 5ªeducação. São Paulo, Atlas Editora. 2007.
MABOTE, J:A: Manual de Apoio a Supervisão Pedagógica, Mined, Maputo, 2003.
MEC. Regulamento Geral do Ensino Básico. Edição DNEG/MEC, Maputo, Fevereiro de 2008, pp. 43.
NERECI. Didáctica uma introdução, São Paulo, 1989.
NIVAGARA, Daniel. Módulo de Didáctica Geral: aprender a ensinar, s/d: 78, 79, 156, 220, 221, 223, 228.
PILETTI, C. Didáctica geral; 14ed., Editora Atlas; São Paulo, 1981.
PILETTI, C. Didáctica geral; 23ª Edição, ed. ATICA, São Paulo, 2004.
ROSA, J.C. manual de projectos de investigação, T.A.G, 2005.
UNIVERSIDADE PEDAGOGICA, Programa de Pratica Pedagógica, 2004
	
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