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aula 3 farmacologia sistema nervoso autônomo

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Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo
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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
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sinapse
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Neurotransmissores
As substâncias neurotransmissoras mais conhecidas são:
 acetilcolina,
 norepinefrina, 
epinefrina, 
histamina, 
ácido gama-aminobutírico, 
glicina,
 serotomina e dopamina
glutamato.
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SNA
Regula processos corpóreos que não estão sob a dependência direta do controle voluntário.
Ex: manter respiração; freqüência cardíaca; produção de urina 
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SNA
NEUROTRANSMISSORES
ACETILCOLINA
PARASSIMPÁTICO
NORADRENALINA
SIMPÁTICO
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NEUROTRANSMISSORES
Substância química liberada pela terminação nervosa. Interação com seus receptores, estimulando ou inibindo a célula. 
FUNÇÂO: 
 contração e relaxamento muscular
 secreção ou inibição de substâncias (via glândula)
 Estimula produção de enzima; hormônios
 Regulam o SNC
 Regulam nossos movimentos; comportamento; vida afetiva
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Sistema Nervoso Autônomo
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Sistema Nervoso Autônomo
Mantém o equilíbrio interno do corpo.
Estimula a musculatura lisa, cardíaca e glândulas.
Involuntário
Medular e ganglionar
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Sistema Nervoso Autônomo
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Sistema Nervoso Autônomo
SIMPÁTICO
ADRENÉRGICO
TORACOLOMBAR
CATABÓLICO
SISTEMA DE DESGASTE
PARASSIMPÁTICO
COLINÉRGICO
CRANIOSSACRAL
ANABÓLICO
SISTEMA DE CONSERVAÇÃO
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Fármacos Agonistas Adrenérgicos
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Farmacologia do SNA
Drogas que imitam a ação do SN Simpático
 Simpaticomiméticas
Drogas que imitam a ação do SN 
 Parassimpático 
Parassimpaticomiméticas
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TIPOS DE RECEPTORES
São conhecidos cinco grupos de adrenoceptores ou receptores adrenérgicos:
α 1
α 2
β 1
β 2
β 3
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Receptores Adrenérgicos
Alfa 1: Vasoconstrição – aumento da resistência periférica – aumento da pressão arterial –midríase – estimulo da contração do esfíncter superior da bexiga – secreção salivar – glicogenólise hepática – relaxamento do músculo liso gastrintestinal.
Alfa 2: Inibição da liberação de neurotransmissores, incluindo a noradrenalina – inibição da liberação da insulina – agregação plaquetária – contração do músculo liso vascular.
*
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Receptores Adrenérgicos
Beta 1: Aumento da freqüência cardíaca (taquicardia) – aumento da força cardíaca (de contratilidade do miocárdio) – aumento da lipólise.
Beta 2: Broncodilatação – vasodilatação – pequena diminuição da resistência periférica – aumento da glicogenólise muscular e hepática – aumento da liberação de glucagon – relaxamento da musculatura lisa uterina – tremor muscular.
Beta 3 : Termogênese e lipólise.
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Agonistas adrenérgicos
Também chamados de simpaticomiméticos ou adrenomiméticos ou apenas adrenérgicos, constituem os fármacos que estimulam direta ou indiretamente os receptores adrenérgicos ou adrenoreceptores.
O efeito de um fármaco agonista adrenérgico administrado em determinado tipo de célula efetora depende da seletividade desta droga pelos receptores, assim como, das características de resposta das células efetoras, e, do tipo predominante de receptor adrenérgico encontrado nas células.
*
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Agonistas Adrenérgicos
Os agonistas adrenérgicos podem ser de:
 Ação direta 
 Ação indireta
 Ação mista.
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Agonistas Adrenérgicos
Agonistas de ação indireta – são os que não afetam diretamente os receptores pós-sinápticos, mas provocam a liberação de noradrenalina dos terminais adrenérgicos.
Os fármacos de ação indireta são: anfetamina – tiramina.
Agonistas de ação mista – são os que ativam os receptores adrenérgicos na membrana pós sináptica, e, causam a liberação de noradrenalina dos terminais pré-sinápticos (adrenérgicos).
Os fármacos de ação mista são: efedrina – metaraminol
*
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Agonistas Adrenérgicos
Agonistas de ação direta - São os que atuam diretamente nos receptores adrenérgicos alfa ou beta produzindo efeitos semelhantes ou liberando a adrenalina pela medula adrenal.
Os fármacos de ação direta são: adrenalina – noradrenalina – isoproterenol – fenilefrina – dopamina – dobutamina – fenilefrina – metoxamina – clonidina – metaproterenol ou orciprenalina – terbutalina – salbutamol ou albuterol.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Estimula predominantemente o receptor adrenérgico beta 1,
Possui também, embora menor, ação sobre o receptor alfa 1 e outros receptores 
Aumento da PA:
Estimulação direta do miocárdio: efeito inotrópico positivo
Efeito cronotrópico positivo
Vasoconstrição em muitos leitos vasculares
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Ocorre aumento da pressão sistólica e pequena diminuição da pressão diastólica (redução da resist. Periférica)
É um dos vasopressores mais potentes
Contrai as arteríolas da pele, das membranas mucosas (sobre receptores alfa);
Provoca a dilatação dos vasos sangüíneos do fígado e musculatura esquelética 
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*
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Provoca a elevação da glicemia devido estimular a glicogenólise, e, inibir a secreção da insulina (α2). 
Provoca a lipólise transformando triglicerídeos em ácidos graxos (β).
É utilizada como terapêutica inicial no tratamento da asma aguda (causa broncodilatação em potencial), e, do choque anafilático.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Adrenalina
Utilizada no tratamento das reações alérgicas causadas pela liberação de histamina.
Na anestesia local pode ser utilizada (1:100.000 partes de adrenalina) aumentando a duração da anestesia:
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
A via de administração pode ser venosa (em emergência), subcutânea, cânula endotraqueal, inalação, e, ocular (glaucoma), entretanto, as catecolaminas não devem ser administradas por
Via oral = são inativadas pelas enzimas intestinais.
*
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Efeitos adversos:
Arritmia cardíaca 
Hiperglicemia
Ansiedade, pânico, cefaléia e tremores (ações no SNC).
 Pode também provocar o edema pulmonar. Em pacientes com hipertireoidismo a dose deve ser reduzida,pois, aumenta as ações cardiovasculares
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Noradrenalina 
Utilizada no tratamento do choque
Sua ação ocorre predominantemente sobre o receptor adrenérgico alfa 1 e beta.
Pouca ação em beta 2
Menos potente que a adrenalina em receptores alfa
Nunca é utilizada no tratamento da asma. Provoca aumento da pressão arterial sistólica e diastólica devido a vasoconstrição da maioria dos vasos sangüíneos incluindo do rim.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Efeitos adversos
Disritmias ventriculares,
Intensa vasoconstrição
Hipertensão arterial.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Isoproterenol
Catecolamina sintética que estimula (agonista) predominantemente os receptores adrenérgicos beta 1 e beta 2 (beta não-seletivo)
Utilizado no tratamento do bloqueio átrio-ventricular ou da parada cardíaca, pois, provoca a estimulação cardíaca (através dos receptores beta-1).
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*
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Isoproterenol
Embora produza rápida broncodilatação (através dos receptores beta-2) que deve ser por via inalatória, pouco tem sido usado no tratamento da asma, devido aos efeitos adversos semelhantes aos da adrenalina.
 A forma injetável é usada no tratamento do choque.
Ação curta  é eficientemente biotransformada pelo COMT.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
Dopamina
Estimula predominantemente os receptores adrenérgicos alfa (em doses altas) e beta 1 (em doses baixas). 
Consiste no precursor metabólico da adrenalina, e, ocorre normalmente no SNC, nos gânglios de base e na medula adrenal.
**
Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
A dopamina é fármaco de escolha para o tratamento do choque, tem sido também usada no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva. Aumentando a pressão sangüínea devido à estimulação do coração (no receptor beta 1), e, aumenta a circulação sangüínea renal e do baço. 
No rim aumenta a filtração glomerular provocando a diurese de sódio
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Agonistas Adrenérgicos de Ação Direta
Não- seletivos
A única via de administração é intravenosa em infusão, inclusive pode causar necrose tecidual em conseqüência do extravasamento durante a infusão.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Β2-adrenérgicos Seletivos
Metaproterenol:
Resistente à ação da COMT
Menos seletivo que o salbutamol e terbutalina.
Administração oral e inalatória
Oral: inicio de efeito mais lento durando até 4h.
Inalatória: Início rápido
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Terbutalina:
Administração inalatória, oral e parenteral
Inalatória: imediata persistindo por até 6h (3-6h)
Oral: início do efeito lento (1-2h)
Parenteral: Imediato (Emergência de mal asmático)
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Salbutamol
Administração inalatória e oral
Inalatória: broncodilatação significatica em 15 minutos podendo persistir por3-4h
Oral: início do efeito lento; alívio sintomático do brroncoespasmo, tem potencial de retardar o trabalho de parto prematuro.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Ritodrina
Agonista seletivo β2 desenvolvido ESPECIFICAMENTE para uso como relaxante uterino.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Outros fármacos β2 seletivos
Isoetarina
Pributerol
Bitolterol (pró-fármaco)
Fenoterol
Formoterol (ação longa-12h)
Procaterol
Salmeteterol (ação longa-12h) mais seletivo que o salbutamol
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Agonistas adrenérgicos α1 Seletivos
Principais efeitos clínicos:
Ativação de receptores α-adrenérgicos no musculo liso vascular aumento da resistência periférica vascular  elevação ou manutenção da PA.
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Agonistas adrenérgicos α1 Seletivos
Fenilefrina:
Atinge receptores β quando em concentrações muito elevadas;
Provoca acentuada vasoconstrição arterial em infusão venosa;
Descongestionante nasal
Midriático 
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Agonistas Adrenérgicos de Ação direta - Seletivos
Agonistas adrenérgicos α2 Seletivos
Fármacos:
Clonidina (protótipo)
Apraclonidina: (Uso tópico trtamento de glaucoma)
Brimonidina: (Uso tópico trtamento de glaucoma)
Guanfacina: mais seletivo que a clonidina
Guanabenzo
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Neurotransmissão Colinérgica
Prof. Esp. Daniel Castro da Costa
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1) Síntese da Acetilcolina
É sintetizado no citosol do neurônio a partir da coenzima A (mitocôndria) e da colina (fenda sináptica).
Coenzima A
Colina
Catalizada pela O acetil transferase
 Acetilcolina
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Receptores
Nicotínicos
Muscarínicos
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Receptores nicotínicos
Receptores nicotínicos:
Os receptores nicotínicos são canais iónicos na membrana plasmática de algumas células, cuja abertura é desencadeada pelo neurotransmissor acetilcolina, fazendo parte do sistema colinérgico. 
O seu nome deriva do primeiro agonista seletivo encontrado para estes receptores, a nicotina, extraída da planta Nicotiana tabacum. O primeiro antagonista seletivo descrito é o curare (d-tubocurarina).
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Transmissão Colinérgica
Receptores nicotínicos
Divididos em três classes principais:
 Muscular = são confinados à junção neuromuscular esquelética
 Ganglionar = responsáveis pela transmissão nos ganglios simpáticos e parassimpáticos
 Do SNC = encontram-se disseminados no cérebro e são heterogêneos quanto a sua composição
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Receptores Nicotínicos
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Receptores Nicotínicos
Atuação sobre o receptor do tipo ganglionar:
 Carbacol: instrumento experimental.
 Trimetafan: uso clínico, porém raro.
 Principal efeito sobre sistema cardiovascular.
 Redução da pressão arterial na cirurgia e em emergências.
 Ação curta
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Receptores Nicotínicos
 Atuação sobre o receptor do SNC
 Mecamilamina:
 Inicialmente utilizada para redução da PA (1950).
 Adesivos contra dependência nicotínica.
 Estudos para uso de adesivos para o tratamento de alcoolismo.
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Receptores Muscarínicos
São estimulados pela acetilcolina, desencadeando uma cascata intracelular que é responsável pelas respostas ditas "muscarínicas“.
Devem o seu nome à muscarina, um fármaco presente no cogumelo Amanita muscaria que ativa seletivamente estes receptores. 
O seu antagonista clássico é a atropina, produzido, por exemplo, pela planta Atropa belladonna.
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Receptores Muscarínicos
Receptores muscarínicos: 5 receptores distintos
 M1: neurais
 M2: cardíacos
 M3: glandulares/ musculares lisos
 M4 e M5: SNC
 Papel funcional não está bem elucidado.
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Agonistas Colinérgicos
Fármaco ou medicamento agonista colinérgico, são os caracterizados pelos efeitos que produzem de modo semelhante aos da acetilcolina, e, agindo ao nível da sinapse colinérgica (do sistema nervosos autônomo parassimpático). 
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Agonistas Colinérgicos
Os fármacos agonistas colinérgicos ou parassimpaticomiméticos ou colinomiméticos são distribuídos em dois grupos:
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Agonistas colinérgicos
Agonistas colinérgicos de ação direta, também denominados de colinérgicos diretos ou colinomiméticos diretos ou parassimpaticomiméticos diretos :que agem nos receptores colinérgicos como agonistas, ativando esses receptores e desencadeando respostas semelhantes às provocadas pela estimulação do parassimpático.
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Agonistas Colinérgicos
 Agonistas colinérgicos de ação indireta, também denominados de colinérgicos indiretos ou colinomiméticos indiretos ou parassimpaticomiméticos indiretos – que embora não tenham ação direta sobre os receptores colinérgicos, são drogas que proporcionam maior tempo da ação da acetilcolina, inibindo a enzima que tem o poder de destruir a acetilcolina, portanto, os inibidores da acetilcolinesterase ou anticolinesterásicos
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Agonistas colinérgicos
Estes inibidores da acetilcolinesterase podem ser reversíveis e irreversíveis.
Pouca seletividade = efeitos adversos
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Efeitos Farmacológicos
Sistema Cardiovascular
Efeito inotrópico negativo(↓força de contração cardíaca-M2) 
Efeito cronotrópico negativo(↓frequênciacardíaca-M2)
Efeito dromotrópico negativo (↓taxa condução-nódulos sinoatrial, atrioventricular)-M2
Vasodilatação(todos os leitos vasculares-M3 / NO)
Sistema Gastrointestinal Gastrointestinal
Contração do músculo liso do TGI.
Estimulação da secreção ácida (M1).
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Efeitos Farmacológicos
Sistema Genitourinário 
Contração do músculo destrusor da bexiga. 
Relaxamento dos músculos trígono e esfíncters.
Contração do músculo liso do epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal e próstata.
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Efeitos Farmacológicos
Sistema Nervoso Central 
Regulação de funções cognitiva (memória e aprendizagem), comportamental, sensorial e motora.
Transmissão colinérgica tem importância em várias patologias como Alzheimer, Parkinson, esquizofrenia, depressão, entre outras.
Alzheimer →agonistas M1 em estudo – cevimelina, milamelina, talsaclidina, sabcomelina, xanomelina.
Outros efeitos 
Pulmão →broncoconstriçãoe ↑da secreção traqueobrônquica.
Glândulas→↑da secreção salivar, sudorípara e lacrimal.
Olho→contração dos músculos circular e ciliar da íris (acomodação visual)
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FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA
Mais utilizados: Betanecol, e, a pilocarpina.
O betanecol (Liberan))
É um éster da colina, que não é hidrolisado pela acetilcolinesterase, e, possui intensa atividade muscarínica, e, pouca ou nenhuma ação nicotínica.
 Devido a ação de estimular omúsculo detrusor da bexiga, e, relaxar o trígono e o esfíncter, provocando a expulsão da urina, o betanecol é utilizado para estimular a bexiga atônica, principalmente no pós-parto, e, na retenção urinária não-obstrutiva pós-operatória.
Efeitos adversos:
efeitos adversos da estimulação colinérgica generalizada, como a queda da pressão arterial, a sudorese, a salivação, o rubor cutâneo, a náusea, a dor abdominal, a diarréia e o broncoespasmo
*
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FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA
Via de administração do betanecol : oral ou subcutânea, não devendo ser
utilizada por via intramuscular, nem por via venosa, pois, pode provocar efeitos
adversos potencialmente graves ou mesmo fatal principalmente a hipotensão arterial.
Contra-indicação: úlcera péptica, asma, insuficiência coronária, e , hipertireoidismo.
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA
A pilocarpina (Isopto Carpine) é um alcalóide, capaz de atravessar a membrana conjuntival, e, consiste em uma amina terciária estável à hidrólise pela acetilcolinesterase. É muito menos potente do que a acetilcolina, possui atividade muscarínica. 
Com a aplicação ocular, produz contração do músculo ciliar, provocando a miose, e, também tem a ação de abrir a malha trabecular em volta do canal de Schlemm, sendo utilizada em oftalmologia para terapêutica do glaucoma, principalmente em situação de emergência, devido a capacidade de reduzir a pressão intra-ocular.
*
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FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO DIRETA
Como efeito adverso, a pilocarpina pode atingir o SNC (principalmente em idosos com a idade avançada provocando confusão), e, produzir distúrbios de natureza central, e, produzir sudorese e salivação profusas.
A via de administração da pilocarpina é unicamente ocular.
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FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
Mecanismo de ação: inibem a enzima acetilcolinesterase, prolongando a ação da acetilcolina;
Provocam a potencialização da transmissão colinérgica nas sinapses autônomas colinérgicas e na junção neuromuscular.
Estes anticolinesterásicos podem ser:
reversíveis, se a ação não for prolongada, e,
irreversíveis, se esta ação for prolongada.
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
Fármacos anticolinesterásicos reversíveis: Fisostigmina – neostigmina – piridostigmina – edrofônio – inibidores dirigidos contra a enzima acetilcolinesterase no SNC.
A fisostigmina (Antilirium) (Enterotonus),
alcalóide que consiste em uma amina terciária,
bloqueia de modo reversível a acetilcolinesterase
potencializa a atividade colinérgica em todo o organismo
A duração de ação : 2 a 4 horas.
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
Usos clínicos da fisostigmina:
tratamento do glaucoma porque produz miose, e, contração do músculo ciliar permitindo a drenagem dos canais de Schlemm, o que diminui a pressão intraocular,
tratamento da superdosagem de fármacos com atividade anticolinérgica (por exemplo, a atropina, fenotiazínicos, e antidepressivos tricíclicos, pois, estes fármacos penetram no SNC
Utilizada na atonia do intestino e da bexiga, aumentando a motilidade destes órgãos.
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
Vias de administração :
Para tratamento sistêmico, a fisostigmina pode ser administrada IM e IV sendo muito bem absorvida em todos os locais de aplicação,
***Distribui-se para o SNC, e, pode provocar efeitos tóxicos, inclusive convulsões
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
Neostigmina (Prostigmine):]
Mecanismo de ação: inibe reversivelmente a enzima acetilcolinesterase
É mais polar do que a fisostigmina e não penetra no SNC, tendo atividade sobre a musculatura esquelética mais intensa do que a fisostigmina.
Duração de ação: 2 a 4 horas.
Efeitos adversos da neostigmina: estimulação colinérgica generalizada, salivação, rubor cutâneo, queda da pressão arterial, náusea, dor abdominal, diarréia e broncoespasmo.
A forma parenteral da neostigmina pode ser administrada por via subcutânea, intramuscular e intravenosa.
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
Indicações: Atonia do intestino e bexiga; miastenia grave (prolongando a duração da acetilcolina na placa motora terminal, conseqüentemente, aumentando a força muscular); 
como antídoto a agentes bloqueadores neuromusculares (por exemplo, a tubocurarina)
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
A neostigmina é mais útil no tratamento da miastenia grave do que a fisostigmina, pois, a fisostigmina tem menor potencia na junção neuromuscular do que a neostigmina. Entretanto, a fisostigmina é mais útil do que a neostigmina em condições de etiologia central, como por exemplo, em caso de superdosagem de atropina (pois, a atropina penetra no SNC, e, a neostigmina não atinge o SNC).
*
*
FÁRMACOS AGONISTAS COLINÉRGICOS DE AÇÃO INDIRETA OU
ANTICOLINESTERÁSICOS
A piridostigmina (Mestinon):
 derivado do metilpiridínio
Mecanismo de ação: inibidor da acetilcolinsterase
Duração de ação: 3 a 6 horas
*tempo de ação maior do que a neostigmina, e, a fisostigmina, também é utilizado no tratamento da miastenia grave e como antídoto de agentes bloqueadores neuromusculares.
*
*
O edrofônio (Tensilon):
Ações farmacológicas semelhantes às da neostigmina, porém possui ação de curta duração, entre 10 a 20 minutos, sendo utilizada em administração venosa, geralmente para fins de diagnóstico da miastenia grave, provocando rápido aumento da força muscular, **O excesso pode levar a uma crise colinérgica. 
Tem sido também referido o uso do edrofônio para reverter os efeitos do bloqueador neuromuscular após uma cirurgia
*
*
INIBIDORES DIRIGIDOS CONTRA A ENZIMA ACETILCOLINESTERASE NO
SNC 
Consistem nos fármacos utilizados no tratamento da Doença de Alzheimer, pois tem facilidade em penetrar no SNC, e, com ação inibitória (reversível) da enzima acetilcolinesterase, conseqüentemente, aumentando o nível de acetilcolina.
*
*
A Doença de Alzheimer consiste em doença neurodegenerativa de desenvolvimento lento provocando a perda progressiva da memória, e, da função cognitiva (a cognição), comprometendo também capacidade de auto cuidado dos indivíduos, levando à demência.
Estudos indicam que essas alterações funcionais são resultantes inicialmente da perda da transmissão colinérgica no neocórtex.
*
*
A tacrina é considerada hepatotóxica, e, todos os fármacos atualmente utilizados no tratamento da doença, embora proporcionem melhora da função cognitiva, principalmente, em pacientes com alterações discretas a moderadas, mas, não retardam a evolução da doença.
*
*
Anticolinesterásicos irreversíveis
Os anticolinesterásicos irreversíveis correspondem aos compostos organofosforados sintéticos que possuem a capacidade de efetuar ligação covalente com a enzima aceticolinesterase, com ação bastante prolongada, o que leva ao aumento duradouro da concentração de acetilcolina em todos os locais onde esta é liberada.
 As únicas drogas deste grupo utilizadas como terapêutica é o isofluorato ou disopropilfluorfosfato (DFP), e, oecotiofato (Phospholine iodide) utilizadas unicamente por via ocular no tratamento do glaucoma.
*

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