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Aplicado na Peça - Conhecimento Científico

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – CAMPUS/REALEZA
Acadêmicos: Diego, Genilso, Jean, Michele e Priscila.
Curso: Licenciatura em Química
Componente Curricular: Epistemologia no Ensino de Química
Docente: Bruno Pastoriza
Conceituação teórica e experimentos inseridos no teatro “Oxigênio”
A base teórica necessária para que possamos fundamentar os experimentos realizados no decorrer da peça teatral, associa teoria na prática embasando a experimentação que será realizada no roteiro.
Os procedimentos experimentais presentes na história são facilmente visualizados em nosso cotidiano, explicitando as ideias: “ar de fogo”, “ar inflamável” e o “flogístico”, seguindo na ordem apresentada pelos grupos:
Na Cena 1 foi feita uma mudança em uma fala da Madame Lavoisier para deixar mais claro o por que ela e seu marido não estarem convencidos na teoria do flogístico e duas pausas com o narrador para que possa haver explicação dos conceitos de “Flogístico” e “Ar de fogo”.
Narrador: Scheele e Priestley acreditavam na teoria do flogístico. Teoria essa
Criada por Stahl, anterior a eles. Segundo essa teoria o Flogísitco é um elemento presentes em todos os corpos ou substâncias inflamáveis, tais como enxofre, carvão, óleos, madeira. Ela afirma que os corpos ou substâncias queimados desprendem o flogístico durante a combustão. E um corpo que não queima não é provido de flogístico. 
Senhora Priestley: (interrompe-a imediatamente) O Princípio do Fogo… uma explicação para toda a química.
Madame Lavoisier: Explicação de seu esposo.
Senhora Piestley: O que a senhora quer dizer com isso?
Madame Lavoisier: Que nós não estamos convencidos - 
Senhora Priestley: Nós?
Madame Lavoisier: Meu esposo não está convencido. E, portanto, eu também não estou convencida que nenhum material possa queimar na ausência de oxigênio. Isso quer dizer que não há flogisto...
...
Senhora Pohl: Mas é claro… seu esposo. (pausa) O Senhor Scheele não enviou há três anos uma carta a Paris, descrevendo o seu experimento com Ar do Fogo?
Narrador: Scheele em suas experiências constatou que em presença do gás que isolou (oxigênio) o fogo era mais intenso, e por isso o chamou de Ar de fogo.
Na Cena 2, foram citados vários nomes da história da Química, e assim para melhor colocar o conhecimento científico e como discutido em aula nas falas dos personagens foram exemplificados quais contribuições cada um conferiu a Química.
Hanna Kallstenius: Pelo menos teremos menos norte-americanos. Na realidade, apenas um: Willard Gibbs ele construiu a base da físico-química e seu maravilhoso artigo sobre o “Equílibrio das Substâncias Heterogêneas”. O que seria da Química sem a Termodinâmica?
Charlotte Svanholm: Um norte-americano outra vez, não, por favor! (Pausa.) A escolha é óbvia. (Devagar, mas de modo incisivo.) Dimitri… Ivanovitch… Mendeleiv. Vocês poderiam imaginar a Química sem a Tabela Periódica? É a nossa Pedra de Rosetta. E se tivéssemos que estudar os elementos avulsos, se não existisse uma tabela que nos desse essa organização¿ Ele não só organizou uma tabela de elementos, mas previu que elementos com tais propriedades que seriam descobertos futuramente se encaixariam em tal lugar na tabela periódica. Isso foi mesmo incrível e seria praticamente impossível isso sem a Revolução Química. 
John Hjalmarsson: Que tal Louis Pauster? A técnica da Pasteurização dos alimentos, não se limita apenas aí, e a Estereoquímica, a descoberta da polarização da luz no plano utilizada para pesquisa das disposições espaciais das moléculas. (Fala devagar, mas de modo pomposo) “Os prêmios deverão ser conferidos aqueles que trouxeram os maiores benefícios à humanidade”. (novamente em tom normal) Assim será escrito no testemunho do Químico inventor da dinamite Alfred Nobel, indicado para receber o prêmio que levaria seu nome. (pausa) Se você parar as pessoas na rua e perguntar: “Quem trouxe as maiores contribuições à humanidade: Gibbs? Mendeleiev? Ou Pauster?” Eles dirao, “Gibbs”? “Nunca ouvimos falar dele! Mendeleiev? Soletre!” Mas Pauster todos conhecem.
...
Mary Rosenqvist: (Tamborilando na mesa.) Voltemos ao trabalho. Nós temos Gibbs, Mendeleiv, Pasteur. (Pausa.) Que outros nomes vocês gostariam de jogar na panela?
Charlotte Svanholm: Porque não um sueco como o primeiro? Por ocasião do Prêmio Nobel regular, a Academia esperou até 1903 antes de conferi-lo a Arrhenius o famoso Químico que defendeu em sua tese de Doutorado a Teoria da Dissociação Iônica.
Mary Rosenqvist: Não basta apenas que seja sueco! Ele também deve fazer jus ao prêmio.
John Hjalmarsson: Se você quer um sueco, que tal Scheele… pela descoberta do oxigênio.
Charlotte Svanholm: Começar com o século XVIII? Por que não antes?
Hanna Kallstenius: (Cínico, apontando para Charlotte.) Ele provavelmente quer premiar os alquimistas… talvez até Paracelso que promoveu a cura de muitas doenças com a junção de medicina e da Química, a famosa Astroquímica!
John Hjalmarsson: Focalizar o século XVIII não é má ideia. O pessoal publicava menos… assim temos menos para ler.
Charlotte Svanholm: Mas se escolhermos Scheele, como fica então Antoine Laurent Lavoisier?
Hanna Kallstenius: Ou Joseph Priestley?
John Hjalmarsson: Chegamos de novo à velha ladainha do Prêmio Nobel! Candidatos demais.
Hanna Kallstenius: O que dizer de John Dalton, o pai da teoria atômica?
Charlotte Svanholm: Bobagem! Primeiro teria que ser descoberto o oxigênio. Talvez para o segundo ou terceiro Nobel retroativo.
Narrador: John Dalton (Eaglesfield, 6 de Setembro de 1766 — Manchester, 27 de Julho de 1844 ) foi um químico, meteorologista e físico inglês. Foi um dos primeiros cientistas a defender que a matéria é feita de pequenas partículas, os átomos. É também um dos pioneiros na meteorologia, iniciando suas observações em 1787 com instrumentos confeccionados por ele mesmo e publicando, seis anos mais tarde, o livro Meteorological Observations and Essays (Observações e Ensaios Meteorológicos), um dos primeiros concernentes à ciência meteorológica.
A partir dessa parte da Cena 2, foram reescritas algumas falas com ênfase no conhecimento científico e chegar a uma conclusão do por que as descoberta do Oxigênio foi tão importante para a Química, que levou a uma Revolução Química, e partir de se desenvolveu como ciência:
Mary Rosenqvist: Charlotte tem razão. Com o oxigênio começou a Revolução Química e científica. A partir dela a química saiu da alquimia e se tornou uma ciência focando em ser mais clara e objetiva… surgiram medidas quantitativas… os elementos reais devidamente colocados e esses elementos foram nomeados de forma que fizesse sentido. Basta vermos o próprio nome “Oxigênio” palavra de origem grega, oxy que significa “ácido” e gen que significa “gerador”. Lavoisier nomeou o elemento assim, pois as conclusões de seus experimentos na época, eram de que ele estava presente em todos os ácidos. Apesar de a ideia não estar correta foi genial a ideia de dar á Química um sentido de ciência.
...
John Hjalmarsson: A linguagem da Química era uma solene confusão, e a gramática estava completamente errada. Até Lavoisier corrigi-la. Saindo da alquimia para ciência a reforma da linguagem química foi fundamental. A alquimia trazia uma linguagem simbólica e figurativa, e havia vários nomes para um composto por exemplo. E para Lavoisier refazer a linguagem era “refazer” a ciência, pois o conhecimento e a linguagem estão completamente interligados e são inseparáveis.
Outra mudança em uma fala da Cena 2, destaca a importância da história da Química, será que a História e a Epistemologia da Química não tem nada para ensinar para nós nos dias atuais¿ Será que ela não é de tamanha importância para entendermos ciência ainda está evoluindo¿
John Hjalmarsson: O que historiadores poderiam saber sobre Ciência? (Pausa) Você pode descobrir mais na internet!
Mary Rosenqvist: Tem certeza que a história da Química não é importante? Que não é importante sabermos como se desenvolveu a história do conhecimento Químico? Será quedevemos escolher alguém para o premio Nobel retroativo sem saber se essa pessoa de fato fez por merecê-lo? Ou você acha que devemos confiar em qualquer fonte da internet? A química não nasceu ontem. E eu me pergunto se Scheele, Lavoisier e Priestley realmente se encontraram alguma vez.
Na cena 6 há dois assuntos que merecem uma pausa do narrador: a Carta de Scheele e o conceito de Ar de fogo.
John Hjalmarsson: (Olha para o relógio e se dispõe a levantar-se.) Encerramos por hoje?
Mary Rosenqvist: Não. Há um assunto que exige vasculharmos os arquivos.
Hanna Kallstenius: E que assunto seria esse?
Mary Rosenqvist: Refiro-me à carta de Scheele a Lavoisier… na qual ele apresenta sucintamente seus próprios experimentos com o oxigênio. Aquilo que ele chamava de Feuerluft (ar fogo)… Precisamos saber se Lavoisier recebeu essa carta, e se a recebeu, quando?
Mary Rosenqvist:  Eu sou uma química teórica. Para mim, é necessário entender o que a gente descobre. Talvez para você isso tenha menos importância. (Pausa). Você é um químico experimental… você realmente suja suas mãos -.
Charlotte Svanholm: Agora meus alunos sujam suas mãos no meu lugar.
John Hjalmarsson: Estamos então procurando sujeira?
Charlotte Svanholm: Eu me pergunto: que tipo de sujeira encontraríamos? … sujeira proveniente do trabalho honesto, ou sujeira do outro tipo?
John Hjalmarsson:  E onde devemos procurar?
Sophie Zorn: (Levanta os olhos de seu laptop.) Com as esposas. (Pausa). É onde eu procuraria. Não são elas que geralmente limpam sujeira?
EXPERIMENTOS:
Na cena 14 foram modificados os experimentos complexos por experimentos mais simples e fáceis de entender. Scheele com o seu “Ar de fogo” realizará o experimento da vela. Prestley e seu “Ar deflogisticado” realizará o experimento (..) . E o cientista das conservações de massas realizará o experimento do Bombril.
CENA EXPERIMENTAL:
Cena 13: (Estocolmo 1777. O cenário sugere um ambiente no Palácio. No centro do palco uma mesa para as demonstrações. À direita, um apoio para livros. Na mesa serão realizados experimentos reais e simulados. À esquerda, no palco, três cadeiras para as senhoras.)
Cena 14 do livro.
Voz Do Arauto Da Corte: Majestades, estimados convidados! Em toda a Europa, a Química Pneumática esta na ordem do dia. Surgiu uma controversa: quem, entre estes três descobriu  o ar vital que sustenta a vida? Uma medalha de ouro com a efigie de nosso rei Gustavo III. Será cunhada em honra do verdadeiro descobridor. Mas o rei e conhecido pela generosidade em outros campos…
Narrador: A Química Pneumática, também chamada química dos ares, é o estudo sistemático dos gases. O desenvolvimento da Química pneumática, que levou ao conhecimento de numerosos gases e ao estudo do seu papel nas reações químicas, e a introdução da quantificação em Química, com o emprego sistemático da balança e a lei de conservação da massa, foram os vetores de uma profunda transformação da investigação e do conhecimento químico.
Priestley: Enquanto ele desperdiça o dinheiro de seus súditos...
Voz Do Arauto Da Corte: Que comece o julgamento de Estocolmo! E que os três sábios sejam seus próprios juízes! Ar Vital! Quem foi o primeiro a prepará-lo?
Scheele: Eu o preparei!E chamei de eldslufl... Um adequado termo sueco para ar de fogo.
Priestley: Onde poderíamos ter tomado conhecimento de sua descoberta?
Scheele: Em meu livro, que está prestes a ser publicado.
Priestley: Eu fiz experimentos em 1774 e comuniquei esta descoberta no mesmo ano!
Lavoisier: Mes amis! Aquele que desentoca o coelho nem sempre a caça!
Scheele: Não há coelho para caçar enquanto ninguém iniciar a caça!
Lavoisier: Cabe a nos decidir quem percebeu o primeiro a verdadeira essência desse ar vital…
Priestley: E o que isto significa?
Scheele: É fundamental saber quem preparou esse ar.
Priestley: Pois e a descoberta que será lembrada?
Lavoisier: Com qual experimento iniciaremos?
Scheele: Lavoisier conceda-me a honra de executar o experimento que eu trouxe a sua atenção na minha carta há uns três anos.
Lavoisier: Não sei de carta alguma 
Scheele: Deixe-me  lê-la para o senhor. 
Experimento da vela:
- Recipiente fechado (copo de vidro para melhor visualização);
- Vela;
- Fogo.
Quando colocamos o recipiente fechado sobre a vela em chamas, esta apaga. Pois a chama da vela realiza combustão de todo oxigênio presente dentro do copo, demonstrando desta maneira a importância deste gás para este processo.
Scheele: Eu realizei essa experiência três anos antes do seu Priestley, com equipamentos muito mais modernos do que os que agora sua majestade coloca á nossa disposição.
Priestley: Mas o senhor nada comunicou a respeito?
Scheele: Contei ao professor Bergman... Pensei que ele iria contar a outros químicos.
.Nos três anos seguintes obtive o ar por muitos procedimentos, inclusive a partir do mercurius calcinatus vermelho.
Lavoisier: Esse composto vermelho de mercúrio - também foi a partir dele que nós… Quero dizer, o Doutor Priestley e eu preparamos esse ar.
Priestley: Nós? Não trabalhamos no mesmo laboratório Senhor Lavoisier! Peço-lhe que diga com toda clareza quem fez o que e quando. (Mais veemente) Mais do que uma vez os meus experimentos com a Química Pneumática foram citados pelo senhor-
Lavoisier: E isso é motivo para queixas?
Priestley: Para serem depois menosprezados... E até mesmo ignorados.
Lavoisier: E como eu teria feito isso?
Priestley: O Senhor escreve. “Nós fizemos isso… e nós encontramos aquilo.” Seu majestático  “nós” senhor, faz as minhas contribuições desaparecem…. puf!... Evaporaram! Quando eu publico eu digo, “Eu fiz… eu encontrei… eu observei”. Eu não me escondo atrás de um “nós”.
Lavoisier: Basta de guerra verbal. E agora?
Experimento ar deflogisticado:
-Aquecer o Peróxido de Hidrogênio (Água oxigenada). 
As soluções de peróxido de hidrogênio são instáveis, apresentando uma decomposição lenta à temperatura ambiente, com formação de água e oxigênio.
Lavoisier: Não há dúvidas de que o método do Doutor Priestley utiliza o ar vital.
Priestley: Mas, senhor?
Lavoisier: Agora é minha vez. Posso continuar?
Scheele, Priestley: Certamente.
Lavoisier: Este ar… eu proponho chamarmos de agora em diante Oxigênio.
Priestley: Protesto senhor! É fácil atribuir a alguma coisa um nome novo… Quando não se sabe o que se tem em mãos! Porque não ar desflogisticado- 
Lavoisier: Conheço esse “ar” tão bem quanto o senhor. “Oxi” é grego... Significa azedo, ácido.
Priestley: Fatos! Ora! O senhor está sendo azedo ou até ácido.
Lavoisier: Permita-me por gentileza que eu continue… 
Lavoisier: (Dirige-se a Priestley.)... Não é suficiente medir o tempo... Pois nada se ganha… e nada se perde neste mundo… Seja na economia de um país, seja numa reação química... é preciso determinar o balanço químico da vida.
Priestley: Ah, fala o banqueiro ainda contando seu dinheiro...
Lavoisier: Mãos á obra. Doutor Priestley, o senhor está disposto para executar o experimento?
Priestley: Certamente, estou preparado... Até mesmo para pesar os materiais...
Lavoisier: Meus experimentos são complexos do ponto de vista técnico. Quem sabe o Senhor Scheele possa ajudar?
Priestley: Parece que precisamos de um voluntário.
Senhora Priestley: Eu ajudaria. Mas temo por minha vida.
Priestley: Não tenha medo, é apenas ciência. 
Madame Lavoisier: Eu faço.
Lavoisier: Não basta o senhor pesar minha esposa… o senhor deve pesar também todos os materiais utilizados no experimento.
Senhora Priestley: Pobre Madame!
Lavoisier: Experimentos quantitativos é uma tarefa pesada.
Senhora Priestley: Ela desenhou os experimentos de seu esposo.
Senhora Pohl: Para quê? Para sua satisfação?
Senhora Priestley: Suponho que para registrar o fato.
Senhora Pohl: Mas para que seria necessário um registro?
Senhora Priestley: Para provar que foi feito, é claro.
Lavoisier: Vejamos como o fogo do Bombril se apaga na falta deste ar. ( Experimento do Bombril)
E também como acontece a oxidação de metais em sua combustão. 
Mas vejamcomo ele se mantém na presença de oxigênio 
Peço para proceder cuidadosamente, pois a margem de erro deve ser minimizada. O que o senhor observou?
Priestley: Que o ar mantém o fogo aceso. E que há um equilíbrio de massa.
Lavoisier: Agora verificamos. Nada é criado.
Priestley: Exeto por Deus.
Lavoisier: Nem destruído.
Scheele: Exeto pelo Homem. Já dizia Leucipo
Madame Lavoisier: Ou pela mulher.
Lavoisier: Cavalheira esta é a importante constatação da conservação de massa.
Priestley: Não posso deixar de confessá-lo... Uma das funções do seu... “ar respirável”. Mas o senhor não nos mostrou como obteve esse ar.
Lavoisier: Eu sabia que estava presente no ar comum atmosférico.
Priestley: Mas isso não nos montra de onde o senhor tirou esse “ar desflogisticado”.
Lavoisier: Pare de falar “desflogisticado”, Doutor Priestley. O nome é derivado de uma teoria totalmente ultrapassada.
Priestley: Não para mim
Scheele: Não para mim.
Lavoisier: Porque não dar um  novo nome para o ar, para dar um paradeiro em toda essa discussão? De acordo.
Priestley: Chamá-lo de oxigênio? E render-se à tirania de uma nomenclatura inventada pelo senhor?
Lavoisier: Eu percebi a necessidade de existir um gás que explicasse a ferrugem, a combustão e a respiração!
Priestley: Mas até aquele jantar em outubro que lhe comuniquei meu experimento o senhor não conhecia a natureza desse  ar….
Scheele: E em outubro o senhor recebeu minha carta que explicava como obter o ar de fogo.
Lavoisier: Eu comecei meus experimentos com o mercurius calcinatus…
Priestley: Só depois que o senhor ouviu falar de minha descoberta...
Scheele: O senhor não sabia como preparar esse ar…
Voz do Arauto da Corte: Ordem! Ordem! Cavaleiros! Sua Majestade está irritado. O desgraçado do rei é o único veredicto que os senhores receberão hoje!
Ambos os grupos expressaram teoricamente as informações relevantes no contexto histórico da Química.
Para finalizar a peça, citamos uma escrita de Lavoisier encontrada no texto de Dalton sobre o Tratado Elementar da Química, disponibilizados em aulas anteriores:
“A Química caminha, pois em direção a seu objetivo e em direção à perfeição, dividindo, subdividindo e ainda resubdividindo, e nós ignoramos qual será o fim de sua trajetória. Não podemos assegurar que aquilo que consideramos hoje como simples o seja de fato, tudo que podemos dizer e que tal substância é o termo atual ao qual chega a análise química, e que ela não pode mais se subdividir no estado atual de nossos conhecimentos.”
O tratado elementar da Química conclui a ideia da peça onde os três Scheele, Priestley e Lavoisier, foram essenciais na descoberta do oxigênio.
Após este momento, segue-se a morte de nossos três protagonistas, o desfecho, onde os personagens respectivos ao reais autores, entram em cena dizendo:
Scheele: Assim como muitos químicos de sua época, Carl estava trabalhando sob condições perigosas quando, certo dia, deixou cair um vidro contendo solução de ácido cianídrico (HCN), substância com cheiro de amêndoas amargas, muito tóxicas, que ele mesmo também havia descoberto. Ele faleceu devido a uma intoxicação em Köping, na Suécia. Até hoje o ácido cianídrico (HCN) é usado nas câmaras de gás para executar pessoas condenadas à morte em alguns estados do Norte dos Estados Unidos.
Priestley: Em 1801, Priestley tornou-se tão doente que não podia continuar a escrever ou realizar experimentos. Ele morreu na manhã de 6 de Fevereiro de 1804.O Epitáfio de Priestley lê-se: 
"Volta ao teu repouso, ó minha alma, para o 
Senhor que tratou-te com benevolência. 
Eu vou lançar-me no chão e dormir em paz até 
Eu acordar na manhã da ressurreição."
Lavoisier: Domingo 8 de maio de 1794, foi guilhotinado pela Revolução Francesa por ser coletor de impostos tendo como principal acusador Jean-Paul Marat.

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