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1 Técnico em Edificações Introdução à Construção Civil AULA 08 Prof. Adeildo Cavalcante adeildocavalcante@residenciasaude.com.br 2 DINÂMICA DAS ESTRUTURAS II Conceitos Em termos gerais, a análise dinâmica de estruturas difere da análise estática, pois tem em consideração a variação no tempo das solicitações, bem como a existência de movimentos (associados ao comportamento dinâmico das estruturas) que induzem forças de inércia devido à aceleração. 3 Conceitos Face a estas importantes particularidades, convém introduzir alguns conceitos iniciais que são essenciais para o estudo da dinâmica de estruturas, assim, define-se: 4 Conceitos • Ação dinâmica, como uma ação que varia de grandeza, direção, e ponto de aplicação com o tempo. 5 Conceitos • Resposta dinâmica, como a resposta à ação dinâmica, usualmente expressa em termos de deslocamentos, velocidades, acelerações e tensões, que obviamente também variam com o tempo. 6 Conceitos • Neste enquadramento inicial é ainda importante introduzir os tipos de análises usualmente utilizados na dinâmica de estruturas, bem como os modelos de análise. 7 Tipos de Análise Análise dinâmica de estruturas depende do conhecimento, ou não, da lei de variação da ação dinâmica no tempo, subdividindo-se por esta razão em: 8 Tipos de Análise Análise determinística, quando a lei de variação da ação dinâmica no tempo é conhecida: 9 Tipos de Análise Análise estocástica, quando a lei de variação da ação dinâmica no tempo não é completamente conhecida, mas pode ser definida em termos estatísticos: 10 Tipos de Análise Usualmente a resposta estrutural a uma carga dinâmica é expressa em termos dos deslocamentos da estrutura. 11 Tipos de Análise Numa análise determinística, a análise estrutural é efetuada analisando, em primeiro lugar, a história de deslocamentos, obtida para a história de carga considerada, enquanto a análise utilizando as outras grandezas, como sé o caso das tensões, deformações, esforços etc. Apenas é concretizada numa segunda fase da análise. 12 Modelos de Análise Geralmente, recorre-se à análise dinâmica de estruturas para efetuar verificações de segurança em projetos de novas estruturas e no controlo de segurança de estruturas existentes. 13 Modelos de Análise Nestas tarefas, a análise do comportamento dinâmico das estruturas pode ser assegurada por via analítica e/ou por via experimental, sendo que em qualquer uma destas vias é necessário utilizar modelos matemáticos que sejam adequados para idealizar o comportamento estrutural do sistema físico real, para incluírem todas as hipóteses simplificativas necessárias. 14 Modelos de Análise Análise dinâmica de estruturas por via analítica Análise dinâmica de estruturas por via experimental. 15 Modelos de Análise Os modelos matemáticos podem ser contínuos ou discretos, nos modelos contínuos é possível caracterizar a totalidade da deformada das estruturas, enquanto nos modelos discretos apenas é possível caracterizar os valores da deformada para os pontos considerados na discretização da estrutura. 16 Modelos de Análise 17 Modelos de Análise São utilizados modelos analíticos apenas em algumas circunstâncias muito específicas, isto é, apenas em alguns casos simples em que é possível descrever analiticamente o comportamento de uma estrutura, sendo que na generalidade dos casos utilizam-se modelos numéricos. 18 Modelos de Análise 19 Modelos de Análise Na via experimental, recorre-se a diversos tipos de ensaios para medir as grandezas físicas de interesse para caracterizar o comportamento dinâmico das estruturas. Usualmente medem-se histórias de acelerações (também designadas por séries temporais de aceleração). 20 Modelos de Análise A partir das quais se extraem as grandezas que mais facilmente se correlacionam com o comportamento dinâmico das estruturas, tais como, frequências naturais, modos de vibração e estimativas de coeficientes de amortecimento modal. 21 Modelos de Análise Ensaios dinâmicos: a) equipamentos utilizados para impor ações impulsivas; b) excitadores utilizados em vibração forçada; 22 Modelos de Análise Ensaios dinâmicos: vibração livre da ponte Vasco da Gama (Cunha, Caetano, Magalhães, & Moutinho,2006). 23 Abordagem para o estudo da dinâmica de estruturas A grande motivação para estudar dinâmica de estruturas … 24 Abordagem para o estudo da dinâmica de estruturas 25 Abordagem para o estudo da dinâmica de estruturas Antes de se avançar para o estudo dinâmico de estruturas com vários graus de liberdade, é importante estudar com detalhe o caso mais simples, correspondente ao comportamento dinâmico de modelos de 1 G.L. Designados usualmente por osciladores de 1 G.L. 26 Abordagem para o estudo da dinâmica de estruturas De fato, o estudo destes modelos mais simples, além de permitir introduzir os principais conceitos envolvidos na análise dinâmica de estruturas, permite também obter resultados que podem ser utilizados diretamente na análise de modelos de vários G.L. 27 Abordagem para o estudo da dinâmica de estruturas Dado que a resposta dinâmica destes modelos mais complexos pode ser estudada através da sobreposição da resposta de modelos de 1 G.L., se for utilizada uma transformação de coordenadas adequada (transformação de coordenadas estruturais, correspondentes aos deslocamentos nos diversos graus de liberdade, para a denominadas coordenadas modais). 28 Caracterização de um Sistema com 1 G.L. Os sistemas de um grau de liberdade (1 G.L.), também conhecidos por osciladores de 1 G.L. encontram-se usualmente idealizados na literatura como sistemas constituídos por uma massa, uma mola e um amortecedor, tal como se mostra na figura a seguir. 29 Caracterização de um Sistema com 1 G.L. 30 Caracterização de um Sistema com 1 G.L. Neste tipo de esquema, é ainda usual representar a aplicação de forças, dependentes do tempo, f(t), e os deslocamentos originados pela aplicação dessas forças u(t). Na Figura acima mostra-se o equilíbrio (dinâmico) das forças que atuam no corpo, a partir do qual se pode escrever a equação seguinte: 31 Caracterização de um Sistema com 1 G.L. Sendo que nesta fase importa caracterizar as forças que intervêm no equilíbrio (dinâmico), expresso pela equação anterior, bem como abordar a equação diferencial que daí resulta, a denominada equação diferencial do movimento. 32 Forças de Equilíbrio Dinâmico Como já referido anteriormente, os principais aspectos que diferenciam os problemas de análise dinâmica dos problemas de análise estática são a variação das solicitações no tempo e a existência de movimento oscilatório (usualmente designado por vibrações). 33 Forças de Equilíbrio Dinâmico O movimento oscilatório é usualmente caracterizado através das grandezas posição (deslocamento), velocidade e aceleração, os quais são associadas às forças que asseguram o designado equilíbrio dinâmico (contrapondo-se às forças externas), designadas respectivamente por forças elásticas, forças de amortecimento e forças de inércia. 34 Forças de Equilíbrio Dinâmico Assim, para analisar convenientemente o movimento oscilatório de uma estrutura é necessário caracterizar adequadamente as diferentes forças que ajudam a equilibrar as forças externas, as quais formam apresentadas na figura anterior. 35Forças de Equilíbrio Dinâmico Neste sentido, apresentam-se em seguida os principais aspectos físicos associados a cada uma das referidas forças. 36 Forças de Equilíbrio Dinâmico As forças elásticas são proporcionais aos deslocamentos e em termos matemáticos representam-se por: 37 Forças de Equilíbrio Dinâmico Em que e f representa a designada força elástica, k é usualmente conhecida por constante elástica ou rigidez, enquanto u (t) representa a componente de deslocamento em função do tempo. Na figura apresenta-se um esquema representativo do conceito físico associado a este tipo de força. 38 Forças de equilíbrio Dinâmico As forças de amortecimento (viscoso) são proporcionais à velocidade, na usual hipótese de amortecimento viscoso, e representam-se matematicamente por: 39 Forças de Equilíbrio Dinâmico Em que f representa a força de amortecimento, c a constante de amortecimento e u(t) a componente de velocidade em função do tempo. 40 Forças de Equilíbrio Dinâmico As forças de inércia são proporcionais à aceleração, representando-se matematicamente na seguinte forma: 41 Forças de Equilíbrio Dinâmico Na expressão anterior, i f representa a força de inércia, m a massa e u (t) a componente de aceleração em função do tempo. 42 Forças de Equilíbrio Dinâmico 43 Forças de Equilíbrio Dinâmico Relativamente às forças apresentadas, existe um interesse particular em caracterizar um pouco melhor a força elástica, a qual se considera, nas situações correntes, como apresentando um comportamento linear. No entanto, podem ocorrer cenários em que exista necessidade de considerar situações com comportamento não linear, nas quais a lei de variação é forçosamente diferente da apresentada pela expressão anterior, podendo-se representar matematicamente na forma seguinte: 44 Forças de Equilíbrio Dinâmico 45 OBRIGADO!!!!!! 46 Prof. Adeildo Cavalcante adeildocavalcante@residenciasaude.com.br
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