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Gestão do Consumo de Energia Elétrica Perdas de Energia • Média dos valores de perdas em 2017 entre perdas técnicas e comerciais aprox. 14% Gestão do uso de equipamentos Ar condicionado: • Consumo em média pelo uso de ar condicionado o consumo aumenta em 30% no verão em relação ao inverno. • Potência ideal do aparelho: 600BTU por m2 + 600 BTU por pessoa contado a partir da da 2ª. • Uso de lâmpadas frias como o LED; • Regulação de temperatura entre 21 e 23ºC; • Uso de aparelhos inverter – economia de até 40% ; Chuveiro Elétrico • Equivale a 25% do consumo de uma residência; • Posição inverno consumo 30% maior • Fechar a torneira ao ensaboar-se Chuveiro elétrico e à gás • uma pesquisa apresentada no 5º Congresso Brasileiro de Pesquisa de Desenvolvimento de Petróleo e Gás, em 2009, mostrava que um banho de dez minutos custaria R$ 7 por mês, se o chuveiro for elétrico. • No a gás, o valor cairia para R$ 0,76. Estudo 2009 ABINEE Iluminação • Representa 20% do consumo (residencial) • Uso somentede lâmpadas fluorescentes ou LED. Estudos da câmara dos deputados indicam que retirar 1 lâmpada incandescente por residência do país resulta em economia de 10,6% no consumo residencial total e 3% no consumo do país; • Iluminação natural Geladeira e Freezer • (30% do consumo de energia doméstico) • Deixar um espaço mínimo de 15cm dos lados, acima e no fundo. • Mantenha a borracha de vedação em bom estado, para evitar que o ar frio escape. • No inverno, regule o termostato para uma posição menos intensa de frio. • Quando se ausentar de casa por longos períodos, esvazie a geladeira e o freezer e desligue a tomada. • Não forre as prateleiras com vidros ou plásticos porque isso dificulta a circulação do ar. • Nunca pendure roupas na parte de trás da geladeira. Motores • Recomendação de leitura adicional : https://static.weg.net/medias/d ownloadcenter/he1/h04/WEG- gestao-eficiente-da-energia- eletrica-50030292-brochure- portuguese-web.pdf Motores – Rendimento: Motores • Embora equivocadamente se pense que superdimensionar os motores significa obter maior confiabilidade, na verdade você pode estar usando de forma ineficiente a energia elétrica, pois, quanto mais “folgado” o motor, menor o seu rendimento. Curva de rendimento de um motor elétrico Motores na faixa vermelha operam com muita sobra de potência e possuem baixa eficiência Motores • Existem situações em que o carregamento dos motores varia conforme a necessidade do processo. •Nestes casos, o uso de controle eletrônico em motores é a solução! Foi realizada a substituição de um motor de rendimento padrão por um de alta eficiência e instalado um inversor de frequência. O monitoramento, considerando os consumos de energia e água, contabilizou: - redução de 48% no consumo de energia elétrica - 22% de redução no consumo de água. Correção de Fator de Potência • Triângulo da Potência: • Hoje o valor do FP para cobrança do excedente reativo é 0,92. Correção do Fator de Potência A potência do capacitor e dada por: kVAr capacitor= KW x tgf1- tgf2 Correção do Fator de Potência • Causas de um Baixo FP • Cargas indutivas • Transformadores e motores operando na condição de baixo carregamento Correção do Fator de Potência • Consequências de um Baixo FP • Maiores perdas por efeito Joule devido à circulação da potência reativa no sistema elétrico. • Redução do aproveitamento das capacidades dos transformadores • Aquecimento dos cabos • Fatura de energia elétrica mais cara Correção do Fator de Potência • Instalações em Projeto, devem ser levantados: • Carga do projeto: motores, cargas resistivas, fornos, máquinas de solda, iluminação; • Ciclo de operação diário, semanal, mensal, anual: determinar o ciclo de operação para cada conjunto homogêneo de carga e depois compor os vários conjuntos; • Determinação das demandas ativa e reativa para o ciclo de carga considerado UFER e UFDR Os consumidores do Grupo A, tarifa Convencional, pagam tanto o : a) consumo de energia reativa (UFER); b) demanda reativa (UFDR). Sendo: FER = Tarifa de Consumo x UFER ; FDR = Tarifa de Demanda x UFDR. Cobrança do Reativo: • FER = Tarifa de Consumo na Ponta x UFER na Ponta + Tarifa de Consumo fora de Ponta x UFER fora de Ponta • FDR = Tarifa de Demanda na Ponta x UFDR na Ponta + Tarifa de Demanda fora de Ponta x UFDR fora de Ponta Periodo para cobrança do FP • Varia conforme a concessionária, normalmente: Período Capacitivo: 23h30 às 6h30 Período Indutivo: 6h30 às 0h30 Correção do Fator de Potência Data Hora kW kvar FPot. 04/07 07:30 315,65 175,1 87 L 04/07 07:45 308,74 167,04 88 L 04/07 08:00 332,93 180,86 88 L 04/07 08:15 331,78 179,71 88 L 04/07 08:30 344,45 188,93 88 L 04/07 08:45 358,27 192,38 88 L 04/07 09:00 344,45 202,75 86 L 04/07 09:15 351,36 209,66 86 L 04/07 09:30 337,54 194,69 87 L 04/07 09:45 340,99 190,08 87 L 04/07 10:00 316,8 183,17 87 L 04/07 10:15 337,54 196,99 86 L 04/07 10:30 345,6 196,99 87 L 04/07 10:45 340,99 195,84 87 L 04/07 11:00 344,45 199,3 87 L 04/07 11:15 319,1 182,02 87 L 04/07 11:30 336,38 195,84 86 L 04/07 11:45 342,14 208,51 85 L 04/07 12:00 351,36 211,97 86 L 04/07 12:15 359,42 210,82 86 L 04/07 12:30 330,62 194,69 86 L Correção do Fator de Potência Correção do Fator de Potência Correção do Fator de Potência Correção do Fator de Potência Tarifação DEMANDA ULTRAPASS. R$ 16,83 R$ 50,50 220 DEMANDA ULTRAPASS. TOTAL 2009 JAN 246,2 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.323,22 R$ 5.025,75 12,2 2009 FEV 249,7 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.499,99 R$ 5.202,52 13,45 2009 MAR 247,1 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.368,67 R$ 5.071,20 12,8 2009 ABR 244,5 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.237,36 R$ 4.939,89 12,8 2009 MAI 247,1 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.368,67 R$ 5.071,20 10,5 2009 JUN 248,8 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.454,53 R$ 5.157,06 10,5 2009 JUL 234,1 Tolerância 10% R$ 3.939,83 R$ 0,00 R$ 3.939,83 11,8 2009 AGO 242,8 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.151,50 R$ 4.854,04 11,8 2009 SET 245,4 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.282,82 R$ 4.985,35 12,7 2009 OUT 258,3 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.934,33 R$ 5.636,86 12,7 2009 NOV 262,7 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 2.156,55 R$ 5.859,08 12,1 2009 DEZ 266,1 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 2.328,26 R$ 6.030,79 12,9 2010 JAN 250,6 Ultrap. Demanda R$ 3.702,53 R$ 1.545,44 R$ 5.247,97 12,3 R$ 67.021,54 DEMANDA CONSUMIDA BT (KW)-MÉDIA TOTAL DEMANDA CONTRATADA (KW) PAGAMENTO ANO MÊS DEMANDA CONSUMIDA AT (KW) TESTE TARIFAS • Planilha Demanda Ultrapassagem de Demanda Contratada Trata-se da parcela da demanda que superar o valor da demanda contratada, respeitados os respectivos limites de tolerância de que trata a legislação. Normalmente é de 3 a 3,4 vezes o valor da tarifa normal. Tolerância de Ultrapassagem 5% para subgrupos A1, A2, A3, A3a, A4 e AS Mercado Livre de Energia É um ambiente em que os consumidores podem escolher livremente seus fornecedores de energia, exercendo seu direito à portabilidade da conta de luz. Nesse ambiente, consumidores e fornecedores negociam as condições de contratação de energia. Mercado Cativo de Energia • Trata-se da contratação compulsória via a distribuidora da região em que estão. As tarifas pelo consumo da energia são fixadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e não podem ser negociadas. • Todos os consumidores residenciais estão nessemercado, assim como algumas empresas comerciais, indústrias e consumidores rurais. Tipos de Consumidores • Consumidores livres – Possuem, no mínimo, 3.000 kW de demanda contratada e podem contratar energia proveniente de qualquer fonte de geração. A única restrição é que, além do nível de demanda contratada, as empresas que se conectaram ao sistema elétrico antes de 7 de julho de 1995 têm de receber a energia em tensão superior a 69 KV. • Consumidores especiais – Possuem demanda contratada igual ou maior que 500 e menor que 3.000 kW, independentemente do nível de tensão. Podem contratar energia proveniente apenas de usinas eólicas, solares, a biomassa, pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) ou hidráulica de empreendimentos com potência inferior ou igual a 50.000 kW, as chamadas fontes especiais de energia. Comunhão de Cargas • Consumidores com o mesmo CNPJ ou localizados em área contígua (sem separação por vias públicas) podem agregar suas cargas para atingir o nível de demanda de 500 kW exigido para se tornar consumidor especial De que é possível comprar energia • A energia pode ser disponibilizada aos consumidores do mercado livre por agentes comercializadores, importadores, autoprodutores2, geradores e até mesmo por cessão de excedentes com outros consumidores livres e especiais, desde que cadastrados como agentes da CCEE. • Os consumidores podem comprar energia por meio de contratos de compra de energia incentivada e/ou convencional. ENERGIA CONVENCIONAL • Usinas hidrelétricas de grande porte e usinas termelétricas são as fontes mais comuns de energia convencional, entretanto, no mercado livre, os consumidores podem adquirir eletricidade de fontes provenientes de energia incentivada. Energia Incentivada • Os consumidores que adquirem energia de fontes incentivadas têm direito à redução, entre 50% e 100%, nas tarifas de uso do sistema de distribuição e transmissão (Tusd e Tust). De acordo com a regulamentação vigente, as fontes incentivadas são usinas eólicas, solares, a biomassa, hidráulicas ou cogeração qualificada com potência inferior ou igual a 30.000 kW. • O porcentual do desconto depende da data de homologação da outorga ou do registro do empreendimento na Aneel e do tipo de fonte de geração. ATENÇÃO • Somente agentes autorizados pela Aneel e registrados na CCEE podem orientar corretamente consumidores a migrar para o mercado livre. Recomendamos que os consumidores escolham livremente seus fornecedores no mercado livre entre os associados da Abraceel. No site da Abraceel estão os contatos comerciais para sua escolha. Fornecimento de Energia • A garantia do fornecimento da energia para os agentes de consumo é obtida mediante o registro de seus contratos na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). EXEMPLO • Caso um consumidor no Sul do Brasil contrate a energia de uma usina no Nordeste, a energia efetivamente entregue terá origem em outra usina, mais próxima do local em que o consumidor se encontra. Caso tal usina, por qualquer motivo, deixe de entregar a energia, o consumidor não ficará sem eletricidade. • Seu fornecimento de eletricidade é garantido por seus contratos de energia.
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