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Direito Do trabalho I

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Processo Trabalho I - Resumo
Compacto para Provas
Processo Trabalho I – Resumo Compacto para Provas
Fonte: AjudaJurídica.com
 
Conceitos: Direito Processual do Trabalho pode ser
conceituado, a partir da nova ordem constitucional traçada
pela EC-45/2004 como “o ramo da ciência jurídica, constituída
por um sistema de normas, princípios, regras e instituições
próprias, que tem por objetivo promover a pacificação justa
dos conflitos individuais, coletivos e difusos decorrentes
direta ou indiretamente das relações de emprego e de trabalho,
bem como regular o funcionamento dos órgãos que compõem a
Justiça do Trabalho”
 
Autonomia: Há controvérsias quanto à autonomia do Direito
Processual do Trabalho em relação ao Direito Processo Comum. A
maioria dos doutrinadores sustenta que o Direito Processual do
Trabalho é autônomo em relação ao Direito Processual Comum
pelo fato de possuir princípios e institutos próprios, são
chamados de dualistas. Os monistas, por sua vez, sustentam que
o direito processual é um só. Segundo essa concepção o Direito
Processual do Trabalho é apenas um desdobramento do processo
civil não possuindo princípios e institutos próprios que o
identifique como um ramo autônomo.
 
PRINCÍPIOS GERAIS DO PROCESSO TRABALHISTA:
 
PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO (DA UBIQUIDADE –
INDECLINABILIDADE – DO ACESSO INDIVIDUAL E COLETIVO À JUSTIÇA)
(ART. 5º, XXXV DA CRFB/88)
A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou
ameaça a direito.
 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL (Art. 5º, LIV da CRFB/88):
Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal. É a base sobre o qual todos os outros
princípios se sustentam.
 
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO (ART. 5º, LV, CRFB/88):
Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos
acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.
Princípio bilateral aplica-se ao Autor e Réu
 
PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA (ART. 5º, LV, CRFB/88):
Funciona como complemento do princípio do contraditório
permitindo-se às partes deduzir todas as provas para comprovar
suas alegações
 
PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES (Art. 93, IX da CRFB/88) :
As decisões precisam ser motivadas (justificadas). Constitui
uma garantia contra decisões arbitrárias. Não basta ao
julgador prolatar a sentença, tem que fundamentar a decisão,
sob pena de nulidade.
 
PRINCÍPIO INQUISITIVO OU DO IMPULSO OFICIAL (ART. 262, CPC):
O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se
desenvolve por impulso oficial. No Processo do Trabalho – art.
765, CLT – “Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla
liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento
rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência
necessária ao esclarecimento delas.”
 
PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE (ART. 154 E 244,CPC):
O processo não é um fim em si mesmo. É por meio do processo
que o Estado cumpre a prestação jurisdicional dirimindo os
conflitos e promovendo a pacificação e a segurança aos
jurisdicionados.
 
PRINCÍPIO DA PRECLUSÃO (ART. 245 e 473 do CPC e ART. 795 da
CLT):
Esse princípio prega que o processo consiste num caminhar para
frente, sem retornos a etapas ou momentos processuais já
ultrapassados. Preclusão consiste na perda da faculdade de
praticar o ato processual pela transposição de um momento
próprio
 
PRINCÍPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL:
Consiste em obter da prestação jurisdicional o máximo de
resultado com o mínimo de esforço
 
PRINCÍPIO DA ORALIDADE:
A oralidade é constatada em alguns artigos da CLT – art. 840,
§2º da CLT que prevê a reclamação verbal. O art. 847 da CLT
que prevê a contestação oral. As razões finais são
apresentadas oralmente (Art. 850)
 
PRINCÍPIO DA CONCILIAÇÃO:
É sempre obrigatória a tentativa de conciliação, tanto em
dissídios individuais como coletivos – art. 764 da CLT §1º –
Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do
Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no
sentido de uma solução conciliatória dos conflitos. §2º – Não
havendo acordo, o juízo conciliatório converter- se-á
obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma
prescrita neste Título. §3º – É lícito às partes celebrar
acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de
encerrado o juízo conciliatório
 
PRINCÍPIO DA SIMPLICIDADE / CELERIDADE:
No processo do trabalho não há o rigor técnico que é típico do
Processo Civil, permitindo maior celeridade na busca de
processo mais efetivo. Esse princípio é revelado pela outorga
do jus postulandi às partes, pela comunicação postal dos atos
processuais, dentre outros.
 
PRINCÍPIO DA EXTRAPETIÇÃO OU ULTRAPETIÇÃO:
O princípio consiste em permitir que o julgador conceda mais
do que o pleiteado ou coisa diversa daquela que foi pedida.
Ex: 1) O art. 496 da CLT – autoriza ao juiz em toda e qualquer
hipótese de estabilidade convolar a reintegração em
indenização substitutiva; 2) os juros e correção monetária
incluem-se na liquidação ainda que não tenha pedido ou
condenação (art. 293, CPC e S. 211, TST)
 
PRINCÍPIO DA IRRECORRIBILIDADE IMEDIATA DAS DECISÕES
INTERLOCUTÓRIAS (Art. 893)
As decisões interlocutórias são, em regra, irrecorríveis de
imediato. Exceções: Súmula 214, TST.
 
PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO:
Esse princípio versa sobre a possibilidade de a parte recorrer
a uma instância superior quando a decisão atacada lhe for
desfavorável. Exceção: ação de alçada – o art. 2º, §4º da Lei
nº 5.584/70 prevê a irrecorribilidade das decisões proferidas
nas ações de alçada (cujo valor da causa é até 2 S.M.)
 
PRINCÍPIO DA NORMATIZAÇÃO COLETIVA:
Decorre do Poder Normativo da Justiça do Trabalho. O Tribunal
do Trabalho pode, nos casos em que se verificarem as condições
necessárias, criar a norma por meio dos dissídios coletivos
preferindo as chamadas Sentenças Normativas, decisões que
serão aplicadas não apenas para as partes, mas sim, para uma
coletividade inteira, passando a ser norma para a categoria
envolvida.
 
SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS:
Conflito individual É aquele que ocorre entre o empregado e
empregador individualmente considerados.
Conflitos coletivos É aquele que abrange a coletividade,
envolvendo a categoria – uma comunidade específica de
trabalhadores ou empregadores.
 
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA:
– Podem ser instituídas pelas empresas ou sindicatos, de
composição paritária, com representantes de empregados e
empregadores.
– Aplicam-se aos Núcleos Intersindicais de Conciliação
Trabalhista em funcionamento ou que vierem a ser criados, no
que couber, as disposições previstas neste Título, desde que
observados os princípios da paridade e da negociação coletiva
na sua constituição (art. 625-H, CLT)
– Atribuição: tentar conciliar os conflitos individuais
existentes (art. 625-A, CLT) – Instituída na empresa = metade
indicada pelo empregador e a outra metade eleita pelos
empregados em escrutínio secreto (mínimo de 2 máximo de 10
membros), fiscalizado pelo sindicato da categoria
profissional. – Haverá tantos suplentes quanto forem os
titulares. – Mandato de 1 (um) ano, permitida uma recondução
Art. 625-B, §1º, CLT – É vedada a dispensa dos representantes
dos empregados membros da Comissão de Conciliação Prévia,
titulares e suplentes, até um ano após o final do mandato,
salvo se cometerem falta, nos termos da lei Art. 625-B, §2º,
CLT – O representante dos empregados desenvolverá seu trabalho
normal na empresa afastando- se de suas atividades apenas
quando convocado para atuarcomo conciliador, sendo computado
como tempo de trabalho efetivo o despendido nessa atividade
– Instituída pelo sindicado = constituição e funcionamento
definidas em convenção ou acordo coletivo. – art. 625-D,§4º,
CLT – Caso exista, na mesma localidade e para a mesma
categoria, Comissão de empresa e Comissão sindical, o
interessado optará por uma delas submeter a sua demanda, sendo
competente aquela que primeiro conhecer do pedido. – A
submissão da demanda à CCP suspende a contagem do prazo
prescricional;
 
FACULTATIVIDADE DE SUBMISSÃO DA DEMANDA À CCP:
Art. 625-D da CLT: “Qualquer demanda trabalhista será
submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade
da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no
âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.”
ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) nºs: 2139-7 e
2160-5, em medida cautelar o STF conferiu interpretação
conforme o art. 5º, XXXV, da CRFB/88, entendendo ser
facultativa a submissão da demanda à Comissão de Conciliação
Prévia.
 
TRÂMITE EXTRAJUDICIAL:
Partes firmaram acordo Será lavrado um termo de conciliação –
art. 625-E da CLT. Art. 625-E, parágrafo único da CLT – o
termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá
eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas
expressamente ressalvadas. Acordo firmado na CCP não cumprido
Ação de execução – art. 876 da CLT.
 
C.C.P. Art.625–D, CLT Extrajudicial:
Conciliação ⇒ Título Executivo Extrajudicial (Art. 625-
E, P. ú, CLT) ⇒ (ACORDO NÃO CUMPRIDO): Execução
Judicial (Propositura da Ação Executiva na Hipótese de
Descumprimento do Acordo) (art.876, CLT)
Tentativa Frustrada de Conciliação ⇒ Declaração da
Tentativa Conciliatória ⇒ Frustrada Ajuizamento da Ação
Trabalhista (cópia da declaração)
 
ÓRGÃOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO (Art. 111, CRFB/88): TST; TRT’S;
JUÍZES DO TRABALHO
A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas
comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos
juízes de direito (art. 112 da CRFB/88 e art. 668 e 669 da
CLT).
Das decisões proferidas pelos Juízes de Direito em matéria
trabalhista cabe recurso ordinário, no prazo de 8 dias, para o
respectivo TRT daquela localidade.
Súmula 10, STJ: Instalada a Vara do Trabalho naquela
localidade, cessa a competência do Juiz de Direito em matéria
trabalhista, inclusive para a execução das sentenças por ele
proferidas. Logo, todos os processos serão encaminhados para a
Vara instalada.
 
VARA DO TRABALHO:
Nas Varas do Trabalho a jurisdição é exercida por um juiz
singular (art. 116 da CRFB/88), que ingressa na magistratura
do trabalho para o cargo de Juiz do Trabalho Substituto,
mediante concurso público de provas e títulos com a
participação da OAB em todas as fases. Exige-se do bacharel de
direito o mínimo de três anos de atividade jurídica e
obedecendo-se, nas nomeações, a ordem de classificação.
 
TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO (art. 115, CRFB/88):
Compõe-se de, no mínimo, sete Juízes, recrutados, quando
possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da
República, dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
sessenta e cinco anos
 
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (art. 111-A, CRFB/88): Compõe-se
de 27 Ministros, escolhido dentre brasileiros com mais de
trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo
Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta
do Senado Federal.
 
Jurisdição: Atividade exercida pelo Estado-juiz com objetivo
de solucionar os conflitos de interesses, isto é, aplicando a
lei ao caso concreto, resguardando a ordem jurídica e a
aplicação da lei.
 
Competência: É o critério utilizado para distribuir as funções
pertinentes ao desempenho da jurisdição entre os vários órgãos
do Poder Judiciário.
– Embora todos os juízes tenham jurisdição, nem todos possuem
competência para conhecer e julgar determinado litígio. Só o
juiz competente tem legitimidade para fazê-lo
– Os critérios legais de distribuição da competência levam em
consideração:
a) a matéria objeto do litígio (competência material):1.
As matérias da competência da Justiça do Trabalho estão
previstas, em geral no art. 114, da CRFB/88; art. 643,
da CLT; art. 652, CLT
b) as pessoas envolvidas no litígio (competência em2.
razão das pessoas): Antes da EC-45/04 afirmava-se que a
competência da Justiça do Trabalho em razão das pessoas
era fixada considerando-se, regra geral, os sujeitos da
relação de emprego (empregado e empregador). Apenas,
excepcionalmente, e nos termos da lei abrangeriam outras
relações de trabalho. No entanto, com a alteração do
art. 114 da Constituição Federal pela EC-45/04 a Justiça
do Trabalho passou a ser competente para processar e
julgar as ações oriundas da relação de trabalho, ou
seja, as relações entre trabalhadores em geral e seus
respectivos tomadores de serviços, abrangendo, ainda, as
ações de indenização por dano moral e patrimonial e
outras controvérsias daí decorrentes, nos termos da lei.
c) o espaço territorial (competência territorial): É3.
atribuída aos vários órgãos jurisdicionais levando em
conta a divisão do território nacional. Cada Vara do
Trabalho tem competência para examinar as questões que
lhe são submetidas dentre de um espaço geográfico
definido pela lei federal que o criou.
d) os órgãos jurisdicionais (competência funcional): Diz4.
respeito à repartição das atividades jurisdicionais
entre os vários órgãos que devem atuar dentro de um
mesmo processo (competência recursal). Abrange também os
casos de competência originária dos Tribunais que diz
respeito às ações que devam ser propostas perante os
próprios Tribunais, que irão apreciar desde logo.
 
Conflitos de competência:
– Conforme art. 804 da CLT há conflito de competência quando:
ambas as autoridades se consideram competente (conflito
positivo); quando ambas as autoridades se consideram
incompetentes (conflito negativo). Os conflitos de competência
entre órgãos com jurisdição trabalhista serão processados e
julgados pela Justiça do Trabalho – art. 114, V da CR/88
(EC-45/04).
– Assim, os conflitos de competência serão resolvidos (art.
808 da CLT): Pelos Tribunais Regionais – quando suscitados
entre Varas do Trabalho e Juízes de Direito investidos de
jurisdição trabalhista, ou entre umas e outras, nas
respectivas regiões; Pelo TST – quando suscitados entre
Tribunais Regionais, ou entre Varas e Juízos de Direito
sujeitos à jurisdição trabalhistas de Tribunais regionais
diferentes;
– Pelo STF – os conflitos de competência entre o STJ e
quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entres
estes e qualquer outro tribunal (art. 102, I, o da CRFB/88).
 Pelo STJ – os conflitos de competência entre quaisquer
tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, “o”, bem como
entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes
vinculados a tribunais diversos (art. 105, I, d, CRFB/88)
O processamento do conflito de competência na esfera
trabalhista é regulado pelos arts. 809 e 810 da CLT
 
Partes e Procuradores:
 
Partes: no sentido processual, são as pessoas que pedem ou em
relação às quais se pede a tutela jurisdicional.
Capacidade para ser parte: A capacidade para ser parte é
aquela que se inicia com o nascimento com vida, embora a lei
já garanta ao nascituro, desde a concepção, os direitos
fundamentais (art. 2º, do Código Civil).
Além das pessoas naturais possuem capacidade para serem partes
os entes abstratos tais como as pessoas jurídicas, massa
falida, espólio, etc.
 
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA:
 
EMPREGADOR: é facultadoao empregador fazer-se substituir pelo
gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos
fatos, e cujas declarações obrigarão o preponente (art. 843,
§1º da CLT)
 
EMPREGADO: se por doença ou qualquer outro motivo ponderoso,
devidamente comprovado, não for possível ao empregado
comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu
sindicato. (art. 843, §2º da CLT).
 
PREPOSTO: Deve ser, necessariamente, empregado da Reclamada
(art. 843, §1º, CLT) salvo quanto à Reclamação Trabalhista de
empregado doméstico e micro empresa ou empresa de pequeno
porte (art. 54, Lei Complementar 123/06 (Súmula nº 377 do
TST).
 
LITISCONSÓRCIO: consiste na pluralidade de pessoas no pólo
ativo (LITISCONSÓRCIO ATIVO) ou no pólo passivo
(LITISCONSÓRCIO PASSIVO) ou em ambos (art. 46, do CPC).
Há previsão expressa no art. 842, da CLT de litisconsórcio
ativo – reclamação plúrima ou dissídio individual plúrimo:
No processo do trabalho é inaplicável o prazo em dobro para
contestar, recorrer e falar nos autos quando os litisconsortes
tiverem diferentes procuradores (art. 191, do CPC), uma vez
que está regra é incompatível com o princípio da celeridade
processual inerente ao Processo do Trabalho (OJ nº 310 da
SBDI-I, do C. TST).
 
CAPACIDADE PROCESSUAL:
Trata-se de capacidade para estar em juízo. É aquela que é
exigida para a prática de todos os atos da vida civil e bem
como para a administração dos seus bens (art. 7º, do CPC)
Os incapazes são representados ou assistidos por seus pais,
tutores ou curadores, na forma da lei civil (art. 8º, do CPC)
No Processo do Trabalho a capacidade processual dá-se aos 18
(dezoito) anos. Os menores de 16 (dezesseis) anos são
representados e os maiores de 16 (dezesseis) anos e menores de
18 (dezoito) anos são assistidos (art. 792, da CLT). A
capacidade processual pode ser obtida por emancipação – art.
5º, parágrafo único, do Código Civil.
 
SUCESSÃO PROCESSUAL:
Forma de substituição da parte no processo. Pode ocorrer por
ato inter vivos ou causa mortis
 
INTER VIVOS: Sucessão trabalhista art. 10 e 448 da CLT
 
CAUSA MORTIS: Morte do trabalhador pode ser sucedido pelos
dependentes na Previdência Social (Lei nº 6.858/80) ou pelo
espólio.
 
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL: Substituição processual é a
autorização legal para que alguém em nome próprio possa
demandar em juízo pleiteando direito alheio. É uma exceção à
regra do artigo 6º, do CPC. No âmbito trabalhista o sindicato
pode atuar como substituto processual da categoria. Exemplos:
na ação de cumprimento (art. 872, parágrafo único, da CLT e
Súmula nº 286, do C. TST); ação sobre insalubridade e
periculosidade (art. 195, §2º, da CLT); depósitos do FGTS
(art. 25 da Lei nº 8.036/90).
O entendimento predominante é que o art. 8º, III, da CRFB/88
c/c art. 513, “a”, da CLT autorizam o sindicato a atuar como
substituto processual da categoria.
 
PARTES E PROCURADORES (ART. 791 A 793, CLT)
 
CAPACIDADE POSTULATÓRIA (jus postulandi):
É a capacidade reconhecida pelo ordenamento jurídico para a
pessoa praticar pessoalmente, diretamente, atos processuais.
No processo do trabalho a capacidade postulatória é facultada
SOMENTE aos empregados e empregadores – art. 791 da CLT (jus
postulandi) e art. 839, alíena “a” da CLT.
Art. 791, CLT (jus postulandi): – Os empregados e os
empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça
do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
LIMITA-SE às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do
Trabalho
 
REPRESENTAÇÃO POR ADVOGADO: Representar quer dizer estar
presente no lugar de outra pessoa praticando atos que esta lhe
tenha confiado.
O art. 791, §1º, da CLT faculta a representação do empregado e
do empregador por advogado. Se a parte optar por ser
representada por advogado, deverá juntar aos autos o
instrumento do mandato, que é a procuração – art. 37, CPC.
MANDATO TÁCITO OU APUD ACTA: Ocorre quando consignada a
presença do advogado na ata de audiência OJ nº 286, II, da
SBDI-I do C. TST e Súm.164, TST
A Lei nº 12.437, de 06 de julho de 2011, acrescentou o §3º ao
art. 791, da CLT, estabelecendo que: “A constituição de
procurador com poderes para o foro em geral poderá ser
efetivada, mediante simples registro em ata de audiência, a
requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da
parte representada.
Não é válido o substabelecimento de advogado investido de
mandato tácito (OJ nº 200, da SBDI-I, do C. TST). LER: SÚMULA
Nº 395, TST
 
AUDIÊNCIA:
 
PETIÇÃO INICIAL:
 
Ação Trabalhista – pode ser escrita ou verbal – artigos 786 e
787 da CLT – Art. 840, §1º, CLT (Observar requisitos do art.
282, CPC) Tem que ser por escrito: Inquérito para apuração de
falta grave (art. 853 da CLT) Dissídios Coletivos (art. 856 da
CLT). A ação trabalhista escrita deverá ser formulada em duas
vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar
– art. 787 da CLT (Sumaríssimo = todas as provas serão
produzida em audiência, ainda que não requeridas previamente);
A reclamação verbal será reduzida a termo.
 
Ação Trabalhista – processamento – Art. 841, CLT – “Recebida e
protocolada a reclamação, o escrivão ou chefe de Secretaria,
dentro de 48 horas, remeterá a segunda via da petição ou
termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para
comparecer à audiência de julgamento, que será a primeira
desimpedida, depois de cinco dias”. NOTIFICAÇÃO – O Reclamado
será notificado (citado) via postal. Se criar embaraços ao seu
recebimento ou não for encontrado, far- se-á a notificação por
edital. – O Reclamante será notificado no ato da apresentação
da reclamação ou por notificação postal.
 
Art. 765, CLT “Os juízos e Tribunais terão ampla liberdade na
direção do processo e velarão pelo andamento rápido das
causas, podendo determinar diligências necessárias ao
esclarecimento delas
Art. 769, CLT “Nos casos OMISSOS, o direito processual comum
será fonte subsidiária do processo do trabalho, EXCETO naquilo
em que for INCOMPATÍVEL com as normas desse título”
 
AUDIÊNCIA UNA/ÚNICA: (Art. 849, CLT e Art. 852-C, CLT)
Art. 843, caput, CLT – “Na audiência de julgamento deverão
estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente
do comparecimento dos seus representantes, salvo nos casos de
Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os
empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua
categoria”.
 
REPRESENTAÇÃO DAS PARTES EM AUDIÊNCIA:
 
EMPREGADOR: é facultado ao empregador fazer-se substituir pelo
gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento dos
fatos, e cujas declarações obrigarão o preponente (art. 843,
§1º da CLT).
 
EMPREGADO: se por doença ou qualquer outro motivo ponderoso,
devidamente comprovado, não for possível ao empregado
comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro
empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu
sindicato. (art. 843, §2º da CLT).
 
PREPOSTO: Deve ser, necessariamente, empregado da Reclamada
(art. 843, §1º, CLT) salvo quanto à Reclamação Trabalhista de
empregado doméstico e micro empresa ou empresa de pequeno
porte (art. 54, Lei Complementar 123/06 (Súmula nº 377 do
TST).
 
AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DO RECLAMANTE À AUDIÊNCIA:
ARQUIVAMENTO (art. 844 da CLT) ⇒ Extinção do processo sem
resolução de mérito, exceto: S.9, TST
 
AUSÊNCIA INJUSTIFICADA DA RECLAMADA À AUDIÊNCIA:
Revelia e confissão da matéria de fato (art. 844 da CLT). Art.
844, par. Único, CLT – ocorrendo motivo relevante, poderá o
presidente suspender o julgamento designando nova audiência.
 
AUDIÊNCIA:
Ausênciareclamante audiência inicial Art. 844, CLT –
arquivamento = extinção sem resolução do mérito
9, TST – A ausência do reclamante, quando adiada a1.
instrução após contestada ação em audiência não importa
em arquivamento do processo
74, I, TST – Aplica-se a confissão à parte que,2.
expressamente, intimada com aquela cominação, não
comparecer à audiência em prosseguimento, na qual
deveria depor
Art. 343, §§ 1º e 2º, CPC – § 2º – Se a parte intimada não
comparecer ou comparecendo se recusar a depor, o juiz lhe
aplicará a pena de confissão
– FASE INICIAL (A.C.I.J. )
Rte. Presente ⇒ Rda. Ausente = Revelia e Confissão da Matéria
Fática
Rte. Presente ⇒ Rda Presente = Tentativa de Conciliação *
Rte. Ausente => Arquivamento FIM
 
* Tentativa de Conciliação:
Rito Ordinário: 1ª tentativa = abertura da audiência (art.
846, CLT).
Última tentativa = após apresentação das razões finais das
partes (art. 850, CLT).
 
Rito Sumaríssimo Em qualquer fase da audiência (art. 852-E da
CLT)
 
FASE CONCILIATÓRIA:
Art. 764, caput, CLT – Os dissídios individuais ou coletivos
submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão SEMPRE
sujeitos à conciliação.
3º, CLT – É licito às partes celebrar acordo que ponha
termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o
juízo conciliatório
– S. 418, TST – “A concessão de liminar ou a homologação de
acordo constituem faculdade do juiz, inexistindo direito
líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança”.
Art. 831, p. único, CLT – No caso de conciliação, o termo que
for lavrado valerá como decisão irrecorrível (para as partes),
salvo para a Previdência Social (União), quanto às
contribuições que lhe forem devidas.
– Art. 832, §3º, CLT – “As decisões cognitivas ou
homologatórias deverão SEMPRE indicar a natureza jurídica das
parcelas constantes da condenação ou acordo homologado,
inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo
recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso.”
 
TERMO DE CONCILIAÇÃO:
– Art. 832, §4º, CLT – A União será intimada das decisões
homologatórias de acordos que contenham parcela indenizatória,
facultada a interposição de recurso (recurso ordinário – fase
de conhecimento / agravo de petição – fase de execução – no
prazo de 16 (dezesseis) dias – DL 779/69), relativo aos
tributos que lhe forem devidos. – Art. 831, P. Único, CLT – O
acordo para as partes transita em julgado na data da
homologação. (S. 100, V, TST) e só poderá ser desconstituída
por ação rescisória – S. 259, TST.
– Art. 832, §6º, CLT – O acordo celebrado após o trânsito em
julgado da sentença ou após a elaboração dos cálculos de
liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União.
376, SDI-I, TST.1.
 
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. ACORDO HOMOLOGADO EM JUÍZO APÓS O
TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. INCIDÊNCIA SOBRE
O VALOR HOMOLOGADO. É devida a contribuição previdenciária
sobre o valor do acordo celebrado e homologado após o trânsito
em julgado de decisão judicial, respeitada a proporcionalidade
de valores entre as parcelas de natureza salarial e
indenizatória deferidas na decisão condenatória e as parcelas
objeto do acordo.
SÚM. 100, TST – V – O acordo homologado judicialmente tem
força de decisão irrecorrível, na forma do art. 831 da CLT.
Assim sendo, o termo conciliatório transita em julgado na data
da sua homologação judicial. SÚMULA 259, TST. só por ação
rescisória é impugnável o termo de conciliação previsto no
parágrafo único do art. 831, da CLT. OJ 132, SDI-II, TST.
 
AÇÃO RESCISÓRIA. ACORDO HOMOLOGADO. ALCANCE. OFENSA À COISA
JULGADA Acordo celebrado – homologado judicialmente – em que o
empregado dá plena e ampla quitação, sem qualquer ressalva,
alcança não só o objeto da inicial, como também todas as
demais parcelas referentes ao extinto contrato de trabalho,
violando a coisa julgada, a propositura de nova reclamação
trabalhista.
 
Trâmites Iniciais Fase Postulatória:
 
Juízes do Trabalho (Vara do Trabalho): – Rito Sumário: V. C.
até 2 Sal. Mín.
 – Rito Sumaríssimo: V. C. até 40 Sal.M.
 – Rito Ordinário: V. C. (+) 40 Sal. Mín.
 
Instrução:
Instrução Processual – A instrução é fase do processo de
conhecimento em que são colhidas as provas que o juiz irá se
basear para proferir a sua decisão. A instrução está regulada,
basicamente, nos artigos 818 a 830 da CLT. Aplicamos, também,
o CPC de forma subsidiária, na forma do art . 769 da CLT.
Conceito = PROVA é o meio lícito para demonstrar a veracidade
ou não de determinado fato, com a finalidade de convencer o
juiz acerca ou não de sua existência.
Meios de prova : é o modo pelo qual a parte pretende
demonstrar a veracidade dos fatos em juízo. Ex: depoimento
pessoal ; testemunhal ; prova documental ; perícia e a
inspeção judicial .
 
Ônus da prova:
Autor: Cumpre o ônus de provar o fato constitutivo do direito
alegado. (art. 333, I do CPC c/c art. 818 da CLT).
Réu: Tem o ônus de provar os fatos modificativos, impeditivos
e extintivos do direito do autor (art. 333, II do CPC c/c art.
818 da CLT).
 
PROVA DOCUMENTAL:
Documento é todo objeto, produto de ato humano, que representa
a outro fato ou a um objeto . O documento oferecido como prova
deve ser exibido no original ou em certidão autenticada,
exceto em se tratando de documentos comuns às partes .
OJ 36 , SDI -I, TST. INSTRUMENTO NORMATIVO . CÓPIA NÃO
AUTENTICADA . DOCUMENTO COMUM ÀS PARTES . VALIDADE – O
instrumento normativo em cópia não autenticada possui valor
probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis
que se trata de documento comum às partes .
Art . 830 : O documento em cópia oferecido para prova poderá
ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua
responsabilidade pessoal . Parágrafo único . Impugnada a
autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada
para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original,
cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e
certificar a conformidade entre esses documentos . ” (NR – Lei
11925 de 17 /04 /09 )
Os documentos que estão com o reclamante, devem ser juntados
na inicial (art . 787 da CLT) e os que estiverem com o
reclamado devem acompanhar a defesa (art . 396 do CPC) . Em
fase recursal, a juntada de documentos só é admitida
excepcionalmente .
Súm . 8 do TST JUNTADA DE DOCUMENTO “ A juntada de documentos
na fase recursal só se justifica quando provado o justo
impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a
fato posterior à sentença . ”
Lei 9 .800 /99 – fac -símile para prática de atos processuais
– 5 dias para juntar o original . Súm . 387 TST.
 
INSTRUÇÃO:
Meios de prova: Depoimento pessoal x interrogatório. – Art.
848 da CLT – diz que: “terminada a defesa, seguir-se – á a
instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a
requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os
litigantes”. § 1 º – Findo o interrogatório, poderá qualquer
dos litigantes retirar -se, prosseguindo a instrução com o seu
representante. § 2 º – Serão, a seguir, ouvidas as
testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver. – O art. 342
do CPC diz que o juiz pode, de ofício, determinar o
comparecimento pessoal das partes para fins de interrogá -la
sobre fatos da causa. Diz, ainda, o art. 343 do CPC que quando
o juiz não determinar compete a cada parte requerer o
depoimento pessoal da outra.
 
DEPOIMENTO PESSOAL:
Finalidade do depoimento pessoal é obter a confissão real ,
que é a rainha das provas. Goza de presunção absoluta,
enquanto que a confissão ficta gera presunção apenas relativa. Ocorre a confissão ficta quando a parte intimada não
comparecer, ou comparecendo, se recusar a depor, hipótese em
que o juiz lhe aplicará a pena de confissão (art . 343 , § 2 º
do CPC) SÚM. 74 do TST. Art . 849 , CLT – A audiência de
julgamento será contínua ; mas, se não for possível, por
motivo de força maior, concluí -la no mesmo dia, o juiz ou
presidente marcará a sua continuação para a primeira
desimpedida, independentemente de nova notificação
 
AUDIÊNCIA
Ausência reclamante audiência inicial Art. 844, CLT –
arquivamento = extinção sem resolução do mérito
S . 9 , TST – A ausência do reclamante, quando adiada a
instrução após contestada ação em audiência não importa em
arquivamento do processo
S . 74 , I, TST – Aplica -se a confissão à parte que,
expressamente, intimada com aquela cominação, não comparecer à
audiência em prosseguimento , na qual deveria depor
Art. 343 , §§ 1 º e 2º, CPC – § 2 º – Se a parte intimada não
comparecer ou comparecendo se recusar a depor, o juiz lhe
aplicará a pena de confissão
 
Fase instrutória, razões finais; sentença
 
CONFISSÃO:
1) A confissão não abrange matéria de direito.
2) A confissão ficta tem que ser analisada em confronto com a
prova pré-constituída nos autos, não implicando cerceamento de
defesa o indeferimento de provas posteriores – Súm . 74 , II
do C. TST
3) A vedação à produção de provas posteriores pela parte
confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício
pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo (Súm .
74 , III, do C . TST) .
4) A confissão não abrange fatos que lei exige a prova técnica
. Ex: insalubridade e periculosidade – art . 195 , § 2º, CLT e
OJ nº 278 , SDI -I, TST – é obrigatória a prova pericial para
comprovar a insalubridade e periculosidade.
 
PROVA TESTEMUNHAL:
Testemunha = Trata-se de terceiro em relação à lide que vem
prestar depoimento sobre fatos de que teve conhecimento, salvo
menores de 18 anos, amigos íntimos, inimigos de quaisquer das
partes, parentes até terceiro grau civil, incapazes ou
suspeitos, que tenham interesse no desfecho da lide. Não
prestarão compromisso, e seu depoimento valerá com simples
informação. (art. 829 da CLT c/c 405 do CPC).
Súmula nº 357, TST – Não torna suspeita a testemunha o simples
fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo
empregador.
 
ORDINÁRIO ⇒ ATÉ 3 PARA CADA PARTE – Art. 821, CLT
Sumaríssimo ⇒ ATÉ 2 PARA CADA PARTE – Art. 852-H, § 2º, CLT
INQUÉRITO JUDICIAL ⇒ ATÉ 6 PARA CADA PARTE – Art. 821, CLT
 
As testemunhas comparecerão à audiência independente de
intimação As que não comparecerem serão intimadas, ex officio,
ou a requerimento da parte, ficando sujeita à condução
coercitiva, além de multa, caso, sem motivo justificado, não
atender à intimação (art. 825, CLT)
Exceção: SUMARÍSSIMO – Só será deferida a intimação da
testemunha que, COMPROVADAMENTE convidada, deixar de
comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz
poderá determinar sua imediata condução coercitiva. (art. 852-
H, §3º, CLT)
 
Art. 819, CLT – O depoimento das partes e testemunhas que não
souberem falar a língua nacional será feito por meio de
intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. § 1º – Proceder-
se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de
surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever.
2º – Em ambos os casos de que este artigo trata, as
despesas correrão por conta da parte a que interessar o
depoimento.
 
Art. 822, CLT – As testemunhas não poderão sofrer qualquer
desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu
comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou
convocadas. Art. 823, CLT – Se a testemunha for funcionário
civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será
requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência
marcada. Art. 824, CLT – O juiz ou presidente providenciará
para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas
demais que tenham de depor no processo.
 
PROVA PERICIAL:
Prova pericial – ocorre quando a prova de determinado fato
depender de conhecimentos técnicos ou científicos. Perícia – O
juiz indica um técnico que possa fazer o exame dos fatos
objeto da causa, alheios ao seu conhecimento. OJ 165 da SDI do
TST = artigo 195 da CLT não faz distinção entre médico e
engenheiro do trabalho. O perito passou a ser designado pelo
juiz (art. 3º, Lei nº 5.584/70 – revogando tacitamente o art.
826 da CLT). Prova tarifada = a insalubridade e a
periculosidade só podem ser provadas por perícia, regra geral
(art. 195 CLT). – OJ – 278 da SDI-I do TST.
 
INSPEÇÃO JUDICIAL:
Inspeção Judicial – A finalidade da inspeção judicial é
esclarecer o juiz sobre fato de interesse da causa, a respeito
de pessoa ou coisas, podendo ser realizada em qualquer fase do
processo.
 
TRÂMITES FINAIS DO PROCESSO :
– Encerrada a instrução cada parte tem até 10 minutos para
razões finais orais.
– Após o juiz fará a última tentativa obrigatória de
conciliação – Art. 850 da CLT
 
SENTENÇA:
Terminativa – provimento judicial que, sem apreciar o mérito,
extingue o procedimento no primeiro grau de jurisdição (art.
267 CPC). Definitiva – ato pelo qual o juiz resolve o mérito,
sem, contudo, extinguir o processo (art. 269 CPC). – As partes
serão intimadas da sentença na própria audiência em que é
proferida (art. 852 da CLT). No caso de revelia o revel será
intimado na forma do art. 841, §1º da CLT (notificação
postal).

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