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Contestação em Ação de Cobrança de Condomínio

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Plano de Aula: Ação de Conhecimento. Rito especial (lei 9.099/95). Ação de 
Cobrança de cotas condominiais. Elaboração de contestação 
PRÁTICA SIMULADA I - CCJ0146 
Título 
Ação de Conhecimento. Rito especial (lei 9.099/95). Ação de Cobrança de cotas condominiais. 
Elaboração de contestação 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
Ação de Conhecimento. Rito especial (lei 9.099/95). Ação de Cobrança de cotas condominiais. 
Elaboração de contestação.Pedido contraposto. 
Objetivos 
O aluno deverá ser capaz de: 
 articular os conhecimentos teóricos adquiridos nas disciplinas de Processo Civil, com os 
elementos necessários para a elaboração da contestação; 
 identificar as demandas cabíveis no rito sumário; 
 analisar os fatos sob o prisma dos valores e das normas; 
 desenvolver o raciocínio jurídico, apontando as preliminares, bem como desenvolvendo a defesa 
de mérito. 
 concatenar os pedidos pertinentes diante das arguições feitas na peça de defesa; 
 indicar as provas necessárias ao caso concreto. 
Estrutura do Conteúdo 
Contestação (art. 32 Lei 9.099/95 – art. 335 e seguintes do CPC) 
· defesas processuais (arts.335 e seguintes CPC); 
 Carência de ação; 
 Litispendência; 
· defesas de Mérito (art. do CPC). 
Aplicação Prática Teórica 
Paula Oliveira, residente em Resende/RJ, foi citada para responder a uma ação proposta por Marcos 
Cavalcante, residente e domiciliadaNova Iguaçu/RJ, em curso perante o 1º Juizado Especial Cível de 
Nova Iguaçu, com audiência de conciliação marcada para o dia X/X/2017, tendo por objeto a cobrança do 
valor de R$ 1.600,00 (um mil e seiscentos reais), relativos às cotas de condomínio e contas de gás do 
imóvel em que reside, referentes aos meses de outubro à dezembro de 2016. 
Paula procura você, advogado, informando, ainda, que Marcos propôs ação idêntica a esta, perante o 
Juizado Especial Cível de Resende, com audiência marcada para a mesma semana, processo no qual 
também já foi citada e intimada. 
Paula esclarece que assinou contrato comMarcos referente ao imóvel em que reside, na data de 23 de 
setembro de 2016. 
Da cláusula n° 2 do Contrato e Compra e Venda, consta expresso que o imóvel objeto do contrato “está 
desocupado, livre e desembaraçado de quaisquer ônus real, pessoal ou fiscal, judicial ou extrajudicial, 
dívidas, arresto, seqüestro, penhora, impostos, taxas, medidas cautelares, locação, comodato, ou 
restrições de qualquer natureza...”. 
O ITBI foi pago pela Ré no dia 02/01/2017 e o contrato registrado no RI em 16/01/2017. Em 17/01/2017 
Marcos recebeu o valor de R$ 178. 000,00, quando Paularecebeu as chaves do imóvel. 
Paula e sua mãe mudaram-se para o imóvel no dia 24/01/2017. A transferência da conta do gás para o 
nome da Ré foi feita no dia 21/01/2017. Desde que recebeu a posse do imóvel Paula tem pago, em dia, 
todos os encargos condominiais e taxas referentes e ele. Não há qualquer débito, como comprova através 
de documentos. 
Vale ressaltar que o documento acostado pela autora como fundamento da ação é a comprovação do 
depósito de reserva, feito por Paula, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), datado de 23 de dezembro 
de 2016, no qual constam as seguintes observações: “a) O móvel será vendido inteiramente livre e 
desembaraçado de todos e quaisquer ônus judiciais, extrajudiciais, quite de impostos, taxas, luz, gás, 
água e IPTU. b) A posse do imóvel será dada no ato da apresentação do protocolo do registro de 
imóveis.” 
Por fim, Renata informa que a demora para a efetivação da compra deveu-se ao fato de que a 
documentação do imóvel não estava regularizada o que atrasou a conclusão do processo de 
financiamento. 
Elabore a defesa da ré, ciente de que a audiência de conciliação será convolada em instrução e 
julgamento, caso não haja acordo, e que sua cliente não cogita transigir, uma vez que nada deve à 
Autora.

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