Buscar

Aula 8 Instalações Prediais de esgoto sanitário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Aula 8 – Instalações Prediais de 
Esgoto Sanitário
• A estimativa das descargas está associada ao
número de aparelhos sanitários ligados à
canalizações.
• A norma NBR-8160 fixa os valores destas
unidades para os aparelhos mais comumente
utilizados.
2
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÃO PREDIAL 
DE ESGOTO SANITÁRIO
3
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÃO PREDIAL 
DE ESGOTO SANITÁRIO
Método das unidades de Hunter de contribuição (UHC)
Hunter, R.B. (1923!!). Considerando o tempo de
uso do aparelho e o tempo decorrido entre duas
utilizações, estima a vazão de projeto em forma
probabilística.
Define gráficos que relacionam as vazões de
projeto a uma Unidade de Hunter de
Contribuição (UHC – fixture unit) que foi adotada
arbitrariamente igual a 7,5 gpm (28,4 l/min).
Ao mesmo tempo, estima relação entre UHC e
diâmetros das tubulações
4
Critérios
Tubo de queda –
Tab 6
Ramal de 
Esgoto – Tab 5
Coluna de 
ventilação –
Tab 2
Ramal de descarga – Tab. 3 
e Tab. 4
Ramal de Esgoto – Tab 5
Ramal de Ventilação–
Tab 1 e Tab 8
5
Ramal de descarga e ramal de esgoto
Ramal de descarga  DN ver Tabela 3 e Tabela 4 da NBR 8160/99. Ramal 
de esgoto  DN ver Tabela 5 da NBR 8160/99.
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e
transporte de esgoto devem possibilitar o escoamento de efluentes por
gravidade, devendo, para isto, apresentar declividade constante.
Recomendam-se as seguintes declividades:
2% para DN  75mm
1% para DN  100mm
6
Ramal de descarga e ramal de esgoto
As mudanças de direção nos trechos horizontais devem ser feitas
com peças com ângulo central igual a 45º (curva ou junção)
As mudanças de direção (horizontal para vertical ou vice versa)
podem ser feitas com peças com ângulo central igual a 90º
Diâmetro mínimo da tubulação 40 mm
7
Ramal de descarga e 
ramal de esgoto
Tabela 3
Fonte: NBR 8160/99
8
Ramal de descarga e ramal de esgoto
Para aparelhos não relacionados na Tabela 3
Tabela 4
Fonte: NBR 8160/99
9
Ramal de descarga e ramal de esgoto
Tabela 5
Fonte: NBR 8160/99
10
Bd - 1 UHC – DN 40Ramal de descarga e 
ramal de esgoto
 Dimensionamento –
Ramais de Es goto: NBR
08160
Lv - 1 UHC – DN 40
Lv – 2UHC DN 40
2 UHC – DN 40
Dn 40 
2UHC
Dn 50 
4UHC
Dn 50 
6UHC
Dn 75 
8UHC
11
Tubos de queda
Dimensionados a partir da somatória de UHC de todos os aparelhos
contribuintes ao tubo de queda.
 Sempre que possível, os tubos de queda, devem ser instalados em um único
alinhamento.
Desvios devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior
a 90º, de preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45º.
 Edifícios de 2 ou + andares: Cuidados para evitar o retorno de espuma (pias,
tanques, máquinas de lavar)
Devem ser previstos tubos de queda especiais para pias de cozinha e
máquinas de lavar louças, providos de ventilação primária, os quais devem
descarregar em caixa de gordura coletiva.
12
Tubos de queda
Visita 
obrigatória
Desvio vertical: a < 45o : mesmo DN
a > 45 : 1) parte de cima com base nas UHC dos 
aparelhos acima do desvio, 2) parte horizontal como coletor, e 3) parte 
abaixo do desvio com base nas UHC de todos os aparelhos que 
descarregam no tubo de queda. 13
Tubos de queda
Quando existe pelo menos 1 tubo
ventilador primário, dispensa-se a 
prolongação dos demais tubos de queda
1
quando:
2
oo comprimento não exceda 1/4 da altura
total do prédio, medida na vertical do
referido tubo;
o não receba mais de 36 UHC;
3
o tenha a coluna de ventilação 
prolongada até acima da cobertura ou
1
4
em conexão com outra existente,
respeitados os limites da tabela 2 da
norma (dimensionamento ventilação).
14
Tubos de queda
Tabela 6
Fonte: NBR 8160/99
Nota: o diâmetro do tubo de queda não deve ser menor que o de qualquer ramal
contribuinte. 15
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÃO 
PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Tubos de queda
7 pavimentos
1 pavimento
DN 75
DN 100
Dn 75 
8UHC
Total 56 UHC (7 x 8UHC)
Não tem vaso sanitário ligado
Total 24 UHC (1 x 24UHC)
Tem vaso sanitário ligado=> DN100
16
Coletores e subcoletores
Devem ser de preferência retilíneos;
Os desvios devem ser feitos com peças com ângulo central igual ou inferior a 
45º, com elementos que permitam a inspeção;
Escoamento por gravidade;
Valores mínimos de declividade:
2% para DN  75
1% para DN  100
Declividade máxima: 5%
17
Coletores e subcoletores
No coletor predial não devem existir peças, com exceção para a válvula de 
retenção de esgoto.
Variação de diâmetro – uso de dispositivos de inspeção.
 Quando as tubulações forem aparentes, as interligações de ramais de
descarga, ramais de esgoto e subcoletores devem ser feitas através de
junções a 45°, com dispositivos de inspeção nos trechos adjacentes.
Quando as tubulações forem enterradas, devem ser feitas através de caixa
de inspeção ou poço de visita.
 Em prédios de mais de 2 andares, caixas de inspeção a pelo menos 
2m de distância dos tubos de queda que contribuem a ela.
18
Coletores e subcoletores
 O coletor predial e os subcoletores podem ser dimensionados pela somatória
das UHC conforme os valores da tabela 7 da NBR 8160/99. O coletor
predial deve ter diâmetro nominal mínimo DN 100.
 No dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em prédios
residenciais, deve ser considerado apenas o aparelho de maior
descarga de cada banheiro para a somatória do número de UHC.
 Nos demais casos, devem ser considerados todos os aparelhos
contribuintes para o cálculo do número de UHC.
19
Coletores e subcoletores
Tabela 7
Fonte: NBR 8160/99
20
Bs 6Coletores e subcoletores
Lv 1
Ch 2
Bd 1
10 UHC7 UHC C
∑UH 10
10 UHC7 UHC
Bs 6
Lv 1
∑UH
C
7
TQ: ∑UHC = 34
SC: ∑UHC = 24
SC – DN 100
C – DN 100
1% 2%
TQ – DN 100
140
Ramais de ventilação
Tabela 8
Fonte: NBR 8160/99
22
DIMENSIONAMENTO DE INSTALAÇÃO 
PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Ramais de ventilação DN 40
DN 50
4 UHC a ventilar Com 
bacia sanitária
8 UHC a ventilar Sem 
bacia sanitária
23
Distância máxima de um desconector a ramal de ventilação
Tabela 1
Fonte: NBR 8160/99
DN Ramal de esgoto = 50 mm
Distância máx. (D) = 1,20m
24
Coluna de ventilação
Diâmetro em função das UHC de
todos os aparelhos de contribuição ao
tubo de queda.
Inclui-se no comprimento da coluna
de ventilação, o trecho de tubo
ventilador primário entre o ponto de
inserção da coluna e a extremidade
aberta do dito tubo.
Tabela 2
Fonte: NBR 8160/99
25
Coluna de ventilação
Exemplo:
Edifício de 10 pavimentos:
 TQ: DN100
 UHC = 110
 Comprimento CV = 33 m
CV: DN75
Tabela 2
Fonte: NBR 8160/99
26
Barrilete de ventilação
As UHC de cada trecho do barrilete é
a soma das unidades de todos os
tubos de queda servidos pelo trecho.
O comprimento a considerar em
todos os trechos de barrilete é o mais
extenso, da base da
coluna de ventilação 
distante do extremidade
do barrilete, até
mais 
aberta
essa
extremidade.
Tabela 2
Fonte: NBR 8160/99
27
147
Outras recomendações da NBR 8160/1999
Para os ramais de esgoto e de descarga, deve-se observar:
Lavatórios, banheiros, bidês, ralos, chuveiros e tanques lançam-
se em desconectores (sifões) e, depois, nas canalizações
secundárias ou primárias;
Vasos e mictórios lançam-se nas canalizações primárias ou em
suas caixas de inspeção. Os mictórios só poderão ligar-se a
caixas sifonadas dotadas de tampas cega;
Pias de despejo lançam-se nas caixas de gordura, depois nastubulações primárias;
Máquinas de lavar roupa e/ou tanques, situados em pavimentos
superpostos, podem descarregar em tubos de queda individuais,
que se ligam a caixa sifonada colocada no pavimento térreo.
Caixas 
de
Outras recomendações da NBR 8160/1999
Canalização 
primária
Tubos 
de
gordura
Pia de 
Cozinha
queda
Caixas de inspeção
Para 1 pia: poderá ser utilizada a caixa de gordura pequena.
Até 2 cozinhas: a caixa de gordura será simples com volume de 
mais de 30 litros.
De 2 até 12 cozinhas: deverá ser usada caixa de gordura dupla 
com volume de, no mínimo, 120 litros.
 Para mais de 12 cozinhas: o volume, em litro, da caixa
148
de gordura deverá ser:
V = 20 +2 x N (N = nº de pessoas servidas)
Outras recomendações da NBR 8160/1999
 Os ramais de descarga de vasos sanitários, caixas ou ralos
sifonados, caixas retentoras e sifões, devem ser ligados, sempre que
possível, diretamente a uma caixa de inspeção ou então a outra
tubulação primária perfeitamente inspecionável.
 Os ramais de descarga ou de 
sanitários, caixas ou ralos sifonados,
esgoto, e aparelhos 
caixas retentoras e
149
sifões não podem ser ligados a desvios de tubos de queda com
declividade menor que 1% ou que recebam efluentes de mais de
quatro pavimentos superpostos.
 Nos casos em que forem ultrapassados os limites previstos no item
anterior, as ligações dos aparelhos situados no pavimento de desvio
devem ser feitas abaixo desse desvio.
150
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Tubo de queda
Além da Tabela 6, para tubos de queda deve-se observar:
Diâmetro mínimo para tubos que recebem despejos de vasos
sanitários: DN 100mm;
Nas interligações de tubulações horizontais com verticais devem
ser empregadas junções de 45 simples ou duplas, ou tê sanitário.
A NBR 8160 não permite que se utilize cruzetas sanitárias;
Nenhum tubo de queda terá diâmetro inferior ao da maior
tubulação a ele ligada;
Nenhum tubo de queda que recebe descargas de pias de cozinha
ou de despejo, deve ter diâmetro inferior a DN
75 mm, exceto em prédios de até 2 pavimentos com o tubo de
queda recebendo até 6 UHC, quando, então, o diâmetro poderá ser
DN 50 mm;
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Tubo de queda
Tubo de queda de gordura de pias deverá ser ventilado;
Quando existirem, num mesmo edifício, banheiros contíguos,
situados um ao lado do outro, os ramais de esgoto de cada banheiro,
poderão ligar-se ao mesmo tubo de queda, o mesmo acontecendo
com os tubos de ventilação individual, que se ligam a uma mesma
coluna de ventilação;
32
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Coletor e sub-
coletores
O DN mínimo deverá ser de 100 mm;
Preferencialmente retilíneos. Nos trechos em deflexão impostas pela
configuração de prédio ou de terreno, devem ser colocadas caixas de
inspeção ou peças de inspeção que permitam a limpeza e
desobstrução dos trechos adjacentes;
Preferencialmente construídos na parte não edificada do terreno.
Quando inevitável sua construção em área edificada, devem ser
tomados cuidados especiais para proteção aos mesmos e para facilitar
a inspeção;
33
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Coletor e sub-
coletores
Nas mudanças de direção dos coletores em que não for possível
intercalar caixas de inspeção, devem ser usadas curvas de ângulo
central máximo igual a 90 de raio longo, preferencialmente de 45,
com peças de inspeção para limpeza e desobstrução dos trechos
adjacentes.
As variações de diâmetros dos coletores devem ser feitas mediante
o emprego de caixas de inspeção ou de peças especiais de
ampliação ou redução;
 Quando as tubulações não forem enterradas, devem ser 315
usadas junções a 45, com peças de inspeção nos trechos 
adjacentes, não sendo permitido peças em (T) ou duplo (T).
415
 Outras recomendações da NBR 8160/1999: Coletor e sub-coletores
No coletor predial ou sub-coletor não deve haver a inserção de quaisquer
dispositivos ou embaraços ao natural escoamento de despejos tais como:
 o sifões;
 o fundo de caixas de inspeção de cota inferior à do perfil do coletor predial ou
sub-coletor;
 o bolsas de tubulações dentro de caixas de inspeção,etc
Quando as tubulações forem enterradas, as interligações de ramais de descarga,
ramais de esgoto e sub-coletores devem ser feitas através de caixa de inspeção ou
poço de visita;
15
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
Em prédios de um só pavimento deve existir pelo menos um tubo
ventilador de DN 100, ligado diretamente à caixa de inspeção ou em
junção ao coletor predial, subcoletor ou ramal de descarga de um
vaso sanitário e prolongado até acima da cobertura desse prédio;
Em prédios de dois ou mais pavimentos, os tubos de queda devem
ser prolongados até acima da cobertura, sendo todos os
desconectores (vasos sanitário, sifões e caixas sifonadas) providos
de ventiladores individuais ligados à coluna de ventilação;
Tubulação de ventilação deve ser instalada de modo que qualquer
líquido que entre nela possa escoar-se 
completamente por gravidade, para dentro do tubo de queda,
ramal de descarga ou desconector em que o 5 
ventilador tenha origem;
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
 Toda coluna de ventilação deve ter:
oDiâmetro uniforme;
oExtremidade inferior ligada a um subcoletor ou a um tubo de
queda, em ponto situado abaixo da ligação do primeiro ramal de
esgoto ou de descarga, ou neste ramal de esgoto ou de descarga;
oExtremidade superior situada acima da cobertura do edifício, ou
ligada a um tubo ventilador primário a 15 cm, ou mais, acima do
nível de transbordamento da água do mais elevado aparelho
sanitário por ele servido.
37
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
É dispensada a ventilação do ramal de descarga de um vaso
sanitário auto-sifonado ligado através de ramal exclusivo a um tubo
de queda a uma distância máxima de 2,40 m, desde que esse tubo de
queda receba, no mesmo pavimento, imediatamente abaixo, outros
ramais de esgotoou de descarga devidamente ventilados;
 Consideram-se ventilados os desconectores das caixas
instaladas emretentoras e das caixas sifonadas quando 
pavimento térreo e ligadas diretamente a um subcoletor
devidamente ventilado;
38
Outras recomendações da NBR 8160/1999: Ventilação
A extremidade superior dos ramais de ventilação deve ser ligada a
um tubo ventilador primário, a uma coluna de ventilação ou a outro
ramal de ventilação, sempre a 15 cm, ou mais, acima do nível de
transbordamento da água do mais alto dos aparelhos servidos. A
extremidade inferior pode ser ligada ao orifício de ventilação do
desconector, a uma distância da soleira do vertedor de descarga do
mesmo, não inferior ao dobro do seu diâmetro;
39
SIMBOLOGIA EM INSTALAÇÃO PREDIAL DE 
ESGOTO SANITÁRIO
40
Águas servidas
Águas cinzas: provenientes do chuveiro, banheira, lavatório de 
banheiro e máquina de lavar roupas. São ricas em sabão, 
sólidos suspensos e matéria orgânica e podem possuir 
pequenas quantidades de bactérias.
Água cinzas
41
Principais conceitos envolvidos
Geração do 
efluente
Transporte 
adequado
Retenção de 
sólidos
Retenção de 
gorduras
Retenção de 
carga orgânica
Tratamento de 
baixo custo
Distribuição 
para reuso
Reserva
42
Uso das águas em edificações
Embora varie de edificação em edificação, a distribuição do 
consumo de água tem, tipicamente, as características 
apresentadas a seguir:
43
Uso das águas em edificações
No caso do chuveiro essa percentagem pode ainda aumentar!!
Sonhando acordado
Lavando-se
Ajustando a 
temperatura da água
44
Diretrizes da NBR 13969 (item 5.6)
Define os usos que pode serdada a água de reuso: fins que exigem
qualidade da água não potável, mas sanitariamente segura, tais
como:
 irrigação dos jardins;
 lavagem dos pisos e veículos;
 manutenção paisagística dos lagos e canais com água;
 vasos sanitários;
 irrigação de campos agrícolas.
O tipo de reuso pode abranger desde simples recirculação de água de 
enxágüe de máquina de lavagem, com ou sem tratamento aos vasos 
sanitários, até uma remoção em alto nível de poluentes para lavagens de
carros. 45
Diretrizes da NBR 13969 (item 5.6)
O reuso local de águas cinzas deve ser planejado de modo a permitir
seu uso seguro e racional para minimizar o custo de implantação e
de operação.
Assim, devem ser definidos:
usos previstos para esgoto tratado;
 volume de esgoto a ser utilizado;
 grau de tratamento necessário;
 sistema de reservação e de distribuição;
manual de operação e treinamento dos 
responsáveis. 46
Exigências mínimas para o uso de águas cinzas (ANA)
a) Água para irrigação, rega de jardim e lavagem de pisos
não deve conter componentes que agridam as plantas ou que estimulem 
o crescimento de pragas;
não deve ser abrasiva;
não deve manchar superfícies;
não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias 
prejudiciais à saúde humana.
b) Água para descarga em bacias sanitárias
não deve apresentar mau-cheiro;
não deve ser abrasiva;
 não deve manchar superfícies;
não deve deteriorar os metais sanitários;
não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias 
prejudiciais à saúde humana. 47
Exigências mínimas para o uso de águas cinzas (ANA)
c) Água para refrigeração e sistema de ar condicionado
 não deve apresentar mau-cheiro;
 não deve ser abrasiva;
 não deve manchar superfícies;
 não deve deteriorar máquinas;
 não deve formar incrustações.
d) Água para água para lavagem de veículos
não deve apresentar mau-cheiro;
 não deve ser abrasiva;
 não deve manchar superfícies;
 não deve conter sais ou substâncias remanescentes após a secagem;
não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias 
prejudiciais à saúde humana.
48
168
Exigências mínimas para o uso de águas cinzas (ANA)
e) Água para que são utilizadas para lavagem de roupa
deve ser incolor;
não deve ser turva;
não deve apresentar mau-cheiro;
deve ser livre de algas;
deve ser livre de partículas sólidas;
deve ser livre de metais;
não deve deteriorar os metais sanitários e equipamentos;
não deve propiciar infecções ou a contaminação por vírus ou bactérias 
prejudiciais à saúde humana.
f) Água para uso ornamental
deve ser incolor;
não deve ser turva;
não deve apresentar mau-cheiro;
não deve deteriorar os metais sanitários e equipamentos não deve propiciar infecções 
ou a contaminação por vírus ou bactérias prejudiciais à saúde humana.
Classes de água para reuso
Definidas em função do uso e de características de qualidade da água 
a serem atendidas para que possam ser incluídas em cada classe.
50
Classes de água para reuso
Classe 1: usadas em descarga de bacias sanitárias, lavagem de 
pisos e fins ornamentais (chafarizes, espelhos de água etc.) e 
lavagem de roupas e de veículos.
Classe 2: usadas em lavagem de agregados, preparação de 
concreto, compactação do solo e controle de poeira.
Classe 3: irrigação de áreas verdes e rego de jardins.
Classe 4: O uso preponderante para esta classe é no resfriamento 
de equipamentos de ar condicionado (torres de resfriamento).
51
Sistema de reuso
Principais componentes de um sistema de reuso de águas cinzas:
52
Sistema de reuso
Exemplo de sistema de reuso atendendo vasos sanitários e torneiras de 
jardins.
53
Principais vantagens
Economia gerada pela redução do consumo de água potável
Economia criada pela redução de efluentes gerados
Consequente economia de outros insumos como energia e 
produtos químicos;
Aumento da disponibilidade de água (proporcionando, no caso das 
indústrias, por exemplo, aumento de produção sem incremento de 
custos de captação e tratamento).
54
Principais aspectos a serem cuidados
identificar as reaisFazer análise da qualidade de água para 
características da água cinza produzida no local.
Estudo de alternativas para a estimativa correta da quantidade de água
gerada (oferta) e a quantidade de água destinada às atividades de fim
(demanda).
Estudo econômico mostrando a viabilidade do sistema. Pode ainda ser
analisado em conjunto com o sistema de reaproveitamento de águas de
chuva.
O prédio se torna um produtor de água, e como tal deve assegurar o seu
correto uso e é responsável pela gestão qualitativa e quantitativa desse
insumo.
55
Principais aspectos a serem cuidados
O sistema hidráulico deve ser independente e identificado.
As torneiras de água não potável devem ser de acesso restrito.
EquINSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO de pessoas devem ser
capacitadas.
Todo o sistema de reservação e distribuição deve ser claramente 
identificado.
56
1) Dimensionar o ramal de esgoto de um banheiro de edifício 
residencial contendo 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 bidê.
2) Dimensionar o tudo de queda de um edifício residencial com 14 
pavimentos e 1 apartamento por andar. Cada apartamento 
possui um banheiro com 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 bidê e 
1 chuveiro.
3) Dimensionar o tudo de queda de um edifício comercial com 20 
pavimentos, sendo cada pavimento contendo 5 bacias 
sanitárias, 5 lavatórios e 3 mictórios com descarga automática.
57
 4) Dimensionar o subcoletor de um edifício residencial com 12 pavimentos e 2 
apartamentos por pavimento, conforme esquema abaixo. Cada apartamento 
possui um banheiro contendo 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 chuveiro e 1 bidê.
1% 2%
58
5) Dimensionar o ramal e a coluna de ventilação de um edifício 
residencial de 8 pavimentos com pé direito de 3,0 m e banheiro 
contendo 1 bacia sanitária, 1 lavatório, 1 bidê e 1 chuveiro.
6) Dimensionar o ramal e a coluna de ventilação de um edifício 
comercial de 20 pavimentos com pé direito de 3,0 m e 
banheiro contendo 5 bacias sanitárias, 5 lavatórios e 3 
mictórios com descarga automática.
59
7) Em um prédio de 15 pavimentos, calcule o ramal de descarga, 
o ramal de esgoto, o tubo de queda, o ramal de ventilação e a 
coluna de ventilação, considerando os dados a seguir:
•Os ramais de descargas alimentam o vaso sanitário, o 
lavatório e o ralo;
• O pé direito é de 2,80 m.
60
8) Dimensionar o sistema de esgoto sanitário para o banheiro de 
um edifício residencial com pé direito de 2,8 m e contendo 12 
pavimentos tipo, térreo e subsolo.
61

Outros materiais