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Amalgamas dentais Acadêmico : Diogo Henrique Vaz de Souza Amalgama Amalgama é uma liga que contém mercúrio em sua composição Como mercúrio fica na sua forma líquida na temperatura ambiente ele pode ser misturado com outros componentes chamados de metais sólidos. Clinicamente o processo chamado amalgamação consiste na liberação de gotas de mercúrio a partir de uma câmara selada dentro de uma cápsula que contém pó e da liga, e então os componentes são misturados em um componente chamado amalgamador. Durante a primeira hora ele já se torna resistente para suportar a primeira mordida Composição da liga e manipulação do amalgama A ANSI exige que as ligas metálicas do amalgama contenham prata e estanho Para produzir o amálgama dental o mercúrio é misturado com o pó da liga para amálgama Depois que é feita a trituração no amalgamador o C.D. tem em suas mãos uma esfera de amalgama que está na sua forma manipulável, então ele coloca essa esfera dentro do pote dapen e puxa ela com o aplicador de amálgama e o coloca dentro da cavidade, a partir daí ele deve condensar o amalgama Fatores que governam a qualidade das restaurações com amalgama Fatores relacionados com o profissional : seleção de uma liga, relação mercúrio/liga, procedimento de trituração, técnica de condensação, integridade marginal, características anatômicas e acabamento final. Fatores relacionados ao fabricante : composição da liga, tratamento térmico da liga, tamanho a forma e o método de produção das partículas, tratamento de superfície das partículas e a forma na qual a liga é fornecida Fases metalúrgicas do amálgama dental São as reações de presa do amalgama São designadas pelas letras gregas Sistema estequiométrico representando as letras gregas Esquema estequiométrico dos componentes do amalgama dental Alfa 0 -------------------------------------------------------------------------------------- Ag3Sn Alfa 1 -------------------------------------------------------------------------------------- Ag2Hg3 Alfa 2 -------------------------------------------------------------------------------------- Sn7-8Hg E --------------------------------------------------------------------------------------------- Cu3Sn N -------------------------------------------------------------------------------------------- Cu6Sn5 Eutético prata cobre ------------------------------------------------------------- Ag.Cu O sistema prata-estanho A prata e o estanho correspondem a maior parte dos componentes do amalgama dental A influência das fases AgSn sobre as propriedades do amalgama A função principal do zinco nas ligas de amalgama é a dosoxidação Quando o zinco é condensado na presença da umidade ele causa a expansão do amalgama Amalgamação e microestruturas resultantes Ligas com baixo teor de cobre Na amalgamação ocorre quando o mercúrio entra em contato contato com a superfície das partículas prata – estanho da liga Cristais cúbicos corpo centrado são compostos por Ag2Hg3 (a fase alfa 1) Composto hexagonal Sn7-8Hg ( fase alfa 2 ) A fase prata um se precipita antes da fase prata dois devido a solubilidade do mercúrio ser menos que a do estanho Então forma-se uma mistura de consistência plástica A amalgama se cristaliza Amalgamação e microestruturas resultantes Amalgama com tipo de baixo teor de cobre é um compósito em que as partículas não consumidas estão embebidas em alfa 1 e alfa 2 Quanto mais partículas AgSn não consumidas são retiradas na estrutura final maior é a resistência da amálgama A fase alfa 2 é a fase menos resistente tem resistência de apenas 10% das fase alfa 1 enquanto que a dureza da fase alfa 0 é maior que a fase alfa 1 As fases alfa 0 ( Ag3 Sn ) e alfa 1 (Ag2Hg3) são estáveis no meio oral Ligas com alto teor de cobre São os materiais de preferência devido as suas propriedades mecânicas melhoradas, característica de corrosão e melhor integridade marginal em avaliações clínicas quando comparadas com as ligas tradicionais de baixo teor de cobre Há dois tipos de pós de liga com alto teor de cobre Ligas de fase dispersa e Ligas com alto teor de cobre Ligas de fase dispersa Assim chamadas por que só no final da liga é uma mistura de pelo menos duas espécies de partículas As partículas de Ag-Sn agem como agentes de carga resistentes conferindo o aumento da resistência para a matriz do amalgama Diversos estudos provaram que as restaurações feitas com esse amalgama de fase dispersa eram clinicamente superiores às restaurações com baixo teor de cobre, quando avaliadas com relação à resistências de degradação marginal As fases presentem nas partículas que contém cobre dependem da composição da mesma Ligas de composição única Assim chamada pois cada partícula da liga apresenta a mesma composição química Por essa razão são chamadas de ligas de composição única Os principais componentes dessas partículas são chamadas de prata cobre e estanho Ligas de composição única As fases encontradas nas ligas de composição única são Beta ( Ag-Sn ) Alfa ( Ag3Sn ) E ( Cu3Sn ) Podem ainda conter alguma quantidade da fase N ( Cu6Sn5 ) Na maioria dos amalgamas de composição única forma-se pouca ou nenhuma fase alfa 2 Estabilidade dimensional Uma série de fatores influenciam na estabilidade dimensional da amalgama Alterações dimensionais Pode expandir-se ou contrair-se dependendo de sua manipulação Idealmente a alteração dimensional deve ser pequena. Uma contração acentuada pode causar microinfiltração no paciente com acumulo de placa e formação de cárie recidivante Uma restauração protraída também pode ser resultado de uma expansão excessiva Teoria de alteração dimensional A grande maioria dos amalgamas da modernidade exibem uma contração clara quando em um amalgamador mecânico. Ele sofre uma contração inicial 20 minutos após sua trituração e depois começa a se expandir Depois da contração dos 20 minutos ocorre o crescimento da fase alfa 1 A presença do mercúrio na mistura causa a expansão e a ausência do mercúrio na mistura causa uma contração Efeito da contaminação por umidade Alguns amálgamas de fase dispersa continuam se expandindo por 2 anos Essa expansão resulta do desaparecimento de toda a fase alfa 2 nesses amalgamas com alto teor de cobre Se um amalgama que tenha zinco for contaminado com umidade irá ocorrer uma expansão. O hidrogênio produzido pela ação eletrolítica que envolve zinco e água não se combina com o amálgama e fica acumulado no interior da restauração aumentando a pressão interna à níveis elevados e isso causa o creep do amalgama produzindo assim a expansão observada. Efeito da contaminação por umidade O campo operatório deve ser mantido seco para evitar essa contaminação Ainda pode ocorrer contaminação por água enquanto realiza-se a condensação ou a trituração. Depois que o amalgama é condensado ele pode entrar em contato com a água sem que ocorra a contaminação por líquido. Resistência É um material extremamente resistente Mensuração da resistência Tem uma grande resistência à compressão A resistência do amalgama é mais adequada para suportar as cargas do amálgama potenciais de compressão Amalgamas com alto teor de cobre apresentam resistência à tração Efeito da trituração Depende do tipo de liga de amalgama Do tempo de trituração Da velocidade do amalgamador Efeito do conteúdo de mercúrio Importante no controle da resistência O mercúrio permite que a mistura do amalgama não fique muito seco e poroso Caso tenha muito mercúrio é permitido que o amalgama não fique muito resistente Quando o conteúdo de mercúrio para de 54% a resistência do material é reduzida Amalgama com baixo teor de mercúrio são mais resistentes Amalgamas com alto teor de cobre tem resistência diminuída pela presença da fase 2 pois é essa fase a mais fraca que fica no interior da amalgama dental Feito da condensação A condensação afeta as propriedades do amalgama Quando são partículas de limalha envida quanto maior a pressão na condensação maior a resistência da amalgama Boa quantidade de pressão na hora da condensação elimina o mercúrio e garante assim mais resistência à restauração Por outro lado a amalgama que de partículas esféricas produzem resistência mais ecentuada com exerção da pressão mais sauve. Efeito da porosidade Espaços e porosidade são fatores capazes de influenciar na resistência a compressão do amálgama cristalizado A porosidade está relacionada com diversos fatores incluindo a plasticidade da mistura A plasticidade da amálgama diminui com o passar do tempo, desde o fim da trituração até a condensação Efeito da velocidade da cristalização do amalgama Uma grande parte das restaurações de amálgama sofre fratura apesar do amalgama ser um material muito resistente, e isso pode ocorrer logo após sua inserão. Uma fenda precoce pode ser formada durante as primeiras horas Não adquirem resistência de forma tão rápida quanto é desejado No final de 20 minutos a resistência à compressão fica em apenas 6% do total após uma semana, Inicialmente sua resistência é baixa Pelo menos depois de 8 horas de mastigação o paciente não deve se submeter a grande pressões mastigatórias Nesse período ele alcança apenas apenas 70% de sua resistência. Creep – significado de creep no desempenho do amalgama Mede a deterioração marginal do amálgamas tradicionais de baixo teor de cobre Isso é quanto maior é o creep maior é o grau de deterioração marginal As margens de amalgama com alta taxa de creep possuem valamento marginal acentuado Para os amálgamas com alto teor de cobre o creep não é necessariamente um bom preditor de fratura marginal Influência da microestrutura sobre o creep As amálgamas de baixo teor de cobre recebem influência na fase alfa 1 do creep Os valores do creep aumentam com maiores frações volumétricas de alfa 1 e decrescem com o aumento dos grãos alfa 1 A presença de alfa 2 está associada taxas mais baltes de creep Valores baixos de creep de amálgama tem alto teor de cobre de composição única que podem ser decorrentes de bastões N que agem como barreira da formação do alfa 1 Efeitos variáveis de manipulação sobre o creep O que maximiza a resistência do amálgama também minmizam a taxa do creep em qualquer tipo de amálgama Assim, as proporções mercúrio/ liga devem ser minimizadas, e a pressão de condensação deve ser maximizada nas ligas com partículas de limalha ou de fase dispersa, e deve-se prestar muita atenção ao tempo de trituração e condensação. Desempenho clínico das restaurações de amálgama Está relacionado um bom desempenho clínico à tendência de executar uma mínima infiltração marginal. E isso pode causar uma cáries secundária Nenhum material restaurador adere verdadeiramente às paredes da estrutura dentária Consequência da penetração de líquidos ao redor das margens pode ser a causa principal da cárie secundária A adaptação às parede é intima porém não precisa ! Quando a restauração é colocada corretamente na boca com o passar da idade da restauração na boca a microinfiltração decresce Desempenho clínico das restaurações de amálgama Muitas restaurações de amálgama são substituídas em produto de cáries secundária, valamento ou margens fraturadas e pronunciando deslustre de corrosão Deslustre e corrosão Constantemente a amalgama sofre deslustre e corrosão no meio bucal O espaço entre a liga e o dente resulta em microinfiltração de eletrólitos e resulta na formação de corrosão da fenda. Uma restauração de ouro em contato com uma restauração de amálgama condiz na formação de fenda nesta Tal prática deve ser evitada pois pode ocorrer o galvanismo Efeitos da Composição na Longevidade de Restaurações de Amálgama O tempo de duração de uma restauração de amalgama bem coloca é muito extensso Amalgamas com maior teor de cobre e zinco tem um tempo mais duradouro, 90% de duração em 12 anos Baixo teor de cobre e zinco condiz em durabilidade de 50% depois de 10 anos. Adição de zinco confere um aumento da resistência da amalgama FATORES QUE AFETAM O SUCESSO DAS RESTAURAÇÕES DE AMÁLGAMA Comparados com a resina composta a amálgama tem maior durabilidade, maior radiopacidade, aparência facilmente diferenciada da estrutura do dente, capacidade de selar os espaços marginais a longo tempo. Comparadas com as resinas compostas a amálgama tem um menor tempo de inserção nas estruturas dentárias, ela é mais barata, ela é um mal isolante térmico, e causam efeitos galvânicos A amalgama dura de 12 a 15 anos As falhas estão relacionadas ao auxiliar ao dentista e não muito ao material em si. Trituração mecânica Inicialmente as ligas de mercúrio eram unidas com a trituração manual e mecânica Usando um gral e um pistilo A amalgamação mecânica economiza assim tempo e padroniza o procedimento A trituração propicia a amalgamação adequada entre o mercúrio e a liga O amalgamador é ligado e prende a cápsula que a oscilam em alta velocidade e assim ocorre a trituração Trituração mecânica Eles trituram em alta velocidade As amalgamadores da modernidade possuem um revestimento nos braços para evitar acidentes com vôo do mercúrio para o ambiente e com acidentes com a capsula que desencaixa do braço Devemos verificar se a tampa está hermeticamente fechada para evitara assim que extravase mercúrio e ocorra a inalação As cápsulas descartáveis nunca devem ser reutilizadas A capsula deve ser compatível ao amalgamador Os pistilos podem ser plásticos ou metálicos Trituração mecânica Se o pistilo for muito grande a mistura resultante pode não ser bem homogênea. O amalgamador deve ser utilizado na velocidade recomendada pelo fabricante Alguns amalgamadores mais antigos não operam na velocidade para os amálgamas mais atuais A cápsula reutilizável deve ser limpa e livre de material cristalizado Após certo período de uso mesmo as cápsulas reutilizáveis devem ser descartadas Consistência da mistura Uma mistura muito granulosa foi pouco triturada Quanto maior o tempo de trituração melhor a consistência e menor assim a resistência da amálgama Condensação A condensação é o processo pelo qual o amalgama será colocado na cavidade e pressionado para que assim aumente a resistência do amalgama A condesação deve ser feito logo após a trituração pois caso espere muito o amalgama começa a perder sua resistência e a ficar poroso A condensação pode ser mecânica ou manual Condensação manual A mistura de amalgama recém preparada nunca deve ser tocada com as mãos pois ela contém mercúrio livre Além disso a umidade existente na superfície da pele e um fator contaminante para a amálgama Uma vez inserido na cavidade ele deve ser imediatamente condensado para evitar os espaços vazios. Após a condensação de um incremento a superfície deve ter uma aparência brilhante Pressão de condensação Se a ponta do condensador for muito grande o operador não poderá exercer uma pressão sobre o amalgama muito grande O formato da ponta do condensador deve se adaptar à área que esta sendo condensada Condensação mecânica São os mesmos aplicados na condensação manual os procedimentos são indenticos A diferença é que a condensação mecânica é feita por um dispositivo automático Escultura e acabamento Depois de fazermos a restauração o dente deve ser esculpido e acabado tentando-se copiar os detalhes feis do dente restaurado Se a técnica adequada for seguida o amalgama deve ser pronto para ser esculpido logo assim que acabar de ser restaurado Se a escultura começar cedo demais o amalgama poderá estar tão plástico que sairá pelas margens A restauração antes de ser esculpida deve apresentar uma presa razoavelmente rápida para suportar as pressões da brunidura A brunidura pode ser conseguida com um brunidor em forma de bola Escultura e acabamento As superfícies que receberam a brunidura e a taça de borracha são mais lisas que as superfícies apenas restauradas Durante a brunidura não deve ser feita uma pressão exagerada e devemos evitar a produção de calor. Temperaturas mais altas provocam uma liberação de mercúrio 40°C Ainda que sejam bem acabadas as superfícies do amalgama apresentam riscos fissuras ainda de ser granulosa quando vista miscroscopicamente O acabamento final não deve ser realizado até que o amalgama tenha tomado a sua presa final Significado clínico da alteração dimensional As principais causas de insucesso na restauração com amalgama incluem 1 – cárie recorrente 2 – fratura marginal 3 – fratura do corpo 4 – fratura do dente, assim como uma série de outros fatores todavia todos esses fatores estão relacionados às forças mastigatórias. Existem vários tipos de alterações dimensionais Expansão A trituração e a condensação insuficientes causam uma expansão excessiva A expansão tardia ocorre caso o amalgama seja contaminado pela umidade em amalgamas que contem zinco durante a condensação ou a trituração A maior expansão tardia ocorre uma dias depois da restauração quando o paciente questiona de dor na restauração causada pela liberação dos íons hidrogênio. Deve – se obervar a superfície oclusal em busca de marcas de abrasão brilhantes que indicam base de contato oclusal prematuro Expansão Outro caso que pode ocorrer é uma rachadura no dente sendo necessário remover o amalgama do dente e colocar outro com o uso do esquema onlay inlay A expansão tardia pode causar uma dor intensa no paciente Essa dor pode resultar da pressão na cÂmara pulpar Ela aparece de 10 a 12 dias depois de restaurar o dentes Se a restauração não for removida pode ocorrer a protrusão da amalgama contaminada Contração Uma subtrituração promove uma diminuição na resistência e também uma expansão indevida durante a cristalização As contrações que amalgama passa durante sua cristalização não tem significado clínico Ligas sem zinco O uso das ligas com zinco garante que o amalgama não possa ser contaminado com agua isso é quase impossível em dentes posteriores de crianças então o C.D. deve usar grandes incrementos de amalgama e deve ser rápido diferente das recomendações anteriores quando ele deveria condensar o amalgama de pequenas em pequenas quantidades As ligas de zinco garantem maior durabilidade e maior estabilidade marginal Independente da composição devemos evitar a contaminação pela água em restaurações de amalgama Efeitos colaterais do mercúrio Esse metal possibilita a formação de uma massa plástica para que o amalgama permita fazer o acabamento no dente Ao endurecer a estrutura resiste aos rigores do meio bucal de forma supreendente Contato com mercúrio irá causar no paciente uma dermatite de contato O mercúrio pode causar a descoloração subsequente do dente Influência do conteúdo de mercúrio na qualidade da restauração Altos teor de mercúrio são insatisfatórias por meio do exame visual Quanto maior o teor de mercúrio maior a chance de ter um erro quando a restauração envelhecer Muito mercúrio tem muita degradação marginal Muito mercúrio restauração com menos resistência
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