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Referências técnicas para atuação de psicólogos no âmbito das medidas socioeducativas em unidades de internação 
A obra em questão é a 1ª edição da publicação organizada pelos órgãos CFP-CR e CREPOP, com o intuito de estabelecer referencias para a atuação do profissional psicólogo na área, e apesar de esses subsídios se restringirem a psicologia, sua utilização pode abranger-se a diversas áreas.
Pontos importantes do texto mostram como deve ser a atuação do psicólogo:
	O psicólogo pode conscientizar o adolescente sobre a questão da responsabilidade e consequências de seus atos cometidos por ele. 
	Cabe ao profissional estudar o caso pautando indicações importantes sobre o adolescente no que diz respeito ao seu modo de viver e isso inclui a família, bairro, entre outros, afim de entender o que levou o jovem a cometer o ato infracional. 
	O profissional pode intermediar a criação de um Plano Individual de Atendimento de acordo com o interesse do próprio adolescente, traçando assim, metas que poderão ser alcançadas.
	O psicólogo contribui para a organização do cotidiano institucional com suas rotinas e na elaboração do parecer psicológico - de internos e funcionários -, que irá compor, com os estudos dos demais profissionais, o relatório técnico a ser encaminhado ao Poder Judiciário.
	O psicólogo deve acompanhar o adolescente durante a internação e dar continuidade após sua saída, dando suporte para o adolescente não reincidir o ato infracional.
Sabendo dos conflitos sociais que se estabelecem neste campo de trabalho, a abordagem deste tema reflete a importância do trabalho do Psicólogos em unidades de internação e internação provisória, de acordo com a perspectiva presente no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e tendo como referência o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase). O profissional da psicologia contribui, atuando como intermediador entre a instituição, o adolescente infrator e o meio onde as duas partes estão inseridas, intervindo assim, de modo a auxiliar na interação e na reabilitação do adolescente para que haja uma nova inserção do sujeito na sociedade. Nesses casos, deve-se considerar que o adolescente está “em período peculiar do desenvolvimento”, dessa forma, então, no período de internação, sua proteção deve ser zelada, sendo prioridade absoluta e dever social determinado por lei.
Nosso interesse pelo tema surgiu a partir de temas já conhecidos por alguns integrantes do grupo, que tiveram acesso ao mesmo em uma ou mais palestras, ministradas durante a V Semana da Psicologia, e também, em discursões presentes no momento de escolha da publicação, no site CREPOP http://crepop.pol.org.br/novo/cat/publicacoes. Fomos, inclusive, tomados pela grande incidência de casos de crianças e adolescentes transgressores, ocorrentes em nossa sociedade.
Diante da leitura do texto, podemos observar, grandíssimo empenho dos colaboradores na construção clara e coesa do mesmo, viabilizando a compreensão de todos aqueles que se interessem na área, e não somente para os profissionais da psicologia. Sendo as referências apresentadas sucintas e de enorme objetividade. 
Poderiam ser inseridos no texto exemplos reais, com o intuito de esclarecer e assimilar a abrangência da atuação do psicólogo no âmbito das medidas socioeducativas em unidades de internação.

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