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Simulado Literatura 02

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4a sem.: O Brasil do século XVI e a literatura
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	Em sua "Carta a El-Rei Dom Manuel", Pero Vaz de Caminha relata a notícia do "achamento" da nova terra e expõe o seu potencial para a colonização. Sobre a carta de Caminha, podemos afirmar: 
	
	
	A construção de inovações estilísticas na Carta de Caminha, motivo pelo qual tornou-se um texto fundamental.
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	A fundação de elementos seminais no imaginário brasileiro, a partir da representação do índio e da natureza, que serão recuperados pelos românticos.
	
	O teor literário da Carta de Caminha, pois foi escrita originalmente com o intuito de ser uma narrativa épica, seguindo as convenções poéticas da época.
	
	O perceptível respeito à alteridade cultural dos índios, por parte de Caminha. 
	
	A aderência dos escritores modernistas à visão etnocêntrica expressa por Caminha, na carta. 
	
	
	�
	2a Questão (Ref.: 201308094981)
	5a sem.: O século XVI e a literatura dos jesuítas
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	A produção literária de José de Anchieta tentou criar um paralelo entre o imaginário cristão europeu e o imaginário indígena. Segundo Alfredo Bosi, em Dialética da Colonização, neste processo: 
	
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	Houve um choque entre o imaginário indígena e o imaginário católico europeu. Em um processo dialético, surge um terceiro imaginário desse choque.
	
	Anchieta conseguiu traduzir com eficiência categorias do imaginário europeu para os indígenas, já que estes seriam como tábulas rasas.
	
	O fato de Anchieta desconhecer a linguagem dos indígenas foi um empecilho para o seu projeto de colonização religiosa.
	
	Houve uma falha absoluta por parte de Anchieta, pois os índios conseguiram, de modo consciente, resistir ao projeto de catequese, pela literatura lírica e dramática.
	
	Os indígenas não conseguiram alcançar as categorias postuladas pela literatura de Anchieta, como pecado e diabo, e não sofreram impacto algum sua identidade cultural.
	
	
	�
	3a Questão (Ref.: 201308117000)
	3a sem.: PERIODIZAÇÃO LITERÁRIA
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	Sobre a concepção tradicional de periodização literária, é INCORRETO afirmar:
	
	
	À luz dessa concepção tradicional, o fenômeno literário é entendido como uma espécie de epifenômeno dos fatores políticos e sociais, e, portanto, como um elemento sem autonomia e desenvolvimento próprio.
	
	Os estudiosos do fenômeno literário, movidos por autênticas exigências críticas ou por razões meramente didáticas, procuraram estabelecer determinadas divisões no vasto campo da literatura.
	
	O século é uma unidade estritamente cronológica, cujo início e cujo término não determinam forçosamente a eclosão ou a morte de movimentos artísticos, de estruturas literárias, de ideias estéticas etc.
	
	A submissão da história literária à história geral, política ou social, que, por vezes, ainda persiste, diz respeito a uma concepção tradicional equivocada do fenômeno literário.
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	De acordo com a concepção tradicional, fazem-se necessários critérios literários para fundamentar e definir os períodos literários, evitando a mistura a esquemas e classificações originários da política, da sociologia, da religião etc.
	Gabarito Comentado.�
	
	�
	4a Questão (Ref.: 201308094963)
	3a sem.: O Brasil do século XVI
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	A ideia da constituição da Literatura Brasileira como um sistema complexo e organizado em torno da consciência de uma tradição literária nacional e da tríade obra, público leitor e escritor foi postulada por:
	
	
	Por Afrânio Coutinho, em sua percepção das obras anteriores ao Arcadismo como manifestações literárias, e não como literatura brasileira.
	
	Tanto por Antônio Coutinho, como por Antonio Candido, em vista da defesa de ambos da literatura como sistema.
	
	Afrânio Coutinho, ao defender a consciência criadora nacional, já no Brasil Colônia.
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	Antonio Candido, em sua proposta da Literatura como sistema organizado em torno da dialética entre o local e o universal.
	
	Por Antonio Candido, em sua defesa da transmigração e da consciência criadora já no Brasil Colonial.
	
	
	�
	5a Questão (Ref.: 201308117048)
	4a sem.: TEXTOS DE INFORMAÇÃO
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	Entre os escritos coloniais de origem portuguesa, podemos citar:
I - A CARTA, de Pero Vaz de Caminha e O GUARANI, de José de Alencar 
II - A CARTA , de Pero Vaz de Caminha e o DIÁRIO DE NAVEGAÇÃO, de Pêro Lopes e Sousa 
III - O TRATADO DA TERRA DO BRASIL e A HISTÓRIA DA PROVÍNCIA DE SANTA CRUZ A QUE VULGARMENTE CHAMAMOS BRASIL de Pêro Magalhães Gandavo 
IV - OS DIÁLOGOS DAS GRANDEZAS DO BRASIL de Ambrósio Fernandes Brandão e A CONFEDERAÇÃO DOS TAMOIOS, de Gonçalves de Magalhães. 
Assinale a alternativa correta:
	
	
	Estão corretas as afirmativas I e II
	
	Estão corretas as afirmativas III e IV 
	
	Estão corretas as afirmativas I e IV
	
	Estão corretas as afirmativas II e IV
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	Estão corretas as afirmativas II e III
	
	
	�
	6a Questão (Ref.: 201308094962)
	3a sem.: O Brasil do século XVI
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	Sobre o conceito de Literatura Brasileira, é possível afirmar:
	
	
	A existência de uma literatura sistematizada, ao redor de um grupo de intelectuais cientes de uma tradição literária brasileira, já desde o período colonial.
	
	A possibilidade de determinar as suas origens em torno da história cultural europeia, tão somente.
	
	A existência de uma produção literária brasileira totalmente independente das matrizes culturais europeia, durante o Brasil Colônia.
	
	A partir do descobrimento do Brasil, já podemos afirmar a presença de uma literatura brasileira consciente de seu caráter nacional.
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	As origens da literatura brasileira devem ser pensadas a partir dos processos de formação cultural das demais colônias, em um contexto determinado de pensamento e vivência.
	
	
	�
	7a Questão (Ref.: 201308094971)
	4a sem.: O Brasil do século XVI e a literatura
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	Leia o texto de Gândavo: ¿A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)." (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.) O espanto de Gandavo relaciona-se:
	
	
	A uma postura tolerante com os indígenas, embora se espantasse por serem ainda um povo ágrafo.
	
	Ao fato dos indígenas conseguirem sobreviver como um grupo, pois, como sabe-se hoje, não possuíam religiosidade ou governo.
	�� INCLUDEPICTURE "http://simulado.estacio.br/img/imagens/peq_ok.gif" \* MERGEFORMATINET 
	A uma postura etnocêntrica, incapaz de reconhecer a diferença cultural como válida.
	
	À recusa de Gândavo em aderir ao processo colonizador.
	
	Ao seu desejo de endossar o projeto pedagógico dos jesuítas, auxiliando na alfabetização dos indígenas.
	
	
	�
	8a Questão (Ref.: 201308117037)
	4a sem.: TEXTOS DE INFORMAÇÃO
	Pontos: 1,0 / 1,0 
	No que tange aos primeiros escritos feitos no Brasil, NÃO é correto afirmar:
	
	
	Enquanto informação, essestextos não pertencem à categoria do literário, mas à pura crônica histórica.
	
	Documentam precisamentea instauração do processo de colonização.
	�� INCLUDEPICTURE "http://simulado.estacio.br/img/imagens/peq_ok.gif" \* MERGEFORMATINET 
	São escritos que até hoje só serviram como testemunhos de um tempo.
	
	Tratam-se de informações que viajantes e missionários europeus colheram sobre a natureza e o homem brasileiro. 
	
	Esses textos nos interessam como reflexo da visão do mundo e da linguagem que nos legaram os primeiros observadores do país.
	
	
	�
	9a Questão (Ref.: 201308095044)
	5a sem.: O século XVI e a literatura dos jesuítas
	
	Leia o trecho abaixo retirado do poema "À Santa Inês", de José de Anchieta: ¿À Santa Inês¿ (José de Anchieta) Cordeirinha linda, Como folga o povo, Porque vossa vinda Lhe dá lume novo. Cordeirinha santa, De Jesus querida, Vossa santa vida O Diabo espanta. Por isso vos canta Com prazer o povo, Porque vossa vinda Lhe dá lume novo. Nossa culpa escura Fugirá depressa, Pois vossa cabeça Vem com luz tão pura. Vossa formosura Honra é do povo, Porque vossa vinda Lhe dá lume novo. A partir do trecho acima, discorra sobre a poética de José de Anchieta. 
	
	
Sua Resposta: A questão não é restrita, mas podemos apontar como elementos esperados na reflexão do aluno:a recuperação da estrutura lírica medieval, na poética voltada para a catequese de Anchieta; o emprego do lirismo, bem como do drama, como instrumentos de conversão; a tentativa de traduzir para o imaginário indígena categorias específicas da visão cristã europeia, como diabo e culpa através da associação de elementos relacionados ao medo no imaginário indígena, como o escuro; a falência desse projeto de transferência, uma vez que é impossível transferir imaginários e a produção de uma mitologia paralela, fruto do choque entre os dois mundos, como aludido por Akfredo Bosi, em Dialética da Colonização.
	
Compare com a sua resposta: A questão não é restrita, mas podemos apontar como elementos esperados na reflexão do aluno:a recuperação da estrutura lírica medieval, na poética voltada para a catequese de Anchieta; o emprego do lirismo, bem como do drama, como instrumentos de conversão; a tentativa de traduzir para o imaginário indígena categorias específicas da visão cristã europeia, como diabo e culpa através da associação de elementos relacionados ao medo no imaginário indígena, como o escuro; a falência desse projeto de transferência, uma vez que é impossível transferir imaginários e a produção de uma mitologia paralela, fruto do choque entre os dois mundos, como aludido por Akfredo Bosi, em Dialética da Colonização.
	
	
	�
	10a Questão (Ref.: 201308095040)
	4a sem.: O Brasil do século XVI e a literatura
	
	Leia o fragmento abaixo, da Carta de Pero Vaz de Caminha: "Esta terra, Senhor, me parece que da ponta que mais contra o sul vimos até outra ponta que contra o norte vem, de que nós deste porto houvemos vista1, será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte cinco léguas por costa. Tem, ao longo do mar, nalgumas partes, grandes barreiras, delas vermelhas, delas2 brancas; e a terra por cima toda chã3 e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta, é tudo praia-palma4, muito chã e muito formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender olhos, não podíamos ver senão terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela, até agora, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro; nem lho vimos. Porém a terra em si é de muito bons ares, assim frios e temperados, como os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os achávamos como os de lá. Águas são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo, por bem das águas que tem. Porém o melhor fruto, que dela se pode tirar me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar". A partir da leitura e do comentário do trecho acima. discuta: 1- A função da literatura de informação no contexto colonial; 2- A fundação de imagens acerca da Natureza na carta e a sua recuperação pelo Romantismo brasileiro. 
	
	
Sua Resposta: t
	
Compare com a sua resposta: O aluno deverá discorrer sobre a literatura de informação e perceber como a carta tem a função de mostrar à metrópole o potencial para a colonização da nova terra. Sobre as relaçoes entre a carta e o Romantismo, deve compreender essa recuperação como a tentativa de fundar uma tradição e de reelaborar elementos de identificação da terra.

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