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AVALIAÇÃO DO DOENTE CRÍTICO - UTI Alessandra Furtado Socorro Farias 2018 Avaliação doente crítico Hemodinâmica x drogas Identificação HDA QP Anamnese Nível de consciência SedaçãoAvaliação Sistema respiratório Avaliação neurológicaTrocas gasosas Suporte ventilatório Dispositivos Oxigenoterapia Propedêutic a respiratória Coloração Sistema músculo esquelético MRC Exames APACHE Edema ANAMNESE E PROPEDÊUTICA RESPIRATÓRIA UTI ??? • Anamnese: • Identificação • Queixa Principal • Condições sócio-ambientais e nutricionais • Antecedentes familiares e pessoais • Aspectos psicológicos • História da doença atual PRONTUÁRIO ELETRÔNICO • História pregressa • Hábitos e vícios IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR: HEMODINÃMICA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA ESCALA COMA GLASGOW AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA ESCALA DE SEDAÇÃO DE RAMSAY RASS AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA EXPRESSÃO DE DOR OU SOFRIMENTO PARALISIA FACIAL POSTURAS VICIOSAS SENSIBILIDADE LINGUAGEM MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS PLEGIA PARESIA AVALIAÇÃO SISTEMA RESPIRATÓRIO AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AVALIAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO * RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA - Ventilação espontânea X ventilação mecânica ? - Oferta de de 0² X Oximetria de pulso ? - Ausculta pulmonar: Som pulmonar x pesquisa de ruídos adventícios? - Padrão muscular respiratório? - Ritmo respiratório : regular x irregular? - Tosse - Expansibilidade Torácica VIA AÉREA FISIOLÓGICA OU ARTIFICIAL ? OXIGENOTERAPIA SUPLEMENTAR ? CIANOSE CENTRAL X CIANOSE PERIFÉRICA ? VENTILAÇÃO MECÃNICA ? PARÂMETROS VENTILATÓRIOS ? MODO VENTILATÓRIO VOLUME CORRENTE FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA FLUXO INSP PEEP SENSIBILIDADE TI:TE FIO2 PRESENÇA DE ENFISEMA SUBCUTÂNEO? • Sensação de crepitação característica. VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS • Cuidados: • Desde a manutenção da permeabilidade • Cuidados com o posicionamento correto, • Avaliação de sua necessidade e retirada. - Fixação POSICIONAMENTO • Garantir ventilação adequada; • Descartar: • Risco de intubação seletiva; • Extubação acidental • Movimentação do tubo no interior da traquéia • CLÍNICA: recomenda-se: visualização de movimentos, simetria na ausculta de ruídos respiratórios em AHTS. POSICIONAMENTO • Extremidade distal: 4 a 6 cm acima da carina ou entre T2- T4. • Formas de fixação: • Esparadrapo (alergia e oleosidade da pele) • Cadarço de tecido ( mais comum para VM prolongada) x evitar lesões • Recentemente, fixadores ( arreios) de tecidos macios ou velcros ( mais caros e pouco disponíveis) TRAQUEOSTOMIA • Abertura alternativa e uma exteriorização da luz traqueal. • Procedimento cirùrgico • Obstruções TRAQUEOSTOMIA • Exteriorização acidental: • Reposicionamento pelo médico imediatamente. • Fazer o reposicionamento com segurança. • Caso não seja possível, o pacte deverá ser intubado. COMPLICAÇÕES TARDIAS VAA • Relacionam-se ao uso prolongado da VAA • Mais frequentes: estenose traqueal e traqueomalácia. • PREVENÇÃO PAV: Limite máximo da pressão do cuff em até 20- 30 cmH2O. • Monitorização cuff:25-30cmH2O. CUFF • Função • Mensuração e ajuste da pressão MEDIDOR DE CUFF • Recomendação: • Insuflação do balonete com pressão mínima suficiente para evitar o escape de ar. • Vedação satisfatória pode variar de acordo com o paciente , o tamanho do tubo e as condições do tratamento. • Se necessidade de altas pressões para vedação?? • Diâmetro do TOT pequeno • Traqueomalácia (menor pressão com menor vazamento). FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA • Definir estado de : • eupnéico, apnéia, taquipnéia e bradipnéia. • Observar alteração de ritmo respiratório. • Avaliar presença de hipo ou hiperpnéia. • Lembrar que a taquipnéia nem sempre está associada a hiperventilação. HIPERVENTILAÇÃO: • Definida como aumento da ventilação alveolar com redução dos níveis de gás carbônico arterial. AUSCULTA PULMONAR • Atualmente existe grande anseio visando a padronização da terminologia dos sons pulmonares. • Sobre a laringe e traquéia tem-se ruído de grande intensidade formado por vibrações de alta frequência, com predominância da fase expiratória, denominado Som traqueal AUSCULTA PULMONAR • Murmúrio Vesicular / Som pulmonar • Aumento ou diminuição da intensidade do murmúrio vesicular RUÍDOS ADVENTÍCIOS – AUSCULTA PULMONAR • Cornagem: • estreitamento de vias aéreas superiores. • Roncos: • representa aumento da resistência das vias aéreas, especialmente brônquios de grosso calibre. AUSCULTA PULMONAR – RUÍDOS ADVENTÍCIOS • Sibilos: • ruídos contínuos, bastante agudos, podendo ser localizados ou generalizados. • Maior intensidade na fase expiratória, • Estertores crepitantes: são ruídos finos, homogêneos, de mesmo timbre e intensidade, sendo auscultados apenas na fase inspiratória.Estertores crepitantes pela entrada de ar no seu interior dos alvéolos. • Estertores subcrepitantes: são ruídos mais grossos, que se assemelham ao rompimento de bolhas. São encontrados no fim da inspiração e no começo da expiração. RITMOS RESPIRATÓRIOS IRREGULARES • Respiração de Biot: causas comuns a respiração de Cheyne-stokes. • Duas fases : apnéia seguida de movimentos inspiratórios e expiratórios anárquicos, quanto ao ritmo e amplitude Respiração Cheyne-Stokes: insuf. Cardíaca, hipertensão intra-craniana, AVE e TCE. Ocorre devido a variações de tensões de oxigênio e gás carbônico no sangue. RITMO RESPIRATÓRIO IRREGULAR Respiração de Kussmaul: acidose, principalmente a diabética é a principal causa. Composta por quatro fases: inspirações ruidosas mais amplas, alternadas com expirações rápidas e de pequena amplitude; apnéia em inspiração; expirações ruidosas gradativamente mais profundas, alternadas, com inspirações rápidas e de pequena amplitude; e apnéia em expiração. RESPIRAÇÃO PARADOXAL EXPANSIBILIDADE TORÁCICA • Avaliada pela inspeção e palpação; • Se possível, expiração até VR. • Mãos do examinador espalmadas nos segmentos póstero-laterais de ambas as bases pulmonares, com os polegares tocando a linha média posterior. • Orientar o paciente a inspirar lentamente e se observa o movimento de ambos polegares. EXPANSIBILIDADE TORÁCICA • Ambos lados devem mover-se por volta de 3-5 cm (normal). • Uma técnica similar pode ser utilizada anteriormente para medir os movimentos basais. • A mensuração dos movimentos apicais é mais difìcil. Colocando a mão anteriormente pode sobre a parte superior do tórax, pode-se comparar os dois lados qualitativamente. TÓRAX CIFÓTICO, ESCOLIÓTICO, CIFOESCOLIÓTICO E LORDÓTICO DEFORMIDADE TORÁCICA X IMPACTO NA VM PADRÃO RESPIRATÓRIO • Determinado pelo segmento do tronco que predomina durante os movimentos respiratórios. • Respiração torácica ou costal: predomínio em mulheres e longilíneos; • Respiração abdominal ou diafragmática: predomínio nos homens, principalmente nos brevilíneos e nas crianças. • Tipo misto tóraco-abdominal ocorre quando as costelas e o diafragma participam igualmente da respiração. É o tipo mais comum em adultos do sexo masculino. EXAME FÍSICO • Coloração da pele: estado do paciente. - Palidez ( geral, localizada x regiões homólogas) CIANOSE • Cianose: rosto, lábios, ponta do nariz, lobos das orelhas e extremidades das mãose pés. • Quanto á localização: generalizada e localizada. -Cianose ( hemoglobina reduzida acima de 5g/100 ml no sangue). ICTERÍCIA - Acúmulo de bilirrubina sérica. Acima 0,3 mg/dl - Principais causas de icterícia são: • a hepatite infecciosa, • as lesões obstrutivas das vias biliares extra- hepáticas :litíase biliar, câncer da cabeça do pâncreas) PERCUSSÃO • Som atimpânico – • som pulmonar normal • Som timpânico- • ar aumentado no parênquima • Som submaciço- • parênquima com densidade aumentada • Som maciço- • líquido interposto entre o parênquima pulmonar e a parede torácica. TOSSE • Efetividade • Produtiva ou seca EXPECTORAÇÃO • Eliminação inconsciente diária: 100 ml de secreção traqueobrônquica • Escarro é o excesso de secreção traqueobrônquica que é eliminado pelas vias áreas pela tosse SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO SISTEMA DIGESTÓRIO DISPOSITIVOS - DEVICES DISPOSITIVOS DISPOSITIVOS AVALIAÇÃO MÚSCULO - ESQUELÉTICA - Tônus muscular - Força muscular - ADM - MRC EQUIPAMENTOS IDENTIFICADOS NA UTI EXAMES COMPLEMENTARES DOR • Sintoma comum. • Quinto sinal vital. • Avaliação quantitativa de dor pelo paciente. • Limitações geradas pela dor: tosse efetiva, respiração profunda, restrição para mudanças de posição. EDEMA • O edema é o excesso de líquido acumulado no espaço intersticial ou no interior das próprias células e pode ocorrer em qualquer local do organismo. • Edema: • Localização • Distribuição • Intensidade • Consistência • Temperatura • Sensibilidade • Outras alterações da pele circunjacente. SINAL DE BANCROFT – DOR QUANDO TVP TVP • Sinal da Bandeira - observação de menor mobilidade da panturrilha acometida, que encontra-se empastada, quando comparada ao membro contra-lateral. SINAL DE HOMANS • É um sinal médico de desconforto ou dor na panturrilha após dorsiflexão passiva do pé. TRATAMENTO SUGERIDO ?
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