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PRINCÍPIOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PRINCÍPIOS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA • Definição – prótons de H • “O aparelho aplica um pulso de RF na frequência de precessão do hidrogênio, dando energia ao próton que se desvia do eixo do campo magnético. Após o término desse pulso de RF o próton volta ao estado inicial, liberando energia que é captada pela antena e transmitida aos computadores.” • Grande imã: corrente elétrica – fios metálicos em hélio líquido a quase 0 grau - magnetização longitudinal; CONSTITUIÇÃO DO APARELHO • Sistema de campo magnético principal; • Sistema de estimulação-recepção; • Sistema gradiente do Campo magnético; • Sistema de tratamento da imagem; • Sistema de informatização. GRADIENTES Cria campos magnéticos variáveis, três gradientes lineares: • OZ – Plano de corte transversal ou axial • OX – plano de corte coronal (ou frontal) • OY – plano de corte sagital. • Também torna-se possível a reconstrução da imagem: SEQUÊNCIAS DE PULSO • 1- Spin-echo (SE) • 2 – Gradient-echo (GE) • 3 – Inversion Recovery (IR): tipos STIR, FLAIR • 4 – Eco planar (Epi): (SE + GE) • 5 – Grase: (TSE + Epi) Ultrarrápidas: FSE / TSE, CISS, e outras. Tempo real: eco planar e Grase Básicas: SE e IR / GE TR e TE/T1 e T2 • Tecidos com maior concentração de Hidrogênio tornam- se mais magnetizados, produzindo sinais mais intensos de RF – imagens mais brilhantes. • A excitação é feita na técnica de spin eco (spin) que são repetidos a intervalos de tempo – tempo de repetição (TR) escolhido de acordo com o estudo. • O Tempo de eco (TE) é selecionável para separar um impulso do eco. • TR e TE – T1 e T2 • T1: tempo de decaimento da magnetização longitudinal após RF; • T2: tempo de decaimento da magnetização transversa após RF; • TR: Tempo de repetição; • TE: tempo entre o pulso e o sinal. TERMINOLOGIA • IMAGEM HIPOINTENSA – Mais escura em relação ao tecido normal; • IMAGEM HIPERINTENSA – Brilhante ou branca; • AUSÊNCIA DE SINAL - Imagem preta (calcificação, vasos com fluxos rápidos) • SINAL INTERMEDIÁRIO – em geral corresponde a partes moles (músculos, cartilagem, encéfalo...) • T1 curto – imagens hiperintensas (gordura, hemorragia subagudas, melanina, líquido protéico...) • T1 longo – imagens hipointensas (calcifcação...) • T2 curto – imagens hipointensas • T2 longo – imagens hiperintensas CONTRASTE • Utiliza meio de contraste paramagnético – gadolíneo • Define muito melhor uma lesão. VANTAGENS E DESVANTAGENS • Capacidade multiplanar sem mobilizar o paciente • Excelente resolução espacial e de contraste • Não utiliza radiação ionizante. • Pode ser realizado durante a gravidez; • Pode ser utilizado em pacientes alérgicos a iodo; • Indicado em doenças do neuroeixo, doenças osteoarticulares, doenças vasculares e cardíacas, estudo das vias biliares e abdome, pelve, mama, tumores... VANTAGENS E DESVANTAGENS DESVANTAGENS: • Pode sofrer influências do campo magnético, ondas de estimulação de RF; densidade de prótons teciduais; Fluxo vascular; substâncias paramagnéticas; tempo de relaxamento de T1 e T2; sequência de pulso utilizadas. • Não pode ser utilizada em uso de próteses ortopédicas metálicas, • Pacientes com estado neurológico alterado • Uso de marca-passo, implantes auditívos, válvulas cardíacas metalizadas. Princípios da Ultrassonografia • Sugimento • Definição • Estrutura: - transdutor com cristal piezoelétrico – emissão de vibração – contato do tecido – reflexo do US – retorno ao transdutor – mudança da energia – processamento do sistema computadorizado. Possibilidade de verificação • Análise textural; • arquitetura tecidual; • Contorno; • Interfaces; • relação anatômica com outras estruturas; • Mensuração. Ultrassonografia • A frequência muda conforme a profundidade. Ultrassonografia • Importante A INTERAÇÃO DO SOM COM OS TECIDOS DEVE SER UNIFORME PARA QUE A IMAGEM FORMADA SEJA O MAIS FIDEDIGNA POSSÍVEL. Gel, transdutor adequado, jejum, laxantes, água no espaço. – Para exames eletivos. Para exames de urgência – Hipótese diagnóstica. • A qualidade vai depender de ecos recebidos pelo transdutor. A imagem vai receber graduações de preto e branco. • Imagem anecóica – sem ecos – líquido – preta. • Imagem hipoecóica – feixe sonoro atravessa tecidos com densidade de partes moles – graduação do cinza escuro ao cinza claro. • Reforço porsterio – parte branca. • Imagem hiperecóica – não há ultrapasse do feixe sonoro ou dispersão. IMPORTANTE • CADA TECIDO POSSUI CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS QUANTO À INTERAÇÃO COM O SOM • Ultrassonografia do fígado demonstrando a presença de múltiplas imagens nodulares hiperecogênicas de margens irregulares, algumas apresentando sombra acústica e outras com reforço de parede posterior, em região periportal (A) e difusas (B), medindo até 1,2 cm. Meios mais utilizados • Abdomen e pelve (gravidez, vesícula, bexiga...) • SNC; • Retina; • Derrame pleural; • Funções e estrutura cardíaca; • Mama, tireóide; • Articulações; • Fluxo sanguíneo; • Seios da face (pouco aplicado) e etc. Vantagens e desvantagens • Não utiliza radiação ionizante; • Menor custo; • Fácil e rápida realização mas condições ideias; • Pode guiar procedimentos invasivos; • Método não invasivo. Desvantagem: bom conhecimento técnico anatômico Avanço técnico • Utilização de cor • 3D
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