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Fraturas Fases de consolidação A fase inflamatória - dura aproximadamente 1 a 2 semanas. Inicialmente, a fratura incita uma reação inflamatória. O aumento da vascularização que envolve a fratura permite a formação de um hematoma de fratura, que em breve será invadido por células inflamatórias, como neutrófilos, macrófagos, e fagócitos. Essas células, inclusive os osteoclastos, funcionam de modo a eliminar o tecido necrosado, preparando o terreno para a fase reparativa. Radiograficamente, a linha de fratura pode tornar-se mais visível à medida que vai sendo removido o tecido necrosado. A fase reparativa - habitualmente dura de 4 a 8 semanas. Essa fase é caracterizada pela diferenciação de células mesenquimatosas pluripotenciais. O hematoma de fratura é então invadido por condroblastos e fibroblastos, que depositam a matriz para a formação do calo. Inicialmente, forma-se um calo mole, composto principalmente de tecido fibroso e cartilagem com pequena quantidade de osso. Então, os osteoblastos são responsáveis pela mineralização desse calo mole, convertendo-o num calo duro de osso reticulado e aumentando a estabilidade da fratura. OBS.: União retardada e pseudartrose são decorrentes de erros nessa fase da consolidação óssea. A conclusão da fase reparativa fica indicada pela estabilidade da fratura. A fase de remodelamento, que leva de meses a anos para se completar, consiste em atividades osteoblásticas e osteoclásticas que resultam na substituição do osso reticulado desorganizado e imaturo por osso lamelar, organizado e maturo, o que aumenta ainda mais a estabilidade do local fraturado. Com o passar do tempo, o canal medular vai gradualmente sendo reformado. Ocorre reabsorção do osso das superfícies convexas e formação nova de osso nas superfícies côncavas. O processo permite alguma correção das deformidades angulares, mas não das deformidades rotacionais. Radiograficamente, é habitual que a fratura não seja mais visualizada. Diagnóstico Diagnóstico: Anamnese Exame Físico Exames Complementares: Raio X Tomografia Computadorizada (TC) Ressonância Nuclear Magnética (RNM) Análise do trauma: Quando: Momento do Trauma Como: Queda (Altura)/ Acidente (Qual a Energia Cinética Envolvida) Local: Onde Ocorreu o Trauma Tipo de Trauma: Direto/Indireto/Todos os Detalhes Possíveis Análise do paciente: Idade Nível de Consciência Barreira Linguística Local Atingido Ouviu Algum Barulho: Estalo Regiões que Sente Alguma Alteração Sente Algum Atrito Exame Físico: Dor: Posições Antálgicas/Proteção de Regiõeso Edema Deformidades Crepitação Mobilidades Anormais para a Região Equimoses/Hematomas Atenção: Fraturas Incompletas/Impactadas/SemDesvio/Estáveis que podem ser Oligossintomáticas :Está Andando ou Mobilizando o Membro Comprometido Não Necessariamente Significa Não Haver Fratura. Exames Complementares: Raio X: 1º Exame sempre a ser solicitadooNo mínimo em 2 incidências Alguns casos indicação absoluta de outras incidências Sempre incluir as articulações proximal e distal do nível da fraturao Não diagnosticando no 1º momento, trata-se como houvesse fratura e repete o Raio X em 2 semanas, confirmando ou não o diagnóstico TC com Montagem em 3D Fraturas articulares: Avaliar a integridade da superfície articular. Diagnóstico duvidoso ou avaliar melhor a fratura para classifica-la e definir o tratamento: Fratura de Coluna Vertebral e pelve RNM: Utilização restrita nos casos de fratura É indicada para diagnóstico de lesões de partes moles: extra e intra-articular Em casos específicos de fratura está indicada: Fratura de Escafóide carpo Tratamento durante o período de imobilização Tratamento P.R.I.C.E Trabalho de isometria Manutenção da ADM nas art. Acima e abaixo da região imobilizada CNT resistida Orientar o uso de muletas ou órteses Objetivos Diminuir efeitos da inflamação periodo agudo Os efeitos da imobilização Manter força e ADM Adaptações funcionais Tratamento durante o período de proteja máxima em pós cirúrgico Tratamento TENS,frio ou calor, mobilização passiva continua Elevação do membro, bombeamento, drenagem CNT ativa e resp. MPC CNT ativo resistido em áreas não operadas Ireino de marcha com muletas Objetivos Diminuir - Dor Edema Prevenir - complicações circulaatórias e respiratórias Rigidez art. Contraturas Melhorar trofismo Manter mobilidade e força Mobilizade funcional Tratamento conservador pós retirada da imobilização Alongamento Mob. Art. , massagem transversa, técnicas de inibição ativa Progressão da carga de resistência, exercícios multi articulares Aumento do tempo dos exercícios Orientação no uso de aparelhos de suporte , evoluir os exercícios das relacionando as AVDS Diminuir dor Aumentar mobilidade Fortalecimento Desenvolver resistência a fadiga Progredir na independencia funcional
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