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AN02FREV001/REV 4.0 1 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA Portal Educação CURSO DE CUIDADOR DE IDOSOS – SEXUALIDADE E DIREITOS Aluno: EaD - Educação a Distância Portal Educação AN02FREV001/REV 4.0 2 CURSO DE CUIDADOR DE IDOSOS – SEXUALIDADE E DIREITOS Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. AN02FREV001/REV 4.0 3 SUMÁRIO 1 A SEXUALIDADE NO IDOSO 2 ESTÍMULOS NA VELHICE 3 ATIVIDADE FÍSICA NO IDOSO 4 ALTERAÇÃO DE MEMÓRIA, DEPRESSÃO E DEMÊNCIA 5 CUIDANDO DO CUIDADOR DE IDOSOS 6 VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO 7 MODALIDADES DE ATENDIMENTO AO IDOSO 8 ALGUNS DIREITOS E BENEFÍCIOS DOS IDOSOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AN02FREV001/REV 4.0 4 1 A SEXUALIDADE NO IDOSO Para entender a sexualidade dos idosos, é necessário levar em consideração que a conduta sexual é determinada por vários princípios, tais como: cultura, religião, educação, e esses valores influenciam profundamente o incremento sexual, gerando como a pessoa vai vivenciá-lo e lidar com ele por toda a vida. As diferenças biológicas e psicológicas entre homens e mulheres são poucas, apesar disso, a sexualidade assume adjacências e se expressa de forma variada, dependendo do fato de se ter nascido homem ou mulher. Segundo Gradim (2007), o jovem de 20 anos de idade, em relação à autoafirmação, tem comportamento sexual intenso e nem sempre vai encontrar uma mulher, na mesma faixa etária, preparada psicologicamente para viver fortes emoções. Aos quarenta anos, muitas mulheres vão se libertando de uma série de amarras, melhoram a autoestima, e a função sexual passa a ser mais ativa. Nessa fase, elas têm múltiplos orgasmos, enquanto os homens da mesma idade já não têm o mesmo ritmo de quando tinham 20 anos (COSTA, 2004). Principais mitos em torno da sexualidade da pessoa idosa, segundo Leite (2005): Pessoas idosas não têm capacidade funcional que lhe permita a realização do ato sexual; Os velhos não têm mais interesse sexual; Sexo debilita; Somente os homens velhos têm interesse, as mulheres não; É indecente velho ter interesse por sexo; A menopausa interrompe a vida sexual da mulher; A impotência sexual do homem é sempre em decorrência de problemas físicos. O interesse pela vida sexual dos idosos se deve a vários fatores, tais como: Aumento da expectativa de vida; Melhora da qualidade de vida; AN02FREV001/REV 4.0 5 Para desmistificar ideias e mitos falsos sobre o tema; Para se ter atitudes positivas em relação à pessoa idosa, em se tratando da sexualidade; Para maior valorização da pessoa idosa. Mas por que falar sobre sexualidade? Para se ter concepção correta do que ocorre nessa fase, sem ser repelido e sem ter vergonha disso; Por entender que a velhice é parte do ciclo da vida; Por entender que a pessoa idosa tem desejos e também necessitam expressar suas necessidades; Por entender que a sexualidade não é privilégio apenas das pessoas mais jovens. O conceito de que as pessoas perdem suas capacidades sexuais à medida que envelhecem não passa de um conceito equivocado. O fato é que a prática sexual, assim como várias outras atividades, se torna menos valorizadas com a idade (ALVES, 2005). Sendo assim, a redução da frequência nas atividades sexuais não significa fim da expressão ou do desejo sexual. Para Monteiro (2002), as questões relativas à sexualidade vinculam-se a fatores hormonais, emocionais e socioculturais, de forma pessoal e singular, da mesma forma que é tecida a história da subjetividade e da vida. Exercendo a função de proporcionar prazer e possibilitar a procriação. Para Vasconcellos (2004), a sexualidade está além da estremeção e do ato sexual e, para muitas pessoas, oferece a oportunidade de expressar estima, afeição, fidelidade e traz consigo a possibilidade de emoção, ternura e romance. Gradim afirma: Sair da prática sexual para a vivência da sexualidade plena exige o cultivo da intimidade, a busca de informações corretas que não se encontram em revistas populares, filmes eróticos e coisas semelhantes. O desejo, a excitação e o orgasmo, de uma forma mais ampla, possuem características psicológicas, visuais e táteis e não necessariamente genitalizadas, facilitando assim, a continuidade do encontro amoroso que pode ser vivenciado durante toda vida do ser humano, independentemente de sua idade. (GRADIM, 2007, p. 212). AN02FREV001/REV 4.0 6 O ser humano tem uma necessidade inata em trocar gestos de amor expressados por meio da compreensão, do interesse mútuo, da empatia, do toque, das carícias, de palavras afetuosas e de atenção. Na velhice, essa troca assume uma importância cada vez maior. À medida que o corpo não responde mais ao desejo, as adaptações sexuais se tornam necessárias e ajudam na sexualidade. 2 ESTÍMULOS NA VELHICE Os estímulos à edificação são maiores do que os estímulos à preservação e por essa falta de política pública, entre várias ações institucionais aos pequenos núcleos familiares, a velhice é considerada para muitos um sinônimo de inutilidade. Ou seja, o tempo perpassado, o saber adquirido, as experiências tornam-se apenas memórias. Argan refere que: [...] a memória é uma noção que legitima como cultura vivida e na qual cada experiência passada é uma virtualidade aberta. Estendendo a dimensão da memória, estende-se proporcionalmente a da imaginação. (ARGAN, 1992, p. 67). É importante o treinamento e constante aprimoramento da memória, principalmente na terceira idade, onde este sistema tem seu declínio mais acentuado, o treinamento da memória, não a deixando ociosa, pode auxiliar a manter as mesmas habilidades de quando era mais jovem. O treinamento diário pode auxiliar a prevenir e superar debilidades que possam vir a surgir em virtude da idade, indicando modificações e adaptações no funcionamento da memória de idosos. Com o envelhecimento alguns sistemas do nosso organismo, padecem um declínio, como é o caso da memória, a memória operacional (responsável por manipular o conhecimento) e a memória episódica (acontecimentos específicos), todavia a memória semântica (glossário) evolui com a idade, isso por ela ser considerada parte da inteligência cristalizada, que faz referência ao conhecimento de mundo, sendo assim, quanto mais acrescentar informações ao longo do tempo, AN02FREV001/REV 4.0 7 mais ela sofre transformações. A memória semântica forma-se a partir do uso social da linguagem. No entanto, algumas pesquisas mais recentes confirmam que ativar a memória com treinamentos específicos de raciocínio, pode promover o aprimoramento de habilidades de memória (SODERBERG, 2004). A manutenção da saúde mental e a atividade adequada da memória é um grande desafio, pois nem todas as habilidades da inteligência declinam, algumas são preservadas ou podem ligeiramente melhorar. Os programas e técnicas para exercício da memória têm por finalidade fortalecer os registros das informações, aperfeiçoando as funções da memória. As técnicas de aperfeiçoamento para treinamento da memória possibilitam que as informações recebidas na fase da recepção sejam melhores codificadas, permanecendo armazenadas para ser utilizadas quando necessário. Existem estratégias que permitem o aprimoramento da memória, estimulação e codificação. São essas as ferramentas para melhorar habilidadesda memória. E também, para nos retornarmos responsáveis por nosso sistema de memória, focar nossa atenção em conteúdos relevantes, escolher e codificar o que precisamos e o que será usado mais tarde. Para isso, a memória deve ser preservada, estando pronta para os momentos de registro. É relevante advertir que esse cuidado não pode ser frígido e mecânico, de forma descontextualizada. A motivação é fator indispensável, pois sem ela a comunicação entre os neurônios não tem vida própria. Não existe mágica, podemos ter condutas para aprimorar o funcionamento da memória em colocação da capacidade plástica humana. Todavia, nossa capacidade de memorização tem limites e esquecer é saudável. 3 ATIVIDADE FÍSICA DO IDOSO O exercício físico é necessário para que o idoso possa manter-se ativo e disposto a desempenhar as atividades da vida diária, já que sua prática favorece a prevenção de quedas, reduz a ansiedade e depressão, estimulando a autoestima. A realização de atividades físicas beneficia o idoso, possibilitando-o conhecer melhor AN02FREV001/REV 4.0 8 sua capacidade funcional, bem como seu corpo. Os exercícios mais recomendados para as pessoas de mais idade são as caminhadas, dança, ioga, natação, hidroginástica, hidroterapia, tênis de mesa, dentre outros (ASSIS e ARAUJO, 2004). Conforme Barros: Atividade Física (AF) representa qualquer movimento corporal que é produzido pela contração da musculatura esquelética e que aumenta substancialmente o gasto energético. Incluindo atividades da vida diária (banhar-se, vestir-se), atividades realizadas no trabalho (andar, levantar, carregar objetos) e atividades de lazer (exercitar-se, praticar esportes, dançar). (BARROS, 2008, p. 4). Ramos (2004) pontua que saúde da pessoa idosa é resultado de um conjunto de investimento pessoal durante toda sua vida. Enfatiza, ainda, que prevenir enfermidades como as crônicas degenerativas e as limitações funcionais resultam em fatores de produção a saúde no envelhecimento. Estudo realizado por Duarte (2004, p. 60), remete que “a construção do caminho para viver bem a velhice depende da leitura que cada um faz pra sua vida, de suas experiências, conquistas, frustrações e convicções”. Nesse aspecto, os benefícios da atividade física para a saúde e longevidade são intuitivamente conhecidos. Há melhoramentos bem demonstrados sobre vários parâmetros que fingem a saúde e a longevidade. Diversos autores enfatizaram a importância da ação dos profissionais vinculados à saúde e entidades governamentais no estímulo à prática da atividade física, assim como seu ímpeto sobre a saúde pública. Segundo Miranda ([s.d]), em relação aos benefícios da atividade física: - Melhora da sensibilidade a insulina, levando a um melhor controle glicêmico, que pode prevenir o desenvolvimento de diabetes; - Lipoproteínas: aumento da fração HDL, diminuição da LDL, redução significativa dos triglicérides, além da redução da atividade aterogênica dos monócitos; - Composição corporal: com o envelhecimento há um aumento percentual da gordura corporal e diminuição da massa muscular. A atividade física reduz essa modificação. Além disso, ajuda a melhorar a massa óssea quando jovem e prevenir a perda na fase adulta, diminuindo o risco de fraturas; AN02FREV001/REV 4.0 9 - Várias das alterações cardiovasculares e pulmonares que ocorrem com o envelhecimento normal podem ser minimizadas ou revertidas com a prática regular de AF; - Fatores hemostáticos são influenciados de várias maneiras pela atividade física, com resultado líquido de redução da atividade pró-trombótica; - Aumento na capacidade física, elasticidade e equilíbrio, diminuindo o risco de quedas; - Aumento da vasodilatação dependente do endotélio, por aumento da liberação de óxido nítrico. O exercício aeróbico regular previne a perda da vasodilatação dependente do endotélio que ocorre com o envelhecimento e restaura ao normal em adultos e idosos sedentários saudáveis; - Melhora na imunidade, que pode diminuir a incidência de infecções e possivelmente de certos tipos de câncer; - Melhora da função autonômica, com aumento da sensibilidade dos barorreceptores e da variabilidade da frequência cardíaca; - Efeitos benéficos sobre a pressão arterial sistêmica; - Um dos benefícios mais bem documentados é sobre o risco de doença coronariana e morte, havendo uma relação inversa com a prática de exercício habitual. Isso vem sendo demonstrado tanto para a prática de exercício programado, quanto para as atividades de lazer ou inseridas nas rotinas do dia. Apesar do exercício moderado já apresentar benefício sobre a mortalidade, aparentemente há uma relação dose-resposta, com exercícios mais vigorosos demonstrando um efeito ainda maior; - O estudo das enfermeiras sugere que a atividade recreativa confere uma proteção modesta para o câncer de mama; - Atividade física, especialmente se vigorosa facilita a interrupção do tabagismo, além de prevenir o ganho de peso que geralmente se associa; - Muito importante para os idosos são as evidências de prevenção ou retardo do declínio cognitivo. Nas últimas décadas, observou-se significativa redução na prática de atividades físicas, e paralelamente um aumento na prevalência de obesidade. AN02FREV001/REV 4.0 10 Estudos mostram que quanto maior a idade, menor a chance de o indivíduo estar engajado em algum tipo de atividade física regular. Todavia, a associação entre atividade física e saúde está bem esclarecida para a maioria da população, a maior parte é inativa completa ou parcialmente. Nas últimas décadas o fenômeno da urbanização na nossa sociedade ficou bem evidente, a qual vem acompanhada naturalmente por um estilo de vida menos ativo. Existem também riscos e barreiras individuais pautados aos exercícios. Dessa maneira, a abordagem para a prática de atividade física e prescrição de exercício deve ser realizada de maneira individual, principalmente entre os idosos. Como exposto no módulo I, o envelhecimento populacional é uma realidade fática em nosso país e em todo o mundo. Com o referido aumento do número de idosos ocorre também um maior número de doenças associadas ao envelhecimento, destacando-se as crônico-degenerativas também mencionadas anteriormente. A dependência pode ser o problema que mais afeta a condição de vida da pessoa idosa, seja para a realização de atividades da vida diária, quanto para as atividades instrumentais, que pode ocasionar ou revelar doenças neurológicas, cardiovasculares, fraturas, lesões articulares, entre outras. A atividade física regular pode contribuir de forma preponderante para evitar as incapacidades associadas ao envelhecimento. O principal objetivo deve ser voltado à promoção de saúde, todavia em indivíduos com patologias já instaladas a prática de exercícios deve ser mantida estritamente sob orientação de profissional qualificado para controlar a doença, evitando sua progressão, e/ou reabilitar o paciente. Não existe diferença entre homem e mulher, as atividades físicas entre esses devem ser mantidas regularmente segundo a capacidade de cada indivíduo, o ganho na força muscular nos treinamentos de resistência é similar em ambos os sexos. A qualidade de vida que desejamos para atingir a velhice de maneira saudável de certa forma é, um tanto, subjetiva e abstrata, dessa forma é difícil defini- la. Ela possui significados que diferem entre as pessoas, quem sabe, porque cada indivíduo possui seu próprio conceito do que seja qualidade de vida. AN02FREV001/REV 4.0 11 Conforme Paschoal: Assim, qualidade é um conceito que está submetido a múltiplos pontos de vista e que tem variado de época para época, de país para país, de cultura para cultura, de classe social para classe social e, até mesmo de indivíduo para indivíduo. Mais que isso,varia para um mesmo indivíduo, conforme o decorrer do tempo e como função de estados emocionais e da ocorrência de episódios cotidianos, sócio-históricos e ecológicos [...]. (PASCHOAL, 2002, p. 80). A prática regular de atividade física resulta em grandes benefícios para a saúde e bem-estar, no entanto devem-se considerar alguns riscos, a avaliação clínica por um profissional capacitado é de fundamental importância para que os benefícios sejam maximizados e os possíveis riscos minimizados. Para toda e qualquer atividade física existe sempre alguns riscos potenciais associados, que variam de acordo com cada um, no entanto os benefícios para a saúde são enormes, que superam em todos os aspectos os riscos potenciais. Entre eles, podemos citar: lesões ortopédicas (a idade é um fator preponderante para lesões); Arritmias cardíacas (em especial nos portadores de doenças cardíacas); Infarto agudo do miocárdio (em geral indivíduos não treinados e acometidos por múltiplos fatores de risco em atividade física vigorosa); Morte súbita (acometimento muito raro, aproximadamente 1 para 1,5 milhão de lances em exercícios físicos). O coeficiente de atividade física que é considerado adequado para o idoso não deve ser o mesmo que para o adulto saudável. Esforços de intensidade moderada são classificados como muito vigorosos para um idoso sedentário, mesmo considerado hígido em uma avaliação inicial, é recomendado que se poupe esse tipo de exercício, dando prioridade para atividades mais leves, como caminhada, hidroginástica, etc. Uma avaliação médica antes de iniciar uma atividade física é de suma importância para todas as pessoas, principalmente para o idoso, pois é por meio dessa que é mensurado o nível das atividades, resguardando a saúde. Todas as pessoas com mais de 60 anos devem realizar avaliação médica periódica e o profissional médico que acompanha a saúde deste, deve dar a avaliação se está ou não apto para realizar atividade física. Segundo Miranda ([s.d]) algumas orientações para exercícios em idosos: - Realizar exercício somente quando houver bem-estar físico; AN02FREV001/REV 4.0 12 - Usar roupas e calçados adequados; - Evitar fumo e o uso de sedativos; - Não exercitar-se em jejum. Consumir carboidratos antes do exercício; - Respeitar os limites pessoais, interrompendo se houver dor ou desconforto; - Evitar extremos de temperatura e umidade; - Iniciar a atividade lenta e gradativamente para permitir adaptação; - Hidratação adequada antes, durante e após a atividade física. Segundo Caldas (1999), o exercício físico deve movimentar todo o corpo. Como exemplo pode-se citar a caminhada, que é o exercício mais completo, trazendo maior benefício à saúde e não possui contraindicação. Caminhar melhora o sistema circulatório, oferece condicionamento físico com consequente aumento da capacidade respiratória. Além disso, depois de meia hora de caminhada, o cérebro produz endorfinas, substância que geram uma sensação de prazer. 4 ALTERAÇÕES DE MEMÓRIA, DEPRESSÃO E DEMÊNCIA Uma das queixas predominantes entre idosos é a perda da memória. Essa é tão frequente que, presume-se que se trate de um evento normal e inexorável do processo de envelhecimento. No entanto, isso não é verdade. A perda de memória é comum, mas não normal. Melhor ainda, trata-se de um problema, por vezes, passível de tratamento e cura. Acontece que, até algum tempo, a medicina não estava instrumentalizada para compulsar adequadamente essa questão, frente a uma queixa de comprometimento intelectual, não havia nada a se fazer, ou ainda se indicava alguns produtos sem nenhuma sustentação científica, que, evidentemente, não demonstravam resultados, privando o paciente de uma avaliação geriátrica correta e do tratamento efetivo. Não existe nenhum tipo de droga que "melhore a memória". Frequentemente, a perda da memória é devida de algum fator que, se corrigido a tempo, devolve ao indivíduo a função que estava prejudicada. AN02FREV001/REV 4.0 13 Um dos grandes vilões são os calmantes e remédios para dormir, os hipnóticos. Segundo Sayeg: Os brasileiros são grandes consumidores de tranquilizantes e é extremamente comum que o uso indiscriminado dessas drogas (tendo em vista que, à medida que envelhecemos, temos maior dificuldade para eliminá-las) intoxique o usuário, levando-o a quadros graves de rebaixamento intelectual, agitação, delírio e confusão mental. A simples retirada do medicamento, muitas vezes, resolve o problema. (SAYEG, 2006, p. 1). Embasado no Compêndio de Psiquiatria de Kaplan (1997) outro fator para a perda de memória é a depressão, o humor deprimido e a perda de interesse ou do prazer são sintomas básicos da depressão. O idoso pode dizer que se sente triste, sem esperança, “na fossa” ou inútil. O idoso ou qualquer outra pessoa que apresente quadro de depressão, frequentemente descrevem os sintomas de depressão como sendo de dor emocional lancinante. As pessoas deprimidas queixam-se ocasionalmente, de serem incapazes de chorar, um sintoma que se resolve espontaneamente com a melhora do quadro. Algumas dessas pessoas, às vezes, parecem não estar conscientes de sua depressão e não se queixam de uma perturbação do humor, apesar de que ostente afastamento da família, amigos e atividades que anteriormente lhe interessavam. Quase todos os pacientes deprimidos referem diminuição da energia, que implica em dificuldades para finalizar as tarefas, comprometimento na escola e no trabalho e motivação diminuída para assumir novos projetos. Demais sintomas compreendem problemas para dormir, apetite diminuído e perda de peso, agonia, mudanças nos hábitos alimentares, anormalidades menstruais e diminuição do interesse e desempenho sexual, abuso do álcool e queixas somáticas. O tratamento de estados depressivos é em sua maioria eficaz e seguro, fazendo com que a memória seja preservada, restabelecendo o sono regularizado, sem a necessidade do uso de medicamentos. Outras causas são mais silenciosas, não apresentam sintomas exuberantes e, por assim serem, são difíceis de serem diagnosticadas. Entre elas podemos citar: a redução do desempenho da glândula tireoide (hipotireoidismo), a utilização de certos medicamentos para pressão alta, gastrite, também se pode associar AN02FREV001/REV 4.0 14 problemas sensoriais, tais como, a visão e em especial a audição, a ausência de estímulo sociointelectual, carência de certos nutrientes e excesso de álcool, etc. Apreende-se claramente que essa questão está distante de ser um problema insolúvel. O conhecimento é essencial para que, ao primeiro sinal de comprometimento da memória, se faça uma averiguação clínica completa, para que se identifique a causa e realize de imediato o tratamento adequado. No entanto, todos nós estamos aptos a nos esquecer de alguma coisa, isso é normal para todo ser humano. Esquecemos onde pusemos os óculos, a chave do carro, a lapiseira e até mesmo de eventos importantes como a data de aniversários de parentes, de casamento etc. Os esquecimentos fazem parte do nosso cotidiano e são naturalmente recebidos quando ocorrem com adultos jovens. Esses deslizes da memória não são valorizados e já estão aliados na maneira de ser das pessoas, não acarretando grandes preocupações. Quando esses episódios ocorrem com pessoas mais velhas, eles são em sua maioria mal interpretados e constantemente “rotulados” como princípio de problema mais sério. Muitos especialistas em envelhecimento já examinaram os problemas com a memória que ocorrem com pessoas idosas, determinando vários conceitos que são atualmente bem populares e comprovados cientificamente. Com o envelhecimento, nosso organismo, como um todo, depara-se com uma redução gradativa de várias funções, havendo uma maior dificuldade de armazenar algumas informações. A essa condiçãosegundo Soderberg (2004), denomina-se “Prejuízo da Memória Associado à Idade – PMAI”, assim definido por não ter relação obrigatória com a doença, mas pelo gradativo declínio no armazenamento de informações. O PMAI não interfere nas atividades do dia a dia e também não representa doença mental. O PMAI é passível de ser contornado eficientemente por meio de tratamento da memória, com exercícios que estimulem a atenção, com formulação de listas de tarefas, com jogos de memória, com cooptações de fatos, objeto, nome, fotos etc. As dificuldades com a memória estão associadas a inúmeras causas, sendo que as mais comuns são: a fadiga, o isolamento, a tristeza, a depressão, o estresse, AN02FREV001/REV 4.0 15 o uso excessivo de álcool, de calmantes e hipnóticos, algumas doenças, falha na concentração, problemas de ordem nutricional, dentre outros. Podemos também dizer que a visão, a audição são alterações muito comuns na faixa etária avançada e que colaboram para o aparecimento de problemas voltados a memória. Em muitos casos a dieta balanceada, a interrupção de certos medicamentos, a utilização de óculos, aparelhos auditivos, a retirada de cerume dos ouvidos, dentre outras correções dos fatores desencadeantes, aquilatam substancialmente e até corrigem os transtornos da memória. Para identificarmos que os problemas de memória em pessoas idosas são um sinal de doença, podemos analisar que, ao contrário do PMAI, que não oferece piora gradativa, as dificuldades ou problemas sérios com a memória pioram de forma progressiva, chegando a interferir nas atividades do dia a dia. Quando a amnésia deixa de ser habitual e espontaneamente compensável com artifícios, como marcar os recados e fazer listas de compromissos, e passam então a atrapalhar as atividades do cotidiano, precisando de ajuda de terceiros. Pode-se dizer que a partir disso sim, o esquecimento passa a transformar-se em uma preocupação médica. Mesmo com a idade avançada, um comprometimento da memória a esse nível não é natural, fazendo jus a uma avaliação clínica completa para detecção da causa. Por conseguinte, é imprescindível que, ao primeiro sinal de que a memória está demonstrando falhas, se consulte um profissional da saúde, assegurando que perímetro entre o normal e a doença possa ser instituído com segurança. A doença de Alzheimer também gera graves problemas de memória. Os sinais da doença de Alzheimer iniciam lentamente e vão se agravando com o passar do tempo. Isso ocorre porque as alterações nas células nervosas no cérebro acarretam a morte de várias células cerebrais. Isso pode parecer no início um esquecimento leve, mais que com o tempo, as pessoas que possuem a doença de Alzheimer têm dificuldade para pensar com lucidez. Elas apresentam dificuldade para cumprir atividades corriqueiras como fazer compras, dirigir, cozinhar e sustentar uma conversa. À medida que a doença progride, portadores da doença de Alzheimer podem necessitar de alguém para desempenhar todas as suas necessidades (alimentação, banho, etc.). Caso o idoso AN02FREV001/REV 4.0 16 ao qual você cuida esteja nos estágios iniciais ou médios da doença de Alzheimer, a utilização de medicamentos pode ajudar a retardar os sintomas, por isso procure ajuda especializada. Alguns tipos de medicamentos retardam os sintomas. Em relação à demência multi-infarto, que se assemelha a doença de Alzheimer, ela é uma categoria médica que causa graves problemas de memória. Diferente do Alzheimer, os sinais e sintomas da demência multi-infarto podem surgir de forma súbita. Isso ocorre em virtude da perda de memória ser causada por pequenos derrames ou alterações no suprimento de sangue para o cérebro. Caso o derrame pare, o idoso melhora ou fica na mesma situação por um vasto período de tempo. Caso tenha mais derrames, pode se agravar o quadro. Tomar cuidado para prevenir a pressão alta pode reduzir as chances de ter demência multi-infarto. Segundo Sayeg (2006), algumas dicas sobre cuidado com a memória: Não aceite de forma passiva o declínio observado; Mantenha-se ativo: novos amigos, cursos, leitura, visitas etc.; Leia pelo menos as manchetes de um jornal diariamente; Faça palavras cruzadas dando preferência às de fácil execução; Reserve um período do dia para trabalhar a memória; Reserve um local da casa com boa iluminação e silencioso para o seu treino; Assegure-se que só será interrompido se absolutamente necessário; Mantenha uma dieta saudável, beba muito líquido e ande pelo menos 30 minutos por dia; Evite tensões desnecessárias; Quando não entender direito o que foi dito, pergunte; Anote tudo que for importante em um caderno ou uma agenda; Participe de jogos que envolvam o raciocínio; Seja uma pessoa flexível, esteja aberto para ouvir. As pessoas que não são flexíveis acabam sendo excluídas do seu meio social; Quando lhe fizerem uma pergunta e não puder lembrar-se da resposta imediatamente, não se sinta constrangido, use recursos para ganhar tempo extra para responder: sorria, ajeite os óculos, repita a pergunta, respire fundo, limpe a garganta, etc. AN02FREV001/REV 4.0 17 5 CUIDANDO DO CUIDADOR DE IDOSOS Os cuidados e as ações em benefício da pessoa idosa têm sido uma das prioridades deste curso. Mais do que uma atitude benevolente, o zelo à vida do idoso é um ato de amor, respeito e gratidão àqueles que nos propiciaram a base das nossas vidas. São pessoas que nos deram apoio e que, nessa fase da vida, necessitam do nosso auxílio, não só afetivamente, mas nas situações práticas do dia a dia. Nesse sentido, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Santos elaborou em 2004 uma cartilha, sendo basicamente composto por normas e dicas eficazes, tais como: O Cuidador é um ser humano com qualidades particulares, expressas pelo forte delineio de amor à humanidade, de solidariedade e de doação. O cuidador de idoso é uma pessoa capacitada para assistenciar o idoso que apresenta limitações para realizar as atividades e tarefas da vida diária, fazendo elo entre o idoso, a família e serviços de saúde ou da comunidade. Conforme Soderberg: É fundamental que o CUIDADOR reserve alguns momentos do seu dia para se cuidar..., descansar..., relaxar..., realizar alguma atividade física ou de lazer como: caminhada, ginástica, tricô, crochê, pinturas, desenhos, ... VEJA ALGUMAS DICAS E SUGESTÕES: 1. Enquanto estiver assistindo à TV: • movimente os dedos das mãos e dos pés para mantê-los flexíveis; • massageie os pés com as mãos, ou com rolinhos de madeira ou com bolinhas... 2. Ao se levantar pela manhã, alongue os músculos de todas as maneiras possíveis; espreguice todo o corpo... comece bem o dia... 3. Ao sentar-se por longos períodos de tempo, não se esqueça de reservar um tempo para intervalos de "exercícios". Simplesmente movendo o corpo e as juntas a cada 15 minutos... 4. Pratique exercícios de relaxamento quando estiver perturbado, preocupado.... 5. Compressas quentes (bolsas térmicas, tecidos umedecidos em água quente) auxiliam no relaxamento muscular... 6. Ria várias vezes por dia. A risada é um maravilhoso exercício que envolve diversos sistemas e aparelhos do corpo... 7. A atividade física reduz seu cansaço, sua tensão, seu esgotamento físico e mental... SEMPRE QUE LEMBRAR, MEXA-SE... RELAXE... AN02FREV001/REV 4.0 18 8. Sempre que possível, aprenda uma atividade nova, leia um livro novo, aprenda mais sobre algum assunto de seu interesse, participe das atividades de lazer do seu bairro, faça novos amigos e peça ajuda quando precisar... torne a sua vida mais leve e saudável... 9. Alterne os cuidados com outros membros da família (ou outro cuidador) para que você possa ter um período de férias! (SODERBERG, 2004, p. 48). 6 VIOLÊNCIA CONTRA O IDOSO Existem várias formas de violência contra a pessoaidosa, dentre elas estão: a violência física, os maus-tratos psicológicos, a violência sexual, a negligência, o abandono e o abuso financeiro. Segundo Salomão (2010), estatísticas demonstram que grande parte dos casos de violência ocorre dentro de casa, ou seja, no núcleo familiar. Os abusos cometidos por parentes vão desde maus-tratos físicos e psicológicos até a apropriação de imóveis e benefícios dos idosos, que temem denunciar, por se sentirem fragilizados. Os idosos também são alvos fáceis de estelionatários, que se aproveitam de vulnerabilidade física e econômica da pessoa idosa, para aplicação de golpes em agências bancárias, lojas, ruas e transportes. Conheça alguns dos golpes mais frequentes: Conto da Aposentadoria; Golpe do Recadastramento Bancário; Golpe do Reajuste Atrasado; Assaltos em Agências Bancárias. Principais Órgãos de defesa dos Direitos do Idoso: Ministério Público: tem como função zelar pelos direitos de todos os cidadãos; Conselho Estadual do Idoso: É um órgão deliberativo, que tem por função fiscalizar a Política Estadual para a Pessoa Idosa; Conselho Municipal do Idoso: Órgão deliberativo, que fiscaliza a Política para pessoa idosa, similar ao Conselho Estadual do Idoso, porém em cunho municipal; AN02FREV001/REV 4.0 19 Fóruns: São instâncias de aspecto formal da sociedade civil organizada que aglomeram diversas associações e entidades vinculadas a respeito do idoso. Têm como principal designo o estímulo ao debate do segmento e apoiar o aumento da articulação entre os órgãos governamentais e a sociedade civil. Para combater esses abusos, o Centro Integrado de Atenção e Prevenção à Violência Contra a Pessoa Idosa (CIAPI) oferece um serviço de ouvidoria que recebe denúncias pelo número 0800 282 5625 (ligação gratuita). 7 MODALIDADES DE ATENDIMENTO AO IDOSO A Portaria nº 2.874, de 30 de agosto de 2000 (SEAS/MPAS), determina as modalidades de atendimento à pessoa idosa e forma as condições de funcionamento das instituições e dos programas de atenção ao idoso: Centro-Dia: Espaço designado para reabilitação de idosos que residem com seus familiares, mas não dispõem de atendimento no domicílio para a realização das atividades da vida diária. O idoso fica no Centro-Dia por oito horas diárias, período que lhe são prestados serviços de saúde, fisioterapia, apoio psicológico, social e atividades ocupacionais e de lazer. Centro de Convivência: Destinado a idosos e seus familiares, que participam de atividades com duração de, no mínimo, 16 horas semanais. Nessa modalidade, são desenvolvidas ações de atenção ao idoso, de maneira a aumentar à qualidade de vida, motivar a participação, o convívio em sociedade, cidadania e a conexão entre gerações. Casa-Lar: Uma forma de habitação para grupos de idosos, especialmente os que apresentam algum tipo de dependência. Dispõe de mobília adequada e pessoa habilitada para ajudar nas necessidades diárias do idoso. Família Acolhedora: É um programa que proporciona condições para que a pessoa idosa, que é abandonada ou não tem possibilidade de conviver com a família, recebe abrigo, atenção e cuidados de alguma família cadastrada e capacitada para prestar esse atendimento. AN02FREV001/REV 4.0 20 Atendimento Domiciliar: É o atendimento dado em domicílio da pessoa idosa que possua qualquer tipo de dependência, realizado por cuidadores de idosos, pelo menos, duas vezes durante a semana. Atendimento em Grupos de Convivência: Consiste em atividades diversas (recreativas, laborais, artísticas etc.), realizadas com idosos independentes, em espaços disponibilizados pela comunidade, com uma frequência regular de no mínimo 6 horas semanais. Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI): São instituições que prestam cuidado integral ao idoso, nos casos de abandono ou impossibilidade de convívio com a família. Essas podem ser descritas de diversas formas, tais como: amparo, asilo, lar e casa de repouso. Nessas instituições são prestados atendimentos em regime de internato, mediante pagamento ou não, durante um período predeterminado. República: É uma opção de residência para idosos autônomos, organizados em forma de grupos. É cofinanciada com recursos dos residentes, derivados da aposentadoria, do melhoramento de prestação continuada, do tributo mensal vitalícia e de outros benefícios. Atendimento Integral Institucional: É o atendimento integral, ou seja, 24 horas oferecido ao idoso que esteja em situação de abandono ou impossibilitado de conviver com a família. É realizado por instituições acolhedoras, como abrigos, lares e casas de repouso. 8 ALGUNS DIREITOS E BENEFÍCIOS DOS IDOSOS 1991 - Lei nº 1.817 - Concedem desconto nos ingressos para espetáculos realizados nas salas do Estado do Rio de Janeiro aos cidadãos maiores de 65 anos; 1993 - Lei nº 2.200 - Cria a Delegacia Especial de Atendimento às Pessoas de Terceira Idade; 1995 - Lei nº 2.440 - Torna prioritário o embarque e desembarque dos maiores de 65 anos nos transportes coletivos do estado; AN02FREV001/REV 4.0 21 1995 - Lei nº 2.454 - Obriga os cinemas localizados no Estado do Rio de Janeiro a concederem desconto no ingresso aos cidadãos maiores de 65 anos; 1996 - Lei nº 2.536 - Dispõe sobre o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, e dá outras providências; 1996 - LEI N. 1.192 - Concede desconto à pessoa maior de 65 anos de idade e dá outras providências; 1997 - Resolução / DPGE nº 80 - Cria o Núcleo Especial de Atendimento à Pessoa Idosa – NEAPI; 1998 - Lei nº 2.988 - Dá preferência de tramitação aos procedimentos judiciais em que figure como parte pessoa física com idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos; 1998 - LEI Nº 2.963 - Autoriza o poder executivo a firmar convênios com as prefeituras municipais criando os “Centros de Convivência da Terceira Idade”, e dá outras providências; 2000 - DECRETO Nº 39.813 - Cria o "Pólo Cultural da 3ª Idade do Município de São Paulo" e dá outras providências; 2001 - LEI Nº 13.231 - Autoriza o Poder Executivo a instituir, nos municípios de grande porte, o Programa Centro de Convivência do Idoso; 2001 - Lei nº 3.686 - Isenta os aposentados, pensionistas e portadores de deficiência física, proprietários ou locatários de imóveis, do pagamento da Taxa de Incêndio; 2003 - LEI Nº 10.741 - Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências; 2004 - LEI Nº 3.502 - Institui a meia-entrada em estabelecimentos de entretenimento e lazer para idosos a partir de 60 anos de idade. FIM DO MÓDULO AN02FREV001/REV 4.0 22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, A. M. Família, sexualidade e velhice feminina. In: Heilborn M. L.; Organizadores. Sexualidade, família e ethos religioso. Rio de Janeiro: Garamond; 2005. ALVES, J. F. Fatores de risco e Indicadores de Abuso e Negligência de Idosos. Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho - 2004. Disponível em: <http://repositorium.sdum.uminho.pt>. Acesso em: 16 set. 2010. ANTUNES, F. F.; SANCHES, C. A atuação da psicomotricidade junto à fonoaudiologia no binômio estresse e voz, Rio de Janeiro. Disponível em: <http://www.avm.edu.br/monopdf>. Acesso em: 22 set. 2010. ARGAN, G. C. História da arte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992. ASSIS, M.; ARAÚJO, T. D. Atividade física e corporal. In: SALDANHA, A. L.; CALDAS, P. C (org.). Saúde do idoso: a arte de cuidar. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. BLOCH, P. Sua voz sua fala 44 artigos de divulgação. Rio de Janeiro: Bloch Educação, 1979. 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