Buscar

Núcleo interfásico citologia Padovan

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NÚCLEO INTERFÁSICO
 O núcleo recebe esta denominação, pois só pode ser observado durante a intérfase, período em que a célula não está sofrendo divisão. Na microscopia óptica é estudado principalmente através de Microscopias especiais (contraste de fase), uso de corantes básicos, Histoquímica – Reação de Feulgen → DNA e Radioautografia além da microscopia de transmissão e de varredura. Geralmente acompanha a forma da célula, pode ser único, dois ou mais em células hepáticas e várias dezenas nas fibras musculares estriada esquelética e no sinciciotrofoblasto. Sua posição depende da função da célula, pode ser central ou deslocado para as regiões polares. O núcleo tem essa configuração nesta fase, pois nela ocorre a multiplicação das organelas e a duplicação do material genético.
Componentes do núcleo interfásico:
Carioteca- A carioteca (ou envoltório nuclear) é visível ao microscópio eletrônico, em que é vista como dois folhetos sobrepostos. Possui poros grandes que permitem livre intercâmbio de moléculas entre o núcleo e o citoplasma. O envoltório nuclear apresenta continuidade com as membranas do retículo endoplasmático, sugerindo que façam parte de um mesmo sistema de membranas, todas de natureza lipoprotéica.
 Cariolinfa- A cariolinfa (ou suco nuclear) é uma gelatina fluida que se assemelha ao hialoplasma, com o qual tem comunicação direta através dos poros da carioteca. Comparada com o hialoplasma, mostra maior concentração de proteínas, de RNA e de nucleotídeos.
Nucléolos- São corpúsculos esféricos, densos, intensamente corados nas preparações usuais de microscopia. Não possuem membrana e seu número é variável, geralmente um ou dois por núcleo, e estão ausentes nas células procarióticas. São constituídos de proteínas e DNA, responsável pela produção de RNA ribossômico, que constitui os ribossomos no citoplasma. Durante a divisão celular, os nucléolos desaparecem e seus constituintes participam da formação dos ribossomos, distribuídos entre as células-filhas da divisão. Reaparecem no final da divisão, produzidos pela região terminal de certos cromossomos, a zona organizadora do nucléolo.
 Cromatina- O material genético das células procarióticas é representado pelo cromossomo circular que contém apenas DNA. Nas células eucarióticas, o material genético é formado pela cromatina, constituída por DNA e proteínas chamadas histonas. Na intérfase, a cromatina mostra-se como um emaranhado de filamentos longos e finos, cuja maior parte encontra-se aderida à face interna da carioteca. As porções descondensadas são chamadas de eucromatina, enquanto as partes já enoveladas durante a intérfase formam a heterocromatina.
Matriz nuclear - consiste de uma porção morfológica e bioquimicamente distinta, por se apresentar como uma estrutura protéica fibro-granular, em trama ou espongiforme, que alicerça o núcleo, distinguindo-se dos outros componentes da cromatina. 
Ela associa-se ao DNA quando o mesmo contém sequências ricas em A – T, sendo estas conhecidas como Regiões de Associação de Matriz (MAR) ou “Scaffold associated region” (SAR). Este arcabouço proteico prende o DNA durante os processos de duplicação e regula a transcrição nos eucariontes, juntamente com as histonas.
Envoltório nuclear
O envoltório nuclear é constituído por duas membranas separadas por um espaço de 40 a 70 nm, denominado espaço perinuclear, cada membrana apresenta uma espessura de 7 a 8 nm,. Quando observado do microscópio, podemos perceber em sua constituição duas lâminas, uma interna e outra externa. Sendo que a interna envolve o nucleoplasma, e a externa está relacionada com o hialoplasma.  A Membrana Nuclear Externa (MNE) tem a Presença de polirribossomos aderidos à sua superfície, sugerindo a existência de complexos relacionados à ancoragem dos ribossomos e translocação de peptídeos encontrados também na membrana do Retículo Endoplasmático(RE). Existe continuidade entre a MNE e a membrana do RE, o que garante ainda a comunicação do espaço perinuclear com a luz do RE.O Espaço Perinuclear (EP) é formado por um distanciamento uniforme entre as duas membranas nucleares, podendo variar de 10 a 50 nm. 
Complexo de poro
É a presença de poros na membrana nuclear, estes comunicam o núcleo com o citoplasma, passando substâncias selecionadas; por difusão simples, passando íons e pequenas moléculas e receptores por onde passam substâncias maiores, o número de poros varia de dúzias a milhares.
Lamelas aneladas
Lamelas Aneladas representam conjuntos de membranas empilhadas, formando cisternas, duas a duas. Cada dupla de membrana é atravessada por poros que se assemelham aos Complexo de Poro. Estão presentes marcantemente, nas células germinativas masculinas e femininas de inúmeras espécies e nas células tumorais. 
 Suas funções são as de Síntese de alguns tipos de enzimas, de tubulinas e de hormônios esteroides, origem de organelas como as mitocôndrias, armazenamento de cálcio e Reservatório de diferentes tipos de biomembranas e de RNAm e outros complexos RNA-proteínas. 
Lâmina nuclear
A Lâmina Nuclear corresponde a uma estrutura elétron-densa, com espessura mais frequente de 10 nm, mas podendo chegar até 200 nm, justaposta à face interna do Envoltório nuclear. Pertencentes aos grupos das proteínas dos FI, são compostas de 3 proteínas de membrana extrínsecas, denominadas lâminas A, B e C. 
As lâminas A e C são transcritas a partir do mesmo gene, ao passo que, a lâmina B é codificada de um RNAm que é sintetizado de um gene distinto daquele que origina as lâminas A e C. 
A lâmina B, modificada pós-translacionalmente, pela adição de um grupo isoprenil, liga-se aos lipí-dios da membrana. A MNI possui um receptor específico para a lâmina B. 
As lâminas A e C ligam-se então à lamina B que está aderida à MNI, originando uma malha bidimensional e promovendo a conexão entre a MNI e a cromatina perinuclear. A lâmina nuclear mantém a forma e garante suporte estrutural ao Envoltório nuclear, ela é responsável também pela ligação das fibras cromatínicas ao envoltório.
Componentes da cromatina 
A cromatina é um proteína composta por um grande número de aminoácidos ligados a um radical de ácido nucléico. As principais proteínas que compõem a cromatina são as histonas. As histonas são encontradas em células eucarióticas e atuam na regulação dos genes, tornando-os mais ou menos acessíveis à ação do RNA-polimerase. Além disso, elas são responsáveis pelo processo de compactação e descompactação do DNA. Há também as proteínas não histonas, que proporcionam condições para que haja associações entre as histonas e a cromatina.
O DNA e o RNA também estão presentes na cromatina. O DNA é a sigla para ácido desoxirribonucleico, que é um composto orgânico cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos. Já o RNA é a sigla para ácido ribonucleico, que é o responsável pela síntese de proteínas da célula.
 A cromatina representa o material genético com proteínas e moléculas de DNA. Tem aspecto emaranhado de filamentos longos e finos, denominados cromonemas. Esses apresentam regiões condensadas chamadas de heterocromatinas, e regiões distendidas chamadas eucromatinas. Durante a divisão celular, os cromonemas espiralizam-se tornando-se mais curtos e mais grossos passando a ser chamados de cromossomos, a Cromatina é um tipo especial de proteína dupla de DNA. 
Nível 1: há DNA envolvendo um octâmero de histonas, formando o nucleossomo.
Nível 2: a histona H1 promove a associação dos nucleossomos, formando solenóides.
Nível 3: os solenóides se associam a um arcabouço protéico (cromossomos de células interfásicas), formando alças.
Nível 4: o arcabouço protéico se organiza em solenóide, formando cromossomos mitóticos.
Nucleossomo.
As histonas H2A, H2B, H3 e H4 se ligam à um cerne proteico e a dupla fita de DNA dá quase duas voltas completas, formando grânulos. Esses grânulosproteicos envolvidos por DNA constituem o nucleossomo.
Matriz nuclear
Matriz nuclear é uma rede de fibras que se encontra por todo o interior do núcleo celular e que participa na organização do nucléolo. É composta quimicamente por proteínas(Matrinas, Metaloproteínas) , Glicoproteínas e RNA. A matriz nuclear tem função de definir a forma e o tamanho nuclear, fornecer suporte estrutural para vários processos do metabolismo interfásico, e, além disso, é responsável pela alta compartimentalização funcional do núcleo interfásico.
Nucléolo
Nucléolo é uma organela presente em células eucarióticas e que está ligado, principalmente, à coordenação do processo reprodutivo das células. São corpúsculos arredondados e de aspecto esponjoso e estão mergulhados diretamente no nucleoplasma, uma vez que não possuem membrana envolvente. A maioria das células possuem um nucléolo. Seu tamanho não é definido, pois variam de célula para célula e de espécie para espécie. Nas células em processo de secreção e em muitas tumorais, o nucléolo é maior do que em células da glia e células endoteliais. Quanto maior o seu número e tamanho, maior é a síntese proteica.
O nucléolo é uma área de convergência no núcleo onde estão reunidas regiões responsáveis pela decodificação das moléculas de RNA ribossomal. Estas regiões estão distribuídas em toda a fita de DNA. 
Classificação: 
Reticulados: com nucleolonema, estrutura fialmentosa trabeculada com cerca de 1.000 nm de espessura e contendo em seu corpo, predominantemente, elementos granulares de ribonucleoproteínas (RNP), mas também fibrilares.
Compactos – os elementos se superpõem e se anastomosam numa massa compacta. Observados em células em proliferação, podendo representar a 1ª. Etapa de desenvolvimento de um nucléolo que será do tipo reticulado, ou resultem no bloqueio de síntese de RNA nucleolar.
Com camadas concêntricas – a parte central é representada pelo elemento fibroso e a cortical, periférica, contém os elementos granulares.
Composição química e regiões do nucléolo 
São constituídos por Genes do RNAr, precursores do RNAr, RNAs maduros, enzimas de processamento do RNAr, pequenas ribonucleoproteínas chamadas snoRNPs, subunidades protéicas (incluíndo proteínas não histonas), DNA ribossomal (DNAr) e partículas ribossomos parcialmente reunidas.
Caracteristicas das suas regiões:
1. Zona fibrilar – de coloração pálida, contém DNA que não está sendo transcrito.
2. Região fibrilar – contém muitas moléculas de RNAr em processo de transcrição, fatores de transcrição UBF e SL1 e a RNA polimerase I.
3. Região granular – onde se encontram subunidades ribossomais em diferentes estados de pro-cessamento ou maturação.
4. Matriz nucleolar – uma rede fibrosa que pode participar na organização do nucléolo
Nucléolo: organela responsável pela produção de ribossomos.
São constituídos de proteínas e DNA, responsável pela produção de RNA ribossômico, que constitui os ribossomos no citoplasma. Durante a divisão celular, os nucléolos desaparecem e seus constituintes participam da formação dos ribossomos, distribuídos entre as células-filhas da divisão. Reaparecem no final da divisão, produzidos pela região terminal de certos cromossomos, a zona organizadora do nucléolo.
Ciclo celular.
Os processos essenciais para o Ciclo celular são a Intérfase ( G1, S e G2) e Mitose( Prófase, Anáfase, Metáfase e Telófase). As células eucariontes possuem um grupo complexo de proteínas regulatórias conhecidas como sistema de controle do ciclo celular, que governam o avanço do ciclo celular A proliferação das células eucarióticas superiores é controlada por uma série de substâncias que foram determinadas Fatores de Crescimento(FC). Os fatores de crescimento podem ser divididos em duas grandes classes: Ampla especificidade, que afetam muitas classes de células Ex.: PDGF ( fator de crescimento derivado das plaquetas) e EGF ( fator de crescimento epidérmico ) e Estreita especificidade, que afetam células específicas. Os fatores de crescimento agem fundamentalmente controlando a progressão de G1 e S, Impulsionando ao atravessar o ponto R (ponto de restrição no final de G1 ) e dando Continuidade ao ciclo de divisão.
Se não estimuladas pelos FC as células são incapazes de passar o ponto R e passam a G0 e Se estimuladas no G0 retornam à atividade proliferativa entrando novamente em ciclo a partir de G1 
 Controladores positivos:
Oncogênese e Proto-oncogênese. 
Um proto-oncogene é um gene normal que se torna um oncogênese devido a uma mutação ou ao aumento de expressão gênica. As proteínas resultantes podem ser denominadas "oncoproteínas".  Os proto-oncogenes codificam proteínas que ajudam a regular o crescimento e a diferenciação celular. Os proto-oncogenes também estão frequentemente envolvidos com a transdução de sinal  e com a execução de sinais mitóticos, geralmente através de seus produtos proteicos. Com sua ativação, um proto-oncogene (ou seu produto) se transforma em um agente indutor de tumores, um oncogene,  Exemplos de proto-oncogenes incluem RAS, WNT, MYC, ERK e TRK. A expressão de oncogenes pode ser regulada por microRNAs (miRNAs), pequenos RNAs com 21-25 nucleotídeos de comprimento que controlam a expressão por downregulation. Mutações nesses microRNAs podem levar à ativação de oncogenes. Os RNAs mensageiros antissenso podem, teoricamente, ser utilizados para bloquear os efeitos dos oncogenes.
Oncogene é a denominação dada aos genes relacionados com o surgimento de tumores, sejam malignos ou benignos, bem como genes que quando deixam de funcionar normalmente, transformam uma célula normal numa célula cancerosa. As versões de função normal de oncogenes, os proto-oncogenes, são genes responsáveis pelo controle da divisão celular ( mitose), da diferenciação celular e da tradução proteica. Após sofrer uma mutação gênica somática, por exemplo, uma translocação, amplificação ou mutação pontual  um proto-oncogene torna-se eventualmente um oncogene. Muitos oncogenes já foram identificados, os principais dos quais relacionados ao surgimento do Câncer de mama.

Outros materiais