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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
42 DESENVOLVIMENTO	�
43 Gestão Financeira e Orçamento Empresarial	�
3.1Conceito de Gestão Financeira...............................................................................5
3.2 Gestão Financeira e Fluxo de Caixa......................................................................5
3.3 Principais decisões de Investimo...........................................................................6
3.4 Risco e Retorno.....................................................................................................6
3.5 Principais tipos de Orçamento................................................................................7
3.6 Pontos Positivos do Orçamento para Gestão........................................................8
4 Noções de Atuária.....................................................................................................9
4.1 Conceitos de Atuária............................................................................................10
4.2 Previdência no Brasil............................................................................................11
5 Direito Empresarial..................................................................................................12
�5.1 Sociedades Empresarias e Sociedades Simples.................................................13
5.2 Obrigações dos Empresários e Sociedades Empresarias...................................14 �
INTRODUÇÃO
 Administrar uma empresa exige conhecimento, atitude, e acima de tudo controle, muito controle. Possuir conhecimento de mercado, sobre os produtos, dominar técnicas, ter atitude agressiva diante de mercados tão competitivos, lançar produtos e assumir desafios são importantíssimos, mas tudo isto de nada serve se a empresa não possuir controles de gestão, e menos ainda se o empresário não souber usar as informações destes controles, seja para manter a empresa na rota, dar novos rumos ou para realizar investimentos em equipamentos, por exemplo, mantendo a certeza de sustentabilidade.
 Os gestores de pequenas empresas geralmente tem dificuldade na gestão de seus empreendimentos devido à falta de conhecimento das informações financeiras.
 O Fluxo de caixa é de extrema importância dentro da gestão financeira das organizações, auxiliando e subsidiando a tomada de decisões, bem como auxiliando nos orçamento onde definidos são as prioridades e as necessidades de recursos financeiros. Também é um poderoso instrumento de analise e controle de todas as movimentações financeiras das organizações por estarem escrituradas as movimentações de dinheiro da empresa.
 Para elaborar um orçamento empresarial é preciso analisar o ramo de atividade da empresa e assim buscar informações como um todo para elaborar o melhor orçamento a fim de buscar a lucratividade e menos riscos.
DESENVOLVIMENTO
3 GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTO EMPRESARIAL
3.1 CONCEITO DE gestão financeira
 A "Gestão Financeira" compreende o registro e a análise de todas as movimentações da empresa, possibilitando não somente o controle, o domínio da situação financeira, mas principalmente a tomada de decisões. Podemos usar os mais diversos meios para registrar as operações, softwares específicos ou até mesmo, anotações manuais. O importante é ter estas anotações montar o seu controle e segui-lo fielmente, não importa o tamanho da empresa, seja autônomo empresário individual ou sócio de empresa. 
 Todos podem e devem usar o gerenciamento financeiro e saber analisar estas informações, é necessário desenvolver controles das vendas, dos estoques, das despesas, manter um fluxo de caixa, administrar o capital de giro, DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício), saber a margem de contribuição dos produtos, formação de preços, ponto de equilíbrio e etc. Portanto, uma correta gestão financeira consiste em definir e saber de onde virão os recursos financeiros necessários a serem investidos no ciclo operacional da empresa, para financiar a atividade empresarial. Além de ser necessário avaliar, sempre, as decisões tomadas, seus efeitos e as suas causas a fim de se planejar as decisões futuras. 
 Por meio de procedimentos técnicos adequados é possível avaliar a situação apresentada por uma empresa, efetuar o diagnóstico correto, e propor uma solução de acordo com a realidade da empresa para solucionar os seus problemas de gestão financeira. Cabe ao gestor da empresa, aceitar ou não o plano de ação traçado (caso o plano não tenha sido elaborado por ele mesmo), e implantá-lo na empresa. O gerenciamento financeiro eficaz requer um mínimo de controles e relatórios gerenciais implantados:
Controles das Vendas Realizadas;
Apuração dos Resultados da Empresa;
Controle Diário do Movimento de Caixa;
Balanço Gerencial.
 Não importa o tamanho da empresa, o gestor financeiro pode dominar a situação financeira dela, definindo novos caminhos de sucesso para a sua gestão. 
 A maioria das micro e pequenas empresas enfrentam sérias dificuldades e acaba cometendo o grave erro de misturar as finanças pessoais com as finanças da empresa.
Para evitar estes erros, o Gestor, utiliza as informações necessárias para que os empreendedores desenvolvam os controles necessários e tenham domínio da situação financeira dos seus negócios.
3.2 GESTÃO FINANCEIRA E FLUXO DE CAIXA
GESTÃO FINANCEIRA 
A gestão financeira é um conjunto de ações e procedimentos administrativos, envolvendo planejamento, análise e controle das atividades financeiras da empresa, visando a maximizar os resultados econômicos - financeiros decorrentes de suas atividades operacionais. A gestão financeira é uma das tradicionais áreas funcionais da gestão, encontrada em qualquer organização e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionadas com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controlo de recursos financeiros. Por outras palavras, a Gestão Financeira integra: 
• a determinação das prioridades e das necessidades de recursos financeiros (planeamento das necessidades, a inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo); 
• a obtenção de financiamento da forma mais vantajosa (tendo em conta os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, a estrutura financeira da empresa); 
• a aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria (por forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rentabilidade); 
• a análise financeira (incluindo a recolha de informações e o seu estudo por forma a obter respostas seguras sobre a situação financeira da empresa); 
• a análise da viabilidade económica e financeira dos investimentos.
 O fluxo de caixa é uma ferramenta de suma importância para uma eficiente gestão financeira, pois ele produz informações necessárias para que os gestores possam planejar eventos futuros a fim de obterem resultados mais significativos.
 O fluxo de caixa deverá conter de forma precisa toda situação financeira da empresa mostrando a origem e a aplicação de todo dinheiro que passou pelo caixa da organização.
 Tais informações precisam ser confiáveis, de fácil entendimento e disponíveis em tempo hábeis para que os gestores, empresários e contadores possam entender e a partir de então possa utilizar o resultado obtido para fundamentar a tomada de decisões.
 O fluxo de caixa tem se tornado o alicerce financeiro dentro das organizações, pois sem essas informações fica impossível de se prevê até quando se terá disponibilidades suficientes para gerir os negócios ou quando será necessário angariar recursosjuntos aos bancos a fim de financiar as atividades por certo período. 
 O fluxo de caixa nada mais é que um recurso gerencial que visa dar informações aos gestores e empresários que abalizem a tomada de decisões. 
 Não desmerecendo a contabilidade e as informações geradas pelo Balanço Patrimonial ou a Demonstração do Resultado do Exercício e sim aliando as potencialidades do eficaz Fluxo De Caixa para que os gestores possam fundamentar melhor suas decisões.
 O reconhecimento da eficácia dessa ferramenta de informação por parte dos empresários permite que os gestores tomem decisões acertadas.
Um exemplo de fluxo de Caixa:
Saldo Inicial 01/03/2014 ------------------------ R$ 10.000,00
ORIGENS/ RECEBIMENTOS
Recebimentos de Clientes -------------------- R$ 5.000,00
Ganhos de Capital ------------------------------ R$ 2.000,00
TOTAL DAS ORIGENS ----------------------- R$ 7.000,00
APLICAÇÕES/ PAGAMENTOS
Pagamentos a Fornecedores---------------- R$ 600,00
Pagamento de despesa com vendas ---- R$ 300,00
Pagamento de Impostos --------------------- R$ 100,00
Aquisição de Imobilizado -------------------- R$ 2.000,00
TOTAL DAS APLICAÇÕES ----------------- R$ 3.000,00
Saldo Final 01/03/2014 ----------------------- R$ 14.000,00 
3.3 PRINCIPAIS DECISÕES DE INVESTIMENTO
 
 A administração das finanças permite aos administradores tomar decisões estratégicas, visando ao crescimento e à solidez da empresa.
 A administração financeira moderna tem dois principais objetivos: melhorar a utilização do dinheiro disponível em investimentos, financiamentos e aplicação do lucro líquido; selecionar as melhores fontes para obter recursos financeiros e decidir em que eles serão investidos.
 De acordo com esses objetivos, a empresa deve tomar algumas decisões sobre investimentos, financiamento e distribuição de lucros.
Investimento
A decisão de investimento é, sem dúvida, uma das principais da área financeira. Nada mais é do que aplicar o capital em investimentos (ou projetos) que só vão dar lucro no futuro. Como esses lucros futuros não podem ser estimados com certeza, a decisão de investir sempre envolve risco.
Normalmente, o destino desses investimentos.
Adquirir máquinas novas;
Substituir um equipamento por outro;
Financiar campanha publicitária;
Instalar sistema computadorizado de controle de produção e estoques;
Comprar patente sobre processo de produção ou direitos de uso de marcas comerciais;
Construir nova fábrica;
Abrir nova linha de produtos e serviços;
Lançar produto;
Decidir sobre alugar e comprar.
Financiamento
 Muitas vezes, para concretizar os investimentos, a empresa precisa buscar dinheiro no mercado, com o custo mais baixo possível. Para isso, o ideal é comparar as diversas fontes disponíveis de recursos, levando em consideração os seguintes itens:
Juros;
Prazos;
Datas de pagamentos;
Garantias exigidas etc.
O objetivo da área financeira é assegurar a integridade da empresa, embora não determine quais aplicações devem ser feitas. Essa decisão cabe à administração ou aos sócios.
Para determinar a melhor forma de financiar as operações da empresa, os administradores devem comparar o lucro desejado e o custo de capital de cada uma das opções de financiamento existentes no mercado – sem esquecer o risco de cada uma delas.
Distribuição de lucros
 Outra fonte para financiar as atividades da empresa é o seu próprio lucro. Cada empresa decide de que modo vai distribuir o lucro gerado no ano (política de dividendos), respeitando os limites estabelecidos na legislação. A parte que a empresa retém de seu lucro, deixando de distribuir aos sócios, constitui uma de suas fontes de recursos para financiar as operações.
3.4 RISCO E RETORNO
 Obviamente, o risco e o retorno andam de mãos dadas quando se fala em investimento. Alguns fatores que vão interferir na determinação do nível de risco incluem: a volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de risco, a compreensão do funcionamento de uma pirâmide de risco e a percepção de como o risco afeta o retorno. Isto vai permitir que fosse capaz de tomar decisões de investimentos prudentes se compararem os dois fatores um com o outro.
 O investidor deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de risco associados a cada tipo de investimento. Numa perspectiva de construção de uma carteira de investimentos, deverá começar por investir em ativos com menor risco, tipicamente fundos de investimento, depósitos a prazo e obrigações. À medida que a sua carteira vai ganhando dimensão, poderá expor-se a níveis de risco superiores, procurando assim uma performance de rentabilidade superior: ações, derivados e
futuros.
 Em qualquer tipo de investimento, existem diferentes tipos de risco que vai ter de compreender para decidir se determinado investimento se adequa a si. Alguns destes riscos que se encontram sempre incluem:
 Risco de mercado - os riscos que provêem dos movimentos positivos e negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista.
 Risco político - o risco de determinado país mudar políticas que afetam aquilo em que se investiu.
 Risco de taxas de juro - o valor do investimento pode ser afetado pela variação das taxas de juro.
 Risco de crédito - quando determinada empresa ou indivíduo consegue pagar o que lhe foi emprestado ou os juros desse valor.
 Risco de país - o risco associado ao facto de determinado país não ser capaz de pagar as suas obrigações financeiras.
 Risco de câmbio externo - quando as variações das taxas de câmbio de determinado país afetam o investimento. Um dos conceitos mais importantes e menos entendidos pelos investidores é a relação existente entre risco e retorno. Sem dúvida, ela é um dos principais pontos que qualquer investidor deveria observar e analisar ao fazer um balanço de suas aplicações.
 Você já deve ter ouvido falar que não existe retorno sem risco. Essa é a realidade de qualquer mercado. Não existe um grande retorno com um pequeno risco. Embora existam tais tipos de promessas, duvide e recuse se em algum momento alguma delas vier até você "maquiada" como oportunidade. De novo, isso não existe! 
 Mas será que o risco deve ser evitado? Não, ele deve ser bem administrado para que o investidor consiga otimizar seus ganhos. Isso serve para, por exemplo, não expor seu dinheiro a um risco elevado, porém com baixo retorno. Esse tipo de relação não é interessante.
 Ao se tratar de ativos financeiros, os retornos esperados são calculados com base na média aritmética de uma série de retornos para um período específico. O risco é calculado com base no desvio padrão (volatilidade) para o mesmo período. Todos os cálculos são feitos com base em dados históricos. Ou seja, embora não consigam determinar os movimentos futuros dos ativos, são bons pontos de partida para otimização do risco e retorno. 
3.5 PRINCIPAIS TIPOS DE ORÇAMENTO
 A sobrevivência das empresas e organizações depende significantemente de planejamentos. O planejamento é um processo construtivo onde qualquer negócio, qualquer estabelecimento deve-se adequar nesse processo. Os tipos de planejamento são: Planejamento Estratégico, Tático e operacional.
 O orçamento empresarial ganhou destaque entre os anos 1950 e 1960, quando empresas fortes no mercado começaram a utilizar o orçamento em suas operações e com isso se expandiu mundialmente. As principais etapas para uma empresa elaborar o orçamento empresarial são: orçamento de vendas, orçamento de produção ou fabricação, orçamento dos custos de matéria-prima, orçamento dos custos de mão-de-obra direta, orçamento dos custos indiretos de fabricação, despesas de vendas e administrativas, projeção dos financeiros.
Orçamento de vendas 
 A projeção de vendas, também conhecida como orçamento de vendas, planejamento de vendas, previsão de receitas ou ainda projeção de faturamento, como o próprio nome induz, é a previsãofeita pela empresa para o montante de receitas que espera receber em um determinado período futuro.
 É através dela que a empresa geralmente inicia o seu planejamento, inclusive porque é a partir das vendas que são derivadas todas as demais projeções e simulações. O orçamento de vendas constitui um plano das vendas da empresa, para determinado período de tempo. Sua função principal é a determinação do nível de atividades futuras da empresa. 
 Um orçamento de vendas controla as finanças alocadas para atingir as metas de uma empresa. É o referencial para comparar o desempenho real das vendas e da execução orçamental de vendas de uma empresa. O orçamento orienta a empresa no que diz respeito a quanto dinheiro deve ser alocado para a venda e distribuição e, por vezes, para publicidade e marketing. Um orçamento de vendas que estabelece metas realistas ajudará a empresa a ter lucro.
Um bom orçamento de vendas deve servir como um guia para a empresa em relação à sua meta de vendas. Ele deve ser flexível e resiliente às mudanças voláteis do mercado. O orçamento não deve colocar muitas restrições sobre as funções de vendas da empresa, mas deve ser um plano financeiro para as vendas de bens e serviços dela. Ele é a base sobre a qual são tomadas todas as decisões financeiras de uma empresa em relação às vendas. O orçamento também controla as perspectivas gerais de vendas de uma empresa. O marketing online e off-line, o marketing nos meios de comunicação e outras despesas de publicidade são planejados em torno de um orçamento de vendas.
Orçamento de produção ou fabricação
 Ele consiste basicamente em um plano de produção para o período considerado, visando atender às vendas orçadas e aos estoques preestabelecidos. Apresenta, por períodos de tempo, as quantidades de cada produto a serem fabricadas.
 Um orçamento de produção estima os custos de fabricação de um produto, se é para uma empresa que fabrica seus próprios produtos em casa, ou uma empresa que terceiriza a fabricação de seus produtos a terceiros. Um orçamento de produção prevê os custos de ter os produtos fabricados por outra pessoa. Isto pode incluir os custos para a produção do produto em si, mais os custos dos encargos de terceiros fabricante para o seu tempo e trabalho.
 Um orçamento de produção é uma estimativa que pode mudar com base em mudanças fora da empresa. Por exemplo, a produção exige a utilização de matérias-primas, um aumento do preço de matérias-primas pode aumentar os custos necessários para produzir um produto. Além disso, a falta de uma matéria-prima ou ingrediente pode exigir uma fonte comercial de um novo material para utilização no fabrico do produto. Isto pode levar a um aumento de custos, mas também pode levar a economia de custos se a empresa pode obter o novo ingrediente para menos do que o custo do original.
Orçamento dos custos de matéria prima
 Orçamento de matéria-prima pode também, indicar padrões de consumo ou relações entre a quantidade de cada matéria-prima e o volume físico de produção, assim como indicar o consumo de matéria-prima e de horas de MOD ou horas-máquinas necessárias ou horas-máquinas para a produção.
 Para a realização de um bom orçamento para compra de matéria-prima é necessário alguns requisitos:
 - determinação das quantidades exigidas para o atendimento da fabricação e fornecimento das informações à área de compras;
 - estabelecimento das políticas de estocagem de matérias-primas;
 -elaboração do programa de suprimentos, além de informações sobre qualidade e desperdício;
 - determinação do custo estimado das matérias-primas necessárias à fabricação incluindo o plano de investimento e informações à área financeira.
 Empresas que possuem sua produção em série tem maior facilidade e vantagem em acertar seu no planejamento de orçamento de compra de matéria-prima, comparando às Empresas que tem seu processo de produção não seriada.
 A produção não seriada acarreta a dificuldade em fazer seu planejamento através dos dados históricos e também dos dados previstos, pois, a necessidade de produção é baseada na demanda do cliente.
 Nesse caso cabe aos gestores dos departamentos analisarem o custo de oportunidade em manter sua matéria-prima estocada, ou fazer a compra somente no fechamento de pedido o que pode resultar no atraso de entrega da produção.
Orçamento dos custos de mão-de-obra direta e custos indiretos
 O termo mão de obra tradicionalmente designa o trabalho manual empregado diretamente na produção industrial. Para efeito de apuração de custos, distingue-se a mão de obra direta (o trabalho diretamente empregado na fabricação de um bem ou serviço), e a mão de obra indireta (o trabalho realizado em atividades frequentemente indivisíveis, de supervisão ou apoio à produção, tais como a manutenção de máquinas e equipamentos, limpeza ou vigilância). 
 O custo da mão de obra designa a parcela correspondente ao trabalho dentro do custo total de um objeto fabricado ou de um serviço prestado.
 Segundo Rocha, "quando o tempo de trabalho do operário pode ser identificado com o produto, lote de produtos, processo fabril ou centro de custos, o salário correspondente é considerado como mão de obra direta." Ou seja: mão-de-obra direta é o salário do operário cuja ocupação está diretamente relacionada ao produto que está sendo fabricado. Os demais operários embora imprescindíveis à tarefa de produzir, não se encontram diretamente identificados com um determinado produto ou centro de custos. “Nesse caso, serão considerados como mão de obra indireta”
Despesas de vendas e Administrativas
As despesas de vendas representam os gastos de promoção, colocação e distribuição dos produtos da empresa, bem como os riscos assumidos pela venda, tais como:
a) despesas com o pessoal da área de vendas: salários, gratificações, férias, 13º salário, encargos sociais, assistência médica, comissões sobre vendas;
b) propaganda e publicidade;
c) gastos com garantia de produtos;
d) utilidades e serviços: transporte, depreciação e manutenção de bens, energia elétrica, telefone, água.
Despesas Administrativas
As despesas administrativas representam os gastos, pagos ou incorridos, para direção ou gestão da empresa, tais como: 
a) despesas com o pessoal: salários, gratificações, férias, encargos, assistência médica, transporte;
b) utilidades e serviços: energia elétrica, água, telefone, fax, correio, seguros;
c) despesas gerais: material de escritório, material de limpeza, viagens, alimentação, jornais e revistas, despesas legais e judiciais, serviços profissionais contratados, depreciação e manutenção de bens;
d) impostos e taxas: IPTU, IPVA, ITR, Contribuição Sindical.
As Despesas Financeiras Abrangem:
a) descontos concedidos aos clientes pelo pagamento antecipado e outros títulos;
b) juros de empréstimos, financiamentos, descontam de títulos e outras operações;
c) comissões e despesas bancárias cobradas pelos bancos nas operações de desconto, de concessão de crédito, etc.;
d) correção monetária prefixada de empréstimos.
Projeção dos financeiros
A projeção de resultados financeiros, nada mais é que, as estimativas elaboradas pelo próprio empresário de quanto espera vender, gastar e, consequentemente, ganhar nos próximos meses ou anos.
A projeção deve ter por base o potencial de mercado, a capacidade de produção e venda da empresa, a sazonalidade dos produtos e etc.
O empresário deve levar em conta também o impacto de possíveis mudanças no cenário econômico (aumento da inflação, queda dos juros, projeções de crescimento, etc.) tanto para a empresa quanto para o setor em que ela está inserida.
Assim as projeções também permitem que o empresário consiga planejar quanto irá precisar levantar de empréstimos, ou investir do próprio bolso, para a expansão das atividades da sua empresa.
Os controles administrativos passados são extremamente importantes para ajudar o empresário na elaboração de projeções futuras.A projeção de resultados ajuda a evitar, por exemplo, que os empresários cometam o erro de subestimar os custos associados a um possível aumento nas vendas, pois em muitos casos, para alcançar o incremento desejado nas vendas, é necessário a aquisição de novos equipamentos, contratação de mais funcionários, aumento nas horas extras (o que gera aumento nos encargos trabalhistas), etc.
Esta análise é muito importante, pois somente através dela o empresário poderá chegar à conclusão de que a expansão é viável ou não, se possui recursos suficientes ou se é necessário recorrer a recursos de terceiros (empréstimos bancários, sócios) para levar adiante a expansão.
Lembre-se que se um determinado setor apresentar um crescimento acima dos demais, com certeza chamará a atenção de novos investidores, e estes farão investimentos em marketing que com certeza irão refletir nos preços da concorrência, que terá que forçar uma redução nas margens de lucro.
Manter uma postura conservadora é o ideal, sem projetar ganhos excessivos. Por isso lançamos algumas dicas que são muito importantes para a elaboração de cenários futuros:
Considere não apenas o aumento dos custos variáveis, mas também o dos custos fixos. Exemplo, ao expandir a produção, é necessário contratar mais pessoas, e por sua vez o aumento do espaço físico, o que leva a alugar um imóvel maior. Nesse caso, o aumento do aluguel é inevitável.
Tente identificar todos os custos adicionais que irá ter caso as vendas aumentem: os valores dos empréstimos contraídos para a compra de equipamentos para o aumento da produção devem estar incluídos na projeção das vendas.
O custo do produto por unidade deve incluir tanto os custos diretos, de produção, vendas e prestação de serviços, assim como outras despesas operacionais que a empresa precisa incorrer para a venda do produto.
O preço de venda deve refletir três componentes distintos: o custo do produto, o custo de venda do produto e a margem de lucro do empresário.
Definir o objetivo: exemplo, se a intenção for marcar presença no mercado, promover um novo produto ou atingir um segmento específico, a empresa pode optar pela redução da parcela referente à sua margem de lucro, oferecendo preços mais baixos do que a concorrência, lembrando que este tipo de estratégia é insustentável no longo prazo.
Conhecer a margem de contribuição de cada produto é fundamental, para saber quais os produtos que dão mais retorno, saber aonde deve-se investir mais ou qual produto deve ser tirado de linha. Não conhecer corretamente a margem de contribuição de cada produto pode levar o empresário a praticar um preço de venda inferior à soma dos custos de produção e de venda do produto. Caso algum produto apresente margem de lucro negativa, significa que está na hora de rever a estrutura de custos desse produto.
Capital de giro: ao realizar uma projeção é fundamental considerar também a necessidade de capital de giro. As necessidades de investimento em infraestrutura (máquinas, equipamentos e instalações) assim como os impactos de uma maior produção (contratação de funcionários, aumento dos encargos trabalhistas) e as politicas de venda (aumento ou redução do prazo de vendas, do prazo de pagamento dos fornecedores ou da rotação de estoques) refletem diretamente sobre o capital de giro da empresa.
3.6 Pontos Positivos do Orçamento para Gestão.
 O orçamento requer uma discussão dos objetivos em todos os níveis hierárquicos da organização, o que gera um aumento da integração e do comprometimento por parte dos colaboradores, uma vez que eles envolvem-se diretamente com os resultados planejados. Outro ponto importante seria o detalhamento por meio de metas que preveem o que deverá ser feito - Como? Quando? E por quem? Ainda, pode ser citada a possibilidade de se identificar problemas com antecedência, o que aumenta a chance de se encontrar soluções apropriadas e eficazes.
 Um dos pontos mais importantes do orçamento empresarial é a previsão de vendas, que deve ser iniciada pela análise dos aspectos internos e externos da organização. Internamente deve ser cuidadosamente levantado se a empresa te uma capacidade produtiva que atenda às suas metas de vendas, analisado se a mão-de-obra está qualificada para atingir a produtividade na qualidade pretendida e, por fim, se a estrutura administrativa da organização é adequada ao atendimento da demanda. Já externamente deve se examinar a concorrência, detalhando as suas forças e fraquezas competitivas, o comportamento das políticas econômicas e o seu impacto sobre o consumo e ainda acompanhar atentamente a legislação, para identificar novas oportunidades e promover mudanças amparadas ns aspectos legais.
Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos.
4 NOÇOES DE ATUÁRIA
4.1 CONCEITOS DE ATUÁRIA
 As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos, principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área de conhecimento multidisplinar, onde o domínio de conceitos em economia, administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.
4.2 PREVIDÊNCIA NO BRASIL
A previdência social é um seguro social, mediante contribuições previdenciárias, com a finalidade de prover subsistência ao trabalhador, em caso de perda de sua capacidade laborativa por motivo de doença, acidente de trabalho, maternidade, reclusão, morte e velhice.
Quem administra o sistema da previdência social é o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), autarquia do Governo Federal do Brasil que recebe as contribuições para a manutenção do Regime Geral da Previdência e é o responsável pelo pagamento dos benefícios previstos pela Previdência Social. O INSS está subordinado ao Ministério da Previdência Social.
O regime geral de Previdência Social caracteriza-se, principalmente, pela filiação obrigatória e pelo caráter contributivo. Desse modo, só terão direito à percepção das prestações previdenciárias as pessoas que se filiarem ao regime e que contribuírem para esse sistema. Os beneficiários do regime geral da previdência social são classificados em segurados e dependentes. Os segurados dividem-se em obrigatórios e facultativos.
Os segurados são todos os trabalhadores que exercem atividade laborativa, não se limitando ao empregado, pois abrange quem quer que exerça atividade remunerada efetiva ou eventual, permanente ou temporária, com ou sem vínculo empregatício.
Todo trabalhador com carteira assinada é automaticamente filiado à Previdência Social.
São segurados da Previdência Social os empregados, os empregados domésticos, os trabalhadores avulsos, os contribuintes individuais (pessoas que trabalham por conta própria, autônomos) e os trabalhadores rurais. Até mesmo quem não tem renda própria, como as donas-de-casa e os estudantes, pode se inscrever na Previdência Social.
Os benefícios do Regime Geral de Previdência Social - RGPS financiados pelo Regime de Repartição Simples
Nesse regime, a arrecadação se dá pela cobrança de contribuição das pessoas que estão em atividade para o financiamento daqueles que estão em gozo de um benefício pela Previdência Social.
A Previdência Social oferece os seguintes benefícios:
Aposentadoria por idade
Aposentadoria por invalidez
Aposentadoria por tempo de contribuição
Aposentadoria especial
Auxílio-acidente
Auxílio-doença
Auxílio-reclusão
Pensão por morte
Salário-Maternidade
Salário- Família
5 DIREITO EMPRESARIAL
5.1 SOCIEDADES EMPRESARIAS E SOCIEDADES SIMPLES
Segundo o art. 966 do novo código civil:
“Considera-se empresário quem exerce profissionalmenteatividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços”.
 Sendo assim, é considerada qualquer pessoa que constitua firma individual um empresário, a partir do novo CC, também passa a ser considerado empresário aquele que produz ou circula serviços e não mais apenas aquele que produz e circula mercadorias.
 Como exemplo deste tipo de empresa temos trabalhadores antes considerados autônomos como representante comercial, mecânico de automóveis, encanador, pintor enfim qualquer profissional prestador de serviços.
 Sabendo que toda e qualquer pessoa pode exercer uma atividade empresarial através de sua pessoa física (empresário singular) ou por uma constituição de uma pessoa jurídica (sociedade empresária). Temos como características principais de um empresário individual:
 Capacidade jurídica (aptidão do homem para ser sujeito de direitos e obrigações);
Inexistência de impedimento legal para o exercício da empresa (Art. 5°, inciso XIII da CF: é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer);
 Exercício profissional da empresa (a pessoa natural só será considerada empresária se exercer profissionalmente a empresa em nome próprio, com intuito de lucro);
 Regime jurídico peculiar regulador da insolvência mercantil (ao empresário, quando insolvente, o direito nacional destina um regime jurídico próprio. Excepcionando o concurso de credores previsto no CPC (art. 751 e ss) submete-o ao sistema falimentar (Decreto-lei n° 7.661/45 – LFC);
 Arquivamento da firma no registro público de empresas mercantis (oficialização de sua condição mediante o registro na Junta Comercial);
 De acordo com o novo CC há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Já vimos que um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária.
Porem uma sociedade empresária tem a necessidade de um objetivo de uma atividade própria de um empresário, ou seja, que exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços, além das sociedades acionárias.
A sociedade simples define-se como forma de exclusão das outras características societárias, o art. 982 do código civil trata desta maneira: “Considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”.
Assim sendo uma a sociedade simples não exerce atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços, destina-se principalmente a cooperativas (força de lei), atividades intelectuais, científicas, literárias ou artísticas que unem capitais e criam uma pessoa jurídica sem a adoção de uma organização empresarial.
A SOCIEDADE SIMPLES E A EMPRESÁRIA NO CÓDIGO CIVIL
 MIGUEL REALE
 
 Uma das modificações básicas do novo Código Civil refere-se ao Direito Empresarial que constitui o objeto do Livro II de sua Parte Especial. Na realidade, a alteração começa na Parte Geral com a distinção do Art. 53 entre sociedade e associação, aquela constituída pela união de pessoas que se organizam para fins econômicos, e esta por terem outras finalidades.
 Abandonada, porem, essa sinonímia do Código revogado, surge uma distinção essencial entre sociedade simples e sociedade empresária. Não define a nova Lei Civil o que seja “sociedade empresária”, mas seu conceito resulta da definição dada à figura do empresário, assim considerado “quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços” (Art. 986).
 Há, a bem ver, dois significados da palavra empresa: um corresponde à atividade econômica como tal, tanto assim que, inicialmente, o Livro II se denominava “Atividades Negociais” e não “Direito de Empresa”; a segunda acepção do termo concerne à pessoa jurídica que organiza essa atividade. Tomada à palavra empresa nessa segunda acepção, já estamos em condição de compreender melhor o Art. 982, que dispõe: “Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria do empresário sujeito a registro (Art. 967) e simples as demais.”.
 Essa distinção entre duas espécies de sociedades, uma empresária e a outra simples, é fundamental ao entendimento de várias disposições do Código Civil, devendo-se saber que a denominação de “Direito de Empresa”, como o permite a figura verbal da sinédoque, emprega a parte pelo todo.
 Esclarecido esse aspecto lingüístico, é da maior importância atentar para a tripla disposição do Art. 983, pelo qual, a) “a sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos Arts. 1.039 a 1.092;” b) “a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos”; c) “e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias”.
 Uma errônea interpretação do Art. 983 tem levado à conclusão de que a sociedade simples se subordina sempre às regras que lhe são próprias, ou seja, às do Art. 997 usque 1.038, quando, em verdade, como vimos, ela pode – sem perder a sua qualidade de sociedade simples – sujeitar-se às normas pertinentes às sociedades personificadas, isto é, às sociedades em nome coletivo e demais sociedades disciplinadas pelos Arts. 1.039 até 1.092.
 Como se vê, as normas que regem a sociedade simples têm caráter geral, prevalecendo essas normas, salvo se, como já disse os contratantes preferirem se submeter às regras relativas às demais sociedades personificadas, pois, em princípio, a sociedade simples pode ter amplíssima configuração normativa, só não podendo ser cooperativa. Haveria, assim, também sociedade simples de forma limitada ou anônima, a critério de seus instituidores, muito embora me pareça pouco provável a segunda hipótese. Em qualquer caso, ela deve se inscrever no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede, conforme Art. 998, menos as de advogados que se inscrevem na OAB. Todas elas podem instituir sucursal, filial ou agência, obedecidas o disposto no Art. 1.000 quanto ao respectivo registro.
 Tanto a sociedade simples como a empresária podem se constituir para prestação de serviço, mas, a meu ver, na primeira, a palavra “serviço” corresponde à profissão exercida pelo sócio. Na sociedade empresária, ao contrário, os serviços são organizados tendo em vista a sua produção ou circulação, dependendo da finalidade visada. É o que se dá quando uma empresa é organizada para prestação de serviços, como, por exemplo, os de transmissão ou distribuição de energia elétrica, ou de transporte.
 Estabelecida a natureza jurídica da sociedade simples, verificamos que ela constitui o tipo geral aplicável no caso de se objetivar uma reunião associativa para prestação de serviço pessoal, a qual pode ter o maior espectro, desde a categoria dos pedreiros ou cabeleireiros até a dos advogados ou engenheiros.
 Cabe salientar que a sociedade simples pode ser formada somente de sócios de capital, caso em que, conforme inciso IV do Art. 997, o contrato social deve estabelecer a quota de cada sócio no capital social e o modo de realiza-la; a participação de cada sócio nos lucros e nas perdas, ou se eles respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais.
 Também pode haver sociedade simples constituídaapenas de sócios de serviços, hipótese em que, consoante inciso V do mesmo artigo, o contrato social deve prever as prestações e contribuições a que eles se obrigam.
 Finalmente, nada impede que haja sociedade simples de capital e serviço, concomitantemente, obedecidos os incisos IV e V supra mencionados. É esse o tipo que julgo mais próprio para reger as relações dos profissionais universitários.
5.2 OBRIGAÇÕES DOS EMPRESÁRIOS E SOCIEDADES EMPRESARIAIS.
Os empresários individuais e as sociedades empresárias, têm, basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimonial e de resultado econômico da empresa. Para que possamos entender, da melhor maneira, o que representa cada ato acima descrito, temos que entender primeiramente o que é a Junta Comercial, que neste, são “órgãos existentes nos Estados e Distrito Federal, com jurisdição no respectivo território, e sede na capital” [1], e são comandadas pelo Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC). Estes são subordinados a toda estrutura administrativa, oferecida pelos Estados, com exceção do Distrito Federal, que é subordinada ao DNRC; são competências das Juntas todo tipo de arquivamento e autenticação dos instrumentos de escrituração que possuem a empresa. Já no tocante à escrituração dos livros empresarias, nos dispõe o artigo 1.179, “O empresário e a sociedade anônima empresária, são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico”. Mais que uma obrigação legal, a escrituração é instrumento essencial para o bom desenvolvimento da atividade empresária. A contabilidade é o cérebro, trocando em miúdos, da atividade negocial, pois da contabilidade “diz quase tudo da vida empresarial, do desempenho da atividade, de seu passado, de seu estado atual e de suas possibilidades – ou necessidades – futuras”. Partindo, agora, para o último item das obrigações empresariais, temos o balanço patrimonial, uma tradução numérica da universidade jurídica do empresário ou da sociedade empresária, são as relações jurídicas ativas (credor) e passivas (devedor). Assim, já podemos destrinchar cada uma das obrigações inerentes ao empresário individual e as sociedades empresarias.
2.1. DO DEVER DE INSCRIÇÃO
 A inscrição do empresário individual será feita no Registro Público das Empresas Mercantis, sendo obrigatória, será feita mediante requerimento dirigido à Junta Comercial contendo os requisitos do artigo 968, do Código Civil de 2002. Caso, a empresa tenha intenção de abrir uma sucursal, filial ou agência em lugar diverso, sujeito a jurisdição de outra Junta, será tomada o mesmo caminho acima referido. Os documentos necessários para a realização do registro de uma empresa deverão ser apresentados à Junta Comercial no prazo de 30 dias, contados da data da lavratura dos atos respectivos. Requerido o registro além desse prazo, ele somente produzirá efeito a partir da data de concessão e não da lavratura do ato constitutivo. Feito o registro dentro do prazo legal, os efeitos se operam ex tunc, retroagindo à data da lavratura. Não feito em prazo legal, os efeitos serão apenas ex nunc, correndo a partir do arquivamento feito pela Junta Comercial.
2.2. DO DEVER DE ESCRITURAÇÃO
De acordo com o artigo 1.179, descrito acima, a empresa poderá usar um sistema de escrituração de livros, manual, mecanizado ou eletrônico. As escriturações ficaram a cargo de um profissional contabilista, legalmente habilitado para exercer tal feito, a não ser que na localidade da empresa não exista nenhum. Nesse caso, o empresário deverá contratar profissional que entenda competentemente para o desenvolvimento de tal tarefa. Além, de contar com o contabilista altamente habilitado para tal, ou, profissional que seja competente no assunto, o empresário contará com livros obrigatórios, que são de suma importância, subdivididos em comuns e especiais, estes são específicos para cada atividade, a título de exemplo, Livro de Registro de Duplicatas, Livro de Ações Nominativas das Sociedades Anônimas, Livros de Atas de Assembleias Gerais; aqueles independem da atividade exercida ou do tipo societário, haverá apenas um único exemplar, Livro Diário. Destarte, poderá contar, a seu critério, com livros facultativos que servem apenas para aprimorar o sistema de controle da atividade empresarial.
2.2.3 DO DEVER DE LEVANTAMENTO DO BALANÇO PATRIMONIAL E DE RESULTADO ECONÔMICO
O levantamento do balanço patrimonial e de resultado econômico deverá ser levantado anualmente, quando se trata de empresário individual. Em se tratando de sociedades anônimas, que distribuem dividendos a cada seis meses, o balanço deverá ser semestral. O balanço patrimonial serve para demonstrar a situação real da empresa, indicando seu ativo e passivo, ou seja, todos os bens, créditos e débitos. Já o de resultado acompanhará o de balanço patrimonial e constarão crédito e débito. Finalizando, o balanço patrimonial e de resultado econômico, são de extrema importância, para que seja avaliada, anualmente ou semestralmente, como a empresa está em relação a lucros, dividendos, bens etc.
CONCLUSÃO
 A contabilidade e sem sombra de duvidas muito fascinante e ao mesmo tempo intrigante, pois a mesma exige-se muito estudo e aprofundamento do conhecimento. Fazendo esse trabalho pude verificar a importância da gestão financeira, como se da o processo e a elaboração do mesmo, a importância que os gestores tem de dar para o fluxo de caixa e como o fluxo de caixa traz esclarecimentos para futuras decisões que os gestores das empresas possam tomar, tenho que dizer que nas minhas pesquisas em relação ao fluxo de caixa verifiquei que ele é como se fosse o oxigênio das empresas, não fazer um fluxo de caixa e no mínimo imprudente, é ficar a mercê do acaso.
 De acordo com as informações levantadas da para se verificar onde melhor investir, quais investimentos são mais rentáveis, calculando se assim os riscos e fazendo boas analises da situação da empresa da para se investir verificando os riscos e o retorno que cada investimento oferece, cabe aos gestores analisar detalhadamente cada situação e ver qual é a mais viável para a empresa.
 Os pontos positivos de um bom orçamento e que se calcula desde o custo da mão- de- obra até o quanto ficara o produto final para ser comercializado, quanto se espera ter de retorno, da para fazer ate um provisão de quanto se pretende vender.
 Diante do fato do crescimento de empresas que exploram o ramo de seguros e de fundos de pensão no Brasil, a atuária tem seu papel ampliado, pois é a ciência das técnicas específicas de analises de riscos e expectativas, principalmente na administração de seguros e fundos de pensão. Esta ciência aplica conhecimentos específicos das matemáticas estatística e financeira.
As sociedades empresarias e sociedades simples são duas formas distintas de empresas, de acordo com o novo CC há diferenças entre constituir-se uma sociedade simples e uma sociedade empresária, porém o empresário é participante de ambas. Já vimos que um empresário individual pode exercer uma atividade empresarial a partir de sua pessoa física, e que no caso de uma constituição de uma pessoa jurídica passa a ser uma sociedade empresária.
 Os empresários individuais e as sociedades empresarias têm basicamente, três obrigações fundamentais, para que suas atividades sejam legalmente amparadas: a) dever de arquivamento de seus atos constitutivos na Junta Comercial; b) dever de escrituração dos livros empresariais obrigatórios e; c) dever de levantar, periodicamente, o balanço patrimoniale de resultado econômico da empresa. 
 
REFERÊNCIAS
Costa, José Manoel da. Contabilidade básica. São Paulo: Pearson, 2009.
Gasparrote, Valquíria. Cenários econômicos. São Paulo: Pearson, 2009.
 
Fontes internet. www.valdecimedeiros.com.br
 
Silva, Mônica Maria. Fundamentos da administração. São Paulo: Pearson, 2010.
http://www.sebraemais.com.br/noticias-midia/administracao-financeira-facilita-a-tomada-de-decisoes.
http://www.portal-gestao.com/item/2148-risco-e-retorno.html#sthash.tbUffSxw.dpuf
http://www.webartigos.com/artigos/orcamento-para-compra-de-materia-prima/104346/#ixzz3I0P4VWpl
Fonte: CATHO EDUCAÇÃO EXECUTIVA - Cursos Online, Cursos executivos, Cursos de formação, MBA, MBA Online, Artigos.
[1] ¹ MAMEDE, Gladstone. Direito Empresarial Brasileiro: Empresa e Atuação Empresarial. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. V. 1, p. 65 e ss.
[2] ² MAMEDE, Gladstone. Direito Empresarial Brasileiro: Empresa e Atuação Empresarial. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2010. V. 1, p. 153.
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