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Distúrbios circulatórios

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Distúrbios circulatórios 
Prof. Douglas Monteiro 
Patologia 
DISTÚRBIOS CIRCULATÓRIOS 
São alterações que envolvem a hemodinâmica e a 
manutenção do fluxo sanguíneo e da rede de vasos de 
irrigação dos tecidos. 
PRINCIPAIS PROCESSOS PATOLÓGICOS 
- HIPEREMIA (Congestão) 
- EDEMA (Hidropsia) 
- HEMORRAGIA (“Derrame”) 
- CHOQUE (Síndrome da Insuficiência Vascular Periférica Aguda) 
- TROMBOSE (Hipercoagulabilidade) 
- EMBOLIA (Tromboembolia) 
- ISQUEMIA (Anemia ou oligoemia local) 
- INFARTO (Enfarte (mas nunca infarte nem enfarto) 
HIPEREMIA (Congestão) 
Aumento do volume sanguíneo localizado num órgão ou parte dele, com 
consequente dilatação vascular, por alteração no sistema PA x Resistência 
Pré e Pós capilar 
Classificação 
• Hiperemia Ativa (ou Arterial) 
Repleção (aumento) sanguínea do leito capilar consequente a vasodilatação 
arterial ou arteriolar. 
Ex: 
Aumento do suprimento de O2 e nutrientes, paralelamente á demanda de 
maior trabalho (Exemplos: Tubo gastrointestinal durante a digestão, Musculatura 
esquelética durante exercícios físicos) 
 
Aumento do fluxo sanguíneo devido à liberação local de mediadores 
bioquímicos da inflamação (Exemplos: Injúria térmica (queimaduras ou 
congelamento), Irradiações intensas, traumatismos, infecções, Inflamação aguda) 
• Hiperemia passiva (congestão passiva) 
Conceitos: Diminuição do escoamento venoso por aumento da Resistência 
Pós Capilar. 
Ex: 
Garroteamento na punção venosa; 
Trombos venosos, embolias em sistema porta, Postura (ação da força da 
gravidade), flebectasias (varizes); e útero gravídico. 
Características macroscópicas 
Aumento de volume e Cianose (gr. "Kyanòsis" = azulado). 
Consequências: 
 
• Edema 
•Hemorragias 
• Degenerações, Necrose, atrofias e Fibrose 
•Trombose e Flebectasias 
EDEMA (Hidropsia) 
Acúmulo anormal de líquido (água + sais ± proteínas) no 
compartimento extracelular intersticial e/ou nas cavidades 
corporais. 
Nomenclatura: 
 
Prefixo HIDRO + Cavidade afetada (exemplos: Hidrotórax, hidrocele, 
hidrocefalia); 
 
EDEMA de + Órgão afetado" ou HIDRÓPICO. (ex.: edema pulmonar ou 
pulmão hidrópico); 
 
ANASARCA = edema generalizado. 
 
ASCITE (tumefação abdominal) = o mesmo que hidroperitônio. 
Hidrocefalia 
Hidrotórax 
Hidrocele 
Mecanismos envolvidos (agindo isolada ou concomitantemente) 
Saída excessiva de líquido, por: Aumento da Permeabilidade Vascular: (Exemplos: 
Inflamações, intoxicações, toxemias, alergias, hipóxia). 
Retorno deficiente do filtrado, por: Aumento da Pressão Hidrostática a nível da 
extremidade venular do capilar, Diminuição da drenagem linfática. (Exemplos: 
Linfangites; neoplasias, granulomas, abscessos. 
Consequências 
Lembrar que o edema é uma alteração reversível. 
Benéficas: 
Diluição de toxinas bacterianas e de metabólitos tóxicos; 
Dispersão de colônias bacterianas e facilitação da fagocitose; 
Sequestro de excessos de líquido. 
 
Maléficas: O hidrotórax, o edema pulmonar ou o de glote dificultam ou impedem 
uma aeração adequada e podem levar à asfixia. O hidropericardio pode provocar 
tamponamento cardíaco O edema cerebral quando intenso e agudo determina 
hipertensão craniana. 
HEMORRAGIA (“Derrame’) 
Extravasamento sanguíneo para fora do sistema cardiovascular. 
Classificação e nomenclatura: 
•Quanto à origem 
 
venosa, 
arterial, 
capilar, 
cardíaca. 
 
Quanto à relação com o organismo 
 
Externas ou superficiais, 
Internas com fluxo externo: exemplos: gastrorragia, otorragia, rinorragia, 
pneumorragia, nefrorragia com hematúria, etc... 
 
•Ocultas (sem fluxo externo): viscerais (superficiais, parenquimatosas ou 
intersticiais) e ainda as cavitárias. Utiliza-se o prefixo Hemo ou Hemato 
acrescido de termo designativo da cavidade afetada. 
•Quanto ao mecanismo de formação: 
 
Por rexe ou ruptura de vasos: mais freqüentes, geralmente de 
origem traumática. 
 
Por diabrose ou digestão/erosão de vasos: por necrose (exemplo: 
cavernas pulmonares na tuberculose) ou digestão enzimática 
(exemplo: úlceras pépticas). 
 
Por diapedese ou diátese hemorrágica: sem lesão evidente nos 
vasos, geralmente a nível capilar e frequentemente do tipo petequial 
ou púrpura. As hemácias fluem através da parede vascular intacta. 
•Quanto à morfologia: 
 
Mais aplicável às viscerais e tegumentares. 
 
Petéquias: Mancha roxa ou hemorragia puntiforme. Hemorragias 
minúsculas, de 1 a 2 mm de diâmetro, esparsas. 
 
Víbices: Hemorragias lineares. 
 
Púrpuras: até aproximadamente 1 cm de diâmetro ou reunião de 
petéquias mais densamente. 
 
Sufusões: extravasamento de humores. Também chamadas de "Máculas 
hemorrágicas" (o termo "Equimose" também tem sido utilizado para 
descrever este tipo de hemorragia, quando afetando a pele). 
 
Hematoma ou hematocisto: refere-se á formação de uma cavidade com 
coleção sangüínea. 
 
Apoplexia: Hemorragia massiva, grave, intensa, com destruição orgânica 
e manifestações gerais graves. 
Petéquias 
Sufusões 
Hematoma 
Púrpuras 
Víbices 
CHOQUE (Síndrome da Insuficiência Vascular Periférica Aguda) 
Deficiência circulatória aguda da perfusão tecidual, grave e generalizada, 
resultante da redução do débito cardíaco, seja por diminuição da 
capacidade de bombeamento sangüíneo do coração ou por diminuição do 
retorno venoso. 
Diminuição da função miocardíaca (Choque Cardiogênico) 
 
Diminuição da capacidade cardíaca: Infartos no miocardio, miocardites, 
insuficiência mitral, bradicardia grave). 
 
Obstrução ao fluxo sanguíneo: Embolia pulmonar grave, pneumotórax, 
aneurisma aórtico. 
ETIOPATOGENIA 
Diminuição do retorno venoso 
Diminuição do volume sanguíneo (Choque Hipovolêmico): 
 Por perdas extensas de líquido: Hemorragia grave 
(Choque Hemorrágico), queimaduras extensas, intoxicação com 
diuréticos, diarréias intensas e vômitos 
 Por sequestro interno: Ascite, hemotórax e hemoperitonio. 
Queda do tônus vasomotor (Choque Neurogênico), com expansão do leito 
vascular (vasodilatação) e hipovolemia relativa (retenção da volemia em 
vasos periféricos) 
 
 Traumatismos graves (Choque Traumático), depressão do SNC, 
bloqueadores ganglionares. 
 
 Anafilaxia (Choque Anafilático), e infecções graves com bactérias 
Gram positivas (Choque Septicêmico). 
Choque hipovolêmico por 
queimadura extensa 
Choque anafilático por 
septicemia neonatal 
TROMBOSE 
Coagulação intravascular do sangue em um indivíduo vivo. 
Patogênese 
 O aumento na intensidade de ação desse sistema de 
coagulação 
 Diminuição da velocidade sanguínea 
Induz a formação de um tampão sólido — o trombo — anormal que, ao 
mesmo tempo que exerce sua função selante, impede também o bom 
funcionamento dos vasos e da circulação sanguínea. 
Etiopatogenia: 
 
A trombose é uma conseqüência de 3 tipos de alterações ("Tríade de 
Virchow"), agindo isolada ou simultaneamente: 
 
• Alterações da parede vascular ou cardíaca. 
 
Traumas (punções muito repetidas, infecções bacterianas e virais, 
parasitoses, arteriosclerose, infarto no miocardio, erosões 
vasculares por neoplasia. 
 
• Alterações do fluxo sanguíneo ou hemodinâmicas. 
 
Por estase ( velocidade do fluxo), Por turbulência. 
• Alterações na composição sangüínea com hipercoagulabilidade. 
 
Trombocitose: Anemias ferroprivas, após hemorragias graves 
Incremento de fatores da coagulação: na gestação, síndrome nefrótica 
e em algumas neoplasias malignas. 
 
Redução da atividade fibrinolítica: diabete melito,obesidade, síndrome 
nefrótica (perda urinária de antagonistas da coagulação). 
Aumento da viscosidade sangüínea: Anemia falciforme ( da 
flexibilidade da hemácia), policitemia, desidratação e queimaduras. 
Trombose Venosa Profunda 
Trombose Venosa Profunda (TVP) 
Classificação do Trombo 
De acordo com sua aparência macroscópica e coloração os trombos são 
classificados de : 
• Trombos Brancos (fibrinosos): Constituídos principalmente de plaquetas e fibrina. 
São secos e friáveis e ocorre preferencialmente nas artérias e cavidade cardíacas. 
• Trombos vermelhos: São úmidos e gelatinosos e constituídos principalmente de 
hemácias, assemelham ao coágulo sanguíneo e ocorre preferencialmente nas veias. 
• Trombos mistos: São os mais freqüentes, caracterizando-se pela associação de 
camada fibrinosas (branco) e de coagulação (vermelhos). 
• Trombos alongados: São observados em veias periféricas. 
EMBOLIA (Tromboembolia) 
Embolia é a ocorrência de qualquer elemento estranho (êmbolo) à 
corrente circulatória, transportado por esta, até eventualmente se deter 
em vaso de menor calibre. 
Tipos de êmbolos: 
 
• Êmbolos sólidos: São os mais freqüentes. A grande maioria provêm 
de trombos (embolia trombótica). 
 
• Êmbolos líquidos: São menos freqüentes. Classicamente têm-se a 
Embolia amniótica e a Embolia lipídica ou gordurosa (altos teores de 
trombina). Esmagamento ósseo; Esteatose hepática; Queimaduras; 
Injeção de substâncias oleosas via endovenosa; Amniótico; 
 
• Êmbolos gasosos: São mais raros. Injeção de ar nas contrações 
uterinas durante o parto; Pneumotórax; Nas descompressões súbitas 
(Escafandristas, aviadores e astronautas). Neste caso ocorre dentro do 
sistema circulatório o mesmo que acontece quando você abre uma 
garrafa de Coca Cola. 
Típica lesão da doença 
descompressiva 
Fluxo extra-alveolar do ar 
Embolia dos 
vasos 
pulmonares 
Enfisema do 
mediastino e 
intersticial 
Cianose 
Embolia 
cerebral 
ANEURISMA 
Dilatação focal anômala de uma artéria, a nível de túnica média, que pode 
levar ao rompimento do vaso ou a trombose. 
Etiopatogenia: 
 
• Hipertensão (70% dos casos); 
• Degeneração mucóide da camada média; 
• Síndrome de Marfan; 
• Aterosclerose 
Aneurisma 
cerebral 
ISQUEMIA 
Deficiência no aporte sangüíneo a determinado órgão ou tecido 
por diminuição da luz de artérias, arteríolas ou capilares. 
Etiopatogenia: 
Causas funcionais: 
• Espasmo vascular (dor, frio,...); 
• Hipotensão acentuada; 
• Hemoglobina alterada (carboxihemoglobina); 
• Redistribuição sangüínea (hiperemia gastrointestinal); 
 
Causas mecânicas: 
• Compressão vascular (neoplasias, hematomas, abscessos); 
• Obstrução vascular (trombose, embolia); 
• Espessamento da parede vascular (arteriolosclerose e arterites). 
INFARTO 
Necrose que se instala após interrupção do fluxo sangüíneo. 
Classificação: 
• Infarto Branco ou Anêmico ou Isquêmico: 
 Área de necrose de coagulação (isquêmica) ocasionada por 
hipóxia letal local, em local com circulação terminal. A causa é sempre 
arterial (oclusão trombo-embólica ou compressiva). Os órgãos mais 
comumente lesados são os rins, o baço, o coração e o cérebro. 
 
• Infarto Vermelho ou Hemorrágico: 
 Área de necrose edematosa e hemorrágica, ocasionada por 
hipóxia letal local, devido a oclusão arterial ou venosa, em território com 
circulação dupla ou colateral. 
Infarto anêmico renal Infarto hemorrágico cerebral

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