Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CARIOLOGIA Centro Universitário UNIFACVEST Curso Superior de Odontologia Disciplina de Cardiologia Professor: Márcio Arruda Ramos. 1 2 Prof. Márcio Arruda Ramos3 CONCEITOS • "O termo cárie deriva do latim carie, que sign ifica: apodrecimento, decomposição, destruição, portanto, etimologicamente pode ser aplicado a diferentes estruturas. Embora apresente a cavitação como o principal sinal clínico, a cárie dental é uma doença que precede essa evidência"". (José Luiz de Lorenzo & Alessandra de Lorenzo). 4 Prof. Márcio Arruda Ramos • “A cárie dentária pode ser definida como uma doença infectocontagiosa que determina, inicialmente, uma dissolução localizada dos componentes inorgânicos dos dentes, devido aos ácidos orgânicos provenientes do metabolismo bacteriano dos carboidratos fermentáveis da dieta.” (LEGLER,D.W.) CONCEITOS 5 Prof. Márcio Arruda Ramos “O termo cárie dentária é usado para descrever os resultados - sinais e sintomas - de uma dissolução química da estrutura dentária causada pelos eventos metabólicos ocorrendo no biofilme que cobre a área afetada. A destruição pode afetar esmalte, dentina e cemento”. (Ole Fejerskov) CONCEITOS 6 Prof. Márcio Arruda Ramos 7 Prof. Márcio Arruda Ramos 8 Prof. Márcio Arruda Ramos 9 Prof. Márcio Arruda Ramos • Ano Pesquisador Observações/Demostrações • 1673 VAN LEEUWENHOEK Observou "pequenos animais" na placa dentária, através do uso de microscópio. • 1890 MILLER e FOSDICK Flora acidogênica é a principal responsável pelo comprometimento do esmalte. • 1897 MAGITOT Observou que uma multiplicidade de microorganismos poderia produzir ácido. • 1897 WILLIAMS Demonstrou que alguns microorganismos possuíam a habilidade de aderir à substância do tipo gelatinosa. • 1914 BLACK Chamou este acúmulo de "placa microbiana" e isolou estreptococos desta placa, quando açúcar estava presente no meio de crescimento. • 1920 BUNTING Afirmou que o lactobacilo era a causa da cárie dentária. • 1924 CLARKE Isolou um tipo específico de estreptococos das lesões de cárie, o qual denominou Streptococcus mutans. • 1938 DEAN Observou uma relação inversa entre fluorose e cárie dentária. • 1944 STEPHAN Registrou graficamente as mudanças de pH na placa, após bochechos com solução de sacarose. • 1950 STRÅLFORS Mapeou a produção de ácido dos diferentes microorganismos presentes na cavidade bucal. • 1954 GUSTAFSSON E COLS. Estudo realizado em Vipeholm, Suécia, relatou aumento do incremento de cárie dentária em deficientes mentais quando os mesmos eram submetidos a uma dieta rica em carboidratos, numa consistência tal que permitisse sua retenção na cavidade bucal por um período de tempo mais longo. Por outro lado, nenhum incremento foi observado quando a dieta não continha açúcar. • 1981 FEJERSKOV e COLS. Discordavam do princípio de resistência à cárie proporcionada pela presença de flúor nos tecidos duros do dente, explicando que o efeito do flúor na cárie dentária estava relacionado com sua presença em pequenas concentrações no fluido da placa. HISTÓRICO 10 Prof. Márcio Arruda Ramos 11 Prof. Márcio Arruda Ramos Parâmetros envolvidos no processo carioso (Newbrun, 1988) CÁRIE DIETA MICROORGANISMOS HOSPEDEIRO TEMPO 12 Prof. Márcio Arruda Ramos HOSPEDEIRO • Saliva; • Higiene Oral; • Morfologia; • Carbonato; • Flúor. 13 Prof. Márcio Arruda Ramos saliva • Limpeza da cavidade oral - fluxo salivar 1 a 2 ml/min. • Capacidade tampão - fosfato e bicarbonato / pH 6,2 a 7,4 no adulto. • Remineralização - cálcio, flúor e fosfato. • Capacidade antimicrobiana - lactoferrina (inviabiliza alguns nutrientes para a bactéria); lisozima (destrói a parede de certos microorganismos); lactoperoxidase (in ibe formação de ácido); imunoglobulina A “IgA” (interfere na aderência dos microorganismos). 14 Prof. Márcio Arruda Ramos higiene oral • Remoção mecânica; • Uso associado de antisépticos. 15 Prof. Márcio Arruda Ramos 16 Prof. Márcio Arruda Ramos morfologia • Superfícies lisas; • Superfícies retentivas. 17 Prof. Márcio Arruda Ramos carbonato • Alta solubilidade; • Esmalte dentário mais permeável. 18 Prof. Márcio Arruda Ramos flúor • Fluorapatita; • ação antimicrobiana… 19 Prof. Márcio Arruda Ramos MICROORGANISMOS • Streptococcus mutans; • Lactobacillus casei; • Actinomyces. 20 Prof. Márcio Arruda Ramos Streptococcus mutans • Início do processo carioso; • sacarose sintetização polissacarídeos extracelulares adesão microorganismos no dente; • sacarose polissacarídeos intracelulares substrato reserva; • capacidade acidogênica ác. lático; 21 Prof. Márcio Arruda Ramos Streptococcus mutans • capacidade acidúrica sobreviver e produzir ác. em baixo pH; • metabolizam amônia como fonte de nitrogênio; • mais frequentes nas fissuras e superfícies proximais; • não espalham-se rapidamente pelos dentes. 22 Prof. Márcio Arruda Ramos Lactobacillus casei • acidogênicos; • acidúricos; • presentes em maior número de sítios cariados que em sítios não cariados; • lesões cariosas mais avançadas, já cavitadas. 23 Prof. Márcio Arruda Ramos Actinomyces • cáries radiculares; • limitada produção de ácido; • bons formadores de placas. 24 Prof. Márcio Arruda Ramos DIETA • Efeito Nutricional; • Efeito Dietético. 25 Prof. Márcio Arruda Ramos efeito nutricional • Ação sistêmica dos alimentos no organismo. 26 Prof. Márcio Arruda Ramos efeito dietético • Ação local da dieta, passagem dos alimentos pela cavidade oral. • Açúcares fermentáveis pH crítico (5,5) pH 5,5 pH 6,2 a 7,4 10 min 15 a 20 min 45 a 60 min 27 Prof. Márcio Arruda Ramos efeito dietético • tipo e consistência dos carbo idratos desfavoráveis; • frequência imprópria de ingestão; • ausência de elementos protetores. 28 Prof. Márcio Arruda Ramos TEMPO • Frequência dieta cariogênica; • Tempo abaixo do pH crítico. 29 Prof. Márcio Arruda Ramos 30 Prof. Márcio Arruda Ramos DINÂMICA DO DENTE NA CAVIDADE ORAL Prof. Márcio Arruda Ramos31 DINÂMICA DO DENTE NA CAVIDADE ORAL • ESTÁGIO DO EQUILÍBRIO DINÂMICO. • ESTÁGIO DA DESMINERALIZAÇÃO. • ESTÁGIO DA REMINERALIZAÇÃO. Processo DES-RE - Ph crítico Início da DESMINERALIZAÇÃO Necessário a presença de sacarose. Ph < 5,5 Perda de Cálcio e Potássio. - Ph Neutro REMINERALIZAÇÃO Capacidade Tampão e ausência da sacarose. Ganho de Cálcio e Potássio. Flúor ajuda na remineralização. Prof. Márcio Arruda Ramos Dissolução do Esmalte A hidroxiapatita, em meio ácido, fragmenta-se em unidades de ortofosfato de cálcio insolúvel e, posteriormente, em ortofosfato monoácido de cálcio solúvel. Ca10(PO4)6* (OH)2 → 3Ca3(PO4)2 3Ca3(PO4)2 → 6CaHPO4 Prof. Márcio Arruda Ramos Carboidrato fermentável + microorganismo = ÁCIDO pH < 5,5 Dissolução da HA 10Ca + 6PO4 + 2OH + F pH > 5,5 Ca10(PO4)6(OH)2CA10(PO4)6F2 Prof. Márcio Arruda Ramos Ultra-estrutural Microscópica Clinicamente Visível Formação de Cavidade Destruição do Dente Perda Mineral Tempo Prof. Márcio Arruda Ramos Prof. Márcio Arruda Ramos Prof.Márcio Arruda Ramos EVOLUÇÃO • Película Adquirida. • Biofilme. • “Amadurecimento” do biofilme. • Cárie Dentária. 39 Prof. Márcio Arruda Ramos Película Adquirida • Camada acelular. • Formação instantânea por processo iônico. • Presença de proteínas salivares. • (Adesão bacteriana). 40 Prof. Márcio Arruda Ramos Película Adquirida • Filme orgânico derivado principalmente da saliva e aderido ao esmalte dentário. • Espessura de 0,1 a 0,3 mm. • Não causa danos ao elemento dental. 41 Prof. Márcio Arruda Ramos Película Adquirida características • Proteção do esmalte Lado Positivo • Reservatório de flúor Lado Positivo • Aderência de MO Lado Negativo 42 Prof. Márcio Arruda Ramos Biofilme Dental • Formado quando as bactérias são capazes de colonizar e crescer na superfície do dente. • Agregados bacterianos que estão aderidos na superfície dos dentes e próteses. • Formada após 8 horas. 43 Prof. Márcio Arruda Ramos “Amadurecimento”do Biofilme • Absorção contínua de bactérias específicas da saliva ao biofilme. • Após 7 dias ocorre a dissolução do esmalte superficial. • Após esse período, evolui para cárie. 44 Prof. Márcio Arruda Ramos Lesão Cariosa • Dependente do tempo. • Perda do mineral inicial aparecimento de mancha branca capitação. 45 Prof. Márcio Arruda Ramos 46 Prof. Márcio Arruda Ramos 47 Prof. Márcio Arruda Ramos Lesão Cariosa • CÁRIE ATIVA: • *ASPECTO EM ESMALTE: • Mancha branca, rugosa e opaca. • *ASPECTO EM DENTINA: • Tecido amolecido marrom clara. 48 Prof. Márcio Arruda Ramos Lesão Cariosa • CÁRIE INATIVA • *ASPECTO EM ESMALTE: • Mancha branca, lisa, brilhante ou pigmentada. • *ASPECTO EM DENTINA: • Tecido duro e escurecido. 49 Prof. Márcio Arruda Ramos Mancha Branca • Não há cavidade. • É uma desmineralização superficial do esmalte. • Pode ser tratada com higienização e aplicação de flúor. 50 Prof. Márcio Arruda Ramos Mancha Branca 51 Prof. Márcio Arruda Ramos 52 Prof. Márcio Arruda Ramos CLASSIFICAÇÃO DA CÁRIE • Quanto à EVOLUÇÃO do processo. • Quanto à sua LOCALIZAÇÃO no dente. • Quanto ao TIPO de processo carioso. 53 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto à EVOLUÇÃO • AGUDA. • CRÔNICA. 54 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto à EVOLUÇÃO • AGUDA: Geralmente, segue um curso de desenvolvimento rápido, muitas vezes resultando num comprometimento pulpar precoce. • Ocorre frequentemente em crianças e adultos jovens, devido estes pacientes possuírem canalículos dentinários com diâmetros mais espessos, sem esclerose; tornando assim a dentina altamente permeável aos ácidos. 55 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto à EVOLUÇÃO • Na cárie aguda, em razão da rápida evolução do processo carioso, não há formação de dentina reacionária por parte da polpa dental. • Frequentemente há dor. • Possui coloração clara. • Consistência macia da dentina. • Friabilidade do esmalte devido falta de “apoio” da dentina. 56 Prof. Márcio Arruda Ramos Cárie Aguda 57 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto à EVOLUÇÃO • Geralmente, a cárie CRÔNICA possui coloração castanho-escuro. • A dor não é uma característica. • Dentina com consistência dura. 58 Prof. Márcio Arruda Ramos Cárie Crônica 59 Prof. Márcio Arruda Ramos Cárie Aguda x Cárie Crônica CÁRIE ASPECTO SINTOMATOLOGIA AGUDA LESÃO ÚMIDA E AMOLECIDA HÁ DOR CRÔNICA LESÃO SECA, ESCURECIDA E ENDURECIDA NÃO HÁ DOR 60 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto à LOCALIZAÇÃO • CÁRIE DE FÓSSULAS E FISSURAS. • CÁRIE DE SUPERFÍCIES LISAS. 61 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto à LOCALIZAÇÃO • As cáries de FÓSSULAS e FISSURAS estão localizadas nas superfícies oclusais de molares e pré-molares, e nos sulcos das superfícies linguais dos dentes anteriores. 62 Prof. Márcio Arruda Ramos cáries de fóssulas e fissuras 63 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto à LOCALIZACÃO • As cáries de SUPERFÍCIES LISAS localizam-se, mais frequentemente, no terço cervical das superfícies de dentes anteriores e posteriores. 64 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto ao TIPO de processo • PRIMÁRIA. • SECUNDÁRIA. 65 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto ao TIPO de processo • As cáries PRIMÁRIAS tem seu início nas cicatrículas, fissuras e superfícies lisas do dente hígido. 66 Prof. Márcio Arruda Ramos Quanto ao TIPO de processo • As cáries SECUNDÁRIAS, também chamadas de recidivantes ou recorrentes, são detectadas às margens das restaurações. 67 Prof. Márcio Arruda Ramos MÉTODOS DE DIAGNÓSTICO DAS CÁRIES • CLÍNICO. • RADIOLÓGICO. • TRANSILUMINAÇÃO. • MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA. • SEPARAÇÃO TEMPORÁRIA DOS DENTES POSTERIORES. • CORANTES DETECTORES DE CÁRIE. • APARELHOS ESPECÍFICOS PARA DIAGNÓSTICO. 68 Prof. Márcio Arruda Ramos CLÍNICO • Exame visual e táctil. • Auxílio de sonda exploradora. 69 Prof. Márcio Arruda Ramos CLÍNICO 70 Prof. Márcio Arruda Ramos RADIOLÓGICO • Avaliação por meio de radiografias intra-orais. • A radiografia interproximal é a radiografia de eleição para o diagnóstico de cárie. 71 Prof. Márcio Arruda Ramos RADIOLÓGICO 72 Prof. Márcio Arruda Ramos TRANSILUMINAÇÃO • Utilização de uma fonte de luz pela superfície lingual/palatina. • A intensidade de luz modifica quando à lesão de cárie. 73 Prof. Márcio Arruda Ramos TRANSILUMINAÇÃO 74 Prof. Márcio Arruda Ramos MEDIÇÃO DA RESISTÊNCIA ELÉTRICA • Explora a propriedade do tecido cariado de apresentar uma condutividade elétrica maior que o tecido são. • Maior sensibilidade ao estímulo. 75 Prof. Márcio Arruda Ramos SEPARAÇÃO TEMPORÁRIA • Usada para auxiliar no diagnóstico de cárie em superfícies proximais de dentes posteriores. • Utiliza-se separadores ortodônticos. 76 Prof. Márcio Arruda Ramos CORANTES • Podem ser usados para auxiliar na visualização de lesões iniciais de esmalte, e para delimitar a existência de lesões cariosas na dentina. 77 Prof. Márcio Arruda Ramos APARELHOS ESPECÍFICOS • DIAGNODENT® - LASER de diodo fluorescente: • As perdas minerais são detectadas em relação ao tecido hígido. • Apresenta grande incidência de diagnósticos falso-positivos. 78 Prof. Márcio Arruda Ramos TIPOS DE DENTINA • PRIMÁRIA. • SECUNDÁRIA. • ESCLERÓTICA. 79 Prof. Márcio Arruda Ramos Dentina PRIMÁRIA • É a dentina “original”, normal e regular, formada antes e durante a erupção do dente. 80 Prof. Márcio Arruda Ramos Dentina SECUNDÁRIA • Formada após a erupção do dente, devido aos estímulos de baixa intensidade, decorrentes da função biológica normal durante a vida clínica do dente. • Apresenta túbulos dentinários estreitos e tortuosos. 81 Prof. Márcio Arruda Ramos Dentina SECUNDÁRIA 82 Prof. Márcio Arruda Ramos Dentina ESCLERÓTICA • Caracter izada por apresentar túbu los dentinários obliterados com material calcificado. • Ocorre devido a estímulos crônicos como cárie crônica, abrasão, atrição e outros fatores. 83 Prof. Márcio Arruda Ramos CONCLUSÃO • A CÁRIE É CONSIDERADA UM DESEQUILÍBRIO NO PROCESSO “DES-RE” , DOS TECIDOS DUROS DO DENTE. • O P R O C E S S O “ D E S - R E ” O C O R R E CONSTANTEMENTE NA CAVIDADE BUCAL, SENDO QUE, A VELOCIDADE NA PROGRESSÃO DAS PERDAS DE MINERAIS, DECORRENTES DESSE DESEQUILÍBRIO, É QUE DETERMINARÁ O SURGIMENTO OU NÃO DE CAVIDADES CARIOSAS. 84 Prof. Márcio Arruda Ramos 85 Prof. Márcio ArrudaRamos 86 Prof. Márcio Arruda Ramos 87 Prof. Márcio Arruda Ramos CÁRIE OCULTA • A cárie oculta, também denominada “cárie escondida” ou “síndrome do flúor”, trata-se de lesões visualizadas em dentina através de radiografias interproximais e periapicais, em que, clinicamente, esmalte oclusal se apresenta sadio ou minimamente desmineralizado (OULIS, 2000; PRAKKI et al., 2002; CORBELLINI, CARVALHO, LIMA-ARSATI, 2009; DE JEAN et al., 2009). 88 Prof. Márcio Arruda Ramos CÁRIE OCULTA • Apresenta ainda etiologia desconhecida, no entanto muitas h ipóteses estão sendo estudadas. Algumas delas fazem referência a microbiota específica, deficiências estruturais e anatômicas do esmalte e a utilização do flúor (PRAKKI et al., 2002; CORBELLINI, CARVALHO, LIMA-ARSATI, 2009; DE JEAN et al., 2009). 89 Prof. Márcio Arruda Ramos 90 Prof. Márcio Arruda Ramos 91 Prof. Márcio Arruda Ramos 92 Prof. Márcio Arruda Ramos 93 Prof. Márcio Arruda Ramos 94 Prof. Márcio Arruda Ramos 95 Prof. Márcio Arruda Ramos 96 Prof. Márcio Arruda Ramos 97 Prof. Márcio Arruda Ramos 98 Prof. Márcio Arruda Ramos 99 Prof. Márcio Arruda Ramos 100 Prof. Márcio Arruda Ramos 101 Prof. Márcio Arruda Ramos 102 Prof. Márcio Arruda Ramos 103 Prof. Márcio Arruda Ramos 104 Prof. Márcio Arruda Ramos 105 Prof. Márcio Arruda Ramos
Compartilhar