Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENF 2020 CATETERIZAÇÃO VESICAL (SONDA VESICAL DE DEMORA E ALÍVIO) • Alívio: inseridas por curto período de tempo, e removidas após a drenagem da urina. Composição: plástico siliconizado. • Demora: são mantidas por períodos de dias ou mais. Composição: borracha flexível siliconizada ou 100% silicone Função: É a introdução de uma sonda estéril pelo meato uretral até atingir a bexiga para drenar a urina ou instilar medicação ou líquidos. Indicação: • Drenagem urinária; • Mensuração de débito urinário em pacientes críticos; • Irrigação vesical em pacientes que apresentam obstrução (ex: coágulos, cálculos ou tumores) ou em pós-operatório de cirurgias urológica; • Instilação de medicamentos; • Obtenção de urina asséptica para exame. Numeração das Sondas São numeradas de acordo com a circunferência, possuem 40cm de comprimento: • Nº 8 a 10 – crianças ou adultos com estenose de uretra • Nº 14 a 16 – mulheres • Nº 16 a 18 – homens Nº 20 a 24 – indicações especiais Prevenção de Infecções: • Retirada precoce do cateter; • Técnica asséptica na passagem do cateter; • Ao transferir o paciente do leito, lembrar sempre de pinçar o tubo do saco coletor para que não haja refluxo da urina da bolsa coletora para dentro da bexiga (apenas para sistemas sem válvula anti- refluxo); • Se houver necessidade de trocar a bolsa coletora (quebra da pinça, inutilidade do dispositivo) deve-se realizar nova sondagem vesical; • Ao desprezar a quantidade de urina da bolsa coletora, deve se utilizar um recipiente único para cada paciente, limitando essa prática a no máximo três vezes por plantão; • Evitar o uso do exercício vesical para a retirada da sonda pois propicia o surgimento de infecção urinária; O que SEMPRE FAZER: • Higiene das mãos ao manipular o cateter e sistema de drenagem; • Fixar a sonda corretamente (No homem na região supra púbica e na mulher na face interna da coxa) • Manter sempre o saco coletor abaixo da cama do paciente; O que NUNCA FAZER: • Nunca desconectar o sistema na junção entre a sonda e o conector da bolsa coletora. Caso isso ocorra, deve-se retirar a sonda e realizar nova sondagem vesical; • Nunca deve-se desconectar o tubo da bolsa coletora da sua Inserção na sonda vesical. ENF 2020 Materiais Necessários LIMPEZA EXTERNA: 1. 02 compressas médias 2. Luva de procedimento 3. PVP I degermante/ clorexidina degermante 4. Água potável 1 2 3 LAVAGEM EXTERNA: 1. Jarra 2. Comadre 3. 02 compressas médias 4. Água morna 5. Sabonete líquido 6. Toalha 7. Protetor para cama 1 2 3 4 5 6 7 ENF 2020 MATERIAIS NECESSÁRIOS PARA SONDA VESICAL DE DEMORA Bandeja de cateterismo vesical, contendo: 1. campo envoltório 2. campo protetor 3. cúpula (cuba redonda) 4. cuba rim 5. 08 gazes 6. pinça de assepsia longa 7. campo fenestrado 1 / 2 3 4 5 6 7 Para a passagem: 1. Sonda descartável estéril (Foley) 2. Esparadrapo/fita hipoalergênica 3. Gel anestésico (sem uso) 4. Coletor de urina tipo sistema fechado 5. Luva cirúrgica estéril 6. PVPI tópico 7. Agulha para aspirar (40/12) 8. Agulha para abrir gel anestésico 9. 2 seringas de 20 ml para gel anestésico (cat. masculino) 10.2 ampolas de água destilada 11.bolas de algodão + anti-séptico (álcool 70°) 12.saco para lixo 13.Biombo 14.Foco auxiliar (se necessário) ENF 2020 1 2 3 4 5 6 7/8 9 10 11 12 13 14 ENF 2020 TÉCNICA SVD MASCULINA 1.Preparo psicológico do paciente (explicar procedimento) 2.Colocar biombo, fechar a porta 3.Realizar o exame físico dirigido 4.Proceder à lavagem / limpeza externa 5.Realizar o exame físico da genitália 6.Lavar as mãos 7.Preparar todo o material, levá-los à unidade do paciente 8.Lavar as mãos 9.Fixar o saco de lixo na cama 10.Abrir a bandeja com técnica asséptica 11.Abrir coletor de sistema fechado dentro da bandeja estéril 12.Desprezar o primeiro jato e despejar PVP I tópico na cúpula 13.Colocar agulha 40x12 de aspirar na bandeja 14.Colocar as duas seringas de 20 ml na bandeja 15 a)Realizar a assepsia do gel anestésico e perfurar com agulha (se novo) b)Realizar a assepsia do gel anestésico e desprezar o primeiro jato (se já utilizado) 16.Colocar gel anestésico na seringa de 20 ml (por fora do campo) 17.Abrir a sonda do invólucro e colocá- la dentro da cuba rim 18.Realizar desinfecção da água destilada e abri-la 19. Cortar os esparadrapos e fita hipoalergênica para fixação da sonda no paciente e identificação do frasco coletor (data, hora, nº da sonda, profissional que realizou o procedimento) 20.Posicionar o paciente, solicitar sua cooperação ou auxílio de outra pessoa 21.Calçar a luva com técnica asséptica 22.Organizar a bandeja e montar a seringa e adaptar a agulha 23.Aspirar à água destilada e testar o balonete da sonda 24.Montar a seringa com gel anestésico 25.Montar 08 “Torundas” de gaze 26.Montar a pinça de assepsia com a gaze 27.Conectar sonda no sistema fechado e fechar clamp inferior 28. Iniciar a anti-sepsia: a. meato urinário b. glande e prepúcio c. corpo do pênis d. bolsa escrotal 29.Deixar uma gaze protegendo o meato 30.Colocar o campo fenestrado 31.Posicionar a cuba rim 32.Introduzir gel anestésico no meato uretral (20 ml) 33. Inserir a sonda:– posicionar o pênis na vertical e levemente inclinado em direção à cicatriz umbilical, introduzir a sonda com movimentos rotatórios até fluir a urina, depois avançar mais 05 cm 34. Observar o fluxo urinário e Inflar o balonete conforme o volume indicado na sonda 35.Tracionar levemente, até sentir resistência 36.Retirar o campo fenestrado 37.Fixar a sonda na região supra púbica 38.Identificar frasco coletor 39.Secar o excesso de PVP I 40.Recompor o paciente e a unidade 41.Lavar as mãos 42.Proceder às anotações: exame físico, reações do paciente, procedimento, material drenado. ENF 2020 TÉCNICA SVD FEMININA 1.Preparo psicológico do paciente (explicar procedimento) 2.Colocar biombo, fechar a porta 3.Realizar o exame físico dirigido 4.Proceder à lavagem / limpeza externa 5.Realizar o exame físico da genitália 6.Lavar as mãos 7.Preparar todo o material, levá- los à unidade do paciente 8.Lavar as mãos 9.Fixar o saco de lixo na cama 10.Abrir a bandeja com técnica asséptica 11.Abrir coletor de sistema fechado dentro da bandeja estéril 12.Desprezar o primeiro jato e despejar PVP I tópico na cúpula 13.Colocar agulha 40x12 de aspirar e seringa de 20 ml na bandeja 14. a)Realizar a assepsia do gel anestésico e perfurar com agulha (se novo), b)Realizara assepsia do gel anestésico e desprezar o primeiro jato (se já utilizado) 15.Colocar (em média) 02 ml na cuba rim e SN sobre algumas gazes 16.Abrir a sonda do invólucro e colocá- la dentro da cuba rim 17.Realizar desinfecção da água destilada e abri-la 18. Cortar os esparadrapos e fita hipoalergênica para fixação da sonda no paciente e identificação do frasco coletor (data, hora, nº da sonda, profissional que realizou o procedimento) 19.Posicionar o paciente, solicitar sua cooperação ou auxílio de outra pessoa 20.Posicionar o focoauxiliar (SN) 21. Calçar a luva com técnica asséptica 22. Organizar a bandeja, montar a seringa e adaptar a agulha 23. Aspirar à água destilada e testar o balonete da sonda 24. Montar 08 “Torundas” de gaze 25. Montar a pinça de assepsia com a gaze 26. Conectar sonda no sistema fechado e fechar clamp inferior 27. Iniciar a anti-sepsia: a. meato urinário b. clitóris c. pequenos lábios d. grandes lábios 28. Deixar uma gaze protegendo o meato 29. Colocar o campo fenestrado 30. Posicionar a cuba rim 31. Lubrificar a sonda com a gel hidrossoluvel (disposta na cuba ou gaze) 31. Localizar o meato, e inserir a sonda: para cima e para trás, até conseguir o fluxo urinário; 32.Observar o fluxo urinário 33.Inflar o balonete conforme o volume indicado na sonda 34.Tracionar levemente, até sentir resistência 35.Retirar o campo fenestrado 36.Fixar a sonda na face interna da coxa 37.Identificar frasco coletor 38.Secar o excesso de PVP I 39.Recompor o paciente e a unidade 40.Lavar as mãos 41.Proceder às anotações: exame físico, reações do paciente, procedimento, material drenado.
Compartilhar