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laminados a frio
laminados a quente
zincados
folhas metálicas
pré-pintado csn
csn galvalume
índice
empresa
 fluxo de produção
produto
 desenvolvimento do galvalume
 csn galvalume
 principais aplicações
resistências e refletividade térmica
comparativos
 galvalume X zincado
 galvalume X aluminizado
linha de produção csn galvalume
normas e especificações
 dimensões
 Bordas e diâmetros
 tolerâncias de dimensão 
acabamentos e revestimentos
 proteção superficial
 garantias
orientações para o uso do csn galvalume
identificação e certificação
embalagem
transporte, manuseio e armazenagem
como fazer o seu pedido
2
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13
10
28
15
19
22
25
29
32
34
Marco da industrialização brasileira, em operação há seis décadas, a Companhia 
Siderúrgica Nacional (CSN) é uma das Empresas mais integradas e competitivas 
do setor em todo o mundo. Atua em toda a cadeia do aço, desde a extração do 
minério de ferro até a produção de placas e materiais nobres, administra terminais 
portuários e detém participações em ferrovias e em ativos de geração de energia. 
Com o menor custo de produção e a maior margem EBITDA, a CSN figura no topo do 
ranking dos complexos siderúrgicos de maior valor de mercado do planeta e lidera 
a distribuição de dividendos aos investidores entre as companhias 
abertas brasileiras. 
A Companhia se apóia em quatro pilares: mineração, 
siderurgia, logística e cimento.
Auto-suficiente em minério de ferro, detém reservas de 
alto grau de pureza nas minas de Casa de Pedra, com 
produção anual de 16 milhões de toneladas, das quais 
um quarto destinada à exportação. Extrai ainda estanho 
– utilizado na fabricação de latas metálicas – dolomito 
e calcário, importantes insumos siderúrgicos.
Oferece o portfólio de aços planos mais diversificado do continente 
e desenvolve soluções sob medida para atender clientes em regime just-in-time. 
A Empresa possui cinco linhas de galvanização no Brasil, assim distribuídas: três 
na Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda; uma na GalvaSud, em Porto Real (RJ); 
e outra na filial CSN Paraná, em Araucária (PR), que também faz laminação a frio 
e pré-pintura. Conta ainda com duas subsidiárias no exterior: a CSN LLC, instalada 
em Terre Haute, no Estado de Indiana, nos EUA, que atua em laminação a frio 
e galvanização, e a Lusosider, em Paio Pires, Portugal, que também produz 
laminados revestidos.
É a única fabricante no Brasil de folha-de-flandres, usada em embalagens, e de 
Galvalume, aço revestido com zinco e alumínio que conjuga brilho e durabilidade 
e tem emprego crescente na construção civil. Além disso, produz aço pré-pintado, 
item cada vez mais utilizado nos segmentos imobiliário e de produtos de linha 
branca (eletrodomésticos), entregando-o aos clientes já nas especificações de cor 
e tamanho requeridas. 
Controla ainda a Metalic Nordeste, única produtora de latas de aço de duas 
peças para bebidas gaseificadas da América Latina; a Prada, maior fabricante de 
embalagens de aço para as indústrias química e alimentícia do País; e a Indústria 
Nacional de Aços Laminados (Inal), especializada no segmento de distribuição 
e serviços, apta a atender clientes rapidamente em todo o território brasileiro. 
A CSN administra dois terminais portuários: o Terminal de Granéis Sólidos (Tecar) 
e o Terminal de Contêineres (Sepetiba Tecon), ambos no Porto de Itaguaí (RJ). 
Detém participação acionária em duas companhias ferroviárias, a MRS Logística, 
que interliga os ativos instalados na Região Sudeste, e a Companhia Ferroviária do 
Nordeste (CFN, futura Transnordestina).
Fundada em 1941, pelo então presidente Getúlio Vargas, a CSN só terminaria sua 
instalação e iniciaria suas operações em 1946. Privatizada em 1993, passou por uma 
profunda reestruturação que a tornou uma das empresas do setor mais modernas 
e rentáveis em todo o mundo. Hoje, conta com equipe de colaboradores de alta 
capacidade técnica e motivados a buscar constantes inovações e aprimoramentos 
do processo produtivo, atendendo às demandas de setores importantes da 
economia, como automotivo, construção civil, embalagens metálicas, grande 
rede (distribuição), linha branca (eletrodomésticos) e OEM (original equipment 
manufacturers, ou seja, fabricantes de motores, compressores etc.).
A Companhia se pauta também pelos compromissos com a ética e a responsabilidade 
nas questões relacionadas às comunidades em que atua, ao meio ambiente 
e à sociedade como um todo, colaborando para construir sempre, sobretudo, 
um Brasil e um mundo melhores. 
empresa
2 3
4 5
fluXo de produção da csn paraná fluXo de produção do centro de serviços 
BZN / BGL
Usina 
Presidente Vargas
BQ
BQD
BQD
BFFH
BZN / BGL
BPP
BZN / BGA
BFFH
BZN / BFF / BGA / 
BFL / BCR
Laminador
Reversível
Linha de 
Galvanização
Linha de 
Pintura
Galvasud
Mercado
Decapagem LCL
CPP
CFF
CZN
CPP
CZN
CFF
CPP
CFF
CZN
CFF
CZN
RZN RFF RPP
UPV / Galvasud / CSNPR
LCC LCTELCT2 LCT1
desenvolvimento do galvalume
A história do galvalume tem início em 1962, quando a Bethlehem Steel Corp. 
começou um programa de pesquisa com o intuito de melhorar a performance de aços 
galvanizados, tornando mais efetivo o mecanismo de barreira e proteção galvânica 
em diversos ambientes. Em seus estudos preliminares, foram produzidas ligas 
de zinco com diversos elementos, na esperança de melhorar a resistência 
à corrosão do aço tendo o zinco como revestimento. Os primeiros resultados não 
foram muito encorajadores.
Paralelamente, outro objetivo foi estabelecido no sentido de proporcionar 
melhor atividade galvânica ao alumínio como revestimento. Embora este material 
ofereça ao aço uma efetiva proteção por barreira em muitos ambientes, suas 
propriedades galvânicas são extremamente limitadas. Os resultados obtidos foram 
igualmente desanimadores.
O caminho do sucesso surgiu quando se percebeu que a solução poderia 
estar numa associação ainda não experimentada entre o alumínio e o zinco. 
Doze diferentes composições e liga Al-Zn foram selecionadas, com percentuais de 
alumínio variando entre 0% e 70%.
Após diversas avaliações realizadas em ensaios acelerados de laboratório 
e exposições atmosféricas em diversos meios, foi constatado qual liga oferecia 
a melhor combinação entre proteção por barreira e proteção galvânica. O sucesso 
foi alcançado com a composição 55% Al, 43,5% Zn e 1,5% Si. Na verdade, esta 
pequena adição de silício tornou-se a chave do sucesso da aplicação da liga fundida 
sobre o aço-base.
Após vários anos de exposição dessas mesmas amostras, foi confirmada 
a performance superior da liga 55% Al-Zn em todos os ambientes. Estes resultados 
são ratificados por meio de inspeções realizadas em construções ao redor do 
mundo, especialmente nos EUA, Austrália e Europa, onde coberturas com mais 
de 30 anos estão apresentando excelente performance.
Estimativa de durabilidade - Galvalume
Produção de Galvalume no mundo (1972 - 2010)
Ano
M
ilh
õe
s 
de
 T
on
el
ad
as
0 1972
1976
1980
1984
1988
1992
1996
2000
2004
2008
10
20
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100
110
120
an
os
60
50
40
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20
10
0
53
Rural
35
Marinho
41
Industrial
15
Marinho
Severo
7
produto A produção comercial do galvalume teve início em 1972, nos EUA. Em 1976, 
na Austrália foi licenciado o primeiro produtor de aço com revestimento 55% 
Al-Zn. Isto contribui para a realização de melhorias no revestimento e na difusão do 
material em outras partes do mundo. Mais tarde a Bethlehem Steel licenciou outrasgrandes siderúrgicas para produzir o produto usando suas patentes e tecnologia.
Atualmente, a BIEC é o licenciador mundial de tecnologia, know-how e patentes 
associados ao galvalume.
Uma avaliação do sucesso deste programa é o volume crescente de produção do 
galvalume, conforme ilustra a figura a baixo.
6
csn galvalume
No Brasil, a CSN é pioneira na produção do galvalume, sendo a única empresa no 
país licenciada pela BIEC e uma das 10 maiores produtoras de galvalume.
Produzido em uma moderna fábrica especialmente projetada para 
esse produto, o CSN Galvalume tem infinitas aplicações em 
diferentes segmentos, oferecendo durabilidade superior, 
principalmente em ambientes mais agressivos, assim como 
o melhor retorno na relação custo/benefício.
CSN Galvalume. A evolução do aço galvanizado.
Descrição do produto
CSN Galvalume é o nome comercial para a chapa de 
aço com revestimento constituído em peso por 55% 
Al, 43,5% Zn e 1,5% Si que oferece um balanço otimizado 
entre resistência à corrosão por barreira oferecida pelo alumínio 
e a proteção galvânica oferecida pelo zinco.
principais aplicações
A possibilidade de utilização de espessuras mais baixas, devido à elevada resistência 
mecânica do aço-base, aliada à resistência superior à corrosão, permite significativa 
redução de custos em diversas aplicações. Isto faz com que o CSN Galvalume seja 
amplamente utilizado em diversos setores, como se vê a seguir.
Construção Civil 
Na construção civil, o galvalume é amplamente utilizado, comandando grande 
parte do mercado de coberturas (telhas). O galvalume apresenta melhor relação 
custo/benefício que coberturas de alumínio ou de materiais não-metálicos.
Agricultura
A alta refletividade de calor oferecida pelo galvalume é especialmente importante 
para a estocagem de grãos em silos, já que propicia uma temperatura interior mais 
baixa, protegendo os grãos e sementes contra a deterioração, aumentando seu 
rendimento e reduzindo significativamente os custos de estocagem.
Indústria Automotiva
Diversas aplicações da indústria automotiva necessitam de materiais com alta 
refletividade térmica, como, por exemplo, defletores de calor e tampas protetoras 
de freios. Outras aplicações necessitam de elevada resistência à corrosão, como 
bandejas de assoalho, suportes de assento, escapamentos etc.
Utilidades domésticas
O galvalume tem sido largamente utilizado no segmento de linha branca, 
principalmente em máquinas de lavar e refrigeradores, que exigem materiais 
com elevada resistência à corrosão, e em torradeiras e fornos, que necessitam de 
materiais com alta refletividade térmica.
O uso do CSN Galvalume é recomendado onde se requer:
• Resistência à corrosão atmosférica superior
• Elevada refletividade de calor
• Resistência à oxidação em temperaturas elevadas aliadas a um melhor 
aspecto superficial
• Beleza
O CSN Galvalume combina também a resistência estrutural do aço à durabilidade 
do alumínio, tornando o produto ainda mais competitivo.
Composição do Revestimento (em peso)
Zinco
43,5%
Alumínio
55,0%
Silício
1,5%
8 9
resistência
à corrosão
Qualquer aço sem revestimento e exposto ao meio ambiente se oxida. Com o passar 
do tempo, grandes esforços têm sido realizados com o intuito de encontrar uma 
forma economicamente viável de proteger o aço contra a corrosão.
Uma forma de atingir esse objetivo é revestir a chapa com zinco, o qual oferece 
boa proteção contra a corrosão e possui excepcional propriedade de preservar 
bordas cortadas e danos causados no revestimento por meio do processo 
de proteção galvânica.
O revestimento somente com alumínio é outra opção 
interessante, pois apresenta taxas extremamente baixas de 
corrosão; entretanto, apresenta propriedades galvânicas 
extremamente limitadas.
Assim, a combinação destes metais na proporção 55% 
Al e 43,5% Zn alia a excelente performance do zinco 
em proteger bordas e descontinuidades causadas 
no revestimento (proteção galvânica) à excepcional 
resistência por barreira oferecida pelo alumínio, mantendo-
se a resistência estrutural do aço-base, permitindo a obtenção 
de um produto extremamente competitivo.
A fim de obter a máxima performance em resistência à corrosão, além da 
composição química mencionada acima, é necessário rigoroso controle durante 
o processamento em linha contínua, garantindo no revestimento, uma 
microestrutura adequada, constituída por:
• fase rica em Al (aproximadamente 80% do volume do revestimento);
• fase rica em Zn ( aproximadamente 19% do volume do revestimento).
O silício tem a função de controlar a reação entre a liga Al-Zn e a chapa de aço, 
durante a imersão da tira no pote, assegurando a formação adequada de uma 
camada intermetálica, constituída por Al, Zn, Fe e Si, a qual permite excelente 
aderência entre a camada de revestimento e o aço-base.
55% Al-Zn
Camada Intermetálica
48% Al, 24%Fe, 14%Zn, 11%Si
Aço
10 11
ZN (anodo)
AÇO - BASE (catodo)
Zincado
O revestimento de zinco
confere proteção galvânica ao aço.
ZN (anodo)
AÇO - BASE
(catodo)
AI - ZN
AÇO - BASE 
Galvalume
O Galvalume confere ambas
as propriedades contra a corrosão.
AI
AÇO - BASE
AI
AÇO - BASE 
Aluminizado
O revestimento de alumínio apesar
de criar uma bareira mais resistente
não confere proteção galvânica ao 
aço, o que ocasiona desplacamento
por corrosão interna.
AI
AÇO - BASE
resistência 
e refletividade 
térmica
comparativos 
A maior refletividade térmica do galvalume resulta em maior eficiência térmica, 
proporcionando significativa redução de custos.
Um edifício revestido com galvalume possui temperatura interior mais branda, 
reduzindo os custos em energia elétrica, utilizada para condicionamento de ar.
Em silos e galpões para estocagem de grãos, os produtos são mantidos 
a temperatura mais baixa, possibilitando menor degradação do produto estocado 
e, consequentemente, gerando maior rendimento.
O galvalume recebeu a certificação Energy Star da Administração Americana de 
Meio Ambiente, o que significa que ele é um produto que contribui para a redução 
do consumo de energia.
A tabela abaixo mostra o calor transmitido para o interior de um edifício exposto 
a uma radiação de 850 W/m2.
galvalume X zincado
A partir de testes acelerados, exposições de amostras à atmosfera e acompanhamento 
de produto em serviço (por meio de inspeções periódicas realizadas em diversas 
construções), pôde-se constatar a performance superior do galvalume sobre 
o galvanizado no quesito resistência à corrosão.
A vida útil do galvalume é duas a quatro vezes maior se comparada com a vida útil 
do aço galvanizado.
Estes dados foram obtidos com base em amostras expostas em diversos ambientes 
na Europa, pelo período de quase 20 anos, e nos EUA, por um período superior 
a 30 anos.
galvalume X aluminizado
O material aluminizado apresenta taxas de corrosão mais baixas, porém é mais 
suscetível à corrosão por pite (corrosão localizada e de alta intensidade, que 
ocorre em meios onde há presença de cloretos) e corrosão galvânica em bordas 
e ranhuras, principalmente em ambientes marinhos, causando perfurações 
localizadas do aço-base.
Resistência a Altas Temperaturas
O galvalume possui superfície com elevada resistência térmica e pode ser 
empregado em temperaturas de trabalho de até 315oC sem apresentar descoloração. 
Se o aspecto superficial não tiver elevada importância no uso, o galvalume pode 
ser submetido a picos de temperatura de até 480oC durante períodos curtos. 
A resistência do galvalume a altas temperaturas é próxima à da chapa de aço 
aluminizada e superior à da chapa de aço galvanizado, o qual pode ser utilizadoa temperaturas de até 230oC. 
Rendimento
O revestimento do galvalume, constituído pela liga 55% Al-Zn, é significativamente 
mais leve que o revestimento de zinco puro. Isto possibilita ao galvalume cobrir uma 
área maior que o material zincado, considerando-se o mesmo peso e espessura 
de chapa e de revestimento e, consequentemente, gerar maior rendimento.
Como exemplo, para um material de espessura 0,50 mm, o galvalume cobre uma 
área aproximadamente 4% maior que a mesma quantidade de material zincado.
Material Calor transmitido (W/m²)
Galvalume 65
Galvanizado 120
12 13
Mecanismo de proteção contra a corrosão – galvalume
A microestrutura do revestimento, constituída por fases distintas ricas em alumínio 
e zinco, tem fundamental importância na obtenção de performance superior no 
quesito resistência à corrosão.
O alumínio possibilita a formação de uma camada protetora de óxido sobre 
o revestimento, a qual fornecerá proteção por barreira ao produto.
Simultaneamente, a área rica em zinco oferece proteção galvânica, no caso 
de exposição do metal-base (descontinuidades provocadas no revestimento 
e bordas cortadas).
O zinco, presente em menor volume no revestimento, corrói preferencialmente, até 
que a formação dos produtos de corrosão parem quaisquer atividades adicionais 
nestas áreas. Com o término do processo de corrosão da fase rica em zinco, 
a taxa de corrosão é comandada pela fase rica em alumínio, que compreende 
a maior parte do revestimento, resultando numa menor taxa de corrosão, típica 
do alumínio. Consequentemente, a taxa de corrosão é menor do que em 
revestimentos zincados.
O galvalume apresenta, principalmente, excelente performance em ambientes 
agressivos, como industrial e marinho (1).
(1) Para aplicações em equipamentos ou ambientes confinados sujeitos à ação de elementos agressivos (ex.: compostos 
de enxofre, cloro, sódio), consulte nosso departamento de assistência técnica para obter informações sobre 
a possibilidade de utilização ou a necessidade de proteção adicional.
Resultados comparativos da resistência à corrosão de chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma 
atmosfera marinha severa durante 16 anos.
Linha de processamento Dual Purpose
Para obter um produto de qualidade superior é necessário um rigoroso controle 
em todas as etapas do processo. Ciente disso, a CSN investiu na aquisição de uma 
linha de processamento que se enquadra entre as mais modernas do mundo, 
desenvolvida especificamente para a produção do CSN Galvalume.
A linha de galvanização contínua da CSN-PR, do tipo Dual Purpose, foi projetada 
para a produção do CSN Galvalume e aços galvanizados por imersão a quente.
As principais seções da linha são:
Seção de entrada
Nesta seção realizam-se o abastecimento da linha com bobinas de aço laminado 
a frio, o corte das pontas das bobinas que estão fora da bitola e a solda da ponta 
e cauda das sucessivas bobinas, garantindo a contínua passagem do aço pela linha 
de galvanização. Para o corte da ponta e cauda das bobinas, a linha conta com um 
sistema automático de medição de espessura, garantindo que todo o comprimento 
das bobinas produzidas esteja de acordo com as especificações.
Seção de limpeza
É composta por três etapas, sendo:
• limpeza química – localizada antes da torre de acumulação, onde se processa 
a aspersão de um desengraxante alcalino sobre o aço, para reagir com os resíduos 
oleosos presentes, seguida por secagem a sopro de ar na temperatura ambiente;
• limpeza eletrolítica;
• limpeza por ação mecânica – por meio da passagem por um conjunto de rolos 
escovadores, seguida por secagem de sopro de ar aquecido.
linha de 
produção csn 
galvalume
14 15
Pe
rd
a 
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sp
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Tempo (anos)
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Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
Resultados comparativos de resistência à corrosão entre chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma 
atmosfera rural durante 16 anos.
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Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
Ensaio de corrosão atmosfera rural Ensaio de corrosão atmosfera marinha severa
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Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
Resultados comparativos da resistência à corrosão entre chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma 
atmosfera industrial durante 16 anos.
Ensaio de corrosão atmosfera industrial
Resultados comparativos da resistência à corrosão de chapa zincada por imersão a quente e 55%Al-Zn em uma 
atmosfera marinha durante 16 anos.
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Revestimento zinco
Revestimento 55% Al - Zn
Ensaio de corrosão atmosfera marinha
Forno de recozimento
Os principais propósitos do forno de recozimento na linha de produção de CSN 
Galvalume são:
• evaporação dos resíduos oleosos presentes na superfície do aço, que não tenham 
sido removidos em estágios anteriores;
• redução dos eventuais filmes de oxidação presentes na superfície do aço, por 
meio de reações com uma atmosfera redutora;
• tratamento térmico de recozimento do aço laminado a frio, a fim de obter 
propriedades mecânicas preestabelecidas;
• proporcionar à tira uma temperatura adequada para imersão no banho de 
metal líquido.
O forno de recozimento da CSN-PR foi projetado para a produção dos graus comercial, 
estampagem média, profunda ou extraprofunda, além do grau estrutural.
Pote de liga 55% Al-Zn
Após a passagem pelo forno de recozimento, controla-se a temperatura do aço em 
nível adequado para imersão no banho de liga 55% Al-Zn. Após este controle de 
temperatura, o aço é guiado através de um túnel de imersão para o pote de metal 
fundido, no qual a camada metálica é aplicada.
Características técnicas da linha de produção
Volume de produção 330.000 t / ano
Largura da tira (mín./máx.) 700 / 1600 mm
Espessura da tira (mín./máx.) 0,25 / 1,55 mm
Peso máximo de bobinas 25t
Diâmetro interno de saída 508 ou 610 mm
Diâmetro externo de saída (mín./máx.) 600 / 2070 mm
Passivação Cromatização / Resina acrílica
A temperatura da liga 55% Al-Zn no pote é de aproximadamente 600ºC 
(sensivelmente maior que a temperatura do zinco fundido para a produção de 
galvanizado, que é de aproximadamente 455ºC).
Os teores dos elementos presentes no banho de liga 55% Al-Zn são constantemente 
monitorados e mantidos dentro das faixas controladas, objetivando ótima aderência 
e controle de espessura do revestimento.
Controle do Revestimento
A massa da camada de revestimento a ser depositada é calibrada utilizando-se 
um sistema de sopro de ar à temperatura ambiente, aplicado por meio de bocais 
de alta precisão (navalhas de ar) alimentados por dois sopradores, logo que o aço 
emerge do banho.
A linha de processamento conta com medidor automático que monitora a espessura 
do revestimento de liga 55% Al-Zn durante toda a produção, garantindo que este 
parâmetro esteja de acordo com as normas técnicas aplicáveis.
Os cristais do CSN Galvalume são normalmente bem menores que os cristais 
normais do aço zincado. Para o CSN Galvalume, o tamanho dos cristais está 
entre 1 e 3 mm.
Resfriamento
Um resfriamento adicional é requerido após a passagem da tira pelo pote, em 
comparação à produção dezincado, pelas seguintes razões:
• compensar maior temperatura de fusão da liga 55% Al-Zn;
• obter um produto de melhor resistência à corrosão, por meio de uma adequada 
microestrutura do revestimento (taxas de resfriamento diferentes da especificada 
podem resultar em produtos de menor resistência à corrosão).
Na seção de resfriamento complementar, o aço é adicionalmente resfriado até 
aproximadamente 120ºC, e depois até aproximadamente 40ºC pela passagem e um 
resfriador a água (Quench Tank).
Laminação de encruamento
Após o resfriamento, o aço é processado no laminador de encruamento 
e desempenadeira por tensão, com os seguintes propósitos:
• melhoria da qualidade do produto no que se refere às propriedades mecânicas 
do material recozido, tendo como principal efeito a eliminação do patamar de 
escoamento;
• melhoria da rugosidade e brilho superficial;
• melhoria das características de forma do material (planicidade);
• melhoria da aparência superficial.
16 17
Neste ponto, o aço está completamente limpo e seco, requisito de suma importância 
para a obtenção de ótima aderência dos revestimentos que serão aplicados 
posteriormente, estando preparado para a entrada na seção seguinte.
Seção de tratamento de superfície
A linha possui dois aplicadores (coaters) em passe vertical, para aplicação de 
uma película de cromato ou de resina acrílica em ambas as superfícies do 
aço, com a finalidade de preservar o aspecto superficial do aço e aumentar 
a resistência à corrosão do revestimento. A resina acrílica tem a função adicional 
de reduzir o coeficiente de fricção entre o aço e as ferramentas de conformação, 
funcionando dessa forma como lubrificante, e de proteger o material contra 
marcas de manuseio (finger print).
Obs.: Material com resina não é adequado à pós-pintura, para o caso da 
pós-pintura, é recomendado o uso de material oleado com aplicação de skin pass. 
Seção de inspeção
Nesta seção o aço passa por postos de inspeção em passe vertical e horizontal, onde, 
continuamente, é avaliado por um inspetor qualificado. Também são realizados 
testes dimensionais, de aderência do revestimento, e é medida a rugosidade 
superficial do aço.
Seção de saída
O aço pode receber filme controlado de óleo protetivo, aplicado por oleadeira 
eletrostática. Posteriormente, são formadas bobinas, que são pesadas e embaladas.
Laboratório
A CSN-PR dispõe de laboratório com equipamentos de última geração dedicados 
ao suporte à linha de processamento do CSN Galvalume, à análise e aprovação dos 
produtos, bem como a constantes pesquisas e desenvolvimentos.
dimensões
Espessuras entre 0,25 e 1,55 mm;
Larguras entre 700 e 1600 mm.
Dimensões fora destes limites, sob consulta.
normas atendidas por aplicação
AÇOS PARA USO GERAL
São destinados à conformação simples e suas principais aplicações estão na 
construção civil e onde não sejam requeridos níveis aprimorados de propriedades 
mecânicas. Nestas especificações, garante-se a composição química dos aços.
AÇOS PARA ESTAMPAGEM
Aços indicados para a fabricação de peças , que necessitem desde conformações 
leves até as mais severas. Ajuste e controle rigoroso da composição química, além 
de práticas especiais de processo, proporcionam diversos graus de estampabilidade, 
adequados às aplicações específicas. Para escolha do tipo de aço, deve ser analisado 
o nível de conformação a que será submetido o material.
normas e 
especificações 
Norma 
Técnica
Grau
Composição Química (% máxima) Propriedades Mecânicas
C Mn P S
Limite de 
Escoamento 
(MPa)
Limite de 
Resistência 
(MPa)
Alongamento
Espessura (mm)
Base de Medida 
(mm)
Valor mín. (%)
ASTM A792
FS 0,02/0,10 0,5 0,02 0,03 170/275 - qualquer 50 24
DS 0,06 0,5 0,02 0,025 140 / 240 - qualquer 50 30
Norma 
Técnica
Grau
Composição Química (% máxima) Propriedades Mecânicas
C Mn P S
Limite de 
Escoamento 
(MPa)
Limite de 
Resistência 
(MPa)
Alongamento
Espessura (mm)
Base de Medida 
(mm)
Valor mín. (%)
ASTM A792
CSA 0,1 0,6 0,03 0,035 205/410 qualquer 50 20
CSB 0,02/0,15 0,6 0,03 0,035 245/410 qualquer 50 20
CSC 0,08 0,6 0,10 0,035 205/450 qualquer 50 15
Nota:
• Qualidade comercial
Nota:
• Qualidade estampagem
1918
AÇOS ESTRUTURAIS
São aços que possuem alta resistência mecânica e indicados, principalmente, para 
usos planos e para aplicações que requeiram dobramentos simples, corrugações 
ou estampagem leve, tais como silos, perfis estruturais para construção civil 
e estruturas de ônibus.
Tolerâncias normais de espessura da Norma ASTM A924/97
Tolerâncias normais de espessura da Norma ASTM A924M/97
Tolerâncias Restritivas
Bordas
O produto poderá ser fornecido com bordas naturais ou aparadas. Material com 
borda natural pode conter leves trincas, desde que não afetem a largura útil do 
material.
diâmetro interno das BoBinas 
As bobinas são fornecidas normalmente com diâmetro interno de 508 e 610 mm. 
Garante-se tolerância máxima superior e inferior de 10 mm em relação ao diâmetro 
nominal. As bobinas serão fornecidas sem solda de linha de processamento.
tolerâncias de dimensão
Tolerância de espessura
Seguem abaixo tabelas utilizadas pela CSN Paraná para as tolerâncias de espessura. 
Para outras normas, consulte a CSN.
Atendimento 50% da tolerância de espessura segundo ASTM 924M – Revisão 
1999/tabela#3.
Atendemos 50% da tolerância de espessura conforme ASTM 924M - Revisão 
1999/tabela#3 para as espessuras entre 0,30 e 0,80 mm (+/- 0,025 mm).
Para espessuras entre 0,81 e 1,55 mm atendemos a +/- 3%.
Norma Técnica Grau
Composição Química (% máxima) Propriedades Mecânicas
C P S
Limite de 
Escoamento 
(MPa)
Limite de 
Resistência 
(MPa)
Alongamento
Espessura (mm)
Base de Medida 
(mm)
Valor mín. (%)
ASTM A792
SS33 (230) 0,20 0,04 0,04 230 310 qualquer 50 20
SS37 (255) 0,20 0,10 0,04 255 360 qualquer 50 18
SS40 (275) 0,25 0,10 0,04 270 380 qualquer 50 16
SS50(340) 
Class 1
0,25 0,20 0,04 345 450 qualquer 50 12
SS50(340) 
Class 2
0,25 0,20 0,04 345 - qualquer 50 12
SS50(340) 
Class 4
0,25 0,20 0,04 345 415 qualquer 50 12
SS80 (550) 0,2 0,04 0,04 550 570 qualquer - -
Espessura Nominal (mm)
Tolerâncias Restritivas
± 5% da espessura nominal
Espessura máxima (mean-to-low) 
+0/-10% da espessura nominal
Espessura mínima (mean-to-high) 
+10%/-0 da espessura nominal
e ≤ 0,40 atende não atende atende
0,40 < e ≤ 1,00 atende atende para e ≥ 0,55 atende
1,00 < e ≤ 1,24 atende atende atende
1,24 < e ≤ 1,30 atende atende atende
1,30 < e ≤ 1,36 atende atende atende
1,36 < e ≤ 1,50 atende atende não atende
1,50 < e ≤ 1,55 atende atende não atende
Qualidade estrutural
Espessura nominal Tolerância
e ≤ 0,58 ± 0,08
0,58 < e ≤ 1,10 ± 0,10
1,10 < e ≤ 1,55 ± 0,13
Espessura nominal Tolerância
e ≤ 0,40 ± 0,08
0,40 < e ≤ 1,00 ± 0,10
1,00 < e ≤ 1,50 ± 0,13
1,50 < e ≤ 1,50 ± 0,15
20 21
Tolerâncias de largura
Seguem abaixo tabelas utilizadas pela CSN Paraná para as tolerâncias de largura. 
Para outras normas, consulte a CSN.
proteção superficial
As bobinas podem ser fornecidas com:
• Tratamento químico – tratamento à base de cromo, que protege o produto contra 
a corrosão durante a estocagem e o transporte;
• Resina acrílica – protege o produto contra a corrosão durante a estocagem 
e o transporte, além de proteger o material contra marcas de manuseio e atuar 
como lubrificante no processo de conformação por rolos e perfilação, muitas 
vezes dispensando o uso de outros lubrificantes – consequentemente, torna mais 
segura a montagem de coberturas;
• Oleamento – tem por função oferecer proteção adicional contra a corrosãodurante a estocagem e o transporte.
garantias 
Dimensional
• Espessura
 Garantia em 100% do comprimento dentro das tolerâncias fixadas por norma. 
• Largura
 Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada.
Forma
 • Aplainamento
 Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada, sendo realizada 
medição no produto após corte em chapa convenientemente desempenada. 
Podem ser fornecidos materiais com aplainamento em condições especiais, 
mediante acordo prévio.
• Esquadria
 Dentro das tolerâncias, conforme norma contratada
Superficial
• Imperfeições
 Não são admitidos defeitos que comprometam a resistência à corrosão 
atmosférica. Não são admitidos defeitos em qualquer face do produto que 
apresentem relevo ou depressão que comprometam a conformidade do material 
durante o uso, considerando as propriedades mecânicas estabelecidas em contrato. 
Exigências especiais mediante acordo prévio.
Quando em bobinas (QP-Qualidade Primeira): qualidade superficial garantida em 
96% da bobina e 98% no lote.
Em chapas: 100% do material contratado.
Tolerância de largura da Norma ASTM A924/04
Tolerância de largura da Norma ASTM A924M/04
Largura nominal Tolerância
700 ≤ L ≤ 762 - 0 / + 3,2 (sob consulta)
762 < L ≤ 1219 - 0 / + 4,8
1219 < L ≤ 1400 - 0 / + 6,3
Largura nominal Tolerância
700 ≤ L ≤ 1200 - 0 / + 5,0
1200 < L ≤ 1400 - 0 / + 6,0
Os tipos de revestimento disponíveis seguem a Norma ASTM A792 e A792M:acaBamentos e 
revestimentos
NORMA TIPO
MASSA MÍNIMA DE REVESTIMENTO (g / m ²)
Acréscimo de espessura 
no produto final em mm 
(ambas as faces)
POR FACE ENSAIO INDIVIDUAL MÉDIA DO ENSAIO TRÍPLO 
ASTM A792M
AZM 150 65 130 150 0,04
AZM 165 75 150 165 0,04
AZM 180 77 155 180 0,05
ASTM A792
AZ50 65 131 153 0,04
AZ55 75 153 168 0,04
AZ60 77 159 183 0,05
22 23
Revestimentos
• Massa depositada
 De acordo com a norma técnica encomendada.
• Aderência
 100% da área aproveitável da bobina sem desprendimento do revestimento do 
aço-base, por meio de ensaio de dobramento.
Tratamento químico
Deverá estar com distribuição uniforme ao longo da bobina. Material com 
tratamento químico tem 90 dias de garantia contra a ocorrência de ferrugem 
negra, observadas as condições adequadas de transporte e armazenamento, após 
colocação do material à disposição do cliente.
Acabamentos
Resina, oleamento e tratamento químico
Deverão estar com distribuição uniforme ao longo da bobina.
Inspeção e ensaios
São realizados em todos os produtos, conforme norma ou outros requisitos 
estabelecidos previamente em contrato. Além dos ensaios realizados, são efetuados 
controles com utilização de medidores contínuos para medição do revestimento, 
espessura e outros parâmetros de processo, de acordo com a Norma NBR 9001.
Reclamações de qualidade
Requisitos básicos para formalização:
Identificação do material – deverá ser preservada ou o sistema de rastreabilidade 
do cliente deverá informar com clareza a origem da bobina do CSN Galvalume.
Produto não-conforme – deverá ser separado e colocado à disposição da CSN, para 
realização de inspeção.
Documento formal – toda reclamação deverá ser formalizada via Escritório de 
Vendas da CSN com as seguintes informações:
• etiqueta e nota fiscal;
• peso rejeitado;
• tipo de não-conformidade;
• condições em que se encontra o material reclamado (bobina, fardo, slitter, blank, 
peça estampada, etc.);
• local de inspeção (fábrica ou beneficiador).
Nota:
Toda e qualquer não-conformidade detectada durante o processo do cliente ou beneficiador implica a sua interrupção, 
separando as partes beneficiadas e a serem beneficiadas, com as devidas identificações CSN (etiqueta).
Conformação a frio
A resina aplicada na superfície do produto atua como um excelente lubrificante no 
processo de conformação por rolos, evitando a aderência do revestimento nos rolos, 
dispensando, na grande maioria dos casos, a aplicação de lubrificantes adicionais.
Caso seja necessário ou haja interesse em utilizar óleo lubrificante no processo, 
deve-se verificar a compatibilidade deste com a resina, de modo a evitar 
a degradação do aspecto superficial do produto.
A resina aplicada, além de manter os rolos do maquinário limpos, minimiza o seu 
desgaste, o que significa ganho em produtividade devido a não-necessidade de parada 
da linha para limpeza de rolos. Além disso, é mínima a possibilidade de ocorrência de 
marcação da superfície durante o processo de conformação por rolos.
O CSN Galvalume proporciona também maior rendimento em área, visto que 
o revestimento 55% Al-Zn é mais leve que o revestimento de zinco puro, conforme 
já mencionado anteriormente.
Fixação
Um dos critérios que devem ser considerados na seleção dos fixadores 
é a compatibilidade deles com o galvalume, de modo a evitar a corrosão galvânica.
Outro ponto a ser considerado é a expectativa de vida útil do fixador, que deve ser 
similar à do galvalume. Além disso, recomenda-se a utilização de isolantes entre o 
fixador e o galvalume.
orientações 
para o uso do 
csn galvalume
2524
Após ensaios acelerados em laboratório e inspeções em campo de material em 
serviço, pôde-se observar que os fixadores mais adequados são:
• aço inoxidável série 300 – apresenta elevada vida útil e compatibilidade com 
o galvalume em todos os ambientes; 
• nylon – não corrói ou afeta o galvalume, porém há exemplos de degradação por 
radiação ultravioleta;
• alumínio – apresenta elevada vida útil e compatibilidade com o galvalume;
• liga Al-Zn ou aço inoxidável série 400 – ambos apresentam elevada durabilidade 
e compatibilidade com o galvalume, porém podem apresentar alteração da 
coloração dos fixadores com o passar do tempo sem, no entanto, prejuízo para 
a resistência à corrosão;
• zinco ou cádmio eletrodepositados – podem ser utilizados, desde que possuam 
camada de revestimento espessa e, preferencialmente, com aplicação de 
tratamento superficial à base de dicromato.
Vedação
A melhor forma de vedação de telhados e calhas é por meio da utilização de selante 
de silicone de cura neutra, em conjunto com fixação mecânica, como, por exemplo, 
rebite cego. É importante ressaltar que o selante deve ser de cura neutra (livre de 
amina ou ácido acético).
Este tipo de selante oferece boa adesão à superfícies limpas, não requer primer, 
exceto em condições extremas de serviço, e apresenta elevada resistência a efeitos 
danosos de radiações ultravioleta.
Para mais informações sobre selantes remendados, para utilização em conjunto 
com o galvalume, consultar o fornecedor de selantes.
Soldagem
O galvalume é utilizado em várias aplicações em que se usa o processo de soldagem 
e apresenta soldabilidade similar à de qualquer outro tipo de aço revestido. 
Pelo fato de dissipar mais o calor que o aço não revestido, requer maiores correntes 
e tempos de soldagem. Os parâmetros utilizados para a soldagem do galvalume são 
próximos aos utilizados para o aço zincado, podendo requerer ajustes.
O galvalume pode ser soldado por diversos processos; entre eles, solda a ponto, 
soldagem contínua, soldagem a alta e baixa freqüência e solda MIG.
Não é recomendável a utilização de solda TIG, pois, assim como no aço 
galvanizado, os fumos gerados durante o processo tendem a contaminar 
o eletrodo de tungstênio e causar instabilidade do arco.
O revestimento 55% Al-Zn, quando comparado ao revestimento de Zn puro, gera 
menos fumos no processo, oferecendo melhores condições de segurança, e também 
permite uma menor porosidade e, consequentemente, melhor qualidade de solda.
O processo de soldagem pode remover a camada de revestimento do galvalume, 
expondo o metal-base.Estas áreas podem ser muito extensas para serem protegidas 
galvanicamente pelo revestimento adjacente. Assim, elas devem ser revestidas com 
tinta rica em Zn ou Al ou revestimento orgânico.
Pintura
O galvalume, devido à sua excelente condição de superfície, que é incrementada 
por meio do processamento do material no laminador de encruamento, apresenta 
qualidade superior de adesão da tinta no processo de pintura, sendo apropriado 
para pintura em linhas contínuas, podendo também ser pós-pintado ou pintado 
em campo. Sua superfície é facilmente limpa em linha de limpeza contínua, sendo, 
inclusive, recomendadas concentrações de solução de limpeza mais baixas que as 
utilizadas no processo de limpeza de aços galvanizados.
As tintas utilizadas (por exemplo, à base de poliéster, fluorcarbono e plastisol) 
devem apresentar compatibilidade com o primer.
Antes de proceder à pintura do galvalume, deve-se assegurar que a superfície 
esteja limpa e seca.
Quaisquer detalhes sobre tintas ou sistemas de pintura devem ser discutidos com 
os fornecedores de tintas.
Cuidados a serem tomados na utilização do galvalume
• O uso do galvalume não é recomendado em:
  ambientes alcalinos, tais como em confinamento de animais, contato com 
concreto, armazenagem de fertilizantes;
  abrigos fechados de piscinas;
  contato com madeira verde ou tratada, suportes de aço não-revestido e metais 
catódicos (Cu, Sn, Pb);
  contato com água oriunda de componentes que contenham cobre ou chumbo.
26 27
• Não é recomendável a marcação de chapas com lápis de grafite.
• Os fixadores utilizados (grampos e parafusos) devem ser compatíveis com 
o galvalume (vide item anterior).
• Na instalação de peças de galvalume, tais como telhas, calhas etc., é essencial 
que pregos, rebites e cavacos sejam removidos ao término do dia de trabalho. 
A corrosão do revestimento pode ocorrer quando materiais constituídos por ferro 
ou cobre permanecem em contato com a superfície do galvalume na presença 
de umidade. Na prática, o orvalho fornece umidade suficiente para iniciar uma 
reação corrosiva.
• No projeto de telhados e calhas, deve-se evitar empoçamento de água.
• Deve ser evitado acúmulo de materiais que retêm umidade, tais como folhas, 
sujeira, lascas de madeira e trapos. Eles podem reter umidade e liberar elementos 
corrosivos que podem acelerar o processo de corrosão.
• Para aplicações em equipamentos ou ambientes confinados sujeitos à ação 
de elementos agressivos (ex.: compostos de enxofre, cloro, sódio) e/ou 
presença de vapores, consulte nosso departamento de assistência técnica para 
obter informações sobre a possibilidade de utilização ou a necessidade de 
proteção adicional.
Não é recomendada a mistura de material oleado, com TQ e Resina na 
mesma cobertura, devido à diferença de tonalidade que estes tratamentos 
superficiais apresentam entre si.
Certificação
Os produtos são fornecidos com composição química e propriedades mecânicas de 
acordo com as normas contratadas ou conforme combinado com o cliente.
A proteção do produto durante o transporte e a estocagem até o seu uso 
é fundamental para garantir a sua qualidade. O tipo de produto, a qualidade 
superficial requerida, a forma de transporte e armazenagem definirão o tipo 
de embalagem mais adequado ao seu produto. A seguir são apresentados os 
tipos de embalagens mais usuais para o CSN Galvalume. Caso haja dúvidas em 
relação a melhor opção para a sua necessidade, consulte nossa equipe de vendas. 
A CSN definirá o tipo de embalagem mínimo em função da especificação fornecida 
pelo cliente para manter a garantia sobre o produto.
Para outros tipos de embalagens que não estejam no nosso catálogo, favor 
consultar a equipe de vendas da CSN.
As bobinas podem ser fornecidas com eixo na vertical ou na horizontal, conforme 
a solicitação do cliente.
Identificação 
Os produtos fornecidos pela CSN são entregues devidamente identificados com 
etiqueta, anexada às bobinas.
identificação
e certificação
emBalagem
28 29
Embalagem: Bobina (MI) Embalagem: Bobina (ME)
30 31
MERCADO - MI 
Componentes
BGL
1. Metálicos
Fita periférica 2 ou 3 (Larg. ≥ 1200mm)
Fita axial 4
Capa metálica interna (miolo) 1
Cantoneira metálica interna (colarinho) 2
Capa metálica externa 2 ou 3 (cf diam. ext. bob.) 
Cantoneira metálica plissada externa 4 ou 6 (cf diam. ext. bob.) 
Selos metálicos 7
2. Não metálicos
Plástico transparente interno 1 volta
Filme stretch interno 1 volta
Disco de polionda azul ou metálico externo 2
Protetor plástico de selo na fita periférica central externo 1
Adesivo seta indicando sentido de laminação externo 1
Adesivo selo externo 1
3. Identificação
Etiquetas de identificação 2 (1 interna)
Bolsa plástica 1
Nota:
Na Galvasud no lugar de ráfia e filme stretch se aplica 1 volta de papel kraft e 1 volta de plástico
MERCADO - ME 
Componentes
BZ / BGA
1. Metálicos
Fita periférica 3
Fita axial 4 ou 6 (bobina ≥ 12t)
Capa metálica interna (miolo) 1
Cantoneira metálica interna (colarinho) 2
Capa metálica externa 2 ou 3 (cf diam. ext. bob.)
Discos metálicos externos 2
Cantoneira metálica plissada externa 4 ou 6 (cf diam. ext. bob.) 
Selos metálicos nas fitas axiais 7
2. Não metálicos
Bandagem ráfia interna com VCI 1 volta
Filme stretch interno 3 voltas
Papelão “dente de jacaré” interno 6
Protetor plástico de selo nas fitas periféricas externo 3
Adesivo seta indicando sentido de laminação externo 1
Adesivo selo externo 1
3. Identificação
Etiquetas de identificação 2 (1 interna)
Bolsa plástica 1
A CSN, normalmente, entrega o produto com um tratamento especial de superfície 
(passivação).
Este tratamento fornece uma proteção temporária contra a corrosão que se 
forma na superfície do revestimento, na presença de água estagnada ou umidade 
excessiva. O aparecimento desta corrosão pode ser evitado mediante medidas 
preventivas simples.
No transporte
O produto deve ser transportado coberto com lonas impermeáveis ou outro 
material adequado para evitar molhamento.
No recebimento, verifique:
• se o produto está coberto;
• se existe sinal de molhamento;
• se existem danos de manuseio na embalagem.
Caso verifique alguma irregularidade:
• registre a ocorrência na folha de conhecimento de transporte;
• comunique ao setor de vendas da CSN, que acionará a seguradora;
• mantenha o produto em seu depósito devidamente protegido;
• aguarde a inspeção, que será agendada com a maior urgência.
No manuseio
O CSN Galvalume deve ser manuseado com equipamentos adequados, para evitar 
amassamentos.
No manuseio, tome os seguintes cuidados:
• não utilize correntes ou cabos de aço – use cintas ou empilhadeira com garfo 
para o manuseio de fardos e ganchos especiais para o manuseio de bobinas;
• assegure-se de que os equipamentos de manuseio não possuam irregularidades 
ou bordas agudas que possam danificar o material;
• não permita que as bordas e a superfície do produto sejam danificadas durante 
o manuseio;
• no caso de empilhamento de bobinas, verifique a posição dos selos de embalagem, 
de forma que eles não fiquem em contato direto com outras bobinas.
Na armazenagem
Na hora de estocar, tome as seguintes precauções:
• mantenha o produto em local coberto, seco, ventilado, longe de vãos e/ou portas 
abertas e livre de qualquer poluição;
• estoque o produto sobre estrado de madeira ou metálico, evitando contato com 
o chão e permitindo a circulação de ar por baixo;
cuidados 
no transporte, 
manuseio 
e armazenagem
32
• mantenha o produto embalado, evitando condensação de umidade entre 
as espiras da bobina ou entre as chapas do fardo (caso utilizeparte de uma 
bobina ou fardo, embale novamente o produto antes de estocá-lo);
• mudanças rápidas de temperaturas podem causar condensação de umidade entre 
as espiras das bobinas ou entre as chapas do fardos – intensifique os cuidados 
durante as estações frias;
• faça inspeções periódicas – no caso de molhamento direto ou por condensação de 
umidade, seque o produto imediatamente com ar comprimido e/ou outros meios.
Cuidados na utilização
Garanta a adequada rotatividade de estoque utilizando sempre os lotes mais antigos.
Na confecção de telhas para a cobertura de uma mesma obra, ou nos casos em 
que o requisito de brilho superficial no produto final tenha elevada importância, 
procure utilizar sempre materiais de uma mesma encomenda ou lote adquirido.
Nos casos em que seja imprescindível a manutenção de produtos finais ao tempo, 
tome os seguintes cuidados:
• Evite o contato das peças com o solo ou outras substâncias; 
• Utilize, entre as peças, espaçadores adequados e que não absorvam umidade, 
para que o ar entre em contato com todas as partes da superfície das peças;
• Mantenha as peças inclinadas e com boa drenagem de água, no caso de chuva 
ou condensação.
33
como fazer 
o seu pedido
Para garantir que as necessidades específicas sejam completamente atendidas, os 
produtos CSN são produzidos sob encomenda, de acordo com as características 
e especificações solicitadas pelo cliente e sob análise e recomendação da CSN. 
Por este motivo, é importante que o pedido de compra seja suficientemente detalhado 
e contenha todas as informações necessárias, conforme apresentado abaixo:
• Produto
• Especificação (norma, tolerância)
• Dimensões (espessura e largura)
• Qualidade de superfície
• Acabamento superficial
• Tipo de revestimento
• Proteção de superfície
• Uso final do produto
• Tipo de borda
• Faixa de peso
• Quantidade
• Diâmetro externo máximo
• Diâmetro interno nominal
• Tipo da embalagem
• Local de entrega
• Prazo de entrega
34
csn – escritório comercial 
Av. Brigadeiro Faria Lima, 3400 - 20° andar
Itaim Bibi - São Paulo / SP
CEP: 04538-132
Tel.: 55 (11) 3049-7100 - Fax: 55 (11) 3049-7194
e-mail: marketing@csn.com.br
csn – escritório volta redonda

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