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Contabilidade Comercial

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Parte I
INTRODUÇÃO À
CONTABILIDADE COMERCIAL
1. Noções de Comércio e Instituições Comerciais
2. Sociedades Comerciais
3. Esquema Básico da Escrituração Contábil — Uma Revisão
4. Plano de Contas
5. Constituição de Empresas
NOÇÕES DE COMÉRCIO
E INSTITUIÇÕES COMERCIAIS
1.1	Conceito de Comércio
1.2	Origens Histórica do Comércio
1.3	Tipos de Entidades Mercantis
1.4	Definição de Contabilidade Comercial e Suas 		Conseqüências
1.5	Horizontes da Especialização de Contador de 		Entidades Comerciais
1
SOCIEDADES COMERCIAIS
2.1 Sociedades
Sociedade é o acordo consensual em que duas ou mais pessoas se obrigam a conjugar esforços ou recursos para a consecução de um fim comum.
Pessoa, no seu conceito jurídico, é todo ente capaz de direitos e obrigações. As pessoas podem ser físicas ou jurídicas.
Pessoa física é a pessoa natural, é todo ser humano, é todo indivíduo (sem qualquer exceção). A existência da pessoa física termina com a morte.
Pessoa jurídica é a união de duas ou mais pessoas, capazes de possuir e exercitar direitos e de contrair obrigações, independentemente das pessoas físicas através das quais agem. Portanto, é uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros.
As sociedades podem ser classificadas:
	 sociedades civis 
	 sociedades comerciais
2
SOCIEDADES COMERCIAIS
2.1.1 Sociedades Civis
De maneira geral, são aquelas que prestam serviços, com ou sem fins lucrativos, e não praticam ato de comércio (mediações): estabelecimentos de ensino, consultórios, Santas Casas, diretórios acadêmicos...
2.1.2 Sociedades Comerciais (ou mercantis)
São aquelas que praticam ato de comércio com fins lucrativos. Portanto, qualquer sociedade com fins lucrativos, previstas no Código Comercial Brasileiro ou sem lei, constituída com o objetivo de comprar e vender mercadorias, transformar matérias-primas em produtos acabados ou semi-acabados, explorar negócios bancários etc., cujas operações são efetuadas com objetivos econômicos (ato de comércio), é sociedade comercial ou mercantil.
2
SOCIEDADES COMERCIAIS
2.1.3 Designação da Sociedade Comercial
 A — Firma ou Razão Social
É sempre a designação (nome) e assinatura com o aproveitamento do nome de um ou mais sócios na denominação da empresa.
 B — Denominação
Consiste no emprego de uma ou mais palavras indicadoras da espécie de negócio ou atividade que caracteriza a sociedade, ou no nome de um fundador, acionista ou qualquer pessoa que tenha conde um ou mais sócios na denominação da empresa, ou ainda uma designação genérica. Ex.: Açougue Paulista Ltda., Têxtil Gabriel Calfat S.A., Cia. Vale do Rio Doce etc.,
 C — Fantasia
Além da firma ou denominação, a sociedade pode designar-se com um título de propaganda ou marca da casa. Ex.: Mappin; Jumbo; Droga do Farto etc..
2
SOCIEDADES COMERCIAIS
2.2.1 Quanto à Responsabilidade dos Sócios
 A — Ilimitada
Nesta os sócios têm responsabilidade ilimitada e solidária pelas obrigações sociais. Em caso de falência, a responsabilidade dos sócios vai até o montante das obrigações, e podem ter seus bens particulares confiscados. Ex.: sociedade em nome coletivo.
 B — Limitada
Os sócios têm responsabilidade limitada ao valor do Capital Social. Em caso de falência, se o capital não estiver integralizado, os sócios solidariamente obrigam-se completar o capital. Ex.: sociedade por quota de responsabilidade limitada, sociedade anônimas.
No caso de responsabilidade limitada, algumas instituições que concedem financiamento à empresa (caso específico dos bancos) exigem o aval dos proprietários com o objetivo de envolver seus bens particulares numa situação de insolvência, já que a responsabilidade dos mesmos seria até o montante do Capital Social.
2.2 Classificação das Sociedades Comerciais
2
SOCIEDADES COMERCIAIS
2.2.2 Quanto à Personalidade dos Sócios
 A — Sociedade de Pessoas
Existe a vontade em cada sócio de somar esforço em outro(s) sócio(s). Há a “afeição societária”, há estreito relacionamento pessoal. Na constituição e durante toda a existência da sociedade, a pessoa do sócio reveste-se de relevante papel. A idoneidade e o conceito dos sócios são primordiais.
 B — Sociedade de Capitais
Dispensam o elemento subjetivo; nenhum relacionamento pessoal é necessário entre os sócios. Predomina o elemento material e as pessoas são colocadas em plano secundário. Nenhuma alteração haverá no fato da saída ou entrada de sócios. O patrimônio líquido, a posição no mercado, o volume de vendas etc. são fatores relevantes. Ex.: sociedade anônima.
2
SOCIEDADES COMERCIAIS
2.3 Sociedades por Quota de Responsabilidade Limita
 (ou Ltda.)
	2.3.1 Principais Características
	2.3.2 Contato Social
	2.3.3 Vantagens da Ltda.
facilidade para sua formação, comparando com a sociedade por ações:
a responsabilidade até o montante do capital social em detrimento das sociedades cujos sócios têm responsabilidade ilimitada;
liberdade de utilização da designação: razão social ou denominação;
isenção de ônus de publicações de balanços, atas etc. existentes nas sociedades por ações.
2
SOCIEDADES COMERCIAIS
2.4 Sociedade Anônima
	2.4.1 Principais Características
	2.4.2 Constituição da S.A.
	2.4.3 Tipos de S.A.
 
 A — Companhia Aberta
 B — Companhia Fechada
 C — Sociedade de Capital Autorizado
 D — Sociedade de Economia Mista 
2
SOCIEDADE COMERCIAL REGIDAS PELO
CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO
Sociedades
EM
COMANDITA
SIMPLES
EM
NOME 
COLETIVO
DE CAPITAL
E INDÚSTRIA
EM CONTA
DE PARTICI-
PAÇÃO
Arts.
Cód.
Coml.
311
a
314
315
e
316
317
a
324
325
a
328
Características
Há dos grupos de
sócios:
a) Comanditados:
 ocupam cargos
 de gerência
b) Comanditários:
 não ocupam
 cargos de 
 gerência.
Qualquer responsa-
bilidade assumida por
um sócio atinge os 
outros sócios (solidá
rios). Os bens particu
lares dos sócios res-
pondem pelas dívidas
sociais (ilimitada).
São formadas por 
dois grupos de sócios:
a) Capitalistas:
 entram com o
 capital e gerência
 no negócio.
b) De Trabalho:
 (ou indústria):
 execução e perfei-
 ção do trabalho.
Várias pessoas traba-
lham (sócios ocultos) 
em nome de um co-
merciante (sócio os-
tensivo através de 
um contrato particu-
lar.
Quanto à
Responsabilidade
dos Sócios
Os comanditados são
solitários e a respon-
sabilidade é ilimitada.
Os outros têm res-
ponsabilidade limita-
da ao capital social.
Solidária e ilimitada.
Solidária e ilimitada
só para os sócios 
capitalistas.
Quanto à
Personalidade
dos Sócios
Sociedade de pes-
soas.
Sociedade de pes-
soas.
Sociedade de pes-
soas.
A união entre o comerciante e 
outras pessoas é realizada sem 
razão. Opera-se em nome do 
comerciante.
Designação
Firma ou 
razão social.
Firma ou
razão social.
Firma ou 
razão social.
Características
da 
Designação
Consta o nome de to-
dos, de um ou de al-
guns comanditados,
seguido de expressão
CIA. (significando
os sócios comanditá-
rios).
a) Nome de todos os
 sócios ou
b) Nome de um ou
alguns acompanhado
de & Cia*. 
Idem, em nome cole-
tivo, com exceção de
que os sócios de tra-
balho não aparecerão
na designação.
Sociedade de pes-
soas.
Exemplos
de
Designação
Gomes, Santos & Cia.
ou irmãos Guimarães
& Cia.
a) Oliveira, Lopes &
 Arantes;
b) Oliveira & Cia. ou
c) Oliveira, Lopes &
 Cia.
a) Pereira, Dias &
 Marcondes.
b) Dias & Cia. 
Utiliza-se o nome
do comerciante.
À responsabilidade
ilimitada é do comer-
ciante (sócio ostensi-
vo).
Histórico
Assegura aos sócios
comanditários comer-
cializar sem arriscar
seu patrimônio.
Tem sua origem na
família que se reunia 
para praticar ato de 
comércio.
Reúne o detentor do
capital com aquele
que tem capacidade
de trabalho. Todos
participam do lucro.
É acidental, momen-
tânea, sem registro
na Junta Comercial.
Divisão
do
Capital
Em
quotas.
Em
quotas.
Em
quotas.Contrato
Particular
3
ESQUEMA BÁSICO DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - UMA REVISÃO
Qualquer Conta do Ativo
Débito
Crédito
$ Aumentos
$ Diminuições
3.5.6 Contas de Passivo e de Patrimônio Líquido
 A — De Passivo
Desde que as contas do Passivo sempre apareçam no lado direito do balanço, deve acontecer 
com elas o inverso do que acontece com as do Ativo, isto é, os aumentos e diminuições do
Passivo (obrigações) devem ser registrados da seguinte maneira:
Qualquer Conta do Passivo
Débito
Crédito
$ Diminuições
$ Aumentos
3
ESQUEMA BÁSICO DE ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL - UMA REVISÃO
3.5.7 Resumo do Mecanismo de Débito e Crédito
Resumindo o mecanismo apresentado pode-se dizer que:
Contas
de
Ativo
Passivo
Patrimônio
Efetua-se um lançamento a:
 Débito
 Crédito
para
Aumentar
Diminuir
Diminuir
para
Diminuir
Aumentar
Aumentar
PLANO DE CONTAS
4
Código
Contas
1 ATIVO
1.1	Circulante (até 360 dias)
	— Disponível
1.1.1	 Caixa
1.1.2		Bancos Conta Movimento
1.1.3		Aplicações do Mercado Aberto
	— Créditos
1.1.4		Duplicatas a Receber
1.1.5	 (-)	Duplicatas Descontadas 
1.1.6	 (-)	Provisão para Devedores Duvidosos
1.1.7		Títulos a Receber
1.1.8		Imposto de Renda na Fonte a Compensar
	— Estoques
1.1.9		Mercadorias
1.1.10		Material de Escritório
1.1.11 	 * (Poderia haver destaque por produtos, por departamento, por filiais etc.) 
1.1.12	— Aplicações, Tít. E Valores Mobiliários 
1.1.13	— Incentivos Fiscais 
	— Despesas do Exercício Seguinte 
	 (Despesas antecipadas)
1.1.14		Prêmios de Seguro a Vencer
1.1.15		Juros a Vencer
1.1.16		Encargos Financeiros a Apropriar
1.1.17		---------------------------------------
1.2	Realizável a Longo Prazo (após 360 dias)		
1.2.1		Contas a Receber
1.2.2		Títulos a Receber
1.2.3	 (-)	Provisão para Devedores Duvidosos
1.2.4		Empréstimos Compulsórios
1.2.5		Aplicações em Incentivos Fiscais
1.2.6		Empréstimos a Coligadas
1.2.7		----------------------------
1.2.8		----------------------------
PLANO DE CONTAS
4
Código
Contas
1.3	Permanente
	— Investimentos
1.3.1	 Participações em Outras Cias.
1.3.2		Imóveis para Renda
1.3.3		Imóveis para Futura Utilização (Terrenos)
1.3.4		Aplicações em Incentivos Fiscais (efetivada)
	— Imobilizado
1.3.5	 	Terrenos 
1.3.6	 	Edifícios
1.3.7		Instalações
1.3.8		Móveis e Utensílios
1.3.9		Veículos
1.3.10		Marcas e Patentes
1.3.11 		Benfeitorias em Propriedade de Terceiros
1.3.12		Imobilizado em Andamento
1.3.13		 ------------------------------- 
1.3.14		Depreciação (ou Amortização) Acumulada
1.3.14.01		Edifícios - Depreciação 
1.3.14.02		Instalações - Depreciação 
1.3.14.03		Móveis e Utensílios - Depreciação
1.3.14.04		Veículos - Depreciação
1.3.14.05		Marcas e Patentes - Amortização
1.3.14.06		Benfeitorias - Amortização
1.3.14.07		-------------------------------
1.3.14.08		-------------------------------
	— Diferido
1.3.17		Gastos Pré-Operacionais
1.3.18		Gastos de Organização ou Reorganização
1.3.19		------------------------------------------------
1.3.20	 (-)	Amortização
1.3.20.01		Gastos Pré-Operacionais
1.3.20.02		Gastos de Organização ou Reorganização
1.3.20.03		----------------------------
PLANO DE CONTAS
4
Código
Contas
2 PASSIVO
2.1	Circulante (até 360 dias)
2.1.1		Fornecedores
2.1.2	 ICMS a Recolher
2.1.3		IR a Pagar (Provisão para I.Renda)
2.1.4		Salários a Pagar
2.1.5		Encargos Sociais a Recolher
2.1.6	 	Empréstimos Bancários
2.1.7	 	Contas a Pagar
2.1.8		PIS a Recolher
2.1.9		FINSOCIAL a Recolher
2.1.10		Contribuição Social a Pagar (Provisão)
2.1.11		Título a Pagar
2.1.12	 (-)	Despesa de Juros a Apropriar
2.1.13		------------------------------------
2.2	Exigível a Longo Prazo (após 360 dias)
2.2.1		Financiamentos
2.2.2		Títulos a Pagar
2.2.3		Debêntures a Pagar
2.2.4		----------------------		
2.2.5		----------------------
		
2.3	Resultados de Exercícios Futuros
2.3.1	 	Receitas de Exercícios Futuros
2.3.2	 (-)	Custos/Despesas Referentes a
		Receitas de Exercícios Futuros
PLANO DE CONTAS
4
Código
Contas
3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
3.1	Capital Social
3.1.1		Capital Subscrito
3.1.2	 (-)	Capital a Integrar
	
3.2	Reservas de Capital
3.2.1		Correção Monetária do Capital Realizado
3.2.2		Ágio na Emissão de Ações
3.2.3	 	Doações e Subvenções
3.2.4	 	Prêmio na Emissão de Debêntures
3.2.5		Alienação de Partes Beneficiárias
3.2.6		Reserva para Incentivos Fiscais
		
3.3	Reservas de Reavaliação
3.3.1		Reavaliação do Permanente
		
3.4	Reservas de Lucros
3.4.1		Reserva Legal
3.4.2		Reserva Estatutária
3.4.3		Reserva para Contingência
3.4.4		Reserva de Lucros a Realizar
3.4.5		Reserva de Lucros para Expansão
3.4.6		--------------------------------------
	
3.5	Lucros ou Prejuízos Acumulados
3.5.1	 	Lucros Acumulados
3.5.2	 (-)	Prejuízos Acumulados
		
3.6.1	 (-)	Ações em Tesouraria
PLANO DE CONTAS
4
Código
Contas
4.1	Receita Bruta de Vendas
4.1.1		No Estado
4.1.2	 	Interestadual
	
4.2	 (-)	Deduções da Receita Bruta
4.2.1		Vendas Canceladas
4.2.2		Abatimentos
	Impostos e Taxas Incidentes sobre Vendas
4.2.3	 	ICMS
4.2.4	 	PIS s/faturamento
4.2.5		FINSOCIAL
		
5.1	(-) Custos da Mercadoria Vendida
5.1.1	 Custo por Unidade de Mercadoria Vendida ou
5.1.2.	 Custo da Mercadoria Vendida com Base no Inventário
5.1.2.1		Estoque Inicial
5.1.2.2		Compras
5.1.2.3		Despesas com Transporte de Compras
5.1.2.4		Outras Despesas de Compras
5.1.2.5		Devoluções de Compras (-)
5.1.2.6		Estoque Final (-)
PLANO DE CONTAS
4
Código
Contas
5.2	(-) Despesas Operacionais
	de Vendas
5.2.1	 Pessoal
5.2.2		Comissão de Vendedores
5.2.3		Propaganda e Publicidade
5.2.4		Provisão para Devedores Duvidosos
5.2.5		(+) Reversão da Provisão p/ Devedores Duvidosos
5.2.6		Fretes de Vendas
	Administrativas
5.2.7	 	Pessoal
5.2.8	 	Honorários da Diretoria
5.2.9		Encargos Sociais
5.2.10		Aluguel do Escritório
5.2.11		Depreciação de Bens Utilizados pela Administração
5.2.12		Seguros, Acidente de Trabalho
5.2.13		Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
5.2.14		Auditoria e Consultoria
5.2.15		Seguros
		
	Financeira
5.2.16		Juros Pagos ou Incorridos
5.2.17		Descontos Concedidos
5.2.18		Correção Monetária Prefixada
	 (+)	Receitas
4.4.1		Juros Recebidos (Juros Ativos)
4.4.2		Descontos Obtidos
	 (-)	Variações Monetárias
5.2.18*		Variação Cambial
5.2.19*		Correção Monetária de Dívida
* Na hipótese de serem variações positivas, codificaríamos também o dígito 4.
PLANO DE CONTAS
4
Código
Contas
	Outras Despesas Operacionais
5.2.20	 	Prejuízos de Participação em outras Sociedades
5.2.21		-----------------------
	Outras Receitas Operacionais
4.5.3	 (-)	Lucros de Participação em outras Sociedades
4.5.4		-----------------------
	 (±)	Resultados não Operacionais
4.6.1	 	Ganhos de Capital Permanente
4.6.2		-----------------------
5.3.1		Perdas de Capital Permanente
5.3.2		-----------------------
5.3.3	 (-)	Despesa com Impostos de Renda
5.3.4		Despesa com Contribuição Social
	 	
5.4	 (-)	Participação e Contribuições
5.4.1		Debêntures
5.4.2		Empregados
5.4.3		Administradores
5.4.4		Partes Beneficiárias
5.4.5		Doações e Contribuições
5.4.6		------------------------------
5.4.7 ou 4.7		Resultado do Exercício
		
CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS
5.1 Parte Jurídica
	a) o tipo de sociedade adotado:
		empresa individual, sociedade civil, sociedade comercial (Ltda., S.A.)...;
	b) a declaração precisa do objeto social
		o ramo de negócio que a empresa exercerá;
	c) o capital social, a participação e a responsabilidade de cada sócio:
		o valor do capital social, o quinhão de cada sócio;
	d) qualificação dos sócios:
		nome, nacionalidade, estado civil, número da identidade, reservista;
	e) denominação da empresa e sede:
		onome comercial da empresa, bem como a sua localização, município;
	f) prazo de duração da sociedade:
		normalmente o prazo é indeterminado;
	g) outras informações: destaque dos sócios-gerentes; forma de
		integralização do capital; atitudes no caso de falecimento de sócios etc.
5
CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS
5.2.1 Sociedade por Quota de Responsabilidade Limitada (Ltda.)
	A — Subscrição do Capital
5
Data
Títulos das contas/histórico
Código
da conta
Débito
Crédito
19x4
maio
02
CAPITAL A INTEGRALIZAR
 CAPITAL SUBSCRITO
 Capital assumido (subscrito) na constituição
 de empresa Sílvia Modas Ltda. Conforme
 contrato assinado na Junta Comercial sob
 nº 96.495, pelos sócios:
 ULDERICO BARNAR 
 $ 48.000.000 por 48.000 quotas a
 $ 1.000 cada uma
 JANE LIMA TAVARES
 $ 32.000.000 por 32.000 quotas a
 $ 1.000 cada uma
3.1.2
3.1.1
80.000.000
-
-
80.000.000
CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS
5.2.1 Sociedade por Quota de Responsabilidade Limitada (Ltda.)
	B — Integralização do Capital
5
Data
Títulos das contas/histórico
Código
da conta
Débito
Crédito
19x4
maio
10
CAIXA A INTEGRALIZAR
 CAPITAL A INTEGRALIZAR
 Recebimentos dos cheques nominais
 para integralização de 50% do capital
 dos sócios:
 ULDERICO BARNAR 
 $ 24.000.000 cf. cheque do Banco Universal
 nº ------------------------
 JANE LIMA TAVARES
 $ 16.000.000 cf. cheque do Banco Safenado
 nº ------------------------
1.1.1
3.1.2
40.000.000
-
-
40.000.000
CONSTITUIÇÃO DE EMPRESAS
Após a realização de 50% do Capital Social, a situação patrimonial é a seguinte:
5
Ativo
Circulante
 Caixa
 Bancos c/
 Movimento
Permanente
 Investimento
 Imobilizado
TOTAL
10-5-x4
40.000
- 0 -
- 0 -
- 0 -
40.000
Passivo e PL
Circulante
------------------------
------------------------
Patrimônio Líquido
 Capital Subscrito
 (-) Capital a Integralizar
 Capital Realizado
10-5-x4
-
-
80.000
(40.000)
40.000
TOTAL
40.000
Em $ mil
Parte II
OPERAÇÕES TÍPICAS
EM EMPRESAS COMERCIAIS
 6.	 Impostos e Taxas Sobre Vendas
 7. 	 Operações com Mercadorias
 8.	 Apuração Contábil do Resultado
 9.	 Operações Financeiras
10.	 Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa
11.	 Folha de Pagamento
12.	 Depreciação e Correção Monetária
IMPOSTOS E TAXAS SOBRE VENDAS
(IPI, ICMS, ISS, FINSOCIAL)
6.1 Alguns Aspectos Contábeis do ICMS
 6.1.1 Na Compra
6
A contabilização é:
Compras/Mercadorias 1
41.500.000
ICMS a Recuperar
8.500.000
Fornecedores/Caixa
50.000.000
_____________
1. A explicação do uso da conta Compras (Resultado) ou conta Mercadorias (Ativo Circulante) será fornecida no capítulo seguinte 
IMPOSTOS E TAXAS SOBRE VENDAS
(IPI, ICMS, ISS, FINSOCIAL)
6.1 Alguns Aspectos Contábeis do ICMS
 6.1.2 Na Venda
6
No momento da venda, ao contrário da compra, o ICMS (assim como os outros Impostos sobre Vendas) comporá a Receita Bruta, devendo ser deduzido, em seguida, para apuração da Receita Líquida:
Receita Bruta
70.000.000
Caixa/Clientes
70.000.000
ICMS s/Vendas
11.900.000
ICMS a Recolher
11.900.000
Em seguida, destaca-se contabilmente o ICMS
IMPOSTOS E TAXAS SOBRE VENDAS
(IPI, ICMS, ISS, FINSOCIAL)
 6.1.3 Apuração do ICMS a Recolher
6
ICMS a Recuperar
8.500.000
3.400.000
(saldo devido)
ICMS a Recolher
11.900.000
ICMS pago na compra
ICMS recebido na venda
8.500.000 
 8.500.000
11.900.000
(-) 8.500.000
3.400.000
6.1 Alguns Aspectos Contábeis do ICMS
1
1
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7.2 Resultado com Mercadorias (RCM)
 É obtido de diferença entre o valor das Vendas efetuadas num determinado período e o valor do Custo das Mercadorias vendidas incorrido nesse mesmo período.
7
Assim:
RCM = V - CMV
ou:
RESULTADO COM MERCADORIAS = VENDAS - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7.4 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
 Representa o valor atribuído às mercadorias negociadas pelo comerciante com seus clientes. O CMV, como o nome indica, é um valor de custo para o comerciante, valor que será confrontado com o valor de venda (receita) para a obtenção do Resultado com Mercadorias - RCM.
	Monetariamente, o valor do CMV é obtido pela equação:
7
Custo das Mercadorias Vendidas = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final
 CVM = EI + C - EF
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7
7.4.1 Inventário Periódico versus Inventário Permanente
 A característica básica do inventário periódico é a de que a empresa toma conhecimento do volume de seus estoques (para fins contábeis) de tempos em tempos, ou seja, no final de cada período (mês, semestre, ano). Com isso, o valor do CMV também só é conhecido periodicamente. Por isso, não há registro do CMV à medida que as vendas vão correndo.
	No inventário permanente, a cada venda efetuada a empresa controla cada item de estoque negociado. Isso permite que se conheça, após cada operação (quer de compra, quer de venda) o nível de seus estoques. Se acoplada ao controle físico da movimentação dos estoques uma forma de controle financeiro, serão conhecidos após cada movimentação tanto o valor do CMV (da operação ou o acumulado até a operação), como o valor do estoque remanescente (Estoque Final).
7.4 Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7
A Demonstração do Resultado do Exercício:
A DEMONSTRAÇÃO NA FORMA DEDUTIVA
Vendas Bruta								224.000
Menos:	Devolução de Vendas		 				 6.000
	Abatimentos s/ Vendas						__4.000
Vendas Líquidas (VL)..............................................................................................................................................................214.000
(-) CMV:
Estoque Inicial (EI)...................................................................................................................................................................30.000
Compra Bruta								182.000
Menos:	Devoluções de Compras						 9.000
	Abatim. s/ Compras						 5.000
Compras Líquidas (CL).................................................................................................................................................168.0001
Estoque Gerado (EI + CL).............................................................................................................................................198.000
Menos:	Estoque Final							 28.000
(=) Custo das Mercadorias Vendidas............................................................................................................................170.000
Lucro Bruto (VL – CMV).................................................................................................................................................44.000 etc.
	
1. 168.000,00 correspondem às compras líquidas. Devoluções e abatimentos alteram o valor das compras ou das
 vendas, diminuindo-as.
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7
 Cada um dos critérios arrolados pode ser subdivido em métodos distintos de abordar o assunto. Apenas a título de curiosidade citamos a seguir alguns dos métodos possíveis dentro do “critério do custo de aquisição sem consideração dos eleitos da inflação”:
 método do custo específico;
 método do custo mais recente;
 método PEPS (ou FIFO), conhecido por “Primeiro a Entrar e o Primeiro a sair”, do 
 inglês “First In, First Out” ;
 método UEPS (ou LIFO), conhecido por “Ultimo a Entrar e o ´Primeiro a sair”, do 
 inglês “Last In, First Out”;
 método do “custo médio ponderado”;
 método do “custo médio ponderado variável”.
7.7 Inventário Permanente e Avaliação dos Estoques
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7
7.7.5 Comparação entre Métodos
 Para uma observaçãodos reflexos dos quatro métodos ilustrados, suponha-se que os preços unitários das três vendas realizadas tenham sido $ 40,00, $ 45,00 e $ 50,00 conforme a ordem cronológica que que ocorreram. Logo, a receita total do mês de março foi de $ 1.800,00.
 Tabulando os dados de forma resumida teremos:
Custo 
Específico
PEPS
UEPS
Média Ponderada
Móvel
Vendas
(-) CMV
1.800
1.050
1.800
1.000
1.800
1.250
1.800
1.094
Lucro Bruto
 750
 800
 550
 706
Est. Final
1.300
1.350
1.100
1.256
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS
7
 
7.8 Avaliação do Estoque no Caso de Inventário Periódico
7.8.1 Método do Preço Específico
7.8.2 PEPS (FIFO)
7.8.3 UEPS (LIFO)
7.8.4 Média Ponderada Móvel
APURAÇÃO CONTÁBIL DO RESULTADO
8
 
8.1 Resultado e Período Contábil
Despesas de Salários
16.000.000
Receita
45.000.000
Despesas de Mat.Escritório
7.000.000
Apur.Result.Exercício
45.000.000
16.000.000
45.000.000
16.000.000
7.000.000
7.000.000
APURAÇÃO CONTÁBIL DO RESULTADO
8
 
8.1.4 Apuração do Resultado
Apuração do Resultado do Exercício
45.000.000 (Receita)
(Despesas) 23.000.000
Se o total da receita for maior que o total da despesa, haverá lucro; se a receita for menor que a despesa, haverá prejuízo.
No exemplo apresentado, têm-se $ 45.000.000 de receita contra $ 23.000.000 de despesa; portanto, houve um lucro de $ 22.000.000 ($45 -$23).
22.000.000
lucro
(Saldo)
8.2 Apuração Contábil de Resultado em Empresa Comercial
8
Apuração do Resultado do Exercício
XXXXXX
Outras Receitas
XXXX
APURAÇÃO CONTÁBIL DO RESULTADO
Custo Merc. Vendida
XXX
    



  
Resultado com Mercadorias
XXX
Depurações de Receita Bruta
XXX
  


    
XXX
Receita Bruta
YYY
  




     
YYY
 

             
XXX
         



         
XXXX
Despesas Diversas
XXXXX
       
XXXX
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
9.1	Importância da Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC)
9.2	Aplicações Financeiras
9.3	Financiamentos
 9.3.1 Empréstimos com juros — prefixados
 9.3.2 Desconto de duplicadas
 9.3.3 Empréstimos com juros pós-fixados (variações monetárias)
9
OPERAÇÕES FINANCEIRAS
9.4	Descontos financeiros (Condicionais)
9
	Os descontos financeiros são os prêmios oferecidos pelo vendedor
 ao comprador, por um pagamento antecipado de dívidas assumidas com 
transação de mercadorias. Normalmente, o vendedor indica, na nota fiscal,
ou na duplicata, que o valor da dívida é “X”, e que será cobrada, dentro de 
90 dias, pelo próprio valor; se for paga dentro de 60 dias, o comprador gozará
de um desconto de 3%, e, se dentro de 30 dias, de 5%. Essas porcentagens
variam segundo as condições; há, inclusive, os que concedem desconto a favor
dos que fazem o pagamento no próprio dia do vencimento.
PROVISÃO PARA CRÉDITO 
DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
10
 O recebimento da duplicata não é líquido e certo, uma vez que a empresa está sujeita aos riscos de crédito. Se a empresa tiver perdas com seus clientes (os que não são bons pagadores), o saldo de Duplicatas a Receber será reduzido, isto é, a empresa não receberá o montante registrado, mas aquele montante menos as possíveis perdas. Dessa forma, defronta-se com dois valores referentes a Duplicatas a Receber: aquele registrado como contrapartida da Vendas a prazo e aquele que efetivamente a empresa irá receber (deduzidas as possíveis perdas). Pelo Conservadorismo, não há dúvida, fica-se com o menor.
PROVISÃO PARA CRÉDITO 
DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
10.1	Cálculo da Provisão para Devedores Duvidosos
10
DEMONSTRAÇÃO DO CÁLCULO DA PROVISÃO
(Retrospecto histórico)
Exercício
Duplicatas a Receber
Saldo em 31/12
Perda efetivamente observada
Ano 1
Ano 2
Ano 3
Total
200.000.000
250.000.000
300.000.000
___________
750.000.000
7.000.000
10.000.000
10.750.000
__________
27.750.000
 Perda X 100 27.750.000
_________________ = ________________ = 3,7% 
 Saldos 750.000.000
PROVISÃO PARA CRÉDITO 
DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA
10
Pro.p/ Dev. Duvidosos
 a 10.750.000
12.500.000
(Provisão de 
31-12-x3)
 b 1.750.000
 12.500.000
 12.500.000
 14.311.600 c
Despesas com Provisão p/
Crédito Liq. Duvidosa
c 14.311.600
 
Revisão Prov. Dev.
Duvidosos
 1.750.000 b
Duplicatas a Receber
387.550.000
(v.bruto)
 10.750.000 a
376.800.000
(Saldo de 
31-12-x4)
FOLHA DE PAGAMENTO
11.1 Noções Básicas de Contabilização da Folha de Pagamento
	 e Encargos Sociais
	 Pactuados os salários com os empregados, a contabilização da folha de pagamento deve ser feita de modo a respeitar o regime de competência mensal. Suponhamos que o salário mensal do empregado A seja de $ 200,00. No final de abril/x1, tendo ele trabalhado sem faltas, teremos:
11
 Déb. Despesas com Salários 200,00
 Créd. Caixa/Bancos (Salários a Pagar) 200,00
FOLHA DE PAGAMENTO
11.1.2 Encargos dos Empregados
	 Os próprios empregados são responsáveis por parte do custeio da previdência social oficial. O governo atribui às empresas a responsabilidade de serem as intermediárias arrecadadoras das contribuições dos empregados. Surge então um novo “desconto” na folha de pagamento: para com a IAPAS.
	 É comum, também, que empregados que percebam salários acima de certos montantes tenham outro desconto em folha: o relativo ao imposto de renda. Esse desconto é o “imposto de renda retido na fonte” (IRRF). A empresa — fonte pagadora — recebe a incumbência de efetuar essa retenção, a qual nada mais é do que uma tributação do imposto de renda sobre os salários (renda) dos empregados.
 A “contribuição sindical” é outro encargo que cabe ao empregado, competindo à empresa empregadora reter na fonte. Isso ocorre uma vez por ano.
11
FOLHA DE PAGAMENTO
11.1.3 Encargos da Empresa
	 As empresas empregadoras também são responsáveis por parte do custeio da previdência social. Esse ônus, despesa da empresa, é um dos denominados “encargos sociais”. O cálculo do encargo da empresa para com o IAPAS tem como base os salários pagos aos empregados. O valor recolhido pela empresa ao IAPAS, encargo seu, é composto de uma série de valores, cada um dos quais recebendo, quando em poder do governo, uma destinação específica: Fundo de Previdência e Assistência Social, salário-família, salário-maternidade, salário-educação, seguro acidentes do trabalho etc.
 Parte dos encargos sociais da empresa para com o IAPAS acaba sendo ressarcida (pelo menos parcialmente) pelo governo às empresas. Alguns casos são a seguir explicados, sem aprofundamento nas minúcias legais de cada um.
11
FOLHA DE PAGAMENTO
11.2 Férias
	 É constitucionalmente garantido aos empregados o gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. Os empregados adquirem o direito às férias a cada período de 12 meses de vigência do contrato de trabalho (é o chamado “período de aquisição”), o qual não é interrompido quando as férias forem efetivamente gozadas.
 O tempo normal de duração das férias é de 30 dias (que poder ser reduzido para 24, 18 ou 12 dias em função do número de faltas injustificadas no período aquisitivo: essa particularidade não será aqui aprofundada).
 As férias devem ser pagas ao empregado antes que ele as inicie a gozar e, pela norma constitucional, acrescidas de pelo menos um terço do valor que lhe cabe pelos dias que gozará (em regra geral, 30 dias).
11
FOLHA DE PAGAMENTO
11.2.1 Abono Pecuniário e Provisão para Férias
	 É a expressão técnica para a possibilidade que existe de o empregado negociar com a empresa no máximo um terço do período de férias a que tem direito. Ou seja, tendo ele direito a, por exemplo, 30 dias, recebe por 30 dias de férias, mas somente goza 20 deles.Os 10 outros ele trabalha, recebendo normalmente pelo seu trabalho. É o que, no jargão popular, se usa como “vendeu 1/3 das férias”.
11
FOLHA DE PAGAMENTO
11.3 13º Salário
	 “Décimo terceiro salário” é o nome popular que tecnicamente se denomina “gratificação de natal”, ou “gratificação natalina”, que, de forma simplificada, consiste em pagar ao empregado “um salário a mais no final do ano”. Essa regra geral, tal como enunciada, na prática é bem mais flexível.
 Em primeiro lugar, o 13º salário pago deve guardar certa proporcionalidade com o período de tempo de trabalho do empregado naquele ano. Em segundo lugar, a legislação determina que o 13º salário seja pago em duas parcelas: a primeira até 30 de novembro e a segunda (e última) até 20 de dezembro de cada ano.
11
Depreciação 
12.1 Depreciação
	 Os bens do imobilizado, com o passar do tempo, em virtude do uso, vão sofrendo deteriorização física. Dessa forma, os bens vão perdendo sua eficiência funcional. Esse desgaste ocorrido no período é contabilizado como despesa denominada Depreciação.
 A depreciação também pode ocorrer por razões tecnológicas, ou seja, o bem pode, de uma hora para outra, ficar superado, antiquado, perder sua competitividade, tornando-se inviável a sua utilização. Nesse caso denomina-se depreciação por obsoletismo.
 A depreciação ocorre normalmente com bens tangíveis (corpóreos). Quando se tratar de bens intangíveis (incorpóreos, isto é, que não podem ser tocados, palpados), a despesa é denominada (em virtude da perda de valor do bem) Amortização. A perda de valor decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais é denominada Exaustão. Normalmente, os procedimentos aplicados à depreciação são válidos para a Amortização e Exaustão.
12
Depreciação 
12.1.1 Taxa Anual de Depreciação
	 Para cálculo de taxa anual de depreciação é necessário estimar a vida útil do bem, isto é, quando ela vai durar, levando-se em consideração as Causas Físicas (o uso, o desgaste natural e a ação dos elementos da natureza) e as Causas Funcionais (a inadequação e o obsoletismo, considerando-se o aparecimento de substitutos mais aperfeiçoados). 
12
Taxas de Depreciação Anual Fixadas pela Legislação do Imposto de Renda
Grupos de Bens do Imobilizado
Ao Ano
 100% ÷ pela vida útil estimada
Bens Móveis em geral
10%
(100% ÷ 10 anos)
Edifícios e Construções
4%
(100% ÷ 25 anos)
Biblioteca
10%
(100% ÷ 10 anos)
Ferramentas
20%
(100% ÷ 5 anos)
Máquinas e Instalações Industriais
10%
(100% ÷ 10 anos)
Veículos em geral
20%
(100% ÷ 5 anos)
Depreciação 
12.1.2 Depreciação por Uso Intensivo
12
Para dois turnos
Taxa Normal
X
Coeficiente
Taxa Acelerada
Máquinas
Ferramentas:
-------------------
-------------------
10%
20%
-----
-----
X
X
X
X
1,5
1,5
1,5
1,5
15%
30%
------
------
Para três turnos
Máquinas
-----------------
-----------------
10%
------
------
X
X
X
2,0
2,0
2,0
20%
------
------
Depreciação 
12.1.3 Cálculo e Contabilização da Depreciação
12
Período
DRE (Despesas ou Custo)
Balanço Patrimonial (Ativo Permanente)
1º Ano
2º Ano
Observações
Obs. 1: se o bem fosse adquirido durante o ano, a depre-
 ciação seria em duodécimo, considerando-se uma
 taxa proporcional ao número de meses de uso ao
 ano.
Obs. 2: a conta Veículos não será baixada enquanto esses
 não forem vendidos ou destruídos.
 
3º Ano
4º Ano
5º Ano
______________
______________
Desp. Depreciação
______________
______________
______________
______________
Desp. Depreciação
______________
______________
______________
______________
Desp. Depreciação
______________
______________
_________
_________
(3.000.000)
_________
_________
_________
_________
(3.000.000)
_________
_________
_________
_________
(3.000.000)
_________
_________
______________
_________
______________
_________
Depreciação
1 3.000.000
Depreciação
2 3.000.000
Depreciação
3 3.000.000
______________
______________
Imobilizado
Veículos 15.000.000
(-) Depr. Acumulada (3.000.000)
 12.000.000
Imobilizado
Veículos 15.000.000
(-) Depr. Acumulada (6.000.000)
 9.000.000
Imobilizado
Veículos 15.000.000
(-) Depr. Acumulada (15.000.000)
 - 0 -
__________________________
__________________________
 3.000.000 1
Depreciação Acumulada
 3.000.000
Depreciação Acumulada
 3.000.000 2
 3.000.000 
________________
________________
 12.000.000
Depreciação Acumulada
 3.000.000 3
 15.000.000 
Partidas Dobradas
Debita  Despesas de Depreciação
Credita  Depreciação Acumulada

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