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PLANO DE CURSO FARMACOBOTÂNICA EMENTA Carga Horária: 54 horas Introdução a botânica; Sistemática vegetal; Micro técnicas vegetais; O reino vegetal; Célula vegetal e sua composição; Histologia vegetal: meristemas primários e secundários e tecidos permanentes simples e adultos; Organografia e anatomia vegetal: raiz, rizoma, bulbo, caule, casca, folha, flor, fruto e semente; Produtos de metabolismo secundário vegetal; Cultivo, secagem e armazenamento; Coleta, herborização e catalogação de amostras vegetais; Plantas tóxicas; Plantas medicinais. FARMACOBOTÂNICA OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno a reelaboração sistematizada dos conhecimentos de Citologia, Histologia, Organologia e Sistemática Vegetais, numa perspectiva histórica, crítica e contextualizada com a realidade para a aplicação nas áreas específicas do curso. Proporcionar ao aluno a reelaboração sistematizada dos conhecimentos de Citologia, Histologia, Organologia e Sistemática Vegetais, numa perspectiva histórica, crítica e contextualizada com a realidade para a aplicação nas áreas específicas do curso. 4 FARMACOBOTÂNICA COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Dominar a leitura e a escrita de termos específicos em Botânica utilizando conhecimentos adquiridos na disciplina para analisar, sintetizar, interpretar e comunicar dados, fatos e situações; Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos; Estar apto a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação; Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, de forma multiprofissional, interdisciplinar e transdisciplinar, integrando-se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o; Conhecer medidas de biossegurança e de gerenciamento de resíduos do laboratório. FARMACOBOTÂNICA PROGRAMA DA DISCIPLINA: Apresentação da disciplina e Introdução à Farmacobotânica; Reino Vegetal; Citologia Vegetal; Aula Prática: Citologia Vegetal; Histologia Vegetal; Morfologia Vegetal Externa Aula prática: Morfologia Vegetal Externa; Anatomia Vegetal Produtos do metabolismo secundário; Visita técnica: Parque botânico e/ou Herbário Ático Seabra; Herborização; Aula prática: Elaboração de Exsicata; Plantas Medicinais e Plantas Tóxicas; Sistemática Vegetal Avaliações escritas; Relatórios de Aula Prática; Provas: 1° Avaliação: prova regimental (7,0) + Atividades (3,0) 2° Avaliação: prova regimental (7,0) + Atividades (3,0) Será aprovado o aluno que no final obtiver nota maior ou igual a 7 pontos. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM FARMACOBOTÂNICA BIBLIOGRAFICA BÁSICA: FARMACOBOTÂNICA OLIVEIRA, Fernando. Fundamentos de farmacobotânica e de morfologia vegetal. 3ª ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2009. Farmacobotânica A necessidade: Continuará sendo a grande alavanca que impulsiona a humanidade. A dor: Fez com que o homem buscasse o analgésico – a DOENÇA o REMÉDIO. Uso de plantas medicinais e animais no combate às doenças Farmacognosia Farmacognosia: Introduzido em 1815 – Seydler – Analecta Pharmacognostica. Pharmakon: Droga, medicamento, remédio e veneno. Gnosis: Conhecimento. Aplica-se – drogas de origem vegetal e animal. Farmacobotânica: Se preocupe com o estudo das matérias de origem vegetal; Farmacozoologia: Se preocupa com drogas de origem animal. Farmacognosia DIVIDE-SE EM: Farmacognosia Conceitos de Farmacognosia: É a ciência que trata da história, do tratamento, da conservação, da identificação, da avaliação e do emprego das drogas. É a ciência privativa do FARMACÊUTICO, representando uma das mais importantes disciplinas de sua formação. Seleção Cultura Colheita Plantas e animais Disciplinas relacionadas: Botânica; Zoologia; Genética; Química; Farmacotécnica; Química farmacêutica; Farmacodinâmica; Tecnologia e controle de medicamentos e alimentos. Farmacognosia Importância da farmacognosia: Embora os produtos sintéticos desempenham papel importante na terapêutica moderna, a Farmacognosia NÃO É UMA CIÊNCIA ULTRAPASSADA. Substâncias medicamentosas naturais, usadas diariamente no tratamento de enfermidades. Inúmeras matérias de vegetal são utilizadas tanto no combate às doenças, como para saciar a fome. Farmacognosia Dificuldades: Preço elevado das sínteses de uma gama de substâncias naturais; Conjunto de princípios ativos, cuja a ação farmacodinâmica é mais conveniente do que um desses princípios isolados. Farmacognosia Droga Conceito farmacognóstico da droga: Droga: Todo vegetal ou animal, ou ainda uma parte ou órgão destes seres ou produtos derivados diretamente deles, que após sofrerem processos de coleta, preparo e conservação, possuem composição e propriedades tais que possibilitam o seu uso como forma bruta de medicação ou como necessidade farmacêutica. Droga é, pois, matéria sem vida que sofreu alguma transformação para servir de base para medicamento Classificação da droga Segundo a sua origem, a droga pode ser classificada em três tipos: Droga vegetal; Droga animal e; Droga derivada (vegetal ou animal). São produtos derivados de animal ou planta, obtidos diretamente, isto é, sem utilização de processo extrativo delicado. OBTENÇÃO Princípios ativos A farmacodinâmica: É devido a presença de princípios ativos. Princípios ativos: Constituídos de uma substância ou conjunto de substâncias quimicamente definidas. Estramônio, a beladona, o meimendro e a trombeteira Drogas antiespasmódicas Princípios ativos Estramônio Trombeteira Beladona Meimendro Droga Droga vegetal: Para a matéria prima possa ser considerada droga: Ser de origem vegetal e animal; Ter sido submetida a processo de coleta, preparo e conservação; Não ser obtida através de processos extrativo delicados; Encerrar propriedades farmacodinâmicas ou ser considerada como necessidade farmacêutica. Campos de atuação da Farmacognosia Identificação de drogas vegetais A natureza cria individualidade: Não existem sequer dois indivíduos iguais. Indivíduos pertencentes a uma mesma espécie, prevalecem as semelhanças, ficando as diferenças restritas a certos limites. Graças a este fato é possível após análise adequada, concluirmos que uma certa planta pertence a uma determinada espécie. O uso da droga legítima no preparo “simples” é fato que impõe. O prestígio e desprestígio dos extratos vegetais usados na terapêutica depende do tipo de droga utilizada em sua elaboração. Antes de utilizarmos qualquer droga no preparo de medicamentos, devemos submetê-la uma análise rigorosa. A identificação e a pureza da droga, bem como a avaliação de seus princípios ativos, são tarefas indispensáveis àqueles que buscam produtos de boa qualidade. Identificação de drogas vegetais CONCEITOS Conceitos Planta medicinal: Espécie vegetal definida, utilizada para fins medicinais. Droga vegetal: Planta medicinal ou parte desta submetida a processo simples de conservação. É sempre um material desidratado para conservar, não há degradação de princípios ativos. Ex.: Folhas secas de alecrim, flores secas de camomilas, sementes de erva doce, cascas de barbatimão. Conceitos Fitoterápico: Preparação simples, a partir de uma droga vegetal, utilizada terapeuticamente. Nem sempre está registrado. São aqueles medicamentos preparados exclusivamente à base de plantas medicinais. Fitofármacos: São substâncias extraídas da planta, que apresentam atividades farmacológicas, podendo ter ação terapêutica. Conceitos Matéria prima vegetal: Planta fresca, planta medicinal desidratada ou derivados das planta Ex.: látex, tinturas, extratos, óleo, cera e etc. Princípio ativo natural: Substância quimicamente definida, obtidade origem vegetal ou animal, com ação comprovada. É a substância ativa com ações terapêutica. Conceitos Droga derivada: São subprodutos derivados de animal ou vegetal, obtidos diretamente, isto é, sem utilização de processos extrativos delicados: Ex.: Pão de ópio, mel de abelhas. Opoterapia: Ramo da farmacognosia que utiliza-se de drogas de origem animal para o tratamento de doenças. Conceitos Marcador: Componentes (químicos) presente na matéria prima vegetal, que pode ser ou não o princípio ativo, preferencialmente o próprio princípio ativo utilizado como referência no controle de qualidade de matéria prima vegetal e dos medicamentos fitoterápicos.
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