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Caso concreto 1a5 Direito Civil I

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Universidade Estácio de Sá
Unidade Nova Iguaçu – RJ
Disciplina: Direito Civil I
Professor: Cesar Rolim
Sala: 202
Aluno: Manoel Paulo Martins Pereira
Matricula: 201707015554
Aplicação Prática Teórica
Caso concreto:
Rebeca comprou terreno em loteamento empreendido por Amaranta. Sem que constasse do instrumento contratual, Amaranta garantiu a Rebeca que teria vista definitiva a um belo monte, que era a grande atração do empreendimento, tendo inclusive assegurado que a legislação local não permitia edificações nos terrenos a frente do seu. Após alguns meses da aquisição do terreno, Amaranta solicitou uma alteração no plano de urbanização da cidade, que passou a permitir a edificação nos lotes em frente ao terreno de Rebeca, fazendo com que ela perdesse a visão para o monte. Inconformada, Rebeca moveu uma ação contra Amaranta, tendo obtido êxito porque o órgão jurisdicional entendeu que pela boa-fé objetiva, existe um dever de não adotar atitudes que possam frustrar o objetivo perseguido pela autora, ou que possam implicar, mediante o aproveitamento da antiga previsão contratual, a diminuição das vantagens ou até infligir danos ao contratante. Diante dos fatos narrados acima e com base no conteúdo das aulas desta semana, responda:
A boa-fé objetiva é uma cláusula geral? Sim. 
Em caso afirmativo, explique o porquê de a boa -fé objetiva adequar-se ao conceito de cláusula geral. Em caso negativo, indique de maneira justificada a que categoria pertence a boa-fé objetiva.
Resposta do prof. >A boa fé objetiva é uma cláusula geral e representa um modelo de conduta imposto a todas as pessoas que participam de relações privadas contudo essas condutas não bastam cabendo ao juiz no caso concreto a importação fática com base nas circunstancias objetivas do caso concreto.
Constituição de 1988 influenciou novos valores: Dignidade, Solidariedade, Isonomia, Função Social do contrato. 
No Código Civil de 2002 verificamos os princípios da Eticidade(Boa fé), socialidade e operabilidade. Para que se tenha um Estado Social, lealdade, honestidade, cooperação e uma Probidade justa e equilibrada.
Como definir Boa Fé objetiva? É uma regra ética, um dever de não fraudar ou não abusar da confiança alheia, mas esses deveres não podem ser rigidamente fixados, pois dependem sempre das circunstâncias de determinado caso. 
b) Qual(is) dos princípios estruturantes do CC/2002 foi(ram) levado(s) em consideração para que o magistrado interpretasse a boa-fé objetiva? Justifique. ETICIDADE qualidade ou caráter do que é condizente com a moral, com a ética. O principio da Eticidade se manifesta na proibição do abuso do direito, do locupletamento ilícito e positiva o Principio da Boa Fé. Segundo este princípio, o homem deve ser reto, honesto, leal e ter integridade. Locupletamento Enriquecimento indébito ou injustificado à custa alheia.
Princípios estruturantes do CC/2002. Princípios Norteadores do Código Civil
a. Princípio da socialidade - é aquele que impõe prevalência dos valores coletivos sobre os individuais, respeitando os direitos fundamentais da dignidade da pessoa humana. Ex: princípio da função social do contrato, da propriedade.
b. Princípio da eticidade - é aquele que impõe justiça e boa-fé nas relações civis ("pacta sunt servanda"). No contrato tem que agir de boa-fé em todas as suas fases. Corolário* desse princípio é o princípio da boa-fé objetiva.
c. Princípio da operabilidade - é aquele que impõe soluções viáveis, operáveis e sem grandes dificuldades na aplicação do direito. A regra tem que ser aplicada de modo simples. Exemplo: princípio da concretude pelo qual deve-se pensar em solucionar o caso concreto de maneira mais efetiva.
Deste modo, o sistema jurídico misto brasileiro permite que as questões cíveis sejam julgadas conforme cada caso concreto. Isto é possível por conta dos conceitos vagos, que para obterem a melhor aplicação diante de casos em que exista dúvida ou lacuna interpretativa, permite a aplicação das cláusulas gerais, sempre primando por manter o respeito aos princípios norteadores do Código Civil.
*corolário
substantivo masculino
1.
hist teat coroa de folhas de ouro ou de outro metal que, na Roma antiga, era oferecida aos grandes atores, como reconhecimento e celebração de seu talento artístico.
2.
p.metf. lóg proposição que deriva, em um encadeamento dedutivo, de uma asserção precedente, produzindo um acréscimo de conhecimento por meio da explicitação de aspectos que, no enunciado anterior, se mantinham latentes ou obscuros.
Questão objetiva (MP/GO – 2005) O atual Código Civil optou “muitas vezes, por normas genéricas ou cláusulas gerais, sem a preocupação de excessivo rigorismo conceitual, a fim de possibilitar a criação de modelos jurídicos hermenêuticos, quer pelos advogados quer pelos juízes para a contínua atualização dos preceitos legais ” (trecho extraído do livro História do novo Código Civil, de Miguel Reale e Judith Martins -Costa). Considerando o texto, é correto afirmar que:
Cláusulas gerais são normas orientadoras sob a forma de diretrizes, dirigidas precipuamente ao juiz, vinculando-o ao mesmo tempo em que lhe dão liberdade para decidir, sendo que tais cláusulas restringem-se à Parte Geral do Código Civil?
Aplicando a mesma cláusula geral, o juiz não poderá dar uma solução em um determinado caso, e solução diferente em outro?
X São exemplos de cláusulas gerais: a função social do contrato como limite à autonomia privada e que no contrato devem as partes observarem a boa-fé objetiva e a probidade?
SIM! Princípio da eticidade - é aquele que impõe justiça e boa-fé nas relações civis ("pacta sunt servanda"). No contrato tem que agir de boa-fé em todas as suas fases. Corolário* desse princípio é o princípio da boa-fé objetiva. Código Civil, art. 422. Os contratantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé. Miguel Reale explica que a função social do contrato no Código Civil existe por derivar da Constituição Federal de 1988, que, em seu Artigo 5.º, incisos XXII e XXIII, descreve que o direito de propriedade atenderá sempre a sua função social. Apostila página: 31
 Tribunal de Justiça de Minas Gerais
“Neste sentido, NELSON NERY JÚNIOR e ROSA MARIA ANDRADE NERY anotam: “A cláusula geral contida no art. 422 do novo Código Civil impõe ao juiz interpretar e, quando necessário, suprir e corrigir o contrato segundo a boa-fé objetiva, entendida como exigência de comportamento leal dos contratantes.” (CódigoCivil Anotado e legislação extravagante, Saraiva, 2ª Edição, 2003, p. 340-341). Apelação Cível n. 1.0024.04.262215-9/001, rel. Des. Tarcísio Martins Costa, j. 6.3.2007).
As cláusulas gerais afrontam o princípio da eticidade, que é um dos regramentos básicos que sustentam a codificação privada?
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título
SEMANA 2
Descrição
Caso concreto
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? 
Não! Tendo em vista que ao nascer com vida Mariza adquiriu personalidade material, ou seja, adquiriu capacidade de direito em relação a direitos patrimoniais. Desta forma a herança deixada por seu pai seria em tese compartilhada, entre Mariza e Renata. 
E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências?
Em relação a segunda pergunta na hipótese de Mariza ter nascido morta não teria adquirido personalidade material, ou seja, não seria sujeito de direitos patrimoniais, razão pela qual em tese, neste caso a herança seria herdada apenas por Renata.
Questão objetiva
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores
de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido:
X José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado. 
Art. 5o A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial.
José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial.
José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais.
Desenvolvim
II - pelo casamento;
III - pelo exercício de emprego público efetivo;
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
ento
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título
SEMANA 3
Descrição
Caso concreto
O Dr. Carlos Henrique é Médico e reside com sua mulher Jurema e seus dois filhos, Ricardo e Rodrigo de 8 e17 anos respectivamente, na Tijuca – Município do Rio de Janeiro – RJ, às quarta e quinta-feiras, das 8h às 16h leciona na Universidade Rural no Município de Seropédica- RJ, às segunda e quarta-feiras, atende, como médico plantonista num Hospital Privado em Piraí – RJ, Na sexta-feira à tarde e aos sábados pela manhã atende em um consultório de sua propriedade localizado em Simão Pereira – MG, cidade mineira localizada a duas hora de distância do Rio de Janeiro onde há muitos anos mantém seu consultório e passa seus fins de semana com a família em sua belíssima casa de campo.
Diante do exposto responda:
A) Pode-se afirmar que o Dr. Carlos Henrique tem como único domicílio a cidade do Rio de Janeiro onde reside com sua família com ânimo definitivo? Justifique sua resposta indicando os dispositivos legais pertinentes.
A resposta é Não. Identificamos aqui um domicílio plúrimo, conforme artigos 71 e 72 do CC. Nesse caso, todos serão considerados domicílios, cada um com referência ao que lhe for correspondente.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. 
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida.
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.
B) No caso em tela há hipótese(s) de domicílio necessário? Fundamente e Justifique sua resposta conceituando este tipo de domicílio.
Positivo, temos dois pontos para domicílio necessário no caso concreto. Por ser servidor público na UFRRJ e por ter filhos incapazes, sendo o representante legal. Domicílio necessário ou legal é o imposto pela lei, a partir de regras específicas que constam no artigo 76 do Código Civil.
 Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
Questão objetiva:
Petrônio, com quarenta e oito anos de idade, em decorrência de sua convicção quanto a pertencer ao gênero feminino, especialmente por sua preferência sexual, modo de se vestir e de se portar no meio social em que vive, submeteu-se à cirurgia de transgenitalização. Considerando o êxito da cirurgia, Petrônio ajuizou ação pleiteando alteração do seu registro civil quanto ao sexo e ao nome, para que conste o prenome Patrícia e o sexo feminino. É correto afirmar que o pedido de Petrônio deve ser:
a) indeferido, já que tais registros são absolutamente imutáveis na sistemática do direito brasileiro;
b) deferido, já que é de livre escolha das pessoas a identificação sexual e o nome que deve constar do registro civil;
c) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança vinte e cinco anos de idade;
X d) deferido, já que, embora imutável a princípio o registro civil quanto a esses aspectos, as circunstâncias ensejam uma proteção à dignidade da pessoa humana, viabilizando o resguardo desse direito da personalidade;
e) indeferido, já que a viabilidade de alteração do registro civil quanto ao nome e ao sexo termina quando a pessoa alcança trinta e cinco anos de idade.
Desenvolvimento
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título
SEMANA 4
Descrição
Caso concreto
Supondo-se que em uma família composta por pai, mãe e 2 irmãos, haja um acidente de carro, ocasionando a presunção de morte simultânea entre o pai e um dos irmãos, pergunta-se:
Qual o instituto que denomina a presunção de morte simultânea? Indique o dispositivo legal pertinente.
Resposta: Trata-se da COMORIÊNCIA prevista no art. 8° do CC. 
Art. 8o Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos. O casal morre ao mesmo tempo. Não há transferência de patrimônio. Os comorientes não herdam entre si, pois não há como precisar quem morreu primeiro.
Em que ramo do direito este instituto tem grande relevância e por quê?
Resposta: A comoriência está bem presente no direito sucessório, pois leva-se em consideração que, entre comorientes, não haverá transmissão de bens.
Questão objetiva
Otávio, 83 anos, e seu filho Leandro, 50 anos, partiram de Fernando de Noronha para Recife em helicóptero quando uma forte tempestade abateu o veículo. Alguns dias depois do acidente, destroços do helicóptero foram encontrados no mar, próximos a Recife, mas Otávio e Leandro não foram localizados. A família dos desaparecidos providenciou todas as buscas possíveis por algum tempo, mas Leandro e Otávio jamais foram encontrados. Neste caso:
a) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida após a decretação da ausência de Otávio e Leandro. Será considerado que Otávio, por ser mais velho que Leandro, morreu antes.
b) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida após a decretação da ausência de Otávio e Leandro. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente.
c) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Será considerado que Otávio, por ser mais velho que Leandro, morreu antes.
X d) a família dos desaparecidos pode pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente.
apenas após dois anos da data do acidente a família dos desaparecidos poderá pedir a declaração de morte presumida sem decretação de ausência. Haverá presunção de que Otávio e Leandro faleceram simultaneamente.
DIREITO CIVIL I - CCJ0006
Título
SEMANA 5
Descrição
Caso concreto
Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se encontra na fila de espera para transplante de órgãos.
Pergunta-se:
Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta.
Resposta: Roberto não poderá vender um de seus rins ao Flávio. Porque a lei n. 9.434, de 4
de fevereiro de 1997, art. 9º estabelece que é permitida a disposição GRATUITAMENTE de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo para fins terapêuticos ou para transplantes, desde que o ato não represente risco para a integridade física e mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável.
Lei nº 9.434 de 04 de Fevereiro de 1997
Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
Art. 15. Comprar ou vender tecidos, órgãos ou partes do corpo humano:
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa, de 200 a 360 dias-multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem promove, intermedeia, facilita ou aufere qualquer vantagem com a transação.
 Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua resposta.
Resposta: Formalmente a indisponibilidade é absoluta, pois não podem os seus titulares, dele dispor transmitindo-os a terceiros, renunciando seu ou abandonando-os, pois nascem e se extinguem com eles. Entretanto, o direito da personalidade não é assim tão indisponível. Existe a disponibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside na possibilidade na cessão de uso de alguns desses direitos, ou de licença ou permissão. De acordo com o negócio, a cessão de uso pode, inclusive, ser onerosa.
Resposta Sim, pois são caracterizados os direitos da personalidade como sendo absolutos, intransmissíveis, indisponíveis, irrenunciáveis, ilimitados , imprescritíveis , impenhoráveis e inexpropriáveis. Também acarretam-se como sendo vitalícios, ou seja, a titularidade dos direitos da personalidade percorrem por todo o período da vida, resguardando alguns direitos “post mortem”
Questão objetiva
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da personalidade, o Código Civil vigente prescreve que:
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada.
X b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma.
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade.
Lei nº 9.434 de 04 de Fevereiro de 1997
Dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento e dá outras providências.
Art. 9o É permitida à pessoa juridicamente capaz dispor gratuitamente de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo, para fins terapêuticos ou para transplantes em cônjuge ou parentes consangüíneos até o quarto grau, inclusive, na forma do § 4o deste artigo, ou em qualquer outra pessoa, mediante autorização judicial, dispensada esta em relação à medula óssea. (Redação dada pela Lei nº 10.211, de 23.3.2001)
§ 1º (VETADO)
§ 2º (VETADO)
§ 3º Só é permitida a doação referida neste artigo quando se tratar de órgãos duplos, de partes de órgãos, tecidos ou partes do corpo cuja retirada não impeça o organismo do doador de continuar vivendo sem risco para a sua integridade e não represente grave comprometimento de suas aptidões vitais e saúde mental e não cause mutilação ou deformação inaceitável, e corresponda a uma necessidade terapêutica comprovadamente indispensável à pessoa receptora.
§ 4º O doador deverá autorizar, preferencialmente por escrito e diante de testemunhas, especificamente o tecido, órgão ou parte do corpo objeto da retirada.
§ 5º A doação poderá ser revogada pelo doador ou pelos responsáveis legais a qualquer momento antes de sua concretização.
§ 6º O indivíduo juridicamente incapaz, com compatibilidade imunológica comprovada, poderá fazer doação nos casos de transplante de medula óssea, desde que haja consentimento de ambos os pais ou seus responsáveis legais e autorização judicial e o ato não oferecer risco para a sua saúde.
§ 7º É vedado à gestante dispor de tecidos, órgãos ou partes de seu corpo vivo, exceto quando se tratar de doação de tecido para ser utilizado em transplante de medula óssea e o ato não oferecer risco à sua saúde ou ao feto.
§ 8º O auto-transplante depende apenas do consentimento do próprio indivíduo, registrado em seu prontuário médico ou, se ele for juridicamente incapaz, de um de seus pais ou responsáveis legais.
Art. 9o-A É garantido a toda mulher o acesso a informações sobre as possibilidades e os benefícios da doação voluntária de sangue do cordão umbilical e placentário durante o período de consultas pré-natais e no momento da realização do parto. (Incluído pela Lei nº 11.633, de 2007).
	Recibo de entrega
	
	Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 8196131 
Trabalho entregue: SEMANA 1 
Trabalho entregue: 30/04/2018 00:08 
Observações: 
Arquivo enviado: Caso concreto 1a5 Direito Civil I.rar
	Recibo de entrega
	
	Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 8196157 
Trabalho entregue: SEMANA 2 
Trabalho entregue: 30/04/2018 00:09 
Observações: 
Arquivo enviado: Caso concreto 1a5 Direito Civil I.rar
	Recibo de entrega
	
	Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 8196172 
Trabalho entregue: SEMANA 3 
Trabalho entregue: 30/04/2018 00:10 
Observações: 
Arquivo enviado: Caso concreto 1a5 Direito Civil I.rar
	Recibo de entrega
	
	Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 8196184 
Trabalho entregue: SEMANA 4 
Trabalho entregue: 30/04/2018 00:10 
Observações: 
Arquivo enviado: Caso concreto 1a5 Direito Civil I.rar
	Recibo de entrega
	
	Trabalho entregue com sucesso.
Código do recibo: 8196201 
Trabalho entregue: SEMANA 5 
Trabalho entregue: 30/04/2018 00:11 
Observações: 
Arquivo enviado: Caso concreto 1a5 Direito Civil I.rar

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