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Anotações de Processo do Trabalho I - Ricardo Vicente Oliveira

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DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I
Professor Ricardo Vicente Oliveira – 8º Semestre – UniCEUB – 2018-1º
Conflitos individuais – princípio da inércia da jurisdição. O juiz tem que dar a sentença se não houver a heterocomposição.
Dissídio coletivo – envolve toda a categoria. Sentença normativa.
AUTONOMIA
Teoria monista – o direito processual como um só.
Teoria dualista – autonomia do processo do trabalho dividida em outras 3 teorias ou subteorias. Pregando as teorias:
- Radicalidade: o direito processual do trabalho é totalmente autônomo do direito processual comum. Entretanto, não é, pois se aplica subsidiariamente o direito processual civil.
- Autonomia relativa: quando há omissão e não houver disposição em contrário, aplica-se subsidiariamente o processo comum (art.769, CLT).
- Inominada: é o resultado da radicalidade e autonomia relativa juntas.
Teoria inominada
Coqueijo Costa - não há direito especial sem:
Juízo próprio, matéria extensa, doutrina homogênea, método próprio;
Adotada por: Wagner Giglio, Delio Maranhão e Tostes Malta.
Aspectos desta autonomia: legislativo, didático e científico;
Autonomia: institutos próprios, princípios próprios, independência didática e independência jurisdicional. 
Evolução histórica:
Período pré-jurisdicional
Juntas de conciliação e julgamentos
Início da implantação da organização
Período pré-jurisdicional:
Surgiram quando não havia leis trabalhistas na época da imigração, por volta de 1932. Em 1941 há leis que permitem a Justiça executar as sentenças proferidas pelos tribunais arbitrais. 
Jurisdicionalização
Lei de 1 de maio de 1941 – CF de 1934 e 1937. Surgem os conselhos regionais do trabalho.
Nova organização 1941 – Principais características
Justiça do trabalho 1946 – passa a ser órgão do Poder Judiciário. Organizada pelo dec. Lei 9.797 de 09 de 1946 – Plano constitucional juízes assegurados na CF; 
Com o advento da CLT, em 1946 também surge a Justiça do Trabalho, é o único órgão do judiciário que a primeira instancia que há colegiado, por um juiz presidente e por dois juízes classistas (indicados pelo sindicato). 
Garantias – vitaliciedade, inamovibilidade, irredutibilidade.
Emenda 45 de 2004 há três modificações
Classistas extintos (acaba o juiz classista); Res.665 de 99 do TST
Procedimento sumaríssimo; 
CCP’s 625-B CLT.
Princípios gerais do direito processual do trabalho – tem função norteadora; tem funções de atuar como fonte integradora da norma; e interpretativa, a lei deve ser interpretada como benéfica. Não existe unanimidade na doutrina sobre as funções dos princípios.
O direito processual do trabalho é novo, incompleto (ainda recorre ao CPC), carecedor de legislação. 
Proposições genéricas – abstratas – fundamentam e inspiram – legislador
In dubio pró operário 
É preciso que a mesma norma tenha duas ou mais interpretações possíveis. As interpretações são dadas pela doutrina e pela jurisprudência, que devem dar a interpretação mais favorável ao empregado; Situações comuns são os salários e férias. 
Também é requisito que se tenha a dúvida real, que é quando se esgota todas as alternativas possíveis para que a norma seja esclarecida.
Independente da hierarquia da norma, como na CF prever a hora extra ser de 50% e a OAB prever a hora extra do advogado de 100%, prevalece o estatuto da OAB.
Integralidade e intangibilidade dos salários:
153. MANDADO DE SEGURANÇA. EXECUÇÃO. ORDEM DE PENHORA SOBRE VALORES EXISTENTES EM CONTA SALÁRIO. ART. 649, IV, DO CPC DE 1973. ILEGALIDADE. (atualizada em decorrência do CPC de 2015) - Res. 220/2017, DEJT divulgado em 21, 22 e 25.09.2017 
Ofende direito líquido e certo decisão que determina o bloqueio de numerário existente em conta salário, para satisfação de crédito trabalhista, ainda que seja limitado a determinado percentual dos valores recebidos ou a valor revertido para fundo de aplicação ou poupança, visto que o art. 649, IV, do CPC de 1973 contém norma imperativa que não admite interpretação ampliativa, sendo a exceção prevista no art. 649, § 2º, do CPC de 1973 espécie e não gênero de crédito de natureza alimentícia, não englobando o crédito trabalhista.                           
 
Não discriminação (art.7, CF, XXX). Diferença em trabalho manual, técnico e o intelectual. Admite-se a discriminação nos trabalhos em que haja a diferença, o que não se admite é quando o trabalho e as circunstâncias são iguais. 
“Art. 461.  Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade. 
§ 1o  Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos.  
§ 2o  Os dispositivos deste artigo não prevalecerão quando o empregador tiver pessoal organizado em quadro de carreira ou adotar, por meio de norma interna da empresa ou de negociação coletiva, plano de cargos e salários, dispensada qualquer forma de homologação ou registro em órgão público. 
§ 3o  No caso do § 2o deste artigo, as promoções poderão ser feitas por merecimento e por antiguidade, ou por apenas um destes critérios, dentro de cada categoria profissional.
§ 5o  A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria. 
§ 6o  No caso de comprovada discriminação por motivo de sexo ou etnia (obs.: não se aplica a idade e origem) , o juízo determinará, além do pagamento das diferenças salariais devidas, multa, em favor do empregado discriminado, no valor de 50% (cinquenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.” Também cabe os danos morais além dessa multa prevista.
SÚMULA 212 TST - O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE.
O empregador tem que provar que o empregado pediu demissão; além disso, quem deve provar é a empresa, que deve fazer prova negativa, mostrando que é o empregado quem nunca trabalhou, e se não for possível comprovar, aplica-se o princípio in dubio pró operário. 
Observe-se a lei n 13.467 de 13 de julho de 2017
“Art. 611-A.  A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei quando, entre outros, dispuserem sobre: 
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais; 
II - banco de horas anual;  
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;  
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego (PSE), de que trata a Lei no 13.189, de 19 de novembro de 2015; 
V - plano de cargos, salários e funções compatíveis com a condição pessoal do empregado, bem como identificação dos cargos que se enquadram como funções de confiança; 
VI - regulamento empresarial;
 VII - representante dos trabalhadores no local de trabalho; 
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e trabalho intermitente;  
IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas pelo empregado, e remuneração por desempenho individual;  
X - modalidade de registro de jornada de trabalho;  
XI - troca do dia de feriado; 
XII - enquadramento do grau de Insalubridade; 
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades competentes do Ministério do Trabalho;  
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmente concedidos em programas de incentivo;  
XV - participação nos lucros ou resultados da empresa. 
§ 1º  No exame da convenção coletiva ou doacordo coletivo de trabalho, a Justiça do Trabalho observará o disposto no § 3º do art. 8º desta Consolidação.  
§ 2º  A inexistência de expressa indicação de contrapartidas recíprocas em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho não ensejará sua nulidade por não caracterizar um vício do negócio jurídico.  
§ 3º  Se for pactuada cláusula que reduza o salário ou a jornada, a convenção coletiva ou o acordo coletivo de trabalho deverão prever a proteção dos empregados contra dispensa imotivada durante o prazo de vigência do instrumento coletivo. 
§ 4º  Na hipótese de procedência de ação anulatória de cláusula de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho, quando houver a cláusula compensatória, esta deverá ser igualmente anulada, sem repetição do indébito.  
§ 5º  Os sindicatos subscritores de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho deverão participar, como litisconsortes necessários, em ação individual ou coletiva, que tenha como objeto a anulação de cláusulas desses instrumentos.” 
IRREDUTIBILIDADE DE SALÁRIO
É possível, desde que o acordo ou convenção coletiva permita a diminuição, quem não pode reduzir é o empregador por conta própria. 
PRIMAZIA DA REALIDADE – não significa que o documento é inválido, mas que a realidade dos fatos é mais importante do que é colocado em documentos. Admite-se a prova testemunhal. 
DESPERSONALIZAÇÃO DA FIGURA DA EMPRESA - Arts.10 e 448. 
“Art. 448-A.  Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor.  
Parágrafo único.  A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.
JUS POSTULANDI
Art.133 da CF não revogou a CLT. O jus postulandi se localiza na CLT, arts.791, 839ª, 840 e 846. SÚMULA 425 TST
O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
ULTRAPETIÇÃO DA SENTENÇA
Os arts.484 e 496 da CLT. O juiz pode deferir além do pedido, como fazer os pedidos mas não pedir a baixa da CTPS, que é essencial para conseguir os pedidos
Exemplo o art.484, que é um comando imperativo da lei, que não pode ser reduzido. Logo, se for pedido abaixo disso, o juiz deve conceder o maior, por estar na lei.
PAGAMENTO IMEDIAGO DAS PARCELAS SALARIAIS INCONTROVERSAS
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.
Ainda que não for pedido, é ultrapetição de sentença e aceita. 
FONTES DO DIREITO PROCESUAL DO TRABALHO
Constituição; leis (materiais e processuais) há leis esparsas, como a lei do FGTS; disposições regulamentares do Executivo como a CLT, que é um decreto lei; 
Disposições regulamentares dos órgãos corporativos; Usos e costumes processuais; jurisprudência por vezes é a única fonte para que se posicione ao caso concreto; princípios e doutrina processual (analogia e equidade não são fontes, mas métodos integrativos). 
CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES
Heteronômas (impostas por agentes externos); quando o terceiro dá a decisão, são as fontes impostas por agentes externos, como a lei ou os decretos (não inclui a jurisprudência, pois não é imposta, é optativa a citação dela);
Autônomas (elaboradas pelos interessados). Dependem da vontade, como o costume, que pode-se seguir ou não. Inclui o acordo coletivo, por ter eleito o sindicato. A fonte autônoma não é uma opção a ser seguida, mas somente no momento em que é elaborada há a opção, pois depois de feita é obrigatória. 
O regulamento da empresa pode ser tanto heterônomo quanto autônomo. 
 As mais importantes fontes formais do direito processual do trabalho são as seguintes:
A Constituição
CLT
Normas procedimentais aplicáveis ao processo do trabalho (Lei 5.584)
Código de processo civil subsidiariamente. Ex. os embargos, limites de expropriação, bens impenhoráveis etc;
Cobrança judicial da dívida ativa da fazenda pública (lei 6.380) é aplicada subsidiariamente pois na CLT não contém previsão sobre a cobrança de divida ativa. 
Normas sobre a organização e especialização dos tribunais em processos individuais e coletivos (Lei 7.701);
Súmulas vinculantes do STF – Vincula todos os órgãos do Poder Judiciário.
INTERPRETAÇÃO E INTEGRAÇÃO
Interpretação serve para interpretar a norma no caso concreto, como o gramatical (literal), lógica, teleológica, sistemática, histórica, sociológica.;
Integração é suprindo a legislação, não contempla todas as situações sociais. Espécies de lacunas: normativa, ontológica e axiológica.
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO TRABALHO
Vara do trabalho
Art.111,CF. 
Até 1632 eram nomeados pelo rei
A Constituição de 1937 não incluiu a Justiça do Trabalho entre órgãos do Poder Judiciário; Em 1946 a Justiça do trabalho passa a ser do Judiciário, o juiz vogal ou classista continua sendo assim, mas é chamado de juiz presidente e é elevado ao patamar constitucional de juiz vitalício temporário. Os Tribunais regionais do trabalho são criados, e também é criado o Tribunal Superior do Trabalho.
Essa estrutura se prolonga até 1999, e com a emenda 24 junta a conciliação com a vara de trabalho, os classistas e vogais acabam e no TST acabam os ministros temporários ou vogais.
A emenda 45 de 1999 tira a relação de emprego ou trabalho subordinado, para se tornar relação de trabalho. 
As Varas do Trabalho julgam conflitos individuais surgidos nas relações de trabalho, ou seja, as controvérsias surgidas nas relações de trabalho entre o empregador e o empregado. Esse conflito chega à Vara na forma de Reclamação (ou Reclamatória) Trabalhista. A decisão proferida pelo juiz é chamada de sentença; a ela cabe recurso na segunda instância, o Tribunal Regional do Trabalho.[3]
A Vara é composta por um juiz do trabalho titular e um juiz do trabalho substituto
A justiça do trabalho é federal, e não estadual; a Justiça do trabalho é especial e permanente. 
Há três esferas: TST, TRT e Vara do Trabalho, estes não tem competência para legislar, pois a competência é da União. Assim, o número de varas é da legislação ordinária (União). Ainda que a Vara seja de competência do TRT este não poderá criar vara. 
A Lei 6.947 de 81 determina os critérios para a criação de varas.
Art. 1º A criação de Junta de Conciliação e Julgamento está condicionada à existência, na base territorial prevista para sua jurisdição, de mais de 24.000 (vinte e quatro mil) empregados ou ao ajuizamento, de média igual ou superior, no último triênio 3 ANOS, de pelo menos 240 (duzentas e quarenta) reclamações anuais.
Parágrafo único - Nas áreas de jurisdição de juntas, só serão criadas novas unidades quando a freqüência de reclamações, em cada órgão já existente, exceder, seguidamente, a 1.500 (mil e quinhentas) reclamações por ano.
Art. 2º - A jurisdição de uma Junta de Conciliação e Julgamento só poderá ser estendida a Municípios situados em um raio máximo de 100 (cem) quilômetros da sede e desde que existam facilidades de acesso e meios de condução regulares.
§ 1º - Para cobrir área territorial situada entre duas ou mais jurisdições, que não comporte instalações de Junta, poderá o Tribunal Regional do Trabalho propor a inclusão de área em qualquer das jurisdições limítrofes, ainda que fora do raio de 100 (cem) quilômetros, respeitado os requisitos da parte final do caput deste artigo.
§ 2º - Aprovada pelo Tribunal Superior do Trabalho, a proposta de que trate o parágrafo anterior terá caráter de urgência.
§ 3º - Para conveniência da distribuição da Justiça, em jurisdiçõesde grandes distâncias a percorrer, o Tribunal Regional do Trabalho poderá regular o deslocamento de Junta, com recursos próprios, visando ao recebimento de reclamações e à realização de audiências.
Art. 3º - Os Distritos que se transformarem em Municípios, ressalvado o disposto no artigo 1º, conservarão a mesma jurisdição trabalhista.
Art. 4º - Para efeito do que dispõem os Artigos 1º e 2º desta Lei, as Secretarias dos Tribunais Regionais do Trabalho deverão enviar ao Órgão de Estatística e Estudos Econômicos do Tribunal Superior do Trabalho, mês a mês, boletim estatístico, segundo modelo aprovado por este Tribunal, do movimento de ações das Juntas de Conciliação e Julgamento da Região e, semestralmente, dos Juízos de Direito encarregados da administração da justiça do trabalho.
Parágrafo único - Os Órgãos responsáveis pelos serviços estatísticos, no País, fornecerão ao Tribunal Superior do Trabalho, sempre que solicitados, os dados necessários à instrução das propostas de criação ou de modificação de jurisdição de Juntas.
Art. 5º - A apreciação de propostas, para a criação de novas Juntas de Conciliação e Julgamento no País (VARAS), pelo Tribunal Superior do Trabalho, somente será feita a intervalos mínimos de 2 (dois) anos, a partir da vigência desta Lei.
Art. 6º - Os critérios fixados nesta Lei, para criar ou modificar jurisdição de Juntas de Conciliação e Julgamento, não regularão as unidades sediadas em áreas de interesse da Segurança Nacional.
O TRT manda ao TST proposta para a criação da vara, e este questionará se há mais de 24 mil empregados, que para saber se tem, pede-se ao IBGE para que faça pesquisa; Se houver, depois de 2 anos, o TST irá analisar a proposta e encaminhar para o Executivo, que se aprovar, irá mandar ao Legislativo para que crie a vara.
Se não há 24 mil empregados, pode olhar se tem 24 mil processos trabalhistas nos últimos 3 anos, então irá ao TST para análise, que se aprovado, irá ao Executivo e depois ao Legislativo.
Pode-se criar também se houver 240 ações trabalhistas (pesquisar)
Entretanto, a lei não obriga o TST a analisar o projeto e pedir ao Executivo. 
Jurisdição da vara art.650 da CLT, 1§ art.2 lei 6947 de 81 a jurisdição da vara é na comarca onde tem sede; Pode ser exercida em municípios de até 100km de fácil acesso. Exemplo a Jurisdição de Anápolis incluir a vara de Alexânia. 
O Tribunal Regional do Trabalho pode estender os 100km se outro município não tiver vara (art.28 lei 8.432 de 1992) 
INGRESSO NA MAGISTRATURA TRABALHISTA 
Art.654 CLT e o §5 (questão de prova)
Ministro do TST é por nomeação do presidente ou pelo quinto constitucional; Para magistrado é por concurso público, não existe concurso para juiz do trabalho, mas concurso para juiz substituto que é promovido por antiguidade ou merecimento quando houver vaga na vara de trabalho; 
O concurso para magistrado é por 4 etapas: deve ser bacharel em direito (art.93,I CF); 3 anos de prática jurídica (a atividade jurídica não precisa ser advocacia, mas de atividade jurídica depois do bacharelado). 
Primeiramente é a prova objetiva com qualquer conhecimento do direito; a segunda é específica para os de direito do trabalho; terceira é prova de sentença e por fim a prova oral. 
Preenchimento de cargo de juiz de vara art.654§5, CLT. Só se preenche vaga de juiz com outro juiz mais antigo de outra vara. Assim, se um juiz titular sai da vara 1 e os juízes titulares da vara 2,3 e 4 quiserem mudar a vara entre si, a vara que ficar vaga será assumida por um juiz substituto (mais antigo) que agora será titular, os quesitos são de antiguidade e merecimento. 
O juiz substituto é restrito à região, e não à vara. 
Quando o juiz é indicado três vezes seguidas deverá ser nomeado ou cinco vezes alternadas. 
Por merecimento art.93, II, CF;
Quando o TST colocar vaga de ministro, pode entrar qualquer desembargador do quinto dos TRT’s ou como advogado. 
GARANTIAS
São inerentes à magistratura – art.95 da CF:
Vitaliciedade – somente após dois anos de exercício. Pode ser perdida por sentença transitada em julgado;
Inamovibilidade – garantia do exercício como juiz titular para que não seja removido, não inclui o juiz substituto, que fica restrito à região. 
Irredutibilidade de subsídio 
Vedações em decorrência do cargo – ter duas funções conflitantes; advogar pelos próximos três anos na área em que atuava como juiz;
Na penhora é possível avaliar na hora o valor do bem, mas também há o prazo de 10 dias o período da avaliação. O oficial de justiça tem 9 dias para o cumprimento de cada mandado, podendo ter 10 dias para realizar a avaliação. Não se soma os prazos.
Distribuidor
713 - 715 CLT 
Contadoria art.879, §3 CLT. Não são órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho. 
Tribunais Regionais do Trabalho 
O TRT da 10ª região tem pleno, seções especiais e turmas; 17 desembargadores (dois deles são presidente e vice), os outros 15 irão compor o pleno e as turmas, na CLT não prevê que é obrigatória a divisão, mas facultativa.
Portanto, de todos os juízes os TRT’s devem ter dois juízes que serão presidente e vice. 
Os juízes de primeiro grau somente julgam os dissídios individuais, não os coletivos. Na primeira seção especializada julgam os dissídios coletivos.
Hoje são 24 TRTS ou regiões
Alguns estados não possuem TRTs (PR, TO, AC, AP);
Mais de um Tribunal no Estado (São Paulo, 2ª e 15ª);
Um Tribunal para mais de um Estado;
Composição 
CF, art.115
Desembargadores 
Justiça itinerante
Art.115, §1º, CF. 
Competência funcional trata-se das atribuições de cada órgão dentro da Justiça do Trabalho, ou seja, quais funções de cada uma. Prevista no artigo 44, CPC. Competência funcional é o juiz que substituiu o desembargador tomar de conta do processo em que participou, e ainda que o desembargador volte, quando o processo requerer será o juiz que substituiu quem irá julgar.
É por força dos motivos que justificam a sua existência absoluta e improrrogável. 
Competência funcional por graus de jurisdição: Excepcionalmente a lei suprime o primeiro grau de jurisdição, dando competência ao Tribunal. Como situações em que a lei retira a regra geral e dá ao TRT para julgar, como os dissídios coletivos, ou mesmo o TRT julgar os dissídios coletivos da Petrobrás ou bancários. Assim, é como se fosse uma mudança de competência que já começa na 2ª instancia. 
Há diferença também na competência originária e na recursal. Exemplo ser competência regional, mas pela competência funcional o processo já começa no TRT (originária) e no recurso será o TST (recursal). Se começar no TST a recursal será também no TST.
Competência funcional por fases do processo: ex. o juízo da ação principal é o competente para as acessórias (61 CPC), o juiz que concluiu a audiência é o competente para julgar a lide (art.132); É o juiz quem instruiu o processo quem obrigatoriamente deverá concluir, é o princípio da identidade física do juiz;
Competência funcional por objeto do juízo: ocorre quando numa única decisão atuam dois órgãos jurisdicionais com competências distintas. São os órgãos distintos exercendo jurisdição na mesma ação, como o MP ou juiz diferente atuar junto com o juiz competente;
Art.678, CLT
Para a prova será cobrada a competência originária ou recursal do TRT 10.
O TRT 10 é dividido por:
Pleno – tem competência de processar e conciliar, e julgar originariamente, processar e julgar em última instancia; julgar em única ou última instância;
Seções
Turmas
Presidência
Corregedoria
SABER O ARTIGO 678 PARA A PROVA:
Art. 678 -   Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, compete:
I - ao Tribunal Pleno, especialmente: aqui fala sobre a competência do Tribunal Pleno
a) processar, conciliar e julgar originariamente os dissídios coletivos;
b) processar e julgar originariamente:
1) as revisões de sentenças normativas;
2) a extensão das decisões proferidas em dissídios coletivos;
3) os mandados de segurança;
4) as impugnações à investidura de vogais e seus suplentes nas Juntas de Conciliação e Julgamentonão se usa mais porque não existem mais classistas (os vogais);
c) processar e julgar em última instância:
1) os recursos das multas impostas pelas Turmas; é administrativa
2) as ações rescisórias das decisões das Juntas de Conciliação e Julgamento, dos juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, das Turmas e de seus próprios acórdãos; pode usar as ações rescisórias de outro processo, como o civil
3) os conflitos de jurisdição entre as suas Turmas, os juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, as Juntas de Conciliação e Julgamento, ou entre aqueles e estas;
d) julgar em única ou última instâncias:
1) os processos e os recursos de natureza administrativa atinentes aos seus serviços auxiliares e respectivos servidores; aqui o processo começa e fica em única instância
2) as reclamações contra atos administrativos de seu presidente ou de qualquer de seus membros, assim como dos juízes de primeira instância e de seus funcionários.
II - às Turmas:                       
a) julgar os recursos ordinários previstos no art. 895, alínea a;
b) julgar os agravos de petição e de instrumento, estes de decisões denegatórias de recursos de sua alçada;
c) impor multas e demais penalidades relativas e atos de sua competência jurisdicional, e julgar os recursos interpostos das decisões das Juntas dos juízes de direito que as impuserem.
Parágrafo único. Das decisões das Turmas não caberá recurso para o Tribunal Pleno, exceto no caso do item I, alínea "c" , inciso 1, deste artigo
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª REGIÃO
Art.4º da organização judicial - São órgãos do Tribunal – “a presidência é o órgão presidencial, não a pessoa”; 
Art.6º deve-se chamar o Tribunal de “egrégio”; as seções especializadas e as turmas “egrégia”; os desembargadores de “excelência”; 
O regimento interno pode criar competências para as turmas. Assim, existe a regra geral na CLT e outra no regimento interno, para a prova cai a competência do TRT originária e a recursal, esta última pode ser em única ou última instância.
Pesquisar o regimento interno do TRT 10
Competência das turmas na CLT
895 CLT Recursos ordinários
Tais recursos são de competência exclusiva da turma e de última competência nela. O empregado entra com a ação e é proferida a sentença (dissídio individual), havendo o recurso (recurso ordinário) somente poderá ir para uma das três turmas do TRT com 5 membros, um relator e 4 membros, proferem a decisão de tal recurso; cabe recurso contra o acórdão proferido pela turma que poderá ir ao TST que irá para uma turma (nunca para o pleno do TST).
Se não se inicia naquele órgão, a competência dele será a recursal; se o órgão é a última instância, o recurso ficará nele.
Se na primeira instancia houver o recurso ordinário e este foi indeferido (através de despacho monocrático) poderá usar o agravo de instrumento contra este despacho. Por economia processual, o recurso ordinário irá para a turma junto com o agravo de instrumento, e se o agravo for provido, aí então a turma irá julgar o recurso ordinário.
Portanto, uma vez negado o recurso, ele irá para a turma junto com o agravo de instrumento, ou seja, são dois recursos, mas depende do agravo ser aceito para que o recurso ordinário seja julgado pela turma.
Art. 678 - Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, compete: 
I - ao Tribunal Pleno, especialmente: (Incluído pela Lei nº 5.442, de 24.5.1968)
a) processar, conciliar e julgar originàriamente os dissídios coletivos;
b) processar e julgar originàriamente:
1) as revisões de sentenças normativas;
2) a extensão das decisões proferidas em dissídios coletivos;
3) os mandados de segurança;
4) as impugnações à investidura de vogais e seus suplentes nas Juntas de Conciliação e Julgamento;
c) processar e julgar em última instância:
1) os recursos das multas impostas pelas Turmas;
2) as ações rescisórias das decisões das Juntas de Conciliação e Julgamento, dos juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, das Turmas e de seus próprios acórdãos;
3) os conflitos de jurisdição entre as suas Turmas, os juízes de direito investidos na jurisdição trabalhista, as Juntas de Conciliação e Julgamento, ou entre aqueles e estas;
d) julgar em única ou última instâncias:
1) os processos e os recursos de natureza administrativa atinentes aos seus serviços auxiliares e respectivos servidores;
2) as reclamações contra atos administrativos de seu presidente ou de qualquer de seus membros, assim como dos juízes de primeira instância e de seus funcionários.
II - às Turmas: 
a) julgar os recursos ordinários previstos no art. 895, alínea a;
b) julgar os agravos de petição e de instrumento, êstes de decisões denegatórias de recursos de sua alçada;
c) impor multas e demais penalidades relativas e atos de sua competência jurisdicional, e julgar os recursos interpostos das decisões das Juntas dos juízes de direito que as impuserem.
Parágrafo único. Das decisões das Turmas não caberá recurso para o Tribunal Pleno, exceto no caso do item I, alínea "c", inciso 1, deste artigo. 
Presidente e vice não participam da turma, sendo no TRT 10 o presidente e vice mais 15 desembargadores, que são divididos em turmas.
Se houver um tribunal com 7 juízes e não houver divisão em turmas, se não houver divisão não haverá nem pleno nem turma, mas só existirá o Tribunal.
Art. 679 - Aos Tribunais Regionais não divididos em Turmas, compete o julgamento das matérias a que se refere o artigo anterior, exceto a de que trata o inciso I da alínea c do Item I, como os conflitos de jurisdição entre Turmas.
Neste artigo não há multas impostas pelas turmas e nem turmas, não haverá neste artigo a possibilidade de analisar o recurso deles, já que as turmas sequer existem.
Art. 680. Compete, ainda, aos Tribunais Regionais, ou suas Turmas: (“ou” porque se não houver a divisão do tribunal em turmas, toda a matéria recai para o próprio tribunal).
a) determinar às Juntas e aos juízes de direito a realização dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação;
b) fiscalizar o comprimento de suas próprias decisões;
c) declarar a nulidade dos atos praticados com infração de suas decisões; se a turma tem competência para fazer os atos do Tribunal e a turma cumprir de forma diversa o que foi determinado, a alínea “c” permite declarar a nulidade dos atos.
d) julgar as suspeições arguidas contra seus membros; aqui quando é arguida a suspeição de um membro da turma, será a própria turma quem julgará.
e) julgar as exceções de incompetência que lhes forem opostas; o mesmo ocorre para a arguição de incompetência.
f) requisitar às autoridades competentes as diligências necessárias ao esclarecimento dos feitos sob apreciação, representando contra aquelas que não atenderem a tais requisições; a turma que precisar de alguma informação poderá requisitar, e se não for cumprido, poderá haver a representação nos órgãos competentes.
g) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as demais atribuições que decorram de sua Jurisdição. O que não estiver na CLT e no regimento interno, se decorrer da jurisdição do tribunal ou turma, ele terá competência para resolver.
Art.28 do regimento interno do TRT – compete a cada uma das Turmas:
Julgar os agravos de petição, de instrumento e internos;
Processar e julgar os agravos de instrumento contra o juiz de primeiro grau que conceda ou denegue a liminar em mandado de segurança
Julgar os embargos de declaração opostos aos seus acórdãos
O juiz pode dar sentença ultra petita, e mesmo que o juiz não conceda, o desembargador poderá dar. Assim, multa de previdência ou tributária, caso não pedidas pelo empregado, o juiz poderá reconhecer e dar. 
XVII – a questão de ordem é a quem tem a competência. Se a turma entender que há interesse público e relevância de questão de direito, poderá mandar para julgamento no pleno para que decida. Neste caso, não é recurso, mas remeter a matéria de interesse públicopara o pleno julgar. 
É no mínimo de 3 desembargadores até 5. Poderá ser julgado por 4 e se houver empate deve esperar o 5º para dar o voto de desempate.
No caso de breve ausência, por qualquer motivo, do Presidente, será ele substituído na presidência dos trabalhos pelo Desembargador mais antigo integrante da Turma que estiver presente. Caso os mais antigos não estejam presentes, será o mais antigo que estiver presente, que pode não ser o mais antigo da turma, e também pode até o mais antigo estar presente, mas não ser o que tem direito a ser nomeado por já ter sido.
Na ocorrência de vaga, o Desembargador nomeado funcionará na Turma em que aquela se tiver verificado. Caso haja vaga na turma, o promovido irá para a que estiver vaga, e posteriormente poderá mudar. 
Não poderão funcionar, simultaneamente, na mesma Turma, magistrados que sejam entre si cônjuges, companheiros estáveis, parentes consanguíneos ou afins, até terceiro grau, em linha reta ou colateral, ainda que na qualidade de convocados. Podem ser em outra turma, se houver vaga para a turma do cônjuge, não podem estar na mesma turma.
O presidente não compõe a turma.
Não se estudará a presidência, vice presidência, corregedoria nem comissões.
O Tribunal tem 17, mas pode funcionar com 10; 
Estudar seções especializadas; A segunda seção tem 8 desembargadores (mais presidente e vice), 9 membros na primeira seção e segunda com 10 membros, o resultado será 17 desembargadores, porque tira o presidente e vice.
As turmas são chamadas de egrégia;
Nas sessões e audiências é obrigatório o uso de vestes talares; os advogados devem usar beca ao se dirigir ao público. 
Na prova cai dissídio coletivo que envolva auto composição e heterocomposição; 
Às varas é meritíssima e aos juízes de primeiro e grau o de excelência.
Juízes usam vestes talares, os advogados em audiência devem usar traje social completo ou beca.
O presidente é um cargo de eleição e a presidência é um órgão, onde o presidente deve ficar nas férias de todos.
 SEGUNDO BIMESTRE
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
Os ministros do TST obedecem ao quinto constitucional, e seis ministros são do quinto. Presidente e vice, corretor é ministro, estes três não fazem parte das turmas. 
	Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:          
 I um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto no art. 94;    
 II os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
§ 2º Funcionarão junto TST:   I a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;      
II o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.    
Art. 64. Integram a SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS COLETIVOS o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais seis Ministros. O quorum para o funcionamento da Seção Especializada em Dissídios Coletivos é de cinco Ministros.
Art. 65. A SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS é composta de vinte e um Ministros, sendo: o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais dezoito Ministros, e funciona em COMPOSIÇÃO PLENA OU DIVIDIDA EM DUAS SUBSEÇÕES para julgamento dos processos de sua competência.
§ 1.º O quorum exigido para o funcionamento da SEÇÃO DE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS PLENA é de onze Ministros, mas as deliberações só poderão ocorrer pelo voto da maioria absoluta dos integrantes da Seção.
§ 2.º Integram a SUBSEÇÃO I ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS QUATORZE Ministros: o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais onze Ministros, preferencialmente os Presidentes de Turma, sendo exigida a presença de, no mínimo, OITO Ministros para o seu funcionamento.
§ 3.º Haverá pelo menos um e no máximo dois integrantes de cada Turma na composição da Subseção I Especializada em DISSÍDIOS INDIVIDUAIS.
§ 4.º Integram a SUBSEÇÃO II DA SEÇÃO ESPECIALIZADA EM DISSÍDIOS INDIVIDUAIS o Presidente e o Vice-Presidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais SETE Ministros, sendo exigida a presença de, no mínimo, seis Ministros para o seu funcionamento.
TRIBUNAL DO PLENO – A função precípua é de unificar a jurisprudência. 
Funcionam junto ao TST – I ENAMAT, escola de formação e aperfeiçoamento de magistrado do trabalho; II conselho superior da Justiça do Trabalho; III Centro de formação e aperfeiçoamento de assessores e servidores do TST (CEFAST); IV ouvidoria;
TST tem 27 ministros nomeados pelo presidente da república. Quem dá a posse é o presidente do Tribunal; funcionarão junto ao TST: escola nacional de formação aperfeiçoamento, magistrados.
O tribunal do pleno art.702 CLT é em única instância; recursal é competência em última instância; 
Ministério Público do Trabalho – no MPT o chefe é o procurador geral do trabalho, nomeado pela PGR e não pelo presidente. O presidente da república nomeia o chefe da procuradoria geral. 
As garantias do MPT são as mesmas do magistrado, exceto as vedações de ser sócio de empresa e advocacia, ou seja, não é vedado ao promotor ser sócio da empresa e advogado. 
Quando em serviço, o promotor tem acesso a todos os lugares, ainda em serviços aéreos o promotor tem prioridade; 
Art.736 da CLT se trata do membro do MPT; para ser chefe da procuradoria tem que ser de carreira do ministério público, segundo a lei complementar; existe a possibilidade de intervir, não a obrigatoriedade.
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA 
Extensão – TST, TRT e Varas do Trabalho; 
Jurisdição 
Ação – ainda tem a possibilidade jurídica do pedido, interesse de agir e a legitimidade; a finalidade do processo é a de solucionar dissídios individuais e coletivos decorrentes da relação de trabalho por Autocomposição ou heterocomposição; 
Elementos para a constituição do processo são dois, o pedido e a jurisdição. 
Pressupostos de validade do processo: competência, Insuspeição; inexistência (de coisa julgada e de litispendência), capacidade processual, regularidade (da petição inicial e da citação);
DAS PARTES
O menor de 14 a 16 anos é absolutamente incapaz e deve ser representado, entre 16 e 18 anos não precisa de representação, mas assistência. Em caso de não se ter representante, quem representa está no art.793 da CLT:
Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho (a procuradoria é federal), pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo (pode ser qualquer um, como parente). 
A Defensoria Pública da União também pode representar, desde que a pessoa seja capaz.
Menores de 16 anos são representados, de 16-18 são assistidos.
Por economia processual, as partes podem ser dispensadas. A ausência na audiência gera a confissão sobre a matéria fática para as duas partes. Se o reclamante faltar a audiência:
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
1o Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando novaaudiência. 
§ 2o Na hipótese de ausência do reclamante, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável. 
§ 3o O PAGAMENTO DAS CUSTAS a que se refere o § 2o é condição para a PROPOSITURA DE NOVA DEMANDA. O IMPEDIMENTO É SOBRE QUALQUER OUTRA AÇÃO, NÃO SOMENTE CONTRA O MESMO EMPREGADOR; 
§ 4o A REVELIA NÃO PRODUZ O EFEITO mencionado no caput deste artigo se: 
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação; 
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; 
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; 
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. 
§ 5o AINDA QUE AUSENTE O RECLAMADO, presente o ADVOGADO na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados. 
Na audiência, se o reclamante faltar, arquiva-se a demanda e pagará as custas processuais ainda que seja beneficiário da justiça gratuita, e se não pagar inscreverá o nome da pessoa no SPC, e ainda haverá a proibição de postular em juízo novamente;
Se o reclamado faltar haverá revelia. Se a audiência for de instrução, a pena é a mesma para o reclamado, que é confissão sobre a matéria fática. Não se adia a audiência para o empregador, a não ser que comprove o motivo da ausência, momento no qual haverá nova audiência. 
	Art. 843 - Na audiência de julgamento deverão estar presentes o reclamante e o reclamado, independentemente do comparecimento de seus representantes salvo, nos casos de Reclamatórias Plúrimas ou Ações de Cumprimento, quando os empregados poderão fazer-se representar pelo Sindicato de sua categoria. 
	§ 1º É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente.
	§ 2º Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato.
	 3o  O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte reclamada.
SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL 
A legitimação extraordinária é do sindicato da categoria em que o trabalhador pertence. O sindicato só precisa ser da categoria do trabalhador para representar, não precisa ser filiado ao sindicato. 
O sindicato prestará substituição processual e representar a todos os empregados para buscar os direitos da categoria, mas dará assistência judiciária somente para os seus associados. 
	Art. 514. São deveres dos sindicatos:
b) manter serviços de assistência judiciária para os associados;
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;
CAPACIDADE POSTULATÓRIA
Art.791 e 839 da CLT 
O advogado precisa de mandato para postular, e pode ser expresso ou apud acta. Mandado expresso pode ser por instrumento particular ou público; 
INTERVENÇÃO DE TERCEIROS 
Chamamento ao processo – art.130-312
AMICUS CURIAE – art.138 CPC, é a única aplicável ao processo do trabalho por força da instrução normativa 39; nenhuma outra modalidade de intervenção de terreiros é possível no processo do trabalho. 
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA lei 13.467 (Lei da Reforma Trabalhista)– art.790, §3º
§3º É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do regime geral de previdência social; 
§4º  O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.
No caso de arquivamento ou improcedência total o valor das custas é sobre o valor da ação; em caso de acordo, o valor das custas é sobre o valor do acordo; arquivamento sobre juiz de valor, o valor das custas é de livre arbítrio do juiz.
SINDICATO – art.514, “b”, CLT; o sindicato é obrigado a prestar assistência judiciária; 
Art. 513. São prerrogativas dos sindicatos
b) celebrar contratos coletivos de trabalho;
EMPREGADOR DOMÉSTICO os serviços são de natureza não econômica, mas doméstica. Deve-se atentar para a atividade, pois se o empregado doméstico exercer alguma atividade econômica dentro do âmbito doméstico, deve ser considerado empregado normal.
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS
Art. 770 - Os atos processuais serão públicos salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
        Parágrafo único - A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante autorização expressa do juiz ou presidente.
 Para os atos processuais o prazo é de segunda a sábado, a penhora pode ser feita aos sábados. 
Questão de prova: art. 813 - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.
Portanto, mesmo a audiência sendo um ato processual, o prazo dela é diferenciado.
        § 1º - Em casos especiais, poderá ser designado outro local para a realização das audiências, mediante edital afixado na sede do Juízo ou Tribunal, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
        § 2º - Sempre que for necessário, poderão ser convocadas audiências extraordinárias, observado o prazo do parágrafo anterior.
CERTIDÕES 
Art. 781 - As partes poderão requerer certidões dos processos em curso ou arquivados, as quais serão lavradas pelos escrivães ou secretários.          
Parágrafo único - As certidões dos processos que correrem em segredo de justiça dependerão de despacho do juiz ou presidente.
Não é qualquer pessoa que pode pedir a certidão, mas tão somente as partes e os representantes legais.
Dar cota é escrever no processo, somente o juiz, MP e defesa podem fazer isto. 
PRAZOS PROCESSUAIS
SÚMULA 16 do TST sobre o ônus da prova de notificação: presume-se recebida a notificação 48 (quarenta e oito) horas depois de sua POSTAGEM. O seu não-recebimento ou a entrega após o decurso desse prazo constitui ônus de prova do destinatário.
Na contagem de prazos exclui-se o ad quo e inclui o ad quem. Conta-se em dias úteis.
Art. 774 - Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se, conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a notificação, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o expediente da Justiça do Trabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal.                          
        Parágrafo único - Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado o destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ao Tribunal de origem. 
Correios é quem faz a notificação postal. É presumida a citação em 48 horas desde entregue. Assim, se a entrega saiu na quarta, a presunção é de que foi entregue na sexta, e a contagem do prazo começa na segunda.
Se o oficial de justiça notificou sábado ou domingo, o início do prazo é de segunda feira. 
Na segunda audiência (quando a audiência não é fracionada), se o reclamante faltar, ou não apresentar as testemunhas e as provas,receberá pena de confissão da matéria fática (não é matéria documental); estado o advogado do reclamado presente com a defesa, suspende a revelia, mas haverá a confissão da matéria fática. 
RECESSO FORENSE
REGIMENTO INTERNO TST - art. 11. Os Ministros gozarão férias nos meses de janeiro e julho, na forma da lei. 
CPC - art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.
§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput.
§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.
EDITAL
Art. 775.  Os prazos estabelecidos neste Título serão contados em dias úteis, com exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento.       
 § 1o  Os prazos podem ser prorrogados, pelo tempo estritamente necessário, nas seguintes hipóteses: 
 I - quando o juízo entender necessário; II - em virtude de força maior, devidamente comprovada. 
 § 2o  Ao juízo incumbe dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito.    
Deve ser contado o prazo desde que saiu no edital, ainda o que for afixado o edital na sede da Junta, Juízo ou Tribunal; é fixar uma folha no mural da vara.
20 de dezembro até o dia 20 de janeiro é as férias dos advogados.
Exemplo de contagem: a publicação da sentença ocorreu no dia 12 de dezembro (o prazo para recorrer é de 08 dias úteis) neste caso, o prazo será para o dia 22 de janeiro. 
DAS NULIDADES
Art. 794 - Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só haverá nulidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantes.
Art. 795 - As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argui-las à PRIMEIRA VEZ em que tiverem de falar em audiência ou nos autos.
        § 1º - Deverá, entretanto, ser declarada EX OFFICIO a nulidade fundada em INCOMPETÊNCIA DE FORO. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios.
        § 2º - O juiz ou Tribunal que se julgar incompetente determinará, na mesma ocasião, que se faça remessa do processo, com urgência, à autoridade competente, fundamentando sua decisão.
        Art. 796 - A nulidade não será pronunciada:
        a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato;
        b) quando ARGUIDA POR QUEM LHE TIVER DADO CAUSA. 
CITAÇÃO 
Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
§ 1o  Ocorrendo motivo relevante, poderá o juiz suspender o julgamento, designando nova audiência.                      
 § 2o  Na hipótese de AUSÊNCIA DO RECLAMANTE, este será condenado ao pagamento das custas calculadas na forma do art. 789 desta Consolidação, ainda que beneficiário da justiça gratuita, salvo se comprovar, no prazo de quinze dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.                       
 § 3o  O PAGAMENTO DAS CUSTAS a que se refere o § 2o é condição para a propositura de nova demanda.                  
 § 4o  A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se: 
 I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;   
 II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;                 
 III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;    
 IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.               
 § 5o  Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
PROVAS
	Art. 456. A prova do contrato individual do trabalho será feita pelas anotações constantes da carteira profissional ou por instrumento escrito e suprida por todos os meios permitidos em direito.                     
 Parágrafo único. A falta de prova ou inexistindo cláusula expressa e tal respeito, entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e qualquer serviço compatível com a sua condição pessoal.
ÔNUS DA PROVA
SÚMULA Nº 212 - DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA
O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.
Art. 818.  O ônus da prova incumbe:                     
 I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;        
 II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.                  
 § 1o  Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.                   
 § 2o  A decisão referida no § 1o deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.            
 § 3o  A decisão referida no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil. 
INVERSÃO
Art.74, § 2º - Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso.  
Súmula nº 338 do TST
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
ORAIS 
Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes.             
        § 2º - Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.
DOCUMENTAL 
 Art. 830.  O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.                       
        Parágrafo único.  Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos
TESTEMUNHAS 
Art. 824 - O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo. Uma testemunha pode conversar com a outra, desde que já tenha dado odepoimento.
O menor de 16 anos não poderá testemunhar. Se a audiência for não for una, poderá arrolar na petição inicial; se a audiência é una deverá ser arrolada até 5 dias antes; 
NÚMERO DE TESTEMUNHAS:
RITO ORDINÁRIO - art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis). Aqui a testemunha é obrigada a ir, se não for, a audiência é adiada e será conduzida coercitivamente.
A ausência da testemunha deve ser alegada no primeiro momento, se a nulidade relativa não for arguida no primeiro momento haverá preclusão do direito. 
SUMARÍSSIMO – são até 2 testemunhas, não se arrola as testemunhas. Se a testemunha foi convidada e não for, o juiz adiará a audiência para outra data e intimará a testemunha, e nesta segunda audiência, a testemunha terá que ir, e se não for, na terceira audiência será conduzida coercitivamente.
PROCEDIMENTO PARA OITIVA depois de qualificada a testemunha, poderá haver a contradita da testemunha, e se descobrir que a testemunha mentiu poderá responder por falso testemunho. 
IMPEDIMENTOS art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação. 
SUSPEIÇÃO -- Súmula 357 - Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.
Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.
2º As despesas decorrentes do disposto neste artigo correrão por conta da parte sucumbente, salvo se beneficiária de justiça gratuita.
Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados.
Art. 822 - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas. 
PERÍCIAS
Quem perder o objeto da perícia é quem paga a perícia (não é perder a ação; pode perder a ação e ganhar o objeto da perícia). O juízo não pode exigir pagamento antecipado, somente no caso em que o beneficiado da justiça gratuita.
Art. 790-B.  A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita.    
 § 1o  Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 
 § 2o  O juízo poderá deferir parcelamento dos honorários periciais.  
§ 3o  O juízo não poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.
§ 4o  Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.  Perde o objeto da perícia, mas ganha a ação, pagará o perito com o dinheiro do processo. Se perder a ação junto com a perícia, a Justiça buscará formas de executar o devedor, e se não encontrar, quem pagará é a União.
DESPESAS PROCESSUAIS
CUSTAS – mínimo de R$10,64
§ 1o As custas serão pagas pelo vencido, após o trânsito em julgado da decisão. No caso de recurso, as custas serão pagas e comprovado o recolhimento dentro do prazo recursal.
Art. 790-A. São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça gratuita:                                     
        I – a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias e fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade econômica; O pagamento é ao final do processo, mas se quiser recorrer, o pagamento das custas é no mesmo momento do pagamento do recurso. Se não recorrer, pagará as custas no trânsito em julgado.
Obs.: não confundir custas com depósito recursal, os beneficiados com as custas (uma entidade filantrópica, por exemplo) têm que realizar o depósito recursal de qualquer forma, ainda que tenham as custas gratuitas.
HONORÁRIOS PERICIAIS - O perito é do juízo, não das partes, e pagará quem sucumbir no objeto da perícia; 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - ao advogado, ainda que atuem em causa própria, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% e máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa. Inclusive nas ações contra a Fazenda Pública, o juiz é quem observará a natureza e a importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo de serviço 
Caso a parte perca e não tenha dinheiro para pagar, o advogado deverá demonstrar que a parte tem condições de pagar a sucumbência pelos próximos 2 anos; 
CITAÇÃO 
Quinquídio legal – quando é notificado para a audiência, esta deverá ser no mínimo 5 dias úteis após a notificação. 
A contestação deve ser protocolada antes da audiência, podendo ser no mesmo dia. Após a contestação tenha sido oferecida, o reclamante não poderá desistir da ação sem o consentimento do reclamado.
Art. 841 - Recebida e protocolada a reclamação, o escrivão ou secretário, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, remeterá a segunda via da petição, ou do termo, ao reclamado, notificando-o ao mesmo tempo, para comparecer à audiência do julgamento, que será a primeira desimpedida, depois de 5 (cinco) dias.
        § 1º - A notificação será feita em registro postal com franquia. Se o reclamado criar embaraços ao seu recebimento ou não for encontrado, far-se-á a notificação por edital, inserto no jornal oficial ou no que publicar o expediente forense, ou, na falta, afixado na sede da Junta ou Juízo.
        § 2º - O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior.
        § 3o  Oferecida a contestação, ainda que eletronicamente, o reclamante não poderá, sem o consentimento do reclamado, desistir da ação.
Audiência - se o reclamado não vai na inicial haverá revelia, se o advogado estiver na audiência, não haverá revelia. Audiência una sem o reclamante haverá arquivamento, na audiência de instrução repartida haverá confissão ficta para o reclamante ou o reclamado. (O momento da revelia é o da contestação; o momento da confissão ficta é o do depoimento pessoal.)

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