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Estudo Dirigido Respiratório

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Estudo dirigido - Respiratório
Aula 1
Caso clínico Intoxicação por CO
PS é avisado sobre rebelião em presídio onde há vítimas de esfaqueamentos e por incêndio. Foram queimados colchões dentro das celas. Os feridos serão transferidos para a emergência. Você como médico responsável do PS realiza a triagem dos pacientes se identifica um paciente de 56 anos com intensa dispnéia, que refere
ter ficado 30’ em cela fechada com colchão em chamas.
Ao exame: REG, taquidispneico, FR:32, SpO2: 98%, PAS: 130/80,
FC:110, facies pletórica
Sem lesões de vias aéreas, sem queimaduras em face
Cardiorrespiratório normal
Gasometria arterial: pH: 7,45; Po2: 55; PCO2: 28; HCO3: 24
Qual a Causa da Insuficiência Respiratória?
Intoxicação por CO.
Como ocorrem as trocas gasosas nos alvéolos pulmonares?
Por difusão.
O que é curva de dissociação de hemoglobina?
A curva de dissociação da oxi-hemoglobina mostra a relação entre a pressão parcial do O2 no sangue e a porcentagem de sítios de ligação da Hb ocupados por moléculas de O2 (saturação por cento).
Deslocamento para direita: Menor afinidade do oxigênio pela hemoglobina (aumento temperatura, PCO2, 2,3 DPG e diminuição do ph)
Deslocamento para esquerda: Maior afinidade do oxigênio pela hemoglobina (diminuição temperatura, PCO2, 2,3 DPG e aumento do ph)
Aula 2
Como está organizado anatomicamente o nariz? Quais são seus componentes estruturais?
O nariz possui uma parte externa (raiz, dorso, base, ápice, asa e narinas) e interna (cavidade nasal).
Quais são os limites e as estruturas anatômicas que formam a cavidade nasal?
Os limites são: Nariz (Cartilagem, Osso Nasal, Osso Frontal), Teto (Osso frontal, Lâmina Crivosa do Etmóide e osso esfenóide) e Assoalho (Osso Incisivo, Palato Duro, Palatino e Coanas). As estruturas anatômicas são: Vibrissas (Cílios), Conchas Nasais (aquecimento do ar), Septo Nasal, Meatos, Seios Paranasais e Coanas.
Quantas são as partes da faringe? Denomine-as e aponte as regiões anatômicas corpóreas com as quais estas partes se relacionam.
A faringe é dividida em 3 partes: Nasofaringe (logo após a cavidade nasal - posterior ao nariz, onde se localizam as tonsilas faríngeas e toro tubário da tuba auditiva), Orofaringe (posterior à cavidade oral) e Laringofaringe (posterior a laringe)
Caso clínico: Seq Robin
Paciente nascido há 5 dias, ao nascimento apresentou desconforto respiratório com estridor importante e retração de fúrcula.
Optado por IOT feita com muita dificuldade e durante o procedimento visualizado fenda palatal. Ao exame também notado importante micrognatia e glossoptose (queda de língua). Após IOT necessitou de parâmetros respiratórios mínimos e RX tórax não apresentava alterações relevantes.
Qual a síndrome caracterizada por micrognatia + glossoptose + fenda palatal? Por que ela evolui com desconforto respiratório? 
Síndrome de Pierre Robin, a doença evolui com desconforto respiratório pois devido a abertura da fenda palatina irá fazer com que a criança tenha uma comunicação do sistema respiratório com o digestório, podendo inclusive permitir a passagem de alimentos para os pulmões e etc.
Quais as opções de tratamento imediato para possibilitar a extubação e sobrevida deste paciente?
A prioridade no tratamento da Sequência de Robin deve ser a manutenção da permeabilidade das vias aéreas levando o lactente a posição prona.
Quais opções tardias de tratamento para melhora funcional da respiração e alimentação deste paciente?
A opções tardias é a intubação nasofaríngea, traqueostomia e distração osteogênica da mandíbula, corresponde à realização da osteotomia e colocação de um distrator no ângulo da mandíbula
Aula 3
Como a troca gasosa é regulada pelo sistema respiratório?
Qual a influência não química na respiração (reflexos)?
Estimulação do sistema límbico, temperatura, dor, estiramento do músculo esfíncter do ânus, irritação das vias respiratórias e pressão arterial.
3. Qual a associação do controle respiratório com o ciclo respiratório e as variações de pressão no sistema respiratório?
Qual o papel do surfactante nos pulmões?
Reduzir a tensão superficial da água dentro dos alvéolos.
Quem produz o surfactante?
Pneumócitos do tipo II
O que acontece com o pulmão de uma pessoa que tenha redução da produção de surfactante?
Os alvéolos tendem a colabar.
Aula 4
Quais são os volumes e capacidades pulmonares e o que elas representam?
VOLUME CORRENTE: volume do ar inspirado e expirado em cada ciclo. (0,5L)
VOLUME DE RESERVA INSPIRATÓRIO: volume máximo adicional que pode ser inspirado.
(3L)
VOLUME DE RESERVA EXPIRATÓRIO: volume máximo adicional que pode ser expirado. (1,1L)
VOLUME RESIDUAL: volume que permanece nos pulmões após expiração forçada. (1,2L)
CAPACIDADE INSPIRATÓRIA: volume corrente + volume de reserva inspiratória. (Enchendo ao máximo)
CAPACIDADE RESIDUAL FUNCIONAL: volume de reserva expiratório + volume residual. (Quantidade de ar que permanece nos pulmões após a expiração normal)
CAPACIDADE VITAL: volume de reserva inspiratório + volume corrente + volume de reserva expiratório. (Quantidade máxima que uma pessoa pode expelir dos pulmões após enchê-los ao máximo)
CAPACIDADE PULMONAR TOTAL: capacidade vital + volume residual (volume máximo que os pulmões podem ser expandidos com maior esforço, os músculos não conseguem gerar força positiva) 
O que é complacência respiratória?
É a capacidade de distensão do pulmão. 
Quais são as fases do ciclo respiratório?
Inspiração e expiração. 
Que pressões se modificam no sistema respiratório durante o ciclo respiratório?
Caso clínico: BCP e asma
Broncopneumonia: é uma infecção que inicia nos brônquios e bronquíolos, comprometendo os alvéolos, podendo ser uma infecção bacteriana ou viral, os agentes mais comum estafilococo, pneumococo e hemófilo.
A broncopneumonia tem uma reação inflamatória purulenta, inespecífica, um tecido alveolar frouxo, que oferece pouca resistência ao acúmulo de grande quantidade de exsudato, proporcionando assim vias livres de disseminação. A consolidação lobular pode ter distribuição focal por todo o lobo, mas é mais comum ser multipolar e, frequentemente, bilateral e basal, por causa da tendência das secreções de se acumularem por gravidade nos lobos inferiores. 
Sintomas: Dispnéia; Taquicardia; Dores no corpo; Febre alta; Sudorese; Tosse produtiva e Expectoração.
Tratamento: Antibiótico
Asma: é uma inflamação obstrutiva crônica dos brônquios com exacerbações agudas reversíveis, causada pela reação aumentada por vários estímulos inalatórios ou alimentares, ocasionando constrição da musculatura dos brônquios (broncoespasmo), edema da sua parede e hipersecreção das glândulas mucosas, dificultando a respiração (dispnéia), aperto no tórax, tosse, com sinais clínicos de sibilos (chiados) e roncos à auscultação. É um dos principais problemas de saúde pública.
PA: 130/80 mmHg; FC: 108 bpm; FR: 38 mpm; Tax: 37,8ºC.
Taquipnéia, cianose de lábios, estertores sibilantes disseminados e roncantes esparsos em ambos os pulmões.
O atendimento de emergência compreendeu:
- Oxigênio por catéter nasal, 3L/min
- Salbutamol, 1 mg, por via subcutânea
- Aminofilina, 240 mg por via intravenosa, lentamente
- Hidrocortisona 200 mg, por via intravenosa
1.Por que se usou oxigênio neste caso? Quais os riscos potenciais dessa utilização e as medidas necessárias para evitá-los?
O oxigênio deve ser o primeiro tratamento para a asma severa aguda onde quer que o paciente esteja, assim ele torna-se um facilitador na respiração do paciente e evita a deficiência anormal de concentração de oxigênio no sangue arterial. Deve-se evitar o excesso de oxigenação para não causar distúrbio na PCO2, causando alterações no cérebro. Para evitar esse fato deve-se ser controlada a oxigenação.
2. Qual a justificativa para se utilizar um simpatomimético por via sistêmica em vez de respiratória?
Para surgir um efeito mais rápido devido a situação do paciente. O medicamento por via inalatória é mais eficaz ecom menos efeitos colaterais que na via sistêmica, porém a via sistêmica é utilizada quando a falhas da resposta ao tratamento inalatório e nesse caso foi justamente isso o que aconteceu, o paciente não respondeu com sucesso ao uso repetido do aerossol. 
3. Compare o representante escolhido com a adrenalina quanto aos efeitos produzidos em receptores adrenérgicos. Destaque as vantagens e desvantagens de cada um.
Salbutamol: é um agonista b2-adrenérgico seletivo com propriedades broncodilatadoras, isto é, relaxa músculo liso brônquico e diminuem resistência das vias aéreas. O agonista b2- adrenérgico também podem suprimir liberação de leucotrienos e de histamina dos mastócitos do tecido pulmonar, aumentar a função mucociliar, diminuir a permeabilidade microvascular e inibir a fosfolipase A2. É um medicamento seletivo e, portanto, geram menores efeitos adversos. Em casos de emergência a adrenalina é mais potente.
Adrenalina: Afeta tanto os receptores Beta 1-adrenérgicos como o beta 2-adrenérgicos. Possui propriedades alfa adrenérgicos que resultam em vasoconstrição, tem como efeito terapêutico a broncodilatação. Tem como desvantagem a elevação da frequência dos batimentos cardíacos e eleva também o nível de açúcar no sangue, etc. É um medicamento não-seletivo
 
4.A que riscos estão associados os aerossóis de simpatomiméticos em asmáticos graves? Aponte um representante mais implicado.
Casos fatais se relacionam a automedicação com altas doses de aerossol. O representante mais indicado é o Fenoterol.
 5.Comente o uso da aminofilina. Por que deve ser administrada lentamente? Aminofilina intravenosa pode provocar taquicardia, arritmias, hipotensão postural, vômitos, convulsões, e até morte em concentrações acima de 20 mg/ml. A aminofilina deve ser administrada lentamente pois de forma contrária causa sensação de calor, vertigem e mal-estar.
 6. Quais são as justificativas para empregar corticoide? Quais são os riscos de emprego dessa dose?
O corticoide inibe transcrição de genes para síntese de citocinas, proporcionando menor acúmulo de células inflamatórias no parênquima pulmonar proporcionando um efeito anti-inflamatório e antagonismo da hiper-responsividade brônquica a histamina acetilcolina e alergênicos.
Aula 5
Quais músculos respiratórios são responsáveis pela inspiração e expiração na condição do repouso e na condição de aumento da demanda respiratória?
INSPIRAÇÃO
repouso: Diafragma, Intercostais Externos
esforço: Diafragma, Intercostais Externos, Esternocleidomastóideos, Serráteis Anteriores e Escalenos
EXPIRAÇÃO:
repouso: nenhum
esforço: Diafragma, Reto do Abdome, Intercostais Internos, Oblíquos Internos e Externos e Transverso Abdominal.
Diferencie anatomicamente os brônquios principais direito e esquerdo.
O Brônquio Direito é mais largo, menor e mais vertical que o esquerdo, penetra no pulmão direito no nível da 5º vértebra torácica. O Brônquio Esquerdo possui menor calibre, porém é mais longo e mais horizontal que o direito, penetra no pulmão esquerdo ao nível da 6º vértebra torácica.
Como está dividida a cavidade torácica?
A cavidade torácica é dividida em três compartimentos: Cavidades pulmonares direita e esquerda: contém os pulmões e as pleuras (membranas de revestimento); e Mediastino central: compartimento interposto entre as duas cavidades pulmonares e separando-as, que contém coração, parte torácica dos grandes vasos, parte torácica da traqueia, esôfago, timo e linfonodos
Diferencie anatomicamente os pulmões direito e esquerdo.
PULMÃO DIREITO:
3 lobos: visão anterior - fissura horizontal e fissura oblíqua / visão posterior: fissura oblíqua
PULMÃO ESQUERDO: 2 lobos: apenas fissura oblíqua
Cite as principais funções da laringe.
As principais funções da laringe é passagem de ar e a origem da voz.
Quais são os componentes morfológicos presentes na traqueia?
A traqueia é um tubo com semi-anéis cartilaginosos anteriormente e posteriormente uma membrana traqueal, ao fim da traqueia a bifurcação para os brônquios é chamada de Carina.
Quais são os segmentos pulmonares?
PULMÃO DIREITO:
lobo superior: segmento apical, posterior e anterior
lobo médio: segmento lateral e medial
lobo inferior: segmento superior, basilar anterior, basilar posterior e basilar medial
PULMÃO ESQUERDO:
lobo superior: segmento: apicoposterior, anterior, lingular superior e lingular inferior
lobo inferior; segmento superior, basilar medial, basilar lateral e basilar posterior
Defina mucosa e submucosa.
Traqueia: Mucosa (Epitélio Pseudo-Estratificado Cilíndrico com Células Caliciformes, lâmina própria formada por tecido conjuntivo frouxo, rica em fibras elásticas e presença de glândulas acinosas mucosas e serosas. Submucosa (entre a mucosa e a cartilagem, apresenta grande quantidade de fibras elásticas, presença de numerosos vasos sanguíneos)
O que é epitélio respiratório?
Tecido Epitelial Pseudo-Estratificado Colunar Ciliado Com Células Caliciformes
Quais as modificações de epitélio nas diferentes partes do sistema respiratório e fonador?
Na laringe o epitélio é estratificado pavimentoso
Quais cartilagens formam o esqueleto da laringe?
Cartilagem Hialina
Caso clínico – aspiração de corpo estranho com atelectasia
A.E.M.S., 7 anos, masculino, apresentando tosse seca persistente e cansaço há aproximadamente 25 dias, associado à aspiração de corpo estranho (segundo genitora). Durante esse período, evoluiu com febre diária intermitente, que cedia parcialmente ao uso de antitérmicos. Paciente em uso de oxacilina 200 mg/kg/dia, prescrita na admissão, foi submetido à investigação clínica e radiológica. A radiografia torácica evidenciou velamento do hemitórax esquerdo com desvio mediastinal, caracterizando atelectasia no pulmão esquerdo; pulmão direito hiperinsuflado 
A sintomatologia do paciente e as imagens radiológicas confirmaram a hipótese clínica de ACE. Foi indicada broncoscopia. Na intervenção médica, foi encontrado um apito de aproximadamente 2,5 cm, de formato cilíndrico, no brônquio fonte esquerdo. A radiografia torácica de controle mostrou acentuada melhora da atelectasia e infiltrado pneumônico para-cardíaco à esquerda. O paciente evoluiu com melhora da sintomatologia, permanecendo internado para tratamento da pneumonia por aspiração do corpo estranho
Aula 6
Como o centro respiratório está dividido e qual a contribuição de cada um no controle da respiração?
Grupo Respiratório Dorsal: É responsável por nossa inspiração. Apresenta células autoexcitáveis que, a cada 5 segundos aproximadamente, despolarizam. A partir deste centro parte um conjunto de fibras (via inspiratória) que descem através da medula e se dirigem a diversos neurônios motores responsáveis pelo controle dos nossos diversos músculos da inspiração
Grupo Respiratório Ventral: localizado na parte ventrolateral do bulbo, que pode ocasionar tanto expiração quanto inspiração, dependendo dos neurônios do grupo que são estimulados
Centro Pontino: localizado dorsalmente na porção superior da ponte, que ajuda a controlar tanto a frequência quanto o padrão da respiração. Atua através de Quimiorreceptores centrais (porção inferior do bulbo) - sensíveis a alterações do CO2 e H+ sanguíneos. Aumenta a atividade respiratória CO2 e H+: aumento excitação dos quimiorreceptores ® + afetada por ­ CO2 no líquido cefalorraquidiano, pois passa fácil pela barreira hematoencefálica → daí altera H+ (diminuindo o pH) e periféricos: nos corpos carotídeos e aórticos (estes, + sensíveis às variações de O2 sanguíneo, atuam com PO2 ¯ 70 mmHg e ­­ descarga com ¯ 50 mm Hg.
Como a regulação da respiração se dá numa condição de hipoxemia?
Os quimiorreceptores periféricos ao detectarem a hipoxemia vão condicionar uma hiperventilação. Esta hiperventilação vai diminuir a PaCO2 e a [H+ ]a (alcalose). Esta redução vai inibir os quimiorreceptores centrais e, como consequência, vai limitar a hiperventilação induzida pela hipóxia. 
Como a regulação da respiração se dá numa condição de hipercapnia?
A acumulação de CO2 no organismo(hipercapnia) deprime o SNC, incluindo o centro respiratório. O SNC pode modificar a sensibilidade dos quimiorreceptores periféricos. Alterações na atividade nervosa simpática alteram o fluxo sanguíneo nos corpos carotídeos, alterando a sua pressão de O2.
Caso Clínico - Hipoventilação na encefalopatia/coma
Aula 7
O que é unidade funcional respiratória?
É composta por um bronquíolo terminal e respectivos ductos alveolares (bronquíolos respiratórios) e alvéolos
Quais os determinantes da difusão pulmonar?
Espessura da membrana respiratória ex. edema TROCAS GASOSAS 
Área de superfície da membrana respiratória ex. enfisema, remoção de um pulmão
Coeficiente de difusão do gás na membrana respiratória ex. CO2 = 0,57, O2 = 0,024
Diferença de pressão entre os lados da membrana respiratória ex. PO2 = número de moléculas que colidem com a membrana respiratória PCO2 = número de moléculas que tentam escapar do capilar número de moléculas que tentam escapar do capilar alveolar.
Que situações podem levar à redução da troca gasosa pulmonar?
Pneumotórax, Enfisema, Edema Pulmonar, Fibrose e Asma.
Caso Clínico: pneumotórax e DPOC 
Pneumotórax
DPOC
Homem 70 anos como história de dispneia progressiva há dois anos, hoje refere dispneia para caminhar 200 m. Tem tosse produtiva matinal há mais de três meses. Refere ainda que teve 3 idas ao PS por piora aguda da dispneia com catarro amarelado no último ano. Fumante ativo de 20 cigarros/dia desde seus 15 anos. Faz uso apenas de inalação com fenoterol 10 gotas com SF 0,9% quando piora muito a dispneia.
Ao exame: PA: 11/7, FC: 75, FR:30, SpO2: 86% em ar ambiente, pico de fluxo expiratório: 150L/min. Gasometria: pH: 7,35; PaO2: 55 mmHg; PaCO2: 55 mmHg; HCO3: 26. Resp: aumento do diâmetro ântero-posterior, expansibilidade reduzida globalmente, murmúrio vesicular reduzido globalmente, com sibilos esparsos
Cárdio: normal
A maioria das pessoas com DPOC tem enfisema ou bronquite crônica ou uma combinação dos dois. Pacientes com bronquite crônica possuem produção excessiva de muco e inflamação geral de todo o trato respiratório. O que acontece nas vias aéreas desses pacientes? Qual a consequência na resistência das vias aéreas?
Por que as pessoas com bronquite crônica têm uma taxa de infecções respiratórias maior que o normal? 
A doença obstrutiva crônica dos pulmões faz os pacientes perderem a capacidade de expirar completamente. Por quê? De que modo o volume residual muda nesses pacientes?
Como está a complacência, por quê?
O teste padrão ouro para DPOC é a espirometria. Parte do teste é o volume expiratório forçado. Qual volume é esse? Ele estará aumentado ou diminuído, por quê?
A contagem de eritrócitos e o hematócrito podem ser maiores do que o normal. Por quê?
Aula 8
Quais e quantas, são as estruturas ósseas, articulares e musculares, que formam o arcabouço torácico?
É o complexo formado pela junção das costelas, osso esterno e cartilagens costais e é um dos elementos do esqueleto axial juntamente com o crânio e a coluna vertebral.
Costelas: Temos 12 pares de costelas e cada par de costelas fica preso em uma vértebra torácica, pois temos 12 vértebras torácicas.
Costelas verdadeiras: constituem os 7 primeiros pares (1ª a 7ª costelas) e são assim chamadas por estarem ligadas diretamente ao esterno através das cartilagens costais.
Costelas falsas: o 8º, 9º e 10º pares constituem as costelas falsas e são assim classificadas por NÃO estarem ligadas diretamente ao esterno através das cartilagens costais. Suas cartilagens ficam presas à cartilagem costal da 7º costela.
Costelas flutuantes: são os 2 últimos pares (11ª e 12ª costelas) e não ficam presas ao esterno e, quando se olha o esqueleto elas parecem flutuar.
Esterno: Determina o limite anterior da caixa torácica e é dividido em 3 partes: o manúbrio (sua parte superior), o corpo (sua maior parte) e o processo ou apêndice xifóide (parte inferior). O esterno protege o coração e os órgãos localizados no mediastino.
Cartilagens Costais: são compostas por cartilagem hialina, responsáveis por deixar a caixa torácica mais maleável, permitindo os movimentos dos pulmões durante a inspiração e a expiração. 
Defina sistema ázigo e aponte as estruturas que o compõe, também como sua função.
O sistema ázigo fica paralelo a veia cava inferior do lado esquerdo anteriormente da coluna vertebral, essa veia se origina da veia ilíaca. o sistema ázigo é importante caso alguma veia seja obstruída e esse retorno venoso seja comprometido, as veias hemiázigo acessória, veia hemiázigo e a veia ázigos elas suprem essa necessidade, ou seja, esse retorno venoso irá acontecer por elas
Caso clínico: Síndrome da Veia-cava superior
Aula 9
O que é espaço morto anatômico e fisiológico?
Espaço morto anatômico: onde não há trocas gasosas, apenas condução do ar (nariz, faringe, traqueia...)
Espaço morto fisiológico: onde os alvéolos não estão funcionando ou estão parcialmente pela ausência ou redução de fluxo sanguíneo através dos capilares adjacentes.
O que é complacência respiratória?
É a capacidade de distensibilidade do pulmão. 
Aula 10
Como é a pressão dentro dos vasos sanguíneo pulmonares?
PRESSÃO NO VENTRÍCULO DIREITO: No ser humano normal, a pressão sistólica do ventrículo direito é, em média, de 25mmHg e a pressão diastólica é, em média, de 0 a 1mmHg, esses valores são apenas um quinto dos valores observados no ventrículo esquerdo.
PRESSÕES NA ARTÉRIA PULMONAR: Durante a sístole, a pressão na artéria pulmonar é igual à pressão no ventrículo direito.
PRESSÃO CAPILAR PULMONAR: É de aproximadamente 7mmHg. Essa baixa pressão é essencial no mecanismo de trocas líquidas que ocorre nos capilares.
PRESSÃO NO ÁTRIO ESQUERDO E NAS VEIAS PULMONARES: A pressão média no átrio esquerdo e nas veias pulmonares é de aproximadamente 2mmHg, variando de 1mmHg até 5mmHg
O que influencia a Resistência Vascular pulmonar?
A Resistência Vascular Pulmonar recebe influência da viscosidade do sangue e do raio vaso sanguíneo.
Como é feita a medida do fluxo sanguíneo pulmonar? (princípio de Fick)
A lei de Fick estabelece que a difusão de gás através de lâmina de tecido está diretamente relacionada à (A) área da superfície do tecido, (D)à constante de difusão do gás específico e à (P1 - P2) diferença entre a pressão parcial do gás em cada lado do tecido, e está inversamente relacionada à (T) espessura do tecido.
Como é a distribuição da perfusão do ápice para a base do pulmão na posição ortostática?
As artérias pulmonares penetram nos pulmões nas suas porções médias, assim, quando se está de pé, ou sentado, a tendência é que o sangue perfunda com mais facilidade a base do que o ápice, devido à força da gravidade. Vale lembrar que o ápice ainda sofre efeito dos movimentos cardíacos, pressionado-o.
O que acontece com a circulação local quando há queda da PO2 alveolar?
Quais os fatores determinantes do equilíbrio hídrico pulmonar?
Quais os mecanismos fisiológicos de hipoxemia?
Difusão, Distúrbio V/Q, Shunt e Hipoventilação
Qual o mecanismo de hipóxia da hipoventilação e como revertê-la?
Como ocorre a hipóxia por alteração da difusão?
O que é mecanismo de shunt?
O mecanismo de shunt ocorre em virtude de áreas de baixa ventilação em relação à perfusão: O sangue venoso, proveniente da artéria pulmonar, irriga áreas pulmonares mal ventiladas, alterando a relação ventilação/perfusão. Sendo assim, esse sangue mal oxigenado atinge as veias pulmonares e o coração ainda como sangue venoso, misturando-se ao sangue que foi oxigenado corretamente em outras áreas pulmonares bem ventiladas. Dois tipos:
a) Shunt parenquimatoso pulmonar (corresponde a causa mais comum de shunt): Causado pelo preenchimento dos alvéolos por líquido ou pela atelectasia. Etiologias principais: edema agudo de pulmão cardiogênico/não cardiogênico e a síndrome da angústia respiratória aguda (SARA).
b) Shunt vascular pulmonar: Os sangues das artériaspulmonares alcançam as veias do pulmão sem passar pelos alvéolos, assim não há oxigenação pulmonar. Dentre as causas, citam-se: fístula arteriovenosa pulmonar congênita; Síndrome hepato-pulmonar (associada a cirrose hepática), que, por ação de mediadores químicos, pequenos vasos pulmonares são patologicamente dilatados em base pulmonar, permitindo a passagem direta de sangue das artérias para as veias pulmonares.
O que é relação V/Q e como alterações na perfusão ou ventilação alveolar podem levar à Hipóxia.
A relação V/Q é a relação de ventilação alveolar total e o fluxo sanguíneo pulmonar. 
Quando V>Q = V/Q > 1 isso determina que algumas áreas do pulmão são bem ventiladas, mas não tem quase fluxo sanguíneo. (Algumas doenças sanguíneas)
Quando V<Q = V/Q < 1 possui excelente fluxo sanguíneo, porém pouca ou nenhuma ventilação. 
OBS: nesses dois casos a troca gasosa fica comprometida e a pessoa pode sofrer de angústia respiratória grave. 
Caso clínico edema pulmonar
BMS chega ao PA, com dor lancinante em epigástrio e região esternal, iniciou após tentar correr, e não melhorou após o repouso. Irmão, que já havia passado por quadro semelhante deu AAS para ele tomar há aproximadamente 20 minutos. Imediatamente no PA oferecido O2, morfina e nitroglicerina SL. Feito HD IAM como causa de base para o quadro
Exame físico: PA: 85 x 50 FC: 180 FR: 50 , Pulsos finos, TEC 4 seg, extremidades frias, sonolento. Apresenta estertores difusos bilaterais, Baixa diurese, Taquidispneico e estase jugular.
Por que ocorre congestão/ edema pulmonar?
O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquido no interior dos pulmões. Ele ocorre com mais frequência quando o coração encontra dificuldade para bombear o sangue, aumentando a pressão do sangue no interior dos pequenos vasos sanguíneos dos pulmões. Para aliviar essa pressão crescente, os vasos liberam líquido para dentro dos pulmões. Esse líquido interrompe o fluxo normal de oxigênio, resultando em falta de ar.
Mecanismos de hipóxia e Relação ventilação/perfusão
Caso clínicos exemplificando os mecanismos de hipóxia 
CASO:
Universitário levado ao PA, estava numa festa e fez grande ingestão de álcool. Acompanhante acha que pode ter utilizado alguma droga associada, mas não sabe referir qual. Chega comatoso, arresponsivo, mantendo uma FC 60, FR: 8, movimentos respiratórios superficiais, SatO2: 75%, cianótico. Assim que chegou, colocado em máscara de O2 não-reinalante (~100%), com aumento da Sat para 89%, mantendo restante do exame físico.
GASOMETRIA ARTERIAL: pH: 7,15, pO2: 70, pCO2: 70, HCO3: 23, Sat: 87%
1.Qual o diagnóstico da gasometria? Hipóxia ou hipoxemia?
Hipoxemia: redução da PaO2
Aula 11
O que acontece com os volumes pulmonares durante o esforço?
Ocorre aumento da frequência ventilatória, que acompanha o aumento do consumo de O2 e a produção de CO2 pelo corpo. O estímulo para o aumento da frequência ventilatória não está totalmente elucidado. Todavia, os receptores nas articulações e nos músculos são ativados durante o movimento e provocam aumento da frequência respiratória no início do exercício.
Os valores médios da PO2 e da PCO2 arteriais não se modificam durante o exercício físico.
O pH arterial não se modifica durante o exercício moderado, embora possa diminuir durante o exercício físico vigoroso, em função da acidose láctica.
Por outro lado, a PCO2 venosa aumenta durante o exercício físico, visto que o excesso de CO2 produzido pelos músculos que estão se exercitando é transportado até os pulmões pelo sangue venoso.
O fluxo sanguíneo pulmonar aumenta, uma vez que o débito cardíaco aumenta durante o exercício físico. Em consequência, há perfusão de um maior número de capilares pulmonares, e ocorre maior troca gasosa. A distribuição das relações V/Q nos pulmões é mais uniforme durante o exercício físico do que em repouso, e ocorre uma consequente diminuição do espaço morto fisiológico.
Como fica a resistência e fluxo aéreo na condição de esforço físico?
A resistência fica diminui e o fluxo aéreo aumenta.
Caso Clínico: Síncope após maratona 
Aula 12
Onde se localiza o centro respiratório?
No bulbo.
Quais são e onde estão localizados os principais receptores elencados com a regulação da pressão arterial?
Barorreceptores e estão localizados no seio carotídeo e arco aórtico. 
Dê a origem e a função dos seguintes nervos: frênico, glossofaríngeo e vago.
O nervo frênico é um nervo que se origina no pescoço (C3-C5) e passa entre o pulmão e o coração para alcançar o diafragma, possui fibras nervosas simpáticas, motoras e sensitivas.
Um dos dois nervos principais que inervam o diafragma
O nervo glossofaríngeo é um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe. Desses, o mais importante é o representado pelas fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. Merecem destaque também as fibras eferentes viscerais gerais pertencentes à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio, saem fibras nervosas do nervo aurículo-temporal que vão inervar a glândula parótida.
O nervo vago emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Fibras aferentes viscerais gerais: conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome. Fibras eferentes viscerais gerais: são responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais. Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe. As fibras eferentes do vago se originam em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas nos gânglios superior e inferior
Caso clínico: Desconforto respiratório após cirurgia de PCA
Aula 13
Como a espirometria é realizada?
Pode ser feito tanto em manobras de respiração lenta ou forçada e medindo-se os volumes e fluxos expiratórios e inspiratórios. Deve ser parte integrante da avaliação de pacientes com sintomas respiratórios ou doença respiratória conhecida 
Que volumes e capacidades pulmonares não podem ser medidas na espirometria?
A capacidade pulmonar total (CPT) é a quantidade de ar nos pulmões após uma inspiração máxima. A quantidade de ar que permanece nos pulmões após a exalação máxima é o volume residual (VR). A CPT e o VR não podem ser medidos por espirometria.
Caracterize a espirometria normal, obstrutiva e restritiva.
Capacidade Vital forçada (CVF) 
Volume máximo de ar expirado com esforço máximo, a partir de máxima inspiração
Solicita-se ao paciente que encha os pulmões ao máximo e esvazie rapidamente até o volume residual 
Volume expiratório forçado no 1⁰ segundo (VEF1)
É a quantidade de ar eliminada no 1⁰ segundo da manobra expiratória forçada
Aula 14
O que é um alvéolo?
Os alvéolos pulmonares são minúsculos sacos aéreos, presentes nos pulmões, envolvidos por capilares sanguíneos e uma fina membrana. A principal função dos alvéolos pulmonares é ser o local onde ocorrem as trocas gasosas entre o ar e o sangue, a hematose.
O que é septo interalveolar?
Parede comum a dois alvéolos adjacentes. Consiste em duas camadas de pneumócitos (principalmente do tipo I) separadas por interstício de TC com fibras reticulares e elásticas, substância fundamental e rede de capilares sanguíneos. Essa é a rede de capilares mais rica do organismo.
Quais são as principais células encontradas nos alvéolos e suas respectivas funções?
Os alvéolos são revestidos por uma camada de células epiteliais, denominadas de pneumócito tipo I e pneumócito tipo II. Os pneumócitos tipo I são células pavimentosas, com pequena quantidade de citoplasma.Essa característica facilita a passagem de gases. Os pneumócitos tipo II são células ovais e volumosas. Esse tipo de célula produz uma secreção lipoproteica, chamada de surfactante. A função do surfactante é manter os alvéolos abertos e auxiliar na difusão dos gases pela membrana alveolar.
Caso Clínico: SDRA/SDR (PT)
Prematuro de 27 semanas, nascido de parto cesárea de urgência pois mãe caiu e iniciou sangramento vaginal por descolamento de placenta. Nasceu APGAR 6/8. Evoluiu com desconforto respiratório sendo intubado e encaminhado à UTI-neonatal. Na UTI necessitou parâmetros ventilatórios altos e FiO2 100%
O que está ocorrendo?
Os alvéolos estão colabados devido a ausência de surfactante. 
Como corrigir?
Aplicar surfactante. 
Este paciente melhorou muito após a aplicação do surfactante, com redução dos parâmetros ventilatórios.Porém, algumas horas depois, repentinamente apresentou queda da saturação, livedo reticular, pulsos finos, TEC lentificado, aumento do volume total do HTE em relação ao HTD, com MV abolido à E. O que está acontecendo?
Paciente com 6 anos de idade iniciou quadro de febre há 2 dias, tosse e coriza. Chega com desconforto respiratório, cianótica, FR 50, FC 170, Sat: 80% em ar ambiente. Colocado em máscara de O2 a 100%, sem mudança do padrão respiratório, e sat O2 83%. Optado por IOT – adequados parâmetros ventilatórios, com FiO2 100%, mantendo sat 89%.
Gasometria após IOT: pH 7,20, pCO2 : 50, pO2: 80, HCO3: 26, Sat O2: 89%, Relação PaO2/FiO2 = 80
Qual seria o diagnóstico?
Em que região da via aérea está a lesão responsável?
Qual o principal mecanismo de hipoxemia?
Que correlação poderia fazer com estes resultados em relação a fração de shunt?

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