Buscar

Resumo aula 8 reparação celular

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo Patologia aula 8
Reparação celular
Substituição das células e tecidos alterados por um tecido neoformado derivado do parênquima e/ou estroma do local injuriado.
Reposição de tecidos e células lesados ou necróticos, por novos elementos sadios, oriundos:
Do parênquima adjacente: Regeneração
Reposição de tecido idêntico ao perdido sem modificação na relação Parênquima/Estroma-Comum em órgãos com células lábeis e estáveis e rápida reabsorção.
Do estroma: Cicatrização
Tipo mais frequente de reparação, caracterizado pela neoformação de tecido conjuntivo fibroso (cicatriz), substituindo as células parenquimatosas perdidas; alteração na relação Parênquima/Estroma.
Se as células parenquimatosas morrem, mas o estroma permanece íntegro, o reparo se faz a partir de células do mesmo tipo das que se perderam, voltando o órgão à sua estrutura normal (REGENERAÇÃO).
Se o estroma é destruído, o reparo se faz fundamentalmente às custas do tecido conjuntivo (CICATRIZAÇÃO),o que quase sempre aparece combinado com certo grau de regeneração dos elementos epiteliais, os quais podem ou não se reproduzir a estrutura que tinham anteriormente. Neste último caso, ocorre uma REGENERAÇÃO ATÍPICA.
TIPOS DE REPARO
REGENERAÇÃO (Restabelecimento da célula original do tecido)
Compreende o processo onde o tecido lesado é reposto por células da mesma origem daquelas que se perderam, como o crescimento, em anfíbios, de um membro amputado.
CICATRIZAÇÃO (Substituição do local danificado por Tecido Conjuntivo Fibroso)
É a substituição do tecido lesado por tecido conjuntivo fibroso. Para que a cicatrização se efetue são necessárias a eliminação do agente agressor, a ativa manutenção do potencial de proliferação das células, complementadas pela irrigação e nutrição suficientes. Como a cicatrização por tecido fibroso é constituída por tecido mais simples e mais primitivo do que os tecidos que ela substitui, essa cicatrização implica na perda permanente da função fisiológica da região comprometida.
Fatores que influenciam na reparação:
Capacidade proliferativa da célula ( Cél lábeis, estáveis, permanentes e tronco)
Fatores de crescimento- A maioria dos fatores de crescimento são proteínas que estimulam a sobrevivência e a proliferação de várias células e podem promover migração, diferenciação e outras respostas celulares.
 Sinalização
Matriz Extraculular: Colágeno; elastina, proteoglicanos e hialuranos; glicoproteínas adesivas; receptoras de adesão. Função: Suporte mecânico; Controle da proliferação celular ; Arcabouço para renovação tecidual; Estabelecimento de microambientes teciduais. 
Fatores que influenciam na reparação
Grau de Destruição- Quanto maior a histólise, menor a possibilidade de regeneração e maior a de cicatrização.
Tipo de Inflamação- Quanto maior a duração do processo inflamatório, menor a possibilidade de regeneração. A presença de infecção e/ou de corpo estranho diminui as chances de regeneração.
Fatores Locais -Irrigação e inervação; O tamanho e a localização da lesão
Mecanismo de reparo tecidual
Extensa regeneração ou hiperplasia compensatória pode ocorrer apenas se a trama de tecido conjuntivo residual estiver estruturalmente intacta.
Ao contrário, se todo o tecido é lesado por infecção ou inflamação, a regeneração é incompleta e feita por cicatrização.
CICATRIZAÇÃO
Reposição de tecido destruído por conjuntivo neoformado não especializado.
Para que possa haver cicatrização completa, são necessárias:
a) Eliminação do agente agressor
b) irrigação, nutrição e oxigenação.
FORMAÇÃO DA CICATRIZ
3 FASES:
1.Fase Inflamatória (demolição)
Liberação de mediadores químicos da inflamação; Células inflamatórias dirigem e removem detritos celulares, bactérias, corpos estranhos; Retração do tecido (50% a 70%), resultante da ação dos miofibroblastos. 2. Fase Proliferativa Proliferação de fibroblastos e de células endoteliais dos capilares vizinhos à zona agredida; Secreção de fibras colágenas; clinicamente, observa-se, no local da lesão, grânulos avermelhados e brilhantes, os quais correspondem aos brotos vasculares. 3. Fase de maturação ou fibroplasia Ocorre proliferação de fibroblastos e deposição de colágeno, que comprime os capilares neoformados, diminuindo a vascularização (desvascularização). Ao final,tem-se,com a colagenização,uma cicatriz acelular relativamente clara, que pode atenuar ou mesmo desaparecer clinicamente. Obs: Angiogênese- formação de novos vasos.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO 
1. Cicatrização por 1ª Intenção
Quando o reparo se faz com o mínimo de produção do tecido conjuntivo.
Cicatrização de uma incisão cirúrgica limpa e não infectada, aproximadas com suturas
Preenchimento imediato por sangue coagulado (hemácias, fibrina). 24h –chegada de neutrófilos nas margens da incisão –mitose das células basais –espessamento da epiderme. 24 –48h –projeções de células epiteliais migrando e crescendo ao longo das margens e deposição dos componentes da MB. 72h –substituição de neutrófilos por macrófagos, formação de tecido de granulação. 
Até o quinto dia –tecido de granulação, espessura da epiderme normal, ceratinização (diferenciação das células superficiais). Segunda semana –acúmulo de colágeno, proliferação de fibroblastos, desaparecimento do infiltrado, empalidecimento da cicatriz. Final do primeiro mês –tecido conjuntivo celular isento de infiltrado inflamatório, recoberto por epiderme íntegra.
2. Cicatrização por 2ª Intenção
Feridas extensas, de bordas afastadas ou que tenham sido infectadas.
A união secundária difere da primária por: 
-Perda de grande quantidade de tecido; -Presença de uma maior quantidade de restos necróticos e exsudato inflamatório; 
-Formação de maior quantidade de tecido de granulação; 
-Produção de cicatriz mais extensa; -Infarto, úlceras, abscessos. -Grandes defeitos teciduais – reação inflamatória mais intensa. -Maior concentração de tecido de granulação; -Fenômeno de contração de ferida (miofibroblastos).
Fatores que influenciam o processo de reparo Fatores locais: F. mecânicos, infecção, corpos estranhos, tamanho, localização e tipo de ferida. Fatores sistêmicos: Nutrição, estado metabólico, estado circulatório e hormônios.Aspectos patológicos do reparo: formação deficiente de cicatriz; formação excessiva de cicatriz; formação de contratura. 
 Queloide 
Manifestação exagerada na cicatrização de lesões na pele. Sendo mais comum na região dos ombros, nas orelhas e na face. Tratamento: corticoide, quimioterapia, colagenase; cirurgia
 
Cicatriz hipertrófica
Não ultrapassa a direção da ferida inicial, apresenta tendência a regressão e tem melhor prognóstico.

Outros materiais