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07WALDIR JORGE DE ARAUJO 201403307105

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WALDIR JORGE DE ARAUJO 201403307105 
 
Caso Concreto 7 : João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e 
recebe uma citação em execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o 
redirecionamento da execução fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento 
do tributo foi escrituração fiscal irregular atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de 
gestão. João, depois de garantido o juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de 
incidente de desconsideração da personalidade jurídica para redirecionamento da execução 
fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica? 
Resp: O encontro nacional dos juízes de Fazenda Pública entenderam que não. Não se 
aplica o incidente de desconsideração do art. 135 do CTN. Neste caso estamos diante de 
uma responsabilidade de terceiros a responsabilidade não é originariamente da sociedade 
e do sócio. Embora o caso seja controverso e deve ser considerado o Enunciado 53 da 
Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados. 
Questão objetiva: Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém parcelamento e vem 
efetuado o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para 
a cobrança do referido tributo. Nos embargos de devedor, o executado poderá alegar: 
( ) a. a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a natureza 
tributária pelo parcelamento. 
( ) b. a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exequendo, em face de parte da 
dívida já estar paga. 
( ) c. o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face 
da existência de saldo devedor do parcelamento. 
(X) d. a carência da execução fiscal, em face da suspensão da exigibilidade do crédito 
tributário. O parcelamento tributário é previsto no art. 151, VI do CTN como causa de 
suspensão do crédito tributário. Na verdade, diante de qualquer uma das hipóteses 
expressas nesse citado preceito, o que se suspenderá será a cobrança do crédito 
tributário, e não o próprio crédito. 
Enfim, se determinado contribuinte é devedor de tributo, porém, obtém seu parcelamento 
e vem efetuando o pagamento conforme deferido, não há base legal para que o sujeito 
ativo intente qualquer medida de cobrança, mormente ação de execução fiscal.

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