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06WALDIR JORGE DE ARAUJO 201403307105

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WALDIR JORGE DE ARAUJO 201403307105 
 
Caso Concreto 6 : Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a 
sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas 
sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações 
comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal 
verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, 
tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a 
empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defender-se 
administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e 
culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato 
ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu antigo contador, o sócio-gerente 
aliena vários bens sociais. Pergunta-se: 
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? 
Resp: No que tange à letra a, a resposta deverá fundar-se no art. 185 e seu 
parágrafo do CTN, que estabelece a presunção de fraude à execução dos atos 
de alienação e oneração de bens do sujeito passivo da obrigação tributária, 
praticados após a inscrição do respectivo crédito em dívida ativa, salvo se 
remanescerem bens ou rendas suficientes para garantir a execução fiscal. 
Assim, os atos do sócio-gerente alienando bens sociais são nulos de pleno 
direito, a não ser que haja reservado outros bens sociais bastantes para 
assegurar a execução. 
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? 
Resp: O entendimento do STJ é no sentido de que a Fazenda Pública NÃO tem 
legitimidade para requerer a falência de uma empresa com débitos tributários, 
já que a Fazenda Pública detém um regime especial de cobrança regulado pela 
Lei n. 6.830/80 – a execução fiscal. 
Além disso, é sabido que o crédito tributário não se sujeita ao juízo da falência 
(art. 187, do CTN), tanto que a execução fiscal sequer é suspensa em razão da 
falência (art. 6º, § 7º, da LEF). Por esta razão, entende-se que não cabe o 
pedido de falência feito pela Fazenda Pública. De resto, este é o teor do 
Enunciado 56 da Jornada de Direito Comercial: A Fazenda Pública não possui 
legitimidade ou interesse de agir para requerer a falência de devedor tributário. 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das 
movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as 
irregularidades, independente de autorização judicial? 
Resp: Sim. É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe 
forneça os dados das movimentações da sociedade e do sócio gerente para 
buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial pois 
o STF decidiu no sentido de que a autoridade fiscal não se submete a reserva 
de jurisdição do § 4 do art. 5º da lei complementar 105/2001. 
Questão objetiva : Em processo de falência, a ordem de preferência do crédito 
tributário constituído antes da decretação da falência de determinado contribuinte 
que deve também créditos trabalhistas anteriores à quebra, equivalentes a vinte mil 
reais; créditos trabalhistas anteriores à quebra, cedidos a terceiros, equivalentes a 
quinze mil reais; crédito garantido com hipoteca até o limite do valor do bem 
gravado; remuneração devida ao administrador judicial equivalente a cinco mil reais, 
corresponderá ao 
A ( ) primeiro pagamento. 
B ( ) segundo pagamento. 
C ( ) terceiro pagamento. 
D (X) quarto pagamento. 
E ( ) quinto pagamento.

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