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edt. lu- RELATORIO DE BACTERIOLOGIA

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FELIPE DE OLIVEIRA SILVA
LETÍCIA ANDRADE SENA
LUCIANY DIAS LIMA 
RELATÓRIO:
AVALIAÇÃO DA AÇÃO DE 
DESINFETANTES E ASSEPSEPTICOS
GOVERNADOR VALADARES- MG
04/11/2014
Introdução
DESINFECÇÃO
 É o processo pelo qual se destroem particularmente os germes patogênicos e/ou se inativa sua toxina ou se inibe o seu desenvolvimento. Os esporos não são necessariamente destruídos. Este processo pode ser realizado de forma física (Pasteurização) e química (Desinfetantes), e pode ser classificado como sendo uma desinfecção de alto, intermediário ou de baixo nível, dependendo da quantidade de microrganismos inativados.
Desinfecção de alto nível: inativa todos os microrganismos, exceto esporos. Ex: HBV, HIV e M. tuberculosis. Este tipo de desinfecção é indicado para itens classificados como “semi-críticos”, ou seja, que entram em contato com mucosas íntegras e pele não íntegra (p. ex. abridor de boca, condensadores de amálgama, espátulas para inserção de resinas, etc.)
Desinfecção de nível intermediário: é aquela que inativa bactérias na forma vegetativa (M. tuberculosis), fungos e a maioria dos vírus. É indicada para uso em itens classificados como “não críticos”, ou seja, aqueles materiais que entram em contato apenas com a pele íntegra. (p. ex. estetoscópios, termômetros, esfigmomanômetros, gorro, máscara, refletor, etc.)
Desinfecção de baixo nível: inativa a maioria das bactérias na forma vegetativa, exceto M. tuberculosis, alguns fungos e vírus. É indicada também para itens de uso “não crítico”.
ASSEPSIA
É o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que está livre de infecção. A assepsia tem como objetivo promover a limpeza e a remoção de sujeiras e detritos em superfícies, para diminuição ou/ e eliminação de bactérias. Existem vários tipos de assepsia sendo eles:
Assepsia higiênica ou comum: É realizada em qualquer situação, sempre que sinta que as mãos estão sujas.
Assepsia médica: Quando são praticadas ações de enfermagem, especificamente destinadas à prevenção da infecção, em doentes que se sabe ou suspeita que tenham doenças infecciosas chamando-se a estas medidas isolamento protetor.
Assepsia cirúrgica: Usada apenas em circunstâncias especiais, quando é necessário evitar a exposição do doente a todos os microorganismos vivos, cujo objetivo é prevenir a contaminação.
Anti-sepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal fim utilizamos anti-sépticos ou desinfetantes.
Degermação: significa a diminuição do número de microorganismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e sabão.
Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfectantes como gases, líquidos ou sólidos.
Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos e ou químicos.
Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas de vida e são designados pelos sufixos "cida" ou "lise", como por exemplo, bactericida, fungicida, virucida, bacteriólise etc.
Na rotina, os termos anti-sépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como sinônimos, fazendo que não haja diferenças absolutas entre desinfetantes e anti-sépticos. Entretanto, caracterizamos como anti-séptico quando a empregamos em tecidos vivos e desinfetante quando a utilizamos em objetos inanimados.
Agentes físicos:
▪ Calor úmido - fervura, autoclave.
Atuam na morte microbiana pela desnaturação de proteínas. Fervura: o ponto de morte térmica (PMT) é a menor: 10 minutos em uma suspensão líquida, a concentração necessária é de 100° C ao nível do mar Autoclave: é necessário sob condições ideais cerca de 15 minutos, e a concentração de 121° C a 126° C com vapor em uma pressão de cerca de 15 psi.
▪ Calor seco – Pasteurização
Tratamentos de temperatura ultraelevada (ultra-high temperature UHT). Atua na disseminação da maioria dos microrganismos principalmente do leite através da inibição enzimática. O tempo ideal é de 30 minutos e 15 segundos dependendo da temperatura. UHT – em menos de um segundo.
▪ Radiação: ionizante e não ionizante. 
O ionizante age na destruição do DNA por raios gamas e feixes de elétrons de alta energia, e o não ionizante causa lesões ao DNA pela luz UV com lâmpada UV. O processo de ionização dura alguns segundos.
▪ Filtração - Atua retendo os micro-organismos através de filtros que contém pequenos poros.
Agentes Químicos:
▪ Álcool - Atua principalmente causando uma desorganização na estrutura lipídica das membranas, mas também desnatura proteínas. Alcoóis - Requer a presença de água para sua atividade máxima, então o etanol a 70% é muito mais efetivo que 100%.
▪ Detergentes – Interagem com os lipídeos da membrana celular pela sua cadeia hidrofóbica e com a água pelo seu grupamento polar e, então desintegram a membrana.
▪ Óxido de Etileno – Atua através da alquilação tanto das proteínas quanto os ácidos nucleicos, ataca os átomos reativos de hisrgênio em grupamentos amino e hidroxil essenciais.
▪ Cloro e Iodo - Atuam através da modificação de proteínas, é um poderoso oxidante que mata por meio de ligações cruzadas nos grupamentos sulfidrílicos essenciais das enzimas formando pontes dissulfeto inativas.
▪ Formaldeído e Glutaraldeído - Atuam desnaturando as proteínas e ácido nucleicos. É adquirido em solução a 37% em água.
▪ Metais Pesados e Peróxido de Hidrogênio - Atuam através de ligações aos agrupamentos sulfídricos, bloqueando a atividade enzimática, Ex: a prata é utilizada como antisséptico em solução de nitrato de prata a 1%.
▪ Ácidos e Bases – Eliminam os micro-organismos desnaturando as proteínas.
Objetivos 
- Aplicar as técnicas de manuseio de vidrarias como placa de Petri e tubo de ensaio corretamente, levando em consideração as normas de segurança do laboratório de bacteriologia. 
- Avaliar a atividade de desinfetantes e antissépticos atóxicos.
Materiais utilizados 
- 2 Placas de Petri 
- Tubo de ensaio
- Bico de Bunsen 
- Papel toalha e cotonetes estéreis 
- Algodão 
- Régua e fita adesiva 
- Desinfetante, antisséptico atóxico, álcool 70% e sabonete líquido 
Procedimento Experimental 
Desinfecção 
- Primeiramente pegamos uma placa de petri e com a caneta a dividimos em duas partes, em cima identificamos uma parte como ANTES e a outra como DEPOIS.
A. 
Fundo da Placa de petri 
- Depois disso, escolhemos uma superfície de contato e delimitamos a área com uma fita adesiva, formando assim um retângulo de 5x6,5 cm.
- Pegamos o cotonete estéril e passamos em forma de estrias na superfície de contato escolhida, de maneira que o cotonete atingisse toda a superfície, depois disso abrimos a placa de petri perto do bico de bunsen para que outro tipo de micro-organismo não infecte a placa, criando assim um meio estéril em torno da mesma, passamos o cotonete na parte escrito ANTES e fechamos a placa.
- Em seguida pegamos o algodão e molhamos ele no desinfetante e passamos em toda superfície, depois desse procedimento, abrimos novamente a placa de petri perto do bico de bunsen e passamos o algodão na outra parte da placa escrito DEPOIS e fechamos a placa novamente.
- Depois disso tudo, guardamos a placa em um lugar adequado e esperamos uma semana para observar o que aconteceu. 
Antisséptico atóxico 
- Neste segundo procedimento, dividimos uma outra placa de petri em três partes, parte 1, 2 e 3, a parte 1 identificamos como DEDO SUJO, a parte 2 como DEDO COM SABONETE e parte 3 DEDO COM ÁLCOOL 70% .
Fundo da placa de petri 
-Feito isso, abfrimos a placa de petri perto do bico de bunsen, passamos de forma estriada a solução de hipocloreto de sódio (antisséptico atóxico) nas três partes da placa, emseguida ainda com a placa de petri aberta próximo ao bico de bunsen toquei a primeira parte da placa, parte 1 DEDO SUJO, depois realizamos a etapa 2, lavei o dedo com o sabonete e enxuguei com o papel toalha estéril e logo toquei na parte 2 da placa, depois dessas duas etapas, por fim fizemos a parte 3, com o mesmo dedo limpo passei álcool 70% e toquei na placa novamente para finalizar o procedimento, lembrando que no fim de cada etapa a placa de petri foi fechada e aberta perto do bico de bunsen. 
- Depois disso, guardamos a placa de petri em um lugar adequado e esperamos uma semana para observar o que aconteceu.
Resultados e discussões
Desinfecção 
 Para que fosse feito o cálculo da eficiência dos desinfetantes calculou-se através da formula:
nº
 de colônias depois x 100
 
nº
 de colônias antes
Na tabela abaixo observa-se a porcentagem (%) da eficiência dos desinfetantes, analisando o antes (sem desinfecção) e o depois (com desinfecção) para encontrar tais valores.
 
	
	EFICIÊNCIA
	ANTES
(UFC/cm²)
	DEPOIS
(UFC/cm²)
	B1
	0%
(erro)
	0,277
	
	
	
	“9”
	“9”
	B2
	96,15%
	
	
	
	
	“9”
	“9”
	B3
	90,47%
	
	
	
	
	“21”
	“2”
	B4
	75%
	0,0404
	0,0101
	
	
	“4”
	“1”
	B5
	100%
	
	
	
	
	“5”
	“0”
	B1
	B2
	B3
	B4
	B5
	Verde
	Hipoclorito de sódio
	Verde
	Hipoclorito de sódio
	Verde
Assepsia 
O procedimento de assepsia realizado teve os resultados esperados, na parte 1 da placa de petri pudemos observar colônias de bactérias, na parte 2 observamos uma quantidade menor de bactérias e na parte 3 nenhuma bactéria o que comprova que o método foi eficaz.
 
OBS.: Nas figuras favor desconsiderar o que está escrito, no caso o álcool na parte 2, só colocamos esse nome pra identificar a placa como a de assepsia.
Conclusão 
	A assepsia na área da saúde é de suma importância, é uma prática que deve ser decorrente em todos os âmbitos, sobretudo em hospitais, mas também em laboratórios, farmácia e todos os lugares em geral.
	É um processo extremamente prático, tem baixo custo e contribui grandemente na diminuição de infecções, uma vez que as principais causas de infecção no âmbito hospitalar é a deficiência no processo de assepsia. 
Conclui-se a partir dos experimentos feitos que ambos os desinfetantes (verde e hipoclorito de sódio) foram eficientes nas concentrações, ambos obtiveram resultados significativos contra proliferação de microoganismos.
Referências
- Levinson, Warren Microbiologia médica e imunologia / Warren Levinson e Ernest Jawetz; trad. José Procópio m. Senna. – 7 ed. – Porto Alegrre: Artmed, 2005.
-Tortora, Gerard J. Microbiologia / Gerard J. Tortora, Berdell R. Funke e Christine L. Case; Agnes Kiesling Casali... [et.al.] - 6ed – Porto Alegre: Artmed, 2000.

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