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Aula_008_e_009_Condensacao_da_agua_e_Geadas

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Prof. Fabio Sanches 
Erechim 
CONDENSAÇÃO DA ÁGUA NO AR E GEADAS 
CURSO: AGRONOMIA 
NEBULOSIDADE 
Vários fatores são causadores da variação da altitude da massa de ar, 
sendo os principais o relevo da superfície terrestre, eventuais barreiras 
físicas, o vento e a convecção de calor 
NEVOEIROS 
Os nevoeiros são formados por inúmeras partículas microscópicas de água 
suspensas no ar próximo à superfície do solo. Diferentemente da neblina, que 
possui partículas maiores de água, e que causa o molhamento de tudo que estiver 
no local de sua ocorrência, o nevoeiro não consegue molhar as coisas ao seu redor, 
mas apenas restringir a visibilidade a poucos metros. 
Neblina 
Devido ao pequeno tamanho das partículas (menores que 60 microns), os nevoeiros 
apenas contornam os objetos sem conseguir causar molhamento. A radiação solar é 
o principal mecanismo de dissipação dos nevoeiros, que após a evaporação das 
gotículas de água, formam as nuvens de baixa altitude. 
ORVALHO 
Quando o vapor d’água presente no ar se condensa sobre uma superfície, 
devido principalmente a queda de temperatura que ocorre alguns segundos 
antes do nascer do Sol, é chamado de orvalho. 
As épocas do ano mais propícias à ocorrência do orvalho são o inverno e o 
outono. Pode-se mensurar a quantidade de orvalho formada e a duração do 
molhamento através de aparelhos específicos denominados orvalhômetros e 
orvalhógrafos, que possuem superfícies expostas aonde o orvalho se deposita 
e pode ser pesado e registrado. 
GEADAS 
Processo através do qual cristais de gelo são depositados sobre uma superfície 
exposta, que resulta do fato de que a temperatura da superfície caiu até a 
temperatura do ponto de orvalho, havendo a condensação do vapor d’água 
adjacente sobre a superfície e em seguida seu congelamento (sendo esta 
passagem muito rápida). 
 
Consiste em um fenômeno da natureza que ocorre quando se formam camadas 
finas de gelo sobre as plantas ou outras superfícies lisas, como vidros de janelas. 
 
Os períodos mais comuns de ocorrência são o inverno ou o outono, quando as 
temperaturas estão mais baixas. Mas as geadas também podem acontecer em 
outras épocas do ano, com a passagem de frentes frias ou de massas de ar polar 
PROCESSOS DE FORMAÇÃO 
Durante o dia, o sol aquece a superfície e faz evaporar as partículas de água ali 
presentes. No fim da tarde, entretanto, a temperatura vai caindo e, quando as 
moléculas de água que estavam perambulando no ar encontram uma superfície mais 
fria, perdem sua energia de movimentação e vão se acumulando na forma de 
gotículas. É o que conhecemos por orvalho. Mas num dia com temperatura muito 
baixa, esse vapor não apenas fica retido, como também congela formando a geada. 
 
 
 
- Geada de advecção: provocadas por injeção de ar com temperaturas muito baixas 
(geada de vento); 
 
- Geada de radiação: ocorre o resfriamento intenso da superfície, que perde energia 
durante as noites de céu limpo e sob o domínio de sistemas de alta pressão; 
 
- Geada mista: ambos juntos. 
 
ASPECTO VISUAL 
Geada negra: quando a atmosfera tem baixa concentração de vapor d’água e a perda 
radiativa é intensa, causando resfriamento intenso da vegetação, chegando à 
temperatura letal. Em função do baixo teor de umidade no ar, não há deposição de 
gelo, por falta de água. Esse tipo de geada é mais severo pois a baixa umidade do ar 
permite ocorrência de temperaturas bem menores; 
 
Geada branca: quando o intenso resfriamento noturno produz condensação de vapor 
d’água e seu congelamento sobre as plantas. Nesse caso, a concentração de vapor 
d’água na atmosfera adjacente à superfície é mais elevada que na geada negra. 
ASPECTO VISUAL 
FATORES DE FORMAÇÃO 
1. Fatores climáticos: altitude, latitude, continentalidade, massa polar etc. 
 
2. Fatores topoclimáticos: 
 - terreno plano: terreno sujeita à estagnação de ar frio, pois não há para onde 
escorrer, favorecendo a ocorrência de geada. Essas áreas devem ser reservadas para 
culturas anuais durante o verão, ou aquelas resistentes ao frio. Pode-se utilizar 
também culturas que permitam arborização. No entanto, se o terreno plano estiver 
situado numa chapada, ou seja, numa posição mais elevada que seu em torno, então 
essa área deve ser mantida com vegetação arbórea para minimizar o resfriamento 
noturno e reduzir a produção de ar frio para as áreas mais baixas. 
FATORES DE FORMAÇÃO 
 
2. Fatores topoclimáticos: 
 
 - terreno côncavo: esta configuração em forma de bacia facilita o acúmulo de ar 
frio, o que torna frequente a ocorrência de geadas (ninho de geada). Tal configuração 
deve ser reservada para cultivos anuais de verão ou para florestamento. 
 - terreno convexo: terreno convexo geralmente está livre de geadas, desde que 
não esteja circundado por terrenos mais elevados. Essa configuração facilita o 
escoamento do ar frio para outras áreas. 
 - Meia enconsta: a meia-encosta favorece o escoamento do ar frio formando a 
brisa catabática (ar mais denso que escorre morro abaixo), que pode afetar o caule 
das plantas (geada de canela) durante sua passagem rente ao chão, dependendo da 
intensidade do resfriamento e da densidade de plantio. 
FATORES DE FORMAÇÃO 
 
2. Fatores topoclimáticos: 
 - face sul: Terrenos com exposição voltada para a face sul recebem menos energia 
solar durante o inverno, sendo naturalmente mais fria, e também mais sujeitos aos 
efeitos dos ventos predominantes de SE (frios). 
 - face norte: Esta face é naturalmente mais quente, pois recebe mais energia 
durante o inverno, sendo também menos sujeita aos ventos frios, no hemisfério sul 
PREVISÃO DE GEADA 
É possível com algumas observações e utilizando-se de alguns artifícios, prever 
com razoável segurança a ocorrência de uma geada branca ou negra. 
 
No dia em que se deseja verificar a possibilidade ou não de ocorrer a geada, 
deve-se realizar inicialmente as seguintes verificações: 
 
• (Baixa velocidade do ar) - determinar durante o dia a velocidade média do 
vento através de algum aparelho ou estação meteorológica. Velocidades 
menores que 1,0 m/s são valores indicativos; 
• (Baixa umidade do ar e queda de temperaturas) - verificar também no decorrer 
do dia os valores de umidade relativa e se a temperatura do ar apresenta valores 
baixos. 
• (Céu sem nebulosidade) - observar se há ausência de nuvens, o que é também 
um fator indicativo. 
1º Passo: 
Caso sejam observados valores baixos de velocidade do vento, temperatura 
baixa e céu limpo e sem nuvens, que são indicativos de uma possível geada, 
deve-se iniciar uma segunda etapa de medições, agora com a utilização dos 
termômetros de um psicrômetro. 
A partir do final do dia, inicia-se a leitura dos termômetros de bulbo seco e bulbo 
úmido a cada uma hora, colocando-se os valores encontrados no gráfico de 
Belfort de Matos e avaliando os resultados obtidos. Este gráfico está dividido em 
três zonas: zona livre de geada, zona de geada provável e zona de geada certa. 
2º Passo: 
Cotando-se as leituras dos termômetros de bulbo seco e de bulbo úmido no gráfico, 
iremos encontrar um ponto dentro de uma das três zonas já descritas. Se o ponto 
encontrado estiver dentro da zona de geada provável deve-se repetir as leituras do 
psicrômetro por toda a noite e madrugada e acompanhar o seu desenvolvimento. 
MECANISMOS PARA COMBATER A GEADA 
Para proteger as plantações, muitos agricultores colocam fogo em pneus para formar 
nuvens de fumaça que impeçam o resfriamento da superfície depois de um dia de frio. 
 
Mas com noite de céu aberto - condiçõesideais para a formação de geadas as nuvens 
funcionam como um cobertor, impedindo a perda de calor para a atmosfera. 
Algumas medidas podem ser tomadas para tentar amenizar os seus danos: 
 
• Acionar o sistema de irrigação por aspersão durante a noite com geada 
prevista na área a ser atingida pode minimizar os efeitos da geada nas plantas, 
pois a água ao congelar libera calor para o ar, reduzindo o resfriamento; 
 
• Aquecer o local com o uso de pequenas fogueiras, produzindo a fumaça, que 
leva calor para as áreas mais baixas da lavoura.

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