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0 GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA INSTITUTO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS /APRENDIZSEMFRONTEIRAS /APRENDIZSEMFRONTEIRAS /APRENDIZSEMFRONTEIRA WWW.APRENDIZSEMFRONTEIRAS.ORG.BR PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA. 1 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA MÓDULOS GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA E GESTÃO EM SAÚDE COLETIVA; GESTÃO EM ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR; ANALISTA EPIDEMIOLÓGICO; SEGURANÇA NO TRABALHO E HIGIÊNE OCUPACIONAL; ENFERMAGEM (CONTROLE DE DOENÇAS E INFECÇÕES) “O principal objetivo da educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram.” JEAN PIAGET 2 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA DESCRIÇÃO DO PROJETO APRESENTAÇÃO “A democratização das nossas sociedades se constrói a partir da democratização das informações, do conhecimento, das mídias, da formulação e debate dos caminhos e dos processos de mudança”. O Jovem não é o amanhã, ele é o agora. BETINHO – HERBERT DE SOUSA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE JOVENS E ADULTOS amplia as possibilidades de inserção no mercado de trabalho e torna mais promissor o futuro da nova geração. A educação profissionalizante prepara o indivíduo para desempenhar atividades profissionais e ter capacidade de discernimento para lidar com diferentes situações no mundo do trabalho Há 05 (CINCO) anos O INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS através de parcerias com Entidades Públicas e Privadas proporciona os conhecimentos teóricos e práticos necessários ao desempenho de uma profissão através de projetos de INCLUSÃO e INTEGRAÇÃO SOCIAL. Os programas levam a todos os municípios Cursos Básicos de Capacitação e Qualificação Profissional de acordo com a necessidade de cada região a Jovens e Adultos (sem limites de idade ou escolaridade) excluídos socialmente, educacionalmente e economicamente. Os projetos desenvolvidos nasceram da vontade de mostrar que com qualificação adequada num país tão desigual e injusto com nosso povo, podemos transformar as adversidades em grandes realizações guiando o aluno ao seu crescimento profissional e pessoal desviando-o das virtudes banais da vida (drogas, violência, criminalidade e preconceitos). O projeto ensina cidadania, mostra que somos do tamanho dos nossos sonhos e quando acreditamos fortemente neste sonho nada impede que ele se realize. O presente projeto pretende contribuir para a solução do problema a partir de ações que promovam a organização social, formação e gestão dos empreendimentos e de empreendedores e capacitação para agregação de valores. O Projeto incentivará e disponibilizará tecnologias simples de baixo custo, que facilite o aprendizado da mão de obra local, contribuindo assim, para a inserção das comunidades carentes no processo de desenvolvimento social. Ao final deste projeto pretendemos mostrar a importância de olhar para a CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL como algo especial na vida dos jovens. A esse período o Instituto INASF dá o nome de travessia. Travessia, além de demonstrar a passagem do tempo, demonstra a instabilidade, a persistência, o entusiasmo, as paixões e as “não-paixões” que fazem parte do cotidiano do ser humano, e em especial da vida dos jovens, numa fase em que os sentimentos se confundem com tanta intensidade. Quando o Instituto INASF desenvolve um programa de inclusão social, está ciente da sua responsabilidade. Ou seja, deve transformar significativamente a vida de um jovem. Em plena fase das descobertas, cabe ao Instituto e aos educadores entenderem as crises psicossociais que os envolvem. Cabe a ela, ainda, compreender as crises comuns de um momento de travessia: a transgressão das regras sociais, a desconstrução e construção de valores e a impossibilidade dos sonhos. 3 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA DADOS DA ORGANIZAÇÃO PROPONENTE: INSTITUTO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF. REPRESENTANTES LEGAIS: DIRETOR(A) PRESIDENTE: RAIMUNDA COSTA SILVA (BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS) DIRETOR(A) VICE PRESIDENTE: RENATO NOBRE SANTIAGO (BACHAREL EM ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS) DIRETOR(A) FINANCEIRO: MAGNA SANTANA COSTA SILVA (EMPRESÁRIA) DIRETOR(A) PROJETOS: MARCELO NOBRE MORAES (ECNÓLOGO EM MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS) NATUREZA JURÍDICA ASSOCIAÇÃO PRIVADA - ONG-ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL; OSCIP - ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO CNPJ / INSCRIÇÃO MUNICIPAL CNPJ: 13.459.804/0001-03 INSCRIÇÃO MUNICIPAL: 435.965-8 ENDEREÇO RUA: Rui Barbosa; EDIFICAÇÃO: Edifício Otávio Miranda; SALA: 4º Andar Sala 403; BAIRRO: Centro CEP: 6400-1090 SITE / REDES SOCIAIS / E-MAIL WW.APRENDIZSEMFRONTEIRAS.ORG.BR; WWW.APRENDIZSEMFRONTEIRAS.BLOGSPOT.COM; APRENDIZSEMFRONTEIRAS@GMAIL.COM (FACEBOOK E E-MAIL). APRENDIZSEMFRONTEIRAS@HOTAIL.COM (MSN) TELEFONES: (86) 8155-1747 (vivo Diretor de Projetos); (86) 3305-0410 (fixo Escritório Matriz em Teresina-PI) NOME DO PROJETO / PROGRAMA PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA – “MAIS SAÚDE” LINHA PROGRAMÁTICA DO PROJETO GERAÇÃO DE RENDA E OPORTUNIDADE DE TRABALHO. EDUCAÇÃO PARA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. ABRANGÊNCIA DO PROJETO MUNICÍPIOS DO ESTADO 4 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA AGENDA DAS AULAS PRESENCIAIS É um prazer dirigir-me a você que escolheu o INSTITUTO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF. Para ampliar seus conhecimentos por meio do ensino PROFISSIONALIZANTE. Nosso principal objetivo é preparar o caminho para que os cidadãos se habilitem e se qualifiquem para atura no mundo contemporâneo, com seus desafios e conjunturas econômicas e políticas culturais tão distantes. Para ajudar os nossos alunos no caminho do sucesso apresentamos o CALENDÁRIO LETIVO DAS AULAS, possibilitando um dispositivo de funcionamento da nossa instituição, responsável pela gestão do processo de ensino e aprendizagem no programa de qualificação profissional e inclusão social para jovens e adultos. Face a dinâmica do processo, posteriormente serão possíveis algumas atualizações. Com constante acompanhamento, resultado da interação ALUNO/INSTITUTO. 1º DIA DE AULA 2º DIA DE AULA 3º DIA DE AULA 4º DIA DE AULA 5º DIA DE AULA 6º DIA DE AULA 7º DIA DE AULA 8º DIA DE AULA 9º DIA DE AULA SOBRE AS FREQUENCIAS A FREQUÊNCIA DO ALUNO É DE TOTAL RESPONSABILIDADE DO MESMO, tendo que se fazer presente nas chamadas ou assinar a lista de frequência repassada em sala pelo instrutor do Instituto (INASF) nos sábados e/ou domingos letivos. A ausência do aluno nas chamadas ou nas frequências assinadas em sala de aula indicará falta direta sem direito a reposição de aula ou segunda chamada. SOBRE AS AULAS A ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS se compromete em repor todas as aulas que configure responsabilidade da instituição. (Ausência do professor, Escola fechada sem motivo aparente, falta de energia, indisponibilidade das salas de aulas, entre outros). As aulas serão repostas acrescentando horas nos dias letivos consecutivos; A ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS não irá repor aulas quando houver uso das instituições (Escolas Estaduais/Municipais) por órgãos de qualquer esfera pública (concursos públicos, vestibulares, seminários/encontros, entre outros); SOBRE O PERÍODO DOS CURSOS CURSO SOMENTE AOS SÁBADOS com grupos flexível de alunos (mínimo 35 alunos) cursando módulos iguais por período letivo de 09 (NOVE) SÁBADOS LETIVOS E 3 ATIVIDADES PRÁTICAS (CAMPANHAS DE SAÚDE PÚBLICA/SEMINÁRIOS/PALESTRAS). Período total de 12 sábados letivos 03 (três) meses. SOBRE A FORMAÇÃO DAS TURMAS DOS CURSOS Caso a cidade contemplada com os PROGRAMAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL não obtiver o MÍNIMO DE ALUNOS PARA A MANUTENÇÃO a ONG PODERÁ REDUZIR O TEMPO ESTIMADO PARA A QUANTIDADE DE SÁBADOS LETIVOS CABÍVEIS A MANUTENÇÃO DOS CURSOS, sem prejuízo ao conteúdo ministrado PODENDO A ONG USAR OS DOMINGOS caso seja necessário. A ONG usar as seguintes observações: ATÉ 99 MATRÍCULAS: A ONG RESERVA-SE NO DIREITO DE SÓ COMEÇAR O CURSO QUANDO OBTIVER O MÍNIMO DE MATRÍCULAS QUE É DE 100 ALUNOS. DE 101 ATÉ 159 MATRÍCULAS: OS CURSOS TERÃO ALTERAÇÕES PARA 06 SÁBADOS LETIVOS; DE 160 ATÉ 200 MATRÍCULAS EM DIANTE: NÃO HAVERÁ ALTERAÇÃO E OS CURSOS SEGUIRÃO NORMALMENTE. Caso a cidade contemplada pelos PROGRAMAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL não tiver coro para a execução dos cursos a ONG RESERVA-SE NO DIREITO DE ADIAR O INÍCIO DAS AULAS para tal ação todos os alunos serão informados pelos MEIOS DE COMUNICAÇÃO INDICADOS NA MATRÍCULA, NAS REDES SOCIAIS E SITE DA ONG. 5 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES Os grandes avanços da ciência, especialmente na ÁREA SAÚDE, sempre ocorreram após a descoberta de novas tecnologias e o desenvolvimento de novos instrumentos e metodologias de investigação. Assim, à medida que os avanços tecnológicos ocorrerem, o conhecimento científico vai sendo acumulado. Como este enorme progresso científico se deu muito rapidamente nos últimos anos, certamente houve uma natural dificuldade, por parte dos cursos relacionados a esta área no país, em manter atualizado o processo de ENSINO-APRENDIZAGEM. As principais funções das AULAS PRÁTICAS, são: estimular a curiosidade dos alunos do curso, envolver-se em investigações, desenvolver a capacidade de resolver problemas, compreender conceitos básicos e desenvolver habilidades de modo a permitir que os alunos tenham contato direto com fenômenos e conceitos. Além disso, somente nas aulas práticas os alunos enfrentam os resultados não previstos, cuja interpretação desafia sua imaginação e raciocínio. E no decorrer dos cursos que é preciso que sejam feitos exercícios de vários níveis garantindo-se que haja oportunidade para o aluno, autonomamente, tomar decisões, pô-las em prática e analisar os resultados de seus empreendimentos. Um número de atividades INTERESSANTES E DESAFIADORAS serão colocados para os alunos para suprir as necessidades básicas desse componente essencial à formação de jovens, que lhes permite relacionar os fatos às soluções de problemas, dando-lhes oportunidades de identificar questões para investigação, elaborarem hipóteses e planejar experimentos para testá-las, organizar e interpretar dados e, a partir deles, fazer generalizações e inferências. ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ 6 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA ASPECTO FINANCEIRO DOS CURSOS ASPECTO FINANCEIRO DO CURSO O INSTITUTO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS - INASF acredita que Todo cidadão e cidadã têm o sonho de se realizar por meio do trabalho e temos o compromisso de fazer com que esse desejo se realize. Num país com uma diferença social como a nossa, isso requer que PROJETOS DE EDUCAÇÃO dê especial atenção aos que por longos anos estiveram excluídos do processo de desenvolvimento do país. A ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS está promovendo uma vigorosa REDE DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO SOCIAL para que as pessoas se insiram no MERCADO DE TRABALHO e, assim, possam construir uma vida mais digna, uma estrutura que amplie as POSSIBILIDADES DE CRESCIMENTO por meio de SÓLIDOS PROJETOS DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA. Estamos investindo em parcerias para ampliação dessas ações, no caminho da construção da emancipação das pessoas, famílias e comunidades BENEFICIÁRIAS DOS PROGRAMAS desenvolvidos pela ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS. O objetivo é a promoção do desenvolvimento integral e integrado, incluindo as dimensões social, econômica, cultural, pessoal. Criar condições para que as OPORTUNIDADES DE TRABALHO sejam reais são valores que seguem nos guiando em nossa tarefa de construir um país mais justo e com igualdade de oportunidade para todos. Para dar acesso aos MELHORES CURSOS DO BRASIL segue a ORDEM FINANCEIRA dos cursos: 1. SOBRE O VALOR DO CURSO: Será Cobrado do aluno (02) DUAS PARCELAS no decorrer do curso; Os valores estarão estipulados na divulgação. Nenhum outro valor que não esteja estipulado na divulgação será cobrado do aluno; A PRIMEIRA PARCELA é paga no CADASTRO A Matricula é PESSOAL E INTRANSFERÍVEL, caso haja desistência o valor NÃO SERÁ REEMBOLSÁVEL; A SEGUNDA PARCELA é paga no FINAL do curso na data de ENTREGA DO CERTIFICADO. 2. SOBRE O VALOR DAS MENSALIDADES: As MENSALIDADES DOS CURSOS oferecidos pela ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS são GRATUITAS a todos que participarem. Nenhum valor que REPRESENTE MENSALIDADE será cobrado do aluno; 3. SOBRE O VALOR DO MATERIAL DIDÁTICO: O MATERIAL DIDÁTICO IMPRESSO possui uma TAXA SIMBÓLICA vendido ao aluno no PRIMEIRO DIA DE AULA; O MATERIAL DIDÁTICO ONLINE é totalmente GRATUITO podendo o aluno acessar a qualquer momento no site da ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS. 7 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO O certificado dos cursos oferecidos pela ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS são entregues imediatamente AO FINAL DO PERÍODO LETIVO COM DATA E HORA PREVIAMENTE INFORMADAS ao aluno no decorrer das aulas. Para garantir um agendamento preciso é necessário preencher a agenda abaixo garantindo a exatidão do PROCESSO DE ENTREGA DO CERTIFICADO. CALENDÁRIO DE ENTREGA DO CERTIFICADO DATA DA ENTREGA DO CERTIFICADO HORÁRIO DA ENTREGA DO CERTIFICADO CARACTERÍSTICAS DO CERTIFICADO DA ONG APRENDIZ SEM FRONTEIRAS O CERTIFICADO É EMITIDO GRATUITAMENTE Para receber o certificado o aluno tem que APRESENTAR UM DOCUMENTO DE IDENTIFICAÇÃO (RG, CPF, Registro de Nascimento, Carteira de Motorista ou qualquer documento que possa identificar o aluno.). O CERTIFICADO será entregue gratuitamente a todos que estiverem com suas PARCELAS QUITADAS. NÃO HAVERÁ SEGUNDA ENTREGA DE CERTIFICADO. A ausência do aluno na entrega do certificado implicara em sua renuncia em receber o certificado em sua cidade. Para receber A SEGUNDA VIA DO CERTIFICADO em outra data só será possível ATRAVÉS dos seguintes atos: REQUISITAR NO SITE DA ONG WWW.APRENDIZSEMFRONTEIRAS.ORG.BR PAGANDO A TAXA DE R$ 50,00. CÓDIGO DE REGISTRO DO CERTIFICADO É usado para autenticar o CERTIFICADO em todo o território brasileiro, créditos extras na faculdade, processo seletivo simplificado, concurso público, planos de cargos e carreiras entre outras atividades afins. Carga horária e período do curso definidos. SELO HOLOGRÁFICO É usado para evitar que o CERTIFICADO seja falsificado GARANTINDO a veracidade do DOCUMENTO. EMENTA DISCIPLINAR DO CERTIFICADO Descrição discursiva que resume o conteúdo conceitual / procedimental da disciplina. Os tópicos essenciais da matéria são apresentados com redação contínua SEGUIDOS de sua carga horária específica para cada DISCIPLINA/MÓDULO. ASSINATURA TÉCNICA É usado para autenticar o CERTIFICADO perante o corpo técnico responsável pelos cursos. 8 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA LEGISLAÇÃO SOBRE CURSOS LIVRES – MEC DEFINIÇÃO E INFORMAÇÕES LEGAIS SOBRE CURSOS LIVRES O INSTITUTO APRENDIZ SEM FRONTEIRAS é uma ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL - ONG que fornece Cursos Livres e Profissionalizantes, regulamentados pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96, portanto não necessitam de portaria, com validade em todo o território nacional. Os Cursos e Treinamentos do INSTITUTO APRENDIZ SEM FRONTEIRAS são voltados à Qualificação e Capacitação Profissional, exigência hoje do mercado de trabalho. De acordo com a Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), os Cursos Livres e Profissionalizantes enquadram-se na categoria de Formação Inicial e Continuada ou Qualificação Profissional, proporcionando ao aluno conhecimentos que lhe permitam inserir-se no mercado de trabalho, ou ainda aperfeiçoar seus conhecimentos em área especifica. Os Cursos Livres e Profissionalizantes do INSTITUTO APRENDIZ SEM FRONTEIRAS não se submetem ao mesmo regime de tempo, frequência, nota e outras formalidades dos cursos de Ensino Fundamental, Médio e Superior, mas tem obrigatoriedade dos seguintes requisitos: o aluno deverá ter frequência mínima de 75%, cursar as disciplinas e se submeter às regras para obter o respectivo certificado. Os Cursos Livres e Profissionalizantes normalmente têm uma carga horária menor. Para os Cursos Livres e Profissionalizantes o MEC prevê sua legalidade e funcionamento, sendo assim, o MEC Regulamenta os Cursos Livres e Profissionalizantes ministrados pelo INSTITUTO APRENDIZ SEM FRONTEIRAS Os certificados emitidos pelo INSTITUTO APRENDIZ SEM FRONTEIRAS são válidos em todo o território nacional e tem amparo legal no Decreto Presidencial n° 5.154, de 23 de julho de 2004, Art. 1° e 3°. E na lei nº 9.394, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional que mostra que os Cursos Livres e Profissionalizantes passaram a integrar a Educação Profissional: Art. 7° da Lei n° 9.394/96 (LEI DE DIRETRIZES E BASES): O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I. Cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II. Autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; III. Capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal. Art. 39 da LDB: A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. A educação profissional de Cursos Livres e Profissionalizantes é modalidade de educação com duração variável, destinada a proporcionar ao cidadão trabalhador conhecimentos que lhe permitiam profissionalizar-se, qualificar-se e atualizar- se para o exercício de funções demandadas pelo mercado de trabalho, compatíveis com a complexidade tecnológica do trabalho, o seu grau de conhecimento técnico e o nível de escolaridade do aluno, não estando sujeita à regulamentação curricular. Tais considerações foram incorporadas à LDB, e regulamentadas pelo Decreto n° 5.154/2004, cujos arts. 1° e 3° § 1° são no mesmo sentido: Art. 1º A educação profissional, prevista no art. 39 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, será desenvolvida por meio de cursos e programas de: I. Formação inicial e continuada de trabalhadores; II. Educação profissional técnica de nível médio; e. III. Educação profissional tecnológica de graduação e de pós-graduação. Art. 3º Os cursos e programas de formação inicial e continuada de trabalhadores, referidos no inciso I do art. 1º, incluídos a Capacitação, o Aperfeiçoamento, a Especialização e a Atualização, em todos os níveis de escolaridade, poderão ser ofertados segundo itinerários formativos, objetivando o desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva e social. § 1º Para fins do disposto no caput considera-se itinerário formativo o conjunto de etapas que compõem a organização da educação profissional em uma determinada área, possibilitando o aproveitamento contínuo e articulado dos estudos. Com base em todos os dispostos, fica esclarecido que o MEC regulamenta e entende como válido os cursos livres e de qualificação profissional do INSTITUTO APRENDIZ SEM FRONTEIRAS, pois este é autorizado por Lei e tem autorização legal para a emissão dos certificados aos seus alunos e a validade em todo território nacional, amparada pela Lei n° 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e por decreto presidencial. Todos os professores do INSTITUTO APRENDIZ SEM FRONTEIRAS são capacitados para o ensinoTeórico e Prático para que os alunos recebam a melhor Capacitação e Qualificação Profissional. “Todos os PROGRAMAS desenvolvidos pela ONG seguem os PRINCÍPIOS da LEGALIDADE, IMPESSOALIDADE, MORALIDADE, PUBLICIDADE, ECONOMICIDADE e da EFICIÊNCIA e não fará qualquer DISCRIMINAÇÃO de RAÇA, COR, GÊNERO ou RELIGIÃO, respeitando o número de vagas para cada cidade contemplada pelo projeto”. 9 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA. APRESENTAÇÃO DO MÓDULO. Sejam bem vindos ao curso de GESTÃO EM SAÚDE PÚBLICA, que tem como objetivo geral oferecer a atualização de conhecimentos teóricos que levem os profissionais a atuarem multidisciplinarmente dentro das diretrizes do Sistema Único de Saúde e Hospitais visando a melhoria da qualidade de atendimento, de saúde e de vida da população, além de levá-los a refletirem sobre a atual situação da SAÚDE PÚBLICA contribuindo com formulação de novas estratégias viáveis para a solução dos problemas relacionados à área. Este Curso reúne o que há de melhor no que se refere a materiais e pensamentos de autores diversos que acreditamos, fornecem o essencial para o curso em epígrafe. Questionamentos e dúvidas podem surgir ao longo desse caminho, e muito embora tenhamos como missão abrir os horizontes, levá-los a se tornarem especialistas na questão, pedimos desculpas por essas lacunas que possam surgir, no entanto, deixaremos ao final desse módulo referências marcantes que poderão ser mais aprofundadas para que possam buscar através de pesquisas algum tema que tenha chamado atenção ou a desejar. Desejamos uma boa leitura e bons estudos a todos. 10 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade. Art. 1 Declaração Universal dos Direitos Humanos O DIREITO À SAÚDE ESCULPIDO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. AS FACES DO DIREITO À SAÚDE O Direito à saúde é parte de um conjunto de direitos chamados de direitos sociais, que têm como inspiração o valor da igualdade entre as pessoas. No Brasil este direito apenas foi reconhecido na Constituição Federal de 1988, antes disso o Estado apenas oferecia atendimento à saúde para trabalhadores com carteira assinada e suas famílias, as outras pessoas tinham acesso a estes serviços como um favor e não como um direito. Trata-se de um direito público subjetivo, uma prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas. In verbis: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação”. Constituição Federal de 1988, artigo 196. Este artigo não deve ser lido apenas como uma promessa ou uma declaração de intenções, este é um direito fundamental do cidadão que tem aplicação imediata, isto é, pode e deve ser cobrado. A saúde é um direito de todos por que sem ela não há condições de uma vida digna, e é um dever do Estado por que é financiada pelos impostos que são pagos pela população. Desta forma, para que o direito à saúde seja uma realidade, é preciso que o Estado crie condições de atendimento em postos de saúde, hospitais, programas de prevenção, medicamentos, etc., e além disto é preciso que este atendimento seja universal (atingindo a todos os que precisam) e integral (garantindo tudo o que a pessoa precise). Tal preceito é complementado pela lei 8.080/90, em seu artigo 2º: “A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício” DIREITO À SAÚDE 11 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA Para uma perfeita análise da questão, imperiosa a própria definição de saúde. Nos dizeres de Henrique Hoffmann Monteiro Castro, a saúde (2005): “Corresponde a um conjunto de preceitos higiênicos referentes aos cuidados em relação às funções orgânicas e à prevenção das doenças. "Em outras palavras, saúde significa estado normal e funcionamento correto de todos os órgãos do corpo humano", sendo os medicamentos os responsáveis pelo restabelecimento das funções de um organismo eventualmente debilitado”. O autor mencionado (2005), ainda complementa que a tutela do direito à saúde apresentaria duas faces – uma de preservação e outra de proteção. Enquanto a preservação da saúde se relacionaria às políticas de redução de risco de uma determinada doença, numa órbita genérica, a proteção à saúde se caracterizaria como um direito individual, de tratamento e recuperação de uma determinada pessoa. Ademais, também é interessante a definição proposta por Hewerston Humenhuk (2002): “A saúde também é uma construção através de procedimentos. (...) A definição de saúde está vinculada diretamente a sua promoção e qualidade de vida. (...) O conceito de saúde é, também, uma questão de o cidadão ter direito a uma vida saudável, levando a construção de uma qualidade de vida, que deve objetivar a democracia, igualdade, respeito ecológico e o desenvolvimento tecnológico, tudo isso procurando livrar o homem de seus males e proporcionando-lhe benefícios”. A Lei Fundamental não faz qualquer distinção no que tange ao direito à saúde, englobando expressamente o acesso universal a ações de promoção, proteção e recuperação de saúde, nos âmbitos individual e genérico. Segue-se as linhas traçadas pela Organização Mundial de Saúde, segundo a qual, a saúde se caracteriza como o completo bem estar físico da sociedade e não apenas como a ausência de doenças. A questão do fornecimento de medicamentos e tratamentos pelo Estado se inclui, obviamente, na faceta de proteção à saúde. O DEVER DO ESTADO DE GARANTIR O DIREITO À SAÚDE Uma vez que a saúde se tipifica como um bem jurídico indissociável do direito à vida, é certo que o Estado tem o dever de tutelá-la. Consoante André da Silva Ordacgy (2007): “A Saúde encontra-se entre os bens intangíveis mais preciosos do ser humano, digna de receber a tutela protetiva estatal, porque se consubstancia em característica indissociável do direito à vida. Dessa forma, a atenção à Saúde constitui um direito de todo cidadão e um dever do Estado, devendo estar plenamente integrada às políticas públicas governamentais”. A Constituição Federal, em seu supracitado artigo 196, contém uma norma de natureza programática, demandando complementação legislativa ordinária. Assim, como pondera Henrique Hoffmann Monteiro Castro, (2005): “O Estado assume a responsabilidade na criação dos serviços necessários à saúde e o faz por via de normas infraconstitucionais”. Neste contexto, houve a edição da lei 8.080/90, regulamentando o Sistema Único de Saúde, bem como estabelecendo princípios e diretrizes para a saúde em nosso país.12 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA Mediante a criação do SUS, foram definidos os papéis das esferas governamentais na busca da saúde, considerando-se o município como o responsável imediato pelo atendimento das necessidades básicas. Explicita Henrique Hoffmann Monteiro Castro (2005): “Nesse âmbito, estabeleceu-se uma divisão de tarefas no que tange ao fornecimento de medicamentos, de maneira que o sistema básico de saúde fica a cargo dos Municípios (medicamentos básicos), o fornecimento de medicamentos classificados como extraordinários compete à União e os medicamentos ditos excepcionais são fornecidos pelos Estados. Percebe-se, claramente, a composição de um sistema único, que segue uma diretriz clara de descentralização, com direção única em cada esfera de governo” Na realidade, para os cidadãos, deve ser indiferente como o Estado se organiza para promover o direito à saúde. O importante é que efetivamente o assegure. Subsiste o direito das pessoas de exigir que o Estado intervenha ativamente para garanti-lo. Não é passível de omissão. O Poder Público, qualquer seja a esfera institucional no plano da organização federativa brasileira, não pode se mostrar indiferente ao problema da saúde da população, sob pena de incidir, ainda que por censurável omissão, em grave comportamento inconstitucional. A interpretação da norma constitucional não pode se dar no sentido de uma simples promessa inconsequente. O SUS não deve atuar como uma rede sem sentido, sem compromisso social. DO DEVER DO ESTADO DE FORNECER MEDICAMENTOS E TRATAMENTOS NÃO OFERECIDOS PELO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. A “JUDICIALIZAÇÃO” DA SAÚDE A precariedade do sistema público de saúde, aliada ao insuficiente fornecimento de remédios gratuitos ocasionou no nascimento do fenômeno da “judicialização da saúde”. Nas palavras de André da Silva Ordacgy (2007): “A notória precariedade do sistema público de saúde brasileiro, bem como o insuficiente fornecimento gratuito de medicamentos, muitos dos quais demasiadamente caros até paras as classes de maior poder aquisitivo, têm feito a população civil socorrer-se, com êxito, das tutelas de saúde para a efetivação do seu tratamento médico, através de provimentos judiciais liminares, fenômeno esse que veio a ser denominado de “judicialização” da Saúde”. O caráter programático da regra expressa na Lei Fundamental tem sido complementado pelas decisões do Judiciário, evitando que o Poder Público fraude as justas expectativas nele depositadas pela coletividade. Ora, em sendo o direito à saúde indissociável do direito à vida, torna-se inconcebível a recusa no fornecimento gratuito de remédios e/ou tratamentos a paciente em estado grave e sem condições financeiras de custear as respectivas despesas. Complementa André da Silva Ordacgy (2007), que é “inquestionável que esse direito à saúde deve ser entendido em sentido amplo, não se restringindo apenas aos casos de risco à vida ou de grave lesão à higidez física ou mental, mas deve abranger também a hipótese de se assegurar um mínimo de dignidade e bem-estar ao paciente”. As recentes decisões judiciais determinando o fornecimento de remédios e/ou tratamentos não oferecidos pelo Sistema Único de Saúde, inclusive a título de tutela antecipada e mediante a cominação de multa diária, tem representado um gesto solidário de apreço à vida e à saúde das pessoas, especialmente daquelas que nada tem, exceto a própria vida e dignidade. O Estado começou a ser obrigado a fornecer gratuitamente remédios de alto custo que não constam da lista do SUS àqueles que os reclamarem. 13 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA CONCLUSÕES O Estado tem o dever de assegurar efetivamente o direito à saúde a todos os cidadãos, como corolário da própria garantia do direito à vida. A Constituição Federal, em seus dispostos, garante o acesso universal e igualitário às ações e serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde, assegurando, portanto, a sua proteção nas órbitas genérica e individual. A divisão de tarefas entre os entes governamentais e a organização do Sistema Único de Saúde não podem obstaculizar o direito do indivíduo à percepção de medicamentos e/ou tratamentos indispensáveis. A “judicialização” da saúde se caracteriza como uma alternativa eficaz para conter as omissões do Estado. O simples fato de um medicamento e/ou tratamento ser caro ou não estar incluído no protocolo do SUS não é justificativa para a sua não concessão. Todavia, também é razoável o estabelecimento de critérios e parâmetros, haja vista que todo o sistema (e a saúde de muitas outras pessoas) não pode ser colocado em risco em razão de medicamentos experimentais ou mesmo não autorizados pela Anvisa. É louvável a posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal sobre o tema. SÃO SEUS DIREITOS: I. Ter acesso ao conjunto de ações e serviços necessários para a promoção, a proteção e a recuperação da sua saúde. II. Ter acesso gratuito aos medicamentos necessários para tratar e restabelecer sua saúde. III. Ter acesso ao atendimento ambulatorial em tempo razoável para não prejudicar sua saúde. Ter à disposição mecanismos ágeis que facilitem a marcação de consultas ambulatoriais e exames, seja por telefone, meios eletrônicos ou pessoalmente. IV. Ter acesso a centrais de vagas ou a outro mecanismo que facilite a internação hospitalar, sempre que houver indicação, evitando que, no caso de doença ou gravidez, você tenha que percorrer os estabelecimentos de saúde à procura de um leito. V. Ter direito, em caso de risco de vida ou lesão grave, a transporte e atendimento adequado em qualquer estabelecimento de saúde capaz de receber o caso, independente de seus recursos financeiros. Se necessária, a transferência somente poderá ocorrer quando seu quadro de saúde tiver estabilizado e houver segurança para você. VI. Ser atendido, com atenção e respeito, de forma personalizada e com continuidade, em local e ambiente digno, limpo, seguro e adequado para o atendimento. VII. Ser identificado e tratado pelo nome ou sobrenome e não por números, códigos ou de modo genérico, desrespeitoso ou preconceituoso. VIII. Ser acompanhado por pessoa indicada por você, se assim desejar, nas consultas, internações, exames pré-natais, durante trabalho de parto e no parto. No caso das crianças, elas devem ter no prontuário a relação de pessoas que poderão acompanhá-las integralmente durante o período de internação. IX. Identificar as pessoas responsáveis direta e indiretamente por sua assistência, por meio de crachás visíveis, legíveis e que contenham o nome completo, a profissão e o cargo do profissional, assim como o nome da instituição. X. Ter autonomia e liberdade para tomar as decisões relacionadas à sua saúde e à sua vida; consentir ou recusar, de forma livre, voluntária e com adequada informação prévia, procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou outros atos médicos a serem realizados. XI. Se você não estiver em condição de expressar sua vontade, apenas as intervenções de urgência, necessárias para a preservação da vida ou prevenção de lesões irreparáveis, poderão ser realizadas sem que seja consultada sua família ou pessoa próxima de confiança. Se, antes, você tiver manifestado por escrito sua vontade de aceitar ou recusar tratamento médico, essa decisão deverá ser respeitada. XII. Ter liberdade de escolha do serviço ou profissional que prestaráo atendimento em cada nível do sistema de saúde, respeitada a capacidade de atendimento de cada estabelecimento ou profissional. XIII. Ter, se desejar, uma segunda opinião ou parecer de outro profissional ou serviço sobre seu estado de saúde ou sobre procedimentos recomendados, em qualquer fase do tratamento, podendo, inclusive, trocar de médico, hospital ou instituição de saúde. XIV. Participar das reuniões dos conselhos de saúde; das plenárias das conferências de saúde; dos conselhos gestores das unidades e serviços de saúde e outras instâncias de controle social que discutem ou deliberam sobre diretrizes e políticas de saúde gerais e específicas. 14 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA XV. Ter acesso a informações claras e completas sobre os serviços de saúde existentes no seu município. Os dados devem incluir endereços, telefones, horários de funcionamento, mecanismos de marcação de consultas, exames, cirurgias, profissionais, especialidades médicas, equipamentos e ações disponíveis, bem como as limitações de cada serviço. XVI. Ter garantida a proteção de sua vida privada, o sigilo e a confidencialidade de todas as informações sobre seu estado de saúde, inclusive diagnóstico, prognóstico e tratamento, assim como todos os dados pessoais que o identifiquem, seja no armazenamento, registro e transmissão de informações, inclusive sangue, tecidos e outras substâncias que possam fornecer dados identificáveis. O sigilo deve ser mantido até mesmo depois da morte. Excepcionalmente, poderá ser quebrado após sua expressa autorização, por decisão judicial, ou diante de risco à saúde dos seus descendentes ou de terceiros. XVII. Ser informado claramente sobre os critérios de escolha e seleção ou programação de pacientes, quando houver limitação de capacidade de atendimento do serviço de saúde. A prioridade deve ser baseada em critérios médicos e de estado de saúde, sendo vetado o privilégio, nas unidades do SUS, a usuários particulares ou conveniados de planos e seguros saúde. XVIII. Receber informações claras, objetivas, completas e compreensíveis sobre seu estado de saúde, hipóteses diagnósticas, exames solicitados e realizados, tratamentos ou procedimentos propostos, inclusive seus benefícios e riscos, urgência, duração e alternativas de solução. Devem ser detalhados os possíveis efeitos colaterais de medicamentos, exames e tratamentos a que será submetido. Suas dúvidas devem ser prontamente esclarecidas. XIX. Ter anotado no prontuário, em qualquer circunstância, todas as informações relevantes sobre sua saúde, de forma legível, clara e precisa, incluindo medicações com horários e dosagens utilizadas, risco de alergias e outros efeitos colaterais, registro de quantidade e procedência do sangue recebido, exames e procedimentos efetuados. Cópia do prontuário e quaisquer outras informações sobre o tratamento devem estar disponíveis, caso você solicite. XX. Receber as receitas com o nome genérico dos medicamentos prescritos, datilografadas, digitadas ou escritas em letra legível, sem a utilização de códigos ou abreviaturas, com o nome, assinatura do profissional e número de registro no órgão de controle e regulamentação da profissão. XXI. Conhecer a procedência do sangue e dos hemoderivados e poder verificar, antes de recebê-los, o atestado de origem, sorologias efetuadas e prazo de validade. XXII. Ser prévia e expressamente informado quando o tratamento proposto for experimental ou fizer parte de pesquisa, o que deve seguir rigorosamente as normas de experimentos com seres humanos no país e ser aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do hospital ou instituição. XXIII. Não ser discriminado nem sofrer restrição ou negação de atendimento, nas ações e serviços de saúde, em função da idade, raça, gênero, orientação sexual, características genéticas, condições sociais ou econômicas, convicções culturais, políticas ou religiosas, do estado de saúde ou da condição de portador de patologia, deficiência ou lesão preexistente. XXIV. Ter um mecanismo eficaz de apresentar sugestões, reclamações e denúncias sobre prestação de serviços de saúde inadequados e cobranças ilegais, por meio de instrumentos apropriados, seja no sistema público, conveniado ou privado. XXV. Recorrer aos órgãos de classe e conselhos de fiscalização profissional visando a denúncia e posterior instauração de processo ético-disciplinar diante de possível erro, omissão ou negligência de médicos e demais profissionais de saúde durante qualquer etapa do atendimento ou tratamento. A COBRANÇA, AO CIDADÃO, DE SERVIÇOS QUE LHE FORAM PRESTADOS POR MEIO DO SUS, É ILEGAL! SE ISTO ACONTECER, DENUNCIE!!! 15 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA Quando a ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE foi criada, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde e etc. O "bem- estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo. A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde. Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social. Christopher Boorse definiu em 1977 a saúde como a simples ausência de doença; pretendia apresentar uma definição "naturalista". Em 1981, Leon Kass questionou que o bem-estar mental fosse parte do campo da saúde; sua definição de saúde foi: "o bem-funcionar de um organismo como um todo", ou ainda "uma atividade do organismo vivo de acordo com suas excelências específicas." Lennart Nordenfelt definiu em 2001 a saúde como um estado físico e mental em que é possível alcançar todas as metas vitais, dadas as circunstâncias. As definições acima têm seus méritos, mas, provavelmente, a segunda definição mais citada também é da OMS, mais especificamente do Escritório Regional Europeu: A medida em que um indivíduo ou grupo é capaz, por um lado, de realizar aspirações e satisfazer necessidades e, por outro, de lidar com o meio ambiente. A saúde é, portanto, vista como um recurso para a vida diária, não o objetivo dela; abranger os recursos sociais e pessoais, bem como as capacidades físicas, é um conceito positivo. Essa visão funcional da saúde interessa muito aos profissionais de saúde pública, incluindo-se aí os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e os engenheiros sanitaristas, e de atenção primária à saúde, pois pode ser usada de forma a melhorar a equidade dos serviços de saúde e de saneamento básico, ou seja, prover cuidados de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou grupo. A saúde mental (ou sanidade mental) é um termo usado para descrever um nível de qualidadede vida cognitiva emocional ou a ausência de uma doença mental. Na perspectiva da psicologia positiva ou do holismo, a saúde mental pode incluir a capacidade de um indivíduo de apreciar a vida e procurar um equilíbrio entre as atividades e os esforços para atingir a resiliência psicológica. A Organização Mundial de Saúde afirma que não existe definição bem clara sobre o que e a saúde mental. Diferenças culturais, julgamentos subjetivos, e teorias relacionadas concorrentes afetam o modo como a "saúde mental" é definida. Saúde (Substantivo feminino) Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. CONCEITOS QUE PERMEIAM O CAMPO DA SAÚDE 16 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE OU DA SAÚDE (OMS) (eminglês:World Health Organization- WHO) é uma agência especializada em saúde, fundada em 7 de abril de 1948 e subordinada à ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Sua sede é em Genebra, na Suíça. A directora-geral é, desde novembro de 2006, a honconguesa Margaret Chan. A OMS tem suas origens nas guerras do fim do século XIX (México, Crimeia). Após a Primeira Guerra Mundial, a SDN criou seu comitê de higiene, que foi o embrião da OMS. Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade. O Brasil tem participação fundamental na história da ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, criada pela ONU para elevar os padrões mundiais de saúde. A proposta de criação da OMS foi de autoria dos delegados do Brasil, que propuseram o estabelecimento de um "organismo internacional de saúde pública de alcance mundial". Desde então, Brasil e a OMS desenvolvem intensa cooperação. ATIVIDADE Além de coordenar os esforços internacionais para controlar surtos de doenças, como a malária, a tuberculose, a OMS também patrocina programas para prevenir e tratar tais doenças. A OMS apoia o desenvolvimento e distribuição de vacinas seguras e eficazes, diagnósticos farmacêuticos e medicamentos, como por meio do Programa Ampliado de Imunização. Depois de mais de duas décadas de luta contra a varíola, a OMS declarou em 1980 que a doença havia sido erradicada. A primeira doença na história a ser erradicada pelo esforço humano. A OMS tem como objetivo erradicar a pólio entre os próximos anos. A OMS supervisiona a implementação do Regulamento Sanitário Internacional, e publica uma série de classificações médicas, incluindo a CLASSIFICAÇÃO ESTATÍSTICA INTERNACIONAL DE DOENÇAS (CID), a CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, A INCAPACIDADE E SAÚDE (CIF) e a CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE INTERVENÇÕES EM SAÚDE (ICHI). A OMS publica regularmente um Relatório Mundial da Saúde, incluindo uma avaliação de especialistas sobre a saúde global. Além disso, a OMS realiza diversas campanhas de saúde - por exemplo, para aumentar o consumo de frutas e vegetais em todo o mundo e desencoraja o uso do tabaco. Cada ano, a organização escolhe o Dia Mundial da Saúde. OMS realiza a pesquisa em áreas sobre doenças transmissíveis, a doenças não-transmissíveis, a doenças tropicais, e outras áreas, bem como melhorar o acesso à pesquisa em saúde e a literatura em países em desenvolvimento, como através da rede HINARI. A organização conta com a experiência de muitos cientistas de renome mundial, como o Comitê de Especialistas da OMS sobre Padronização Biológica, o Comitê de Especialistas da OMS para a Hanseníase e o Grupo de Estudos sobre Educação Interprofissional & Prática Colaborativa. Três ex-diretores do Programa Global de Erradicação da Varíola lendo a notícia de que a varíola havia sido erradicada a nível mundial, em 1980. 17 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA A OMS faz várias pesquisas em diversos países, em uma delas entrevistou 308 mil pessoas com 18 anos, 81.000 pessoas com idade entre 18-50 anos de 70 países, conhecido como Study on Global Ageing and Adult Health(SAGE) e a WHO Quality of Life Instrument (WHOQOL). A OMS também trabalhou em iniciativas globais como a Global Initiative for Emergency and Essential Surgical Care a Guidelines for Essential Trauma Care focado no acesso das pessoas às cirurgias. Safe Surgery Saves Lives sobre a segurança do paciente em tratamento cirúrgico. CONSTITUIÇÃO E HISTÓRIA A Constituição da OMS afirma que seu objetivo "é a realização para todas as pessoas do mais alto nível possível de saúde." A bandeira possui o Bordão de Asclépio como um símbolo para a cura. A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS) é uma das agências originais das NAÇÕES UNIDAS, sendo que sua constituição formal entrou em vigor no primeiro Dia Mundial da Saúde, (7 de abril de 1948), quando foi ratificada pelo 26 Estado-Membro. Jawaharlal Nehru, um grande lutador pela liberdade da Índia, deu um parecer para começar a OMS. Antes dessas operações, bem como as restantes atividades da ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE da Liga das Nações, estavam sob o controle de uma Comissão Provisória após uma Conferência Internacional de Saúde no verão de 1946. A transferência foi autorizada por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas. O serviço epidemiológico dos franceses da Office International d'Hygiène Publique foi incorporado à Comissão Interina da Organização Mundial de Saúde em 1 de janeiro de 1947. ESTRUTURA A OMS é composta por 194 Estados-membros, onde se incluem todos os Estados Membros da ONU exceto o Liechtenstein e inclui dois não-membros da ONU, Niue e as Ilhas Cook. Os territórios que não são Estados-membros da ONU podem tornar-se Membros Associados (com acesso total à informação, mas com participação e direito de voto limitados) se assim for aprovado em assembleia: Porto Rico e Tokelau são Membros Associados. Existe também o estatuto de Observador; alguns exemplos incluem a Palestina (um Observador da ONU), a Santa Sé, a Ordem Soberana e Militar de Malta, o Vaticano (um observador não-membro da ONU), Taipé Chinesa (uma delegação convidada) e Taiwan. Os Estados-membro da OMS nomeiam delegações para a Assembleia Geral da Saúde Mundial, que é o corpo decisor supremo. Todos os Estados-membros da ONU são elegíveis para pertencer à OMS e, de acordo com o afirmado no website da OMS, "Podem ser admitidos outros países como membros sempre que a sua aplicação seja aprovada por uma maioria simples de votos na Assembleia Geral da Saúde Mundial". A Assembleia Geral da OMS reúne-se anualmente em Maio. Para além da nomeação do Diretor Geral a cada cinco anos, a Assembleia analisa as políticas de financiamento da Organização e revê e aprova o orçamento proposto. A Assembleia elege 34 membros, tecnicamente qualificados na área da saúde, para a Direção Executiva durante um mandato de três anos. As principais funções desta direção serão as de levar a cabo as decisões e regras da Assembleia, de aconselhá-la e, de uma forma geral, auxiliar e facilitar a sua missão.A OMS é financiada por contribuições dos Estados-membros e doadores vários. Nos últimos anos, o trabalho da OMS tem envolvido de forma crescente a colaboração com entidades externas; existem atualmente cerca de 80 parcerias com organizações não-governamentais e indústria farmacêutica, bem como com fundações como a Fundação Bill e Melinda Gates e a Fundação Rockefeller. Com efeito, as contribuições voluntárias para a OMS por governos locais e nacionais, fundações e ONGs, outras organizações da ONU e o próprio sector privado excedem atualmente as contribuições estabelecidas (quotas) pelos 193 Estados- membros. Além dos Estados Observadores e entidades listadas acima, os observadores de organizações a Cruz Vermelha e da Federação Internacional da Cruz Vermelha entraram em "relações oficiais" com a OMS e são convidados como observadores. Na Assembleia Mundial da Saúde eles atuam como representantes, igual aos de outros países. Figura 1Sede da OMS em Genebra, Suíça. 18 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA O PAPEL DA OMS NA SAÚDE PÚBLICA Que cumpra os seus objetivos através das seguintes funções essenciais: A liderança em questões críticas para a saúde e envolvimento em parcerias onde a ação comum é importante; Determinar a agenda de pesquisa e estimular a geração, difusão e utilização de conhecimentos valiosos; Estabelecimento de normas e promover e acompanhar a sua aplicação prática; Desenvolver opções políticas éticas e científicas de base; Prestar apoio técnico, catalisando mudanças e capacitação institucional sustentável; Acompanhar a situação de saúde e avaliação das tendências de saúde; Colaborar com os serviços de coleta de lixo. Estas funções básicas estão descritas no Décimo Primeiro Programa Geral de Trabalho, que estabelece o quadro para o programa de trabalho, orçamento, recursos e resultados em toda a organização. Intitulado "Empreender para a Saúde", o programa abrange o período de dez anos, de 2006 a 2015. 19 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE A ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE (OPAS) é uma organização internacional especializada em saúde. Criada em 1902, é a mais antiga agência internacional de saúde do mundo. A Organização Pan-Americana da Saúde é um organismo internacional de saúde pública com um século de experiência, dedicado a melhorar as condições de saúde dos países das Américas. A integração às Nações Unidas acontece quando a entidade se torna o Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde. A OPAS/OMS também faz parte dos sistemas da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização das Nações Unidas (ONU). Sediada em Washington, nos Estados Unidos, atua como escritório regional da Organização Mundial da Saúde para as Américas e faz parte dos sistemas da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Organização das Nações Unidas (ONU). Possui escritórios em 27 países, além de oito centros científicos. PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO O PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO (PNUD) é o órgão da ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU) que tem por mandato promover o desenvolvimento e eliminar a pobreza no mundo. Entre outras atividades, o PNUD produz relatórios e estudos sobre o desenvolvimento humano sustentável e as condições de vida das populações, bem como executa projetos que contribuam para melhorar essas condições de vida, nos 166 países onde possui representação. É conhecido por elaborar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), bem como por ser o organismo internacional que coordena o trabalho das demais agências, fundos e programas das Nações Unidas - conjuntamente conhecidas como Sistema ONU - nos países onde está presente. Além disso, o PNUD dissemina os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, conjunto de 8 objetivos, 22 metas e 48 indicadores para o desenvolvimento do mundo, a serem cumpridos até 2015, definidos pelos países membros da ONU em 2000, e monitora o progresso dos países rumo ao seu alcance. Os 8 ODM são: I. A redução pela metade da pobreza e da fome; II. A universalização do acesso à educação primária; III. A promoção da igualdade entre os gêneros; IV. A redução da mortalidade infantil; V. A melhoria da saúde materna; VI. O combate ao HIV/AIDS, malária e outras doenças; VII. A promoção da sustentabilidade ambiental; VIII. O estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento. 20 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA CARTA DE OTTAWA CARTA DE OTTAWA A CARTA DE OTTAWA é um documento apresentado na Primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, realizado em Ottawa, Canadá, em novembro de 1986. Trata-se de uma Carta de Intenções que busca contribuir com as políticas de saúde em todos os países, de forma equânime e universal. HISTÓRICO. A Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde foi uma decorrência das expectativas mundiais por uma saúde pública eficiente, focalizando em especial as necessidades dos países industrializados, e estendendo tal necessidade aos demais países. Mediante os progressos alcançados após a Declaração de Alma-Ata para a Atenção primária à saúde, o documento da OMS “As Metas da Saúde para Todos” e o debate ocorrido na Assembleia Mundial da Saúde sobre as ações intersetoriais necessárias, a Carta de Ottawa estabelece fatores de importância para o alcance de uma política de saúde para todos. CARACTERÍSTICAS. A CARTA DE OTTAWA defende a promoção da saúde como fator fundamental de melhoria da qualidade de vida, assim como defende a capacitação da comunidade nesse processo, salientando que tal promoção não é responsabilidade exclusiva do setor da saúde, mas é responsabilidade de todos, em direção ao bem-estar global. Por conseguinte, o documento estabelece, através de seus itens, alguns critérios que considera importantes no direcionamento das estratégias de saúde. São eles: 4. A solidez dos pré-requisitos fundamentais para a saúde: paz, habitação, educação, alimentação, renda, ecossistema estável, recursos sustentáveis, justiça social e equidade. 5. A defesa de causa: a necessidade de a saúde ser reconhecida, por todos os setores políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos, como o maior recurso para o desenvolvimento social, econômico e pessoal, assim como uma importante dimensão da qualidade de vida. 6. A capacitação, através da garantia de oportunidades e recursos igualitários para todas as pessoas no intuito de realizar completamente seu potencial de saúde, através de ambientes favoráveis, acesso à informação, a experiências e habilidades na vida, e a liberdade para a escolha de uma vida mais sadia. 7. A mediação, através da demanda de uma ação coordenada de todos os setores envolvidos na promoção da saúde: governo, setores sociais e econômicos, organizações voluntárias e não- governamentais, autoridades, indústria, mídia, assim como os indivíduos,famílias e comunidades. A adaptação dos programas de saúde às necessidades locais e às possibilidades de cada país e região, bem como o respeito às diferenças sociais, culturais e econômicas. 8. A construção de políticas públicas saudáveis, em que a saúde conste como prioridade em todos os setores, através da legislação, medidas fiscais, taxações e mudanças organizacionais. 21 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA 9. A criação de ambientes favoráveis, através da mudança dos modos de vida, de trabalho e de lazer, assim como a proteção do meio-ambiente e conservação dos recursos naturais, contribuindo para um significativo impacto sobre a saúde da população 10. O reforço da ação comunitária, no desenvolvimento de prioridades e na definição de estratégias de promoção de saúde. A incrementação do poder das comunidades, na posse e controle de seu próprio destino, na aprendizagem e no desenvolvimento de sistemas de reforço da participação popular na direção dos assuntos de saúde. 11. O desenvolvimento de habilidades especiais da população, através da educação em saúde e da capacitação, proporcionando a escolha de opções mais saudáveis para sua própria saúde e para o meio-ambiente. 12. A reorientação dos serviços de saúde, através do compartilhamento da responsabilidade entre indivíduos, comunidade, grupos, profissionais da saúde, instituições e governos, no sentido de todos trabalharem juntos e com o mesmo objetivo, promovendo a abrangência dos recursos e o incentivo à pesquisa. 13. A objetivação de um futuro construído sobre o poder decisório da população, em que as preocupações com a qualidade de vida, com o meio-ambiente e a importância da parceria façam parte do planejamento e da implantação de atividades de promoção da saúde. 14. Os compromissos com a promoção da saúde como objetivo fundamental dos participantes da Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, através da atuação nas políticas públicas, da defesa do meio-ambiente, da luta pela igualdade social, do incentivo à capacitação e do reconhecimento da saúde como o desafio maior dos governos. A conferência conclama a todos os interessados juntar esforços no compromisso por uma forte aliança em torno da saúde pública. A conclamação da OMS e demais organizações internacionais em prol da defesa da promoção da saúde em todos os fóruns apropriados e a exortação do apoio aos países no estabelecimento de estratégias e programas direcionados a tal objetivo. 22 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE A Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde é um movimento que ocorre periodicamente, dele participando setores representativos de vários países, tais como OMS, OPAS e UNICEF, em defesa da ampliação dos campos de ação em saúde e abordagens mais efetivas para o real alcance dos objetivos traçados. OBJETIVOS O objetivo principal dessas Conferências é promover o suporte das ideias e medidas necessárias para as ações em saúde. O resultado da discussão aberta e organizada em cada conferência é expresso através da elaboração final de um documento em defesa da promoção da saúde, salientando o bem-estar de todos os povos como requisito essencial para o desenvolvimento dos países e, consequentemente, para a manutenção da paz mundial. HISTÓRICO A 30ª ASSEMBLÉIA MUNDIAL DE SAÚDE, realizada pela OMS em 1977, lançou o movimento “Saúde Para Todos no Ano 2000” e, como marco inicial dessa programação, em setembro de 1978 foi organizada pela OMS e UNICEF a Primeira Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, na cidade de Alma-Ata, no Cazaquistão. Assistida por mais de 700 participantes, dessa conferência resultou a elaboração da Declaração de Alma-Ata, um documento que reafirmou o significado de saúde como um direito humano fundamental e como uma das mais importantes metas mundiais para a melhoria social. O tema dessa primeira conferência era “Saúde Para Todos no Ano 2000” e, de acordo com a Declaração de Alma-Ata, ações no sentido de diminuir a desigualdade social deveriam ser estimuladas e adotadas por todos os países, para que a meta de saúde universal fosse atingida, diminuindo a lacuna existente entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos. Para tanto, o investimento em atenção primária seria a chave para uma promoção da saúde equânime e abrangente, através de medidas de prevenção e educação em saúde. Chegou-se, então, ao consenso de que a promoção da saúde é essencial ao contínuo desenvolvimento econômico e social, à manutenção da melhoria da qualidade de vida dos homens e à manutenção da paz mundial. A partir dessa iniciativa, outros movimentos foram organizados, periodicamente, em função da ampliação das ações em saúde, com a inserção de novos elementos e avanços significativos nas políticas de saúde em diversos países. A Declaração de Alma-Ata representou o ponto de partida para as Conferências Internacionais sobre Promoção da Saúde. 23 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA A partir da Primeira Conferência, foram realizadas várias iniciativas multinacionais, algumas de caráter internacional/global, e outras duas de caráter sub-regional. As principais conferências e movimentos que se seguiram foram assim representados: I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde em Ottawa (1986) II Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde em Adelaide (1988) III Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde em Sundsvall (1991) Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde de Bogotá (1992) Primeira Conferência de Promoção da Saúde no Caribe, em Port of Spain (1993) IV Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde em Jacarta (1997) Rede de MEGAPAÍSES para Promoção da Saúde, Suíça (1998) V Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde na Cidade do México (2000) III Conferência Latino Americana de Promoção da Saúde e Educação para a Saúde, em São Paulo (2002) VI Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde em Bangkok (2005) Conferência Internacional de Saúde para o Desenvolvimento, em Buenos Aires (2007) CONFERÊNCIAS INTERNACIONAIS SOBRE PROMOÇÃO DA SAÚDE. I Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde[editar Foi realizada em Ottawa, no Canadá, em novembro de 1986. O tema era “Promoção da Saúde nos Países Industrializados”, em decorrência das expectativas mundiais por uma saúde pública eficiente, focalizando em especial as necessidades dos países industrializados, e estendendo tal necessidade aos demais países. Mediante os progressos alcançados após a Declaração de Alma-Ata para a Atenção primária à saúde, o documento da OMS “As Metas da Saúde para Todos” e o debate ocorrido na Assembleia Mundial da Saúde sobre as ações intersetoriais necessárias, foi elaborada a Carta de Ottawa, que estabelecia fatores de importância para o alcance de uma saúde para todos. II Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde Foi realizada em Adelaide, na Austrália, entre 5 e 9 de abril de 1988, e contou com 220 participantesde 42 países. O tema central era “Promoção da Saúde e Políticas Públicas Saudáveis”, ressaltando a importância das políticas voltadas para a saúde, e as principais alternativas mantiveram a direção já estabelecida nas Conferências de Alma-Ata e Ottawa. As estratégias para a ação em prol de políticas públicas voltadas para a saúde foram estabelecidas no documento denominado Declaração de Adelaide. III Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde Foi realizada em Sundsvall, na Suécia, entre 9 e 15 de junho de 1991, e contou com 81 países. O tema era “Promoção da Saúde e Ambientes Favoráveis à Saúde”, com a conclamação de todos os povos do globo para o engajamento na causa ecológica como fator de saúde, apontando para a situação de milhões de pessoas que vivem em extrema pobreza, em ambientes ameaçadores à saúde. Ressaltava, portanto, que o ambiente físico, social, econômico ou político deveria ser cada vez mais propício à saúde. A conferência elaborou, como documento final, a Declaração de Sundsvall, que reconhecia a importância do papel de cada um na criação de ambientes favoráveis e promotores de saúde. IV Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Foi a primeira a ter lugar em um país em desenvolvimento e a incluir o setor privado no apoio à promoção da saúde. Foi realizada em Jacarta, na Indonésia, de 21 a 25 de julho de 1997, e o tema era “Promoção da Saúde no Século XXI”. Foi oferecida uma reflexão sobre os determinantes da saúde, na identificação das direções e estratégias necessárias para enfrentar os desafios do século XXI. Foi elaborada, nessa Conferência, a Declaração de Jacarta. V Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Foi realizada na Cidade do México, entre 5 e 9 de julho de 2000, e seu tema era “Promoção da Saúde: Rumo a Maior Equidade”. Reconheceu a responsabilidade dos governantes nas políticas de saúde, assim como a necessidade do compartilhamento dessas estratégias entre todos os setores sociais. O documento proposto, a Declaração do México, constatou uma melhora significativa do bem-estar social em muitos países do mundo, porém ressaltou a persistência de problemas que exigiam solução urgente e, para tanto, estabeleceu ações dirigidas à saúde, em especial à Saúde Pública. 24 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA VI Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde. Foi realizada em Bangkok, na Tailândia, de 5 a 11 de agosto de 2005. O tema foi a “Promoção da Saúde num Mundo Globalizado”, com a elaboração da Carta de Bangkok, que buscou identificar as ações, os compromissos e as promessas necessárias para abordar os determinantes da saúde num mundo globalizado, através da promoção da saúde. A Carta de Bangkok se dirigiu a todas as organizações responsáveis pela manutenção dos objetivos de saúde, e defendeu como requisito do desenvolvimento global as políticas e alianças capazes de capacitar as comunidades para a melhoria social, além de reafirmar os valores e estratégias da CARTA DE OTTAWA. OUTRAS CONFERÊNCIAS Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde de Bogotá Foi realizada sob o patrocínio do Ministério da Saúde da Colômbia e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), em Santafé de Bogotá, na Colômbia, de 9 a 12 de novembro de 1992. Contou com 550 representantes de 21 países (Argentina, Bolívia, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela). Entre tais representantes, estavam os Ministros da Saúde da Bolívia, Colômbia, Equador e Nicarágua; os vice-ministros da Saúde de Cuba, Guatemala e Panamá, e o prefeito de La Paz. Por parte da OPAS, compareceram o diretor da Secretaria Sanitária Pan-Americana, os coordenadores dos programas regionais de Promoção da Saúde, Saúde Ambiental, Serviços de Saúde e Saúde Materno-Infantil, e consultores provenientes da sede central e das representações dos países. Também participaram funcionários do setor saúde, especialistas, pessoas vinculadas a processos de promoção social, representantes de serviços de saúde e saneamento ambiental, de organizações não-governamentais e associações comunitárias, docentes, estudantes e profissionais da comunicação social. Seu tema foi o significado da promoção da saúde na América Latina, para o qual foram apresentados compromissos e estratégias relacionadas com o sucesso da saúde da população da região. A conferência elaborou, finalmente, um documento, a Declaração de Santafé de Bogotá. I Conferência de Promoção da Saúde no Caribe. Entre 1 e 4 de junho de 1993, aconteceu em Porto de Espanha, Trinidad e Tobago, a Primeira Conferência de Promoção da Saúde do Caribe, com a participação de 125 pessoas do setor da saúde, além de representantes dos setores sociais caribenhos. Foi elaborada, a pedido da 13ª Reunião dos Ministros responsáveis pela saúde da região, a Carta do Caribe para a Promoção da Saúde, seguindo as metas das conferências anteriores, que defendiam a igualdade social e a atenção primária em saúde como fatores de bem-estar social. III Conferência Latino Americana de Promoção da Saúde e Educação para a Saúde. Foi realizada em São Paulo, no Brasil, de 10 a 13 de novembro de 2002, tendo como promotores a IUHPE, FSPUSP, OPAS e MS. Contou com 1.500 participantes, de 18 países: Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, EUA, França, Honduras, Itália, México, Panamá, Paraguai, Porto Rico e Uruguai. O tema da conferência, "Visão Crítica da Promoção da Saúde e Educação para Saúde: Situação Atual e Perspectivas", teve como objetivo o estímulo e o desenvolvimento de estratégias de promoção da qualidade de vida e saúde e educação para a saúde na América Latina. Promoveu o debate sobre princípios, estratégias e compromissos orientados para a universalidade e a equidade no acesso aos direitos fundamentais e sociais da região. Conferência Internacional de Saúde para o Desenvolvimento. Foi realizada em Buenos Aires, na Argentina, promovida pelo Ministério de Saúde do país, de 13 a 17 de agosto de 2007. Seu tema, “De Alma-Ata à Declaração do Milênio; Conferência Internacional de Saúde para o Desenvolvimento: Direitos, Fatos e Realidades”, buscou contribuir para a concretização dos “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio” previstos para 2015, ressaltando a importância da força de trabalho em saúde. Os principais tópicos em discussão foram os “Cuidados primários e sistemas de saúde no atual contexto global”, os “Recursos humanos para o novo milênio” e a “Equidade na saúde e financiamento”. 25 INSTITUTO NACIONAL DE REFERENCIA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL APRENDIZ SEM FRONTEIRAS-INASF ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO-OSCIP PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO GERENCIAL EM SAÚDE PÚBLICA REDE DE MEGA PAÍSES PARA PROMOÇÃO DA SAÚDE. Foi idealizada pela Organização Mundial da Saúde, em Genebra, Suíça, entre 18 e 20 de março de 1998, mediante o reconhecimento da necessidade da formação de uma aliança entre os países mais populosos na busca de soluções para a promoção da saúde. Juntos, os MEGAPAÍSES atingem 60% da população do mundo: Bangladesh, Brasil, China, Índia, Indonésia, Japão, México, Nigéria, Paquistão, Federação Russa e Estados Unidos da América. Tal diversidade de países engloba todos os níveis de desenvolvimento, com diferentes estágios nos padrões de morbidade e de mortalidade. Trabalhando juntos, os MEGAPAÍSES poderiam, assim, se constituir em voz poderosa na aquisição mundial de políticas de
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