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Introdução à economia

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Introdução à Economia
Prof. Thayce Luan 
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INTRODUÇÃO À ECONOMIA
Roberto Luis Troster 
Francisco Mochón
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Inflação
 A inflação é o aumento Contínuo/Persistente e Generalizado dos preços. Ou seja, os movimentos inflacionários são dinâmicos e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços, devidas a flutuações sazonais, por exemplo.
 Devem também ser generalizados, porque a maioria dos preços deve ser sicronizada em uma escala altista.
 As causas da Inflação derivam:
 - Inflação de Demanda; Inflação de Custos e Inercial.
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Inflação de Demanda
Está relacionada ao excesso de demanda agregada em relação à produção disponível de bens e serviços.
 Intuitivamente pode ser entendida como “dinheiro demais à procura de poucos bens”.
 A probabilidade de inflação de demanda aumenta, quanto mais a economia estiver próxima do pleno emprego dos recursos.
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Inflação de Demanda
 Quanto mais se aproxima do Pleno emprego, mais se reduz a possibilidade de expansão rápida da produção, caracterizando um excesso de demanda, que repercutirá sobre os preços.
 Como esse tipo de inflação está associado ao excesso de Demanda Agregada e tendo em vista que, a curto prazo, a demanda é mais sensível a alterações de política econômica que a oferta agregada, as políticas preconizadas para combatê-la assentam-sem em:
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Inflação de Demanda
 Instrumentos que provocam redução da procura agregada por bens e serviços, como:
Elevação das taxas de juros;
Restrições de créditos;
Aumento de impostos;
Redução dos gastos públicos, etc.
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Inflação de Custo
 A inflação de custos pode ser associada a uma inflação tipicamente de Oferta.
 O nível de demanda permanece o mesmo, mas o custo de certos insumos importantes aumentam e eles são repassados aos preços dos produtos.
Exemplo:
Uma razão frequente para o aumento dos custos seriam os aumentos salariais. Porém, não que dizer que o custo de produzir o bem aumentou.
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Inflação de Custo
	Pois, se a produtividade da mão de obra empregada aumenta na mesma proporção dos salários reais médios, os custos unitários por unidade de produto não serão afetados. 
Aumento de salários: Provocará inflação se existir alguma causa Autônoma:
Sindicatos: Com seu poder de barganha são capazes de forçar um aumento do salário em níveis acima dos índices de produtividade. Portanto, se os preços de produtos finais seguem os custos de produção, resulta em uma inflação impulsionada pelos custos de produção.
Choques de Oferta: Aumento dos preços das matérias primas, choques agrícolas, choque do petróleo.
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Inflação de Custo
 Dessa forma, o que caracteriza, na realidade, a expressão inflação de custos é o aumento de preços devido a pressões ou choques autônomos.
 Política usual  Política de Rendas
> Controle direto de preços, o que pode ocorrer tanto por meio de uma política salarial mais rígida, quanto pelo controle ou tabelamento de preços dos produtos.
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Inflação Inercial
Toda a inflação corrente é em função da inflação passada;
 De acordo com a visão inercialista, os mecanismos de indexação formal (contratos, aluguéis, salários) e informal (reajuste de preços no comércio, indústria, tarifas públicas) provocam a perpetuação das taxas de inflação anteriores, que são sempre repassadas para os preços correntes.
 Mesmo sem terem apresentado aumentos significativos de seus custos, muitos setores elevam seus preços de bens e serviços pela inflação geral do país.
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Inflação Inercial
 A partir de determinado momento, a inflação adquire certa autonomia, isto é, assumo um comportamento inercial , em que a inflação do período passado determina a inflação atual, que determinará a inflação futura, assim por diante. Essa inércia resulta dos mecanismo de indexação – Correção monetária de preços, salários, câmbio e ativos financeiros
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 Por essa razão, os planos antiflacionários adotados após 1986 no Brasil, as autoridades adotaram o congelamento de preços e salários, para tentar eliminar a chamada memória inflacionária, ou seja, desindexar a economia.
 Outro recurso foi a troca da unidade monetária, em que durante algum tempo coexistem a moeda inflacionada (como o cruzeiro real) e uma moeda teoricamente sem inflação (como o real).
Inflação Inercial
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Inflação
 A inflação tornou-se crônica na economia brasileira, particularmente a partir dos anos 50.
 Ao longo dessa década, o déficit do Governo já era, para os economistas, uma das principais causas da inflação. Déficit estes que surgiram em função de:
Necessidade de fornecer infraestrutura, energia, saneamento e transporte etc., para que o setor privado pudesse atender a demanda de mercado;
Baixa produtividade dos serviços do Governo e a consequente ineficiência na aplicação de seus recursos;
Impossibilidade de aumentar a carga tributária (e portanto sua receita), dado o baixo nível de renda per capita da população.
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Inflação
 Assim, como o Governo não podia aumentar os impostos parar financiar o desenvolvimento econômico, optou pela emissão de dinheiro. Com isso gerou-se uma típica inflação de demanda: quanto mais dinheiro circulava, maiores eram as compras, relativamente a uma capacidade produtiva que não tinham condições de crescer no curto prazo.
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Inflação
 1964 – 1966 primeira fase (tratamento de choque): houve uma rígida política monetária, fiscal e salarial que mudou o patamar da inflação de cerca de 100%, em 1964 para perto de 30%, em 1967.
 1968 – 1973 – Milagre econômico, com elevadas taxas de crescimento obtidas na economia brasileira. Com o crescimento da produção, a taxa de inflação passou de 25,4%, em 1968, para 15,7% em 1973.
 1973 – Crise do Petróleo de grande repercussões na economia mundial, e, desde essa época a economia passou a ter taxas de inflação crescente. 
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Inflação
 Fatores que foram extremamente importantes para explicar a aceleração da taxa de inflação ao longo da década de 70 e 80:
Choques do Petróleo;
Elevados gastos públicos com programas de substituição de importações;
Elevação da dívida externa devido ao aumento tanto do principal (anos 70) como das taxas de juros internacionais (início dos anos 80);
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Inflação
 Linha ortodoxa (neoliberal):
Excesso de demanda associado aos desequilíbrios das contas públicas.
Principal mecanismo de controle: redução da demanda agregada , por meio:
Redução dos gastos do Governo;
Política salarial restritiva;
Controle da Oferta Monetária .
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Inflação
 1986 – Com o governo da Nova República 
 Economia altamente indexada:
Todos os contratos, negócios, etc. eram firmados com base em um índice que procurava garantir a correção monetária dos valores envolvidos. 
Dessa forma, todos os aumentos de preços era captados pelo índice e, automaticamente , eram repassados para todos os demais preços da economia, gerando um processo automático de realimentação da inflação
A esse fenômeno realimentador denominou-se inflação inercial.
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Inflação
 Foi com este diagnóstico inercialista, que o Plano Cruzado procurou romper com esse mecanismo de propagação da inflação, congelando os preços, salários e o câmbio (política heterodoxa) , numa tentativa de tentar eliminar a memória inflacionária.
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Planos Cruzado
 O plano Cruzado  foi um plano econômico lançado durante o governo de José Sarney. O plano foi criado em 1986 pelo ministro da Fazenda (Dilson Funaro), e uma de suas principais características foi o congelamento dos preços, na tentativa de apagar a memória inflacionária.
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Planos Cruzado
O plano Cruzado foi um plano econômico lançado durante o governo de José Sarney. O plano foi criado em 1986 pelo ministro da Fazenda (Dilson Funaro), o Brasil vivia um grande estado de euforia (grandes inflações, eleições, escassez de
alguns produtos...). Foi um ano conturbado, pois em 1985 havia morrido o presidente eleito Tancredo Neves.
As principais medidas tomadas pelo plano Cruzado foram:
- A moeda corrente brasileira que era o Cruzeiro foi transformada em Cruzado, seguido de sua valorização (O cruzado valia 1000 vezes mais);
- Congelamento dos preços em todo o varejo, os quais eram fiscalizados por cidadãos comuns (fiscais do Sarney);
- Antecipação do salário mínimo (O governo garantia a antecipação de parte do salário mínimo visando assim estimular o consumo);
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Planos Cruzado
- Correção automática do salário para acompanhar a inflação.
O plano foi um fracasso, principalmente devido a:
- O principal motivo de fracasso do plano foi o congelamento de preços, que fez a rentabilidade dos produtores cairem para perto de zero quando não faziam os mesmos ter prejuízo, a falta de mobilidade de preços fez os produtos ficarem ausentes do mercados e até leite não era mais encontrado para se comprar, foi a época dos consumidores fazerem “estoque” de produtos em casa;
- O governo não era responsável o suficiente para controlar seus gastos, além de fazer o país perder grandes quantias de reserva internacional;
- A proximidade das eleições fez com que o governos tomasse algumas atitudes populistas, evitando tomar atitudes impopulares para garantir a sobrevida do plano Cruzado
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Plano Bresser
Em abril de 1987, Luiz Carlos Bresser Pereira assumiu o Ministério da Fazenda. Numa tentativa de estabilizar os preços, Bresser apresentou um novo plano econômico em junho. As medidas, dessa vez, ortodoxas e heterodoxas incluíam o congelamento de preços e salários, mas o plano tinha uma flexibilidade maior que os anteriores, já que previa a duração de noventa dias para o tabelamento dos preços. Tarifas do setor público também foram congeladas. A equipe econômica trabalhou para evitar uma valorização da moeda, o que prejudicaria as exportações.
Logo no primeiro mês, a inflação caiu de 27,7%, em maio, para 4,5% em agosto. O congelamento provocou perda salarial e para evitar a queda do poder de compra do trabalhador, o governo voltou a permitir reajuste de salários. O Brasil retomou as negociações com o Fundo Monetário Internacional para o pagamento dos juros da dívida e a moratória, decretada em fevereiro de 1987, foi suspensa.
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Plano Verão
 Maílson da Nóbrega, o quarto e último ministro da Fazenda do governo Sarney, anunciou o Plano Verão em janeiro de 1989. Entre as medidas adotadas estavam um novo congelamento, a criação do cruzado novo e o comprometimento de conter os gastos públicos. O plano determinou a demissão de um terço dos servidores federais contratados sem concurso nos cinco anos anteriores. Outro ponto do pacote foi a decisão de propor uma reforma administrativa, com a extinção dos ministérios da Habitação e Bem-Estar, da Reforma e do Desenvolvimento Agrário, da Irrigação, da Ciência e Tecnologia e da Administração, além de órgãos federais e autarquias.
José Sarney procurou mobilizar o governo em um grande esforço “cortando na própria carne”, como explicou pela TV. Apesar da inflação cair, inicialmente, de 70% para 3,6%, em outubro de 1989, ela atinge 36%. A sonegação é evidente desde o começo do plano, sendo necessárias medidas políticas contra empresários do abastecimento.
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Plano Collor
Após quase trinta anos sem eleições diretas para Presidente da República, os brasileiros puderam votar e escolher um, entre os 22 candidatos que faziam oposição ao atual presidente José Sarney. Era novembro de 1989. Após uma campanha agitada, com trocas de acusações e muitas promessas, Fernando Collor de Mello venceu seu principal adversário, Luís Inácio Lula da Silva.
Collor conquistou a simpatia da população, que o elegeu com mais de 42% dos votos válidos. Seu discurso era de modernização e sua própria imagem validou a idéia de renovação. Collor era jovem, bonito e prometia acabar com os chamados “marajás”, funcionários públicos com altos salários, que só oneravam a administração pública.
Sua primeira medida, ao tomar posse no dia 15 de março de 1990, foi anunciar seu pacote de modernização administrativa e vitalização da economia, através do plano Collor I, que previa, entre outras coisas:
	- Volta do Cruzeiro como moeda;
	- Congelamento de preços e salários;
	- Bloqueio de contas correntes e poupanças no prazo de 18 meses;	
	- Demissão de funcionários e diminuição de órgãos públicos;
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Plano Collor
O objetivo deste plano, segundo Collor, era conter a inflação e cortar gastos desnecessários do governo. Porém, estas medidas não tiveram sucesso, causando profunda recessão, desemprego e insatisfação popular.
Trabalhadores, empresários, foram surpreendidos com o confisco em suas contas bancárias. O governo chegou a bloquear em moeda nacional o equivalente a oitenta bilhões de dólares.
O governo Collor também deu início às privatizações das estatais e à redução das tarifas alfandegárias. Com produtos importados a preços menores, a indústria nacional percebeu a necessidade de se modernizar e correr atrás do prejuízo.
Seis meses após o primeiro pacote econômico, Collor lançou um segundo plano, o Collor II, que também previa a diminuição da inflação e outros cortes orçamentários. Mas, novamente, não obteve êxito e só fez aumentar o descontentamento da população.
A ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, não suportou a pressão e em maio de 1991 pediu demissão do cargo. Em seu lugar, assumiu Marcílio Marques Moreira, até então embaixador do Brasil, em Washington. Marcílio não lançou nenhuma medida de impacto. Sua proposta era liberar os preços e salários gradualmente, porém não teve bons resultados.
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Plano Collor
A esta altura, surgiram várias denúncias de corrupção na administração Collor, envolvendo ministros, amigos pessoais e até mesmo a primeira dama, Rosane Collor. Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha e amigo do presidente, foi acusado de tráfico de influência, lavagem e desvio de dinheiro.
Em entrevista à revista Veja, Pedro Collor, irmão do presidente, foi quem revelou os esquemas, que envolviam também Fernando Collor. A notícia caiu como uma bomba. A população, já insatisfeita com a crise econômica e social, revoltou-se contra o governo.
Foi instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), a fim de investigar a participação de Collor no esquema chefiado por PC Farias. Num ato desesperado para salvar seu mandato, Collor fez um discurso em rede nacional e pediu para que os brasileiros fossem às ruas, vestidos de verde e amarelo, em gesto de apoio ao presidente. Realmente, o povo foi às ruas, mas vestido de preto e exigindo o impeachment de Collor.
No dia 29 de setembro de 1992 a Câmara dos Deputados se reuniu para votar o impeachment do presidente, ou seja, sua destituição do cargo. Foram 441 votos a favor do impeachment e somente 38 contra. Era o fim do “caçador de marajás”. No lugar de Collor, assumiu o vice-presidente, Itamar Franco.
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Plano Real
O Plano Real foi um plano econômico, desenvolvido e aplicado no Brasil durante o governo de Itamar Franco. Desenvolvido em 30 de junho de 1994, tinha como principal objetivo à redução e o controle da inflação.
Elaborado pelo ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso, o plano de estabilização da economia contou com a participação dos seguintes economistas: Gustavo Franco, Pérsio Arida, Pedro Malan, Edmar Bacha, André Lara Rezende, entre outros.
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Plano Real
 Ações e fases do Plano Real:
 1ª - Redução de gastos públicos e aumento dos impostos como forma de controlar as contas do governo.
2ª - Criação da Unidade Real de Valor (URV) como forma de desindexar a economia, até então indexada pelos índices de inflação.
3ª - Criação de uma nova moeda forte: o real (R$).
4ª - Aumento das taxas de juros e aumentos dos compulsórios (dinheiro que os bancos devem recolher junto ao Banco Central). Estas medidas tinham como objetivo reduzir o
consumo e provocar a queda da inflação.
5ª - Redução dos impostos de importação para aumentar a concorrência com os produtos nacionais, provocando a redução dos preços.
6ª - Controle cambial, mantendo o Real valorizado diante ao Dólar. Esta medida visava estimular a importação e aumentar a concorrência interna, controlando o aumento dos preços dos produtos nacionais.
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Plano Real
Resultados e desdobramentos
O Plano Real foi bem sucedido. A inflação passou a ser controlada e diminuiu significativamente com o passar dos anos. Até hoje o Brasil colhe os frutos deste plano econômico, pois temos a inflação perto de 5% ao ano.
 O Plano Real foi tão bem sucedido que Fernando Henrique Cardoso conseguiu se eleger presidente da República em 1994.
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Teoria e Política Macroeconômica
 É o conjunto de medidas governamentais destinadas a influir sobre a dinâmica da economia no seu conjunto.
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Teoria e Política Macroeconômica
Definição: trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação e o comportamento dos agregados econômicos. Os principais agregados são:
Renda
Emprego
Produto Nacional
Desemprego
Investimento
Estoque de Moeda 
Poupança
Taxa de Juros
Consumo
Balanço de Pagamentos
Nível Geral de Preços
Taxa de Câmbio
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Teoria e Política Macroeconômica
 Intervenção do Governo na economia (Keynes)
Não aceitava a tese de que a economia tende livremente ao pleno emprego dos recursos
 Com o objetivo de manter elevados níveis de emprego e elevadas taxas de crescimento/desenvolvimento econômico com estabilidade de preços.
 As principais formas de política econômica são a política fiscal e a política cambial.
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Funções do Governo
Função Alocativa
Função Distributiva
Estabilizadora
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Funções do Governo
Função Alocativa; 
Alocação dos recursos no intuito de promover o bem estar da sociedade;
Fornecimento de serviços e bens públicos (não divisível, consumo não exclusivo);
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Funções do Governo
Função Distributiva;
transferência de recursos por meio de tributação; 
tributação progressiva – retira recursos dos segmentos mais ricos da sociedade (pessoas, setores ou regiões) e transfere para os segmentos menos favorecidos:
tributação dos indivíduos de renda mais alta, para o financiamento de programas voltados à parcela da população de baixa renda, como a construção de moradias populares. 
alíquotas de impostos mais elevadas aos bens considerados de “luxo” consumidos, em regra, pelos indivíduos das classes mais altas e estabelecer tributação reduzida ou nenhuma para os bens que compõem a cesta básica,
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Funções do Governo
Estabilizadora (Manutenção da estabilidade econômica).
	A função estabilizadora que tem por objetivo o uso da política econômica visando a um alto nível de emprego e controle dos preços, ou seja:
Inflação; 
Emprego;
	Pois o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorrem de maneira automática na economia. 
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Teoria e Política Macroeconômica
Política Monetária: decisões sobre o volume de moeda na economia;
 Política Creditícia: controle de taxas de juros e o crédito;
Política Cambial e Comercial: combate a inflação x equilíbrio externo, saldo do BP equilibrado;
 Política Fiscal: decisões sobre a arrecadação e os gastos do governo e política de incentivos e subsídios fiscais;
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Política Fiscal
 Atuação do Governo no que diz respeito à arrecadação de impostos e aos gastos. Estes afetam o nível de demanda da economia:
Afetam o nível de demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para consumo e poupança;
Os gastos são diretamente um elemento de demanda; dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e maior o produto.
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Política Fiscal
 Assim, se a economia apresentar tendência para queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la, cortando imposto e/ou elevando gastos, ou vice versa.
 Políticas de Incentivos e Subsídios Fiscais
Incentivos para indústria se deslocarem para regiões menos dinâmicas (FCO, PRODUZIR, BNDES).
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Política Fiscal
 Gastos do Governo:
Despesas correntes ou gastos de Custeio (funcionários públicos e bens e serviços – materiais) e Transferências:
 IMPOSTOS (não tem contra prestação):
Segundo o art. 16 do CTN, “imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador 	uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao 	contribuinte”. Isto é, imposto é tributo de hipótese de incidência não vinculada.
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Política Fiscal
Diretos: incidem diretamente sobre a renda e a propriedade (IRPF, IPVA, IPTU);
Indiretos: incidem sobre o preço dos bens e serviços (ICMS, ISS, IPI);
	Em que o empresário embute o valor do imposto no preço da mercadoria, onerando o consumidor, com o que diminui sua renda disponível.
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Política Fiscal
TAXAS:
	Esse tributo está vinculado (contraprestação) a um serviço público específico prestado ao contribuinte e prestado pelo poder público, como a taxa de lixo urbano ou a taxa para a confecção do passaporte. 
 CONTRINUIÇÕES: 
Melhoria: são as contribuições cobradas em uma situação que representa um benefício ao contribuinte, como uma obra pública que valorizou seu imóvel. 
Especiais: são cobradas quando há uma destinação específica para um determinado grupo, como o PIS (Programa de Integração Social) e Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público), que são direcionados a um fundo dos trabalhadores do setor privado e público. 
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Política Fiscal
 A estruturação de um sistema tributário envolve diversos aspectos:
Gerar recursos necessários para financiar os gastos públicos;
Eficiência econômica e estimulo ao desenvolvimento:
Isenções tributárias, subsídios, sobretaxar um produto em detrimento de outro
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Política Cambial
 Administração da taxa de Câmbio e no controle de operações cambiais
Atua sobre todas as variáveis relacionadas às transações econômicas do país com o exterior.
BACEN intervém no mercado comprando ou vendendo dólar.
 Diretamente ligada com a política monetária:
Um desempenho muito forte das exportações pode ter grande impacto monetário devido ao ingresso de divisas (conversão para reais e expansão da emissão da moeda, tendo efeito inflacionário futuro);
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Superávit
No que diz respeito à balança comercial, durante um determinado período de tempo, as exportações de um país foram em maior valor que as importações. Mostra que, ao final desse período de tempo, entrou mais dinheiro no país do que a quantia que saiu por meio das exportações.
Existe ainda uma diferença entre dois tipos de superávits: nominal e o  primário. O primário é o resultado da subtração da receita (valor ganho) com a despesa, sendo que essa conta não inclui os juros de dívidas públicas. Essa receita não se configura apenas como dinheiro, mas também patrimônios de posse governamental e outros valores. . 
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Superávit
 Caso o valor obtido no superávit seja mais que o suficiente para o pagamento dos juros, ele será empregado no valor total da dívida, quitando-a, assim, e diminuindo a dívida pública. Nesse caso, é chamado de superávit nominal. Ou seja, o superávit nominal é aquele que é usado para a quitação de dívidas públicas.
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Déficit
Representa um saldo negativo, um prejuízo ou um sistema em que se gasta mais do que se ganha. No âmbito da balança comercial, o déficit acontece quando o valor das importações é maior que o das exportações. Sendo assim o déficit é um resultado em quando o país acaba gastando mais do que produz, comprando mais do que vendendo
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Política de Rendas
 A política de rendas consiste na interferência do governo nos preços e salários praticados pelo mercado. No intuito de atender a interesses sociais, o governo tem a capacidade de
interferir nas forças do mercado e impedir o seu livre funcionamento. É o que ocorre quando o governo realiza um tabelamento de preços com o objetivo de controlar a inflação.
No Brasil o melhor exemplo se dá pela fixação do salário mínimo. 
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Dumping
 Dumping, de uma forma geral, é a comercialização de produtos a preços abaixo do custo de produção.
Tal empresa decide, como estratégia, arcar com o prejuízo das vendas a preços baixos para prejudicar, ou até mesmo eliminar, algum concorrente.
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Cartel
 Cartéis normalmente ocorrem em mercados oligopolísticos, nos quais existe um pequeno número de firmas, e normalmente envolve produtos homogêneos.
É um acordo explícito ou implícito entre concorrentes para, principalmente, fixação de preços ou quotas de produção, divisão de clientes e de mercados de atuação. O objetivo é, por meio da ação coordenada entre concorrentes, eliminar a concorrência.
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Truste
 Truste é o resultado do capitalismo que forma um oligopólio, no qual leva a fusão e incorporação de empresas envolvidas de um mesmo setor de atividades a abrirem mão de sua independência legal para constituir uma única organização.
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Vantagens Comparativas
Cada país deve se especializar na produção de mercadorias em que é relativamente mais eficiente ou que tenha um custo de produção relativamente menor. Esse mesmo país deverá importar mercadorias cuja produção tenha um custo relativamente maior ou cuja produção é relativamente menos eficiente.
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Vantagens Comparativas
 Situação em que o país 1 possui uma vantagem sobre o país 2, na produção de determinada mercadoria, porque o custo de produção de tal mercadoria no país 1, em relação ao custo de produção de outras mercadorias no país 1, é mais baixo do que o custo de produção da mercadoria no país 2, em relação ao custo de produção de outras mercadorias no país 2. 
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“Ser Comum é um dom dos Mediocres..!”

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