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Avaliação Estudos Disciplinares II

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Estudos Disciplinares II 
 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 
Observe e compare os dois textos atentando para as operações 
realizadas na transformação de texto oral para texto escrito. 
 
Texto oral Texto escrito 
eu sou da comunidade Remidus du 
senhor:... da cidadi di Pombal... lá 
no interior da Paraíba... qui hoji 
incluisivi... está fazendu aniversário 
di eman/de emancipação política... 
mas u te:MA: qui mi propuseram 
faLÁ: pra voceis: todus ficaram 
cheiu di espíritu santu... im algum 
momentu pode parece até um pocu 
redundan::ti né... a genti fala sobri o 
espíritu santu todu congressu... mas 
pessoalmenti eu tenhu mi:/mi 
debruçadu sobri essa reflexão... 
((fôlego)) desdi que eu ixperimentei 
u espíritu... pela primeira veiz di 
forma assim vivencial:... até purque 
o espíritu ele é definiDU:... assim... 
biblicamente comu um ven:tu... i é 
justamenti eu pensu pur causa 
dessa:... dinamiciDADE du isPÍritu 
qui si torna: necessáriu qui nós 
façamus uma reflexão... constanti 
em torno deli... 
Sou da comunidade Remidos do 
Senhor, da cidade de Pombal, 
interior da Paraíba que, hoje, 
inclusive, está fazendo aniversário 
de emancipação política. 
O tema que me foi proposto: “Todos 
ficaram cheios de Espírito Santo”, 
em algum momento pode parecer 
até um pouco redundante, pois se 
fala sobre o Espírito Santo em 
todos os congressos. 
Pessoalmente tenho me debruçado 
sobre essa reflexão. Desde que 
experimentei o Espírito pela 
primeira vez de forma vivencial, até 
porque ele é definido, biblicamente, 
como um vento e é, justamente por 
causa dessa dinamicidade que se 
torna necessário de façamos uma 
reflexão constante em torno Dele. 
 
 
Indique a alternativa falsa sobre o processo de retextualização: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Retirada da paragrafação. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 
. 
 
 
 
 
O linguista Marcuschi estudou a representatividade da oralidade no ensino e na aprendizagem 
de língua, considerando os seus níveis de formalidade. A presença da oralidade em textos 
escritos pode revelar uma relação importante para o processo de aquisição da escrita. O texto 
anterior é exemplo dessa questão, uma vez que, muitas vezes, recorre a recursos típicos da 
oralidade para a representação escrita. Portanto, podemos considerar que, segundo Marcuschi: 
I. O estudo da oralidade permite-nos perceber as diferenças e as semelhanças da oralidade e da 
escrita. 
II. O estudo da oralidade revela as várias possibilidades de avaliação da diversidade do texto, 
tanto oral quanto escrito, por meio de processos de contextualização. 
III. O estudo da oralidade instiga a valorização dos aspectos dicotômicos de dois polos opostos 
da língua. 
IV. O estudo da oralidade é o desafio do ensino, uma vez que evidencia a importância do papel 
da língua falada no que diz respeito à produção textual e evita o preconceito linguístico. 
Indique a alternativa correta: 
Resposta Selecionada: d. 
I, II e IV estão corretas. 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 
Diário de um louco 
 
 
“Era noite e o sol raiava no horizonte. Estava eu andando parado e 
sentado numa pedra de algodão. Longe dali e bem perto, havia um 
bosque sem árvores, onde os passarinhos pastavam, vacas pulavam 
de galho em galho e os elefantes tomavam sol à sombra de um pé de 
alface. Mais à direita, seguindo pela esquerda, havia um lago com solo 
pedregoso, no qual os peixinhos nadavam e aos poucos morriam 
afogados. Resolvi voltar pra casa e entrei pela porta da frente, que 
ficava nos fundos. Entrei sem sair do meu quarto, onde deitei o paletó 
na cama e pendurei-o no cabide. Passei a noite em claro pois esqueci a 
luz acesa. Almocei no banheiro e, assim que terminei o almoço, senti 
um gosto horrível na boca, e concluí que havia almoçado um 
guardanapo e limpado a boca com o bife. Fui rápido e vagarosamente 
para o jardim onde, na falta de flores, substituí-as por canetas Bic e 
encontrei um papel em branco onde estava escrito [...]” (autor 
anônimo). 
A que se deve esse efeito cômico do texto? 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Falta de coerência, pois os fatos fogem da realidade 
física, concreta. 
 
 
 Pergunta 4 
1 em 1 pontos 
 
Mercantilização do ensino superior e o Serviço Social brasileiro 
Francine Helfreich Coutinho dos Santos 
“A obra de Larissa Dahmer Pereira – Educação e Serviço Social: do 
confessionalismo ao empresariamento da formação profissional – 
oferece uma das primeiras e mais completas análises sobre a relação 
entre a política educacional e a formação do assistente social no Brasil. 
 
Foi recorrendo às obras de Marx que os pressupostos teórico-
metodológicos de suas análises foram definidos: a historicidade, a 
totalidade e a dialética. Tais categorias possibilitaram reiterar as 
convicções da autora sobre o modo de produção capitalista, sistema 
este capaz de criar uma exacerbante miséria de massa, em contraste 
com a opulência de poucos. Com uma crítica radical e precisa sobre as 
determinações do capital para a educação superior, Pereira realiza 
urna profunda análise sobre a realidade do Serviço Social brasileiro e o 
viés privatista que ilumina a organização dos cursos de Serviço Social, 
sobretudo a partir de 1990, sob o aval dos governos da época. O 
estudo realizado traz elementos relevantes para a compreensão da 
trajetória da formação profissional do assistente social, que tem sua 
gênese marcada pelo caráter confessional das primeiras Escolas de 
Serviço Social, impressa pela lógica caritativa, mas que, atualmente, 
pode ser enxergado como mais um ‘serviço’ promissor a ser 
comercializado. 
Nesta perspectiva, a hipótese de Pereira é que entre 1930 e 2002 – 
período definido para sua pesquisa –, a abertura de Escolas de Serviço 
Social (ESS) acompanha o movimento mais amplo da política 
educacional brasileira, articulado com as relações entre classes sociais 
e o Estado e a própria posição do Brasil na divisão internacional do 
trabalho. 
A obra é dividida em quatro partes. Na primeira, com o título 
‘Capitalismo, luta de classes e educação: de direito social 
a ‘serviço’’, tem-se um retrato dos avanços e recuos das políticas sociais 
sob a égide da crise estrutural do capital no pós-1970, em que se 
percebe a mutação da educação – enquanto política social) da esfera 
do direito para a órbita dos serviços, sobretudo nos países periféricos. 
Em ‘Educação superior no Brasil e Serviço Social’, a particularidade da 
política educacional do país é recuperada, enfatizando-se o 
desenvolvimento do ensino superior vinculando à origem das primeiras 
Escolas de Serviço Social. O recorte temporal nesse capítulo é o 
período entre 1930 e 1963. 
O capítulo posterior, intitulado ‘Modernização conservadora, ensino 
superior e Serviço Social’. trata do período subsequente, abordando a 
expansão das Instituições de Ensino Superior (IES) no contexto da 
inserção definitiva do país, de forma subalternizada e periférica no 
processo de internacionalização do capital monopolista. Observa a autora 
que nos anos de chumbo a profissão e a formação passam por um 
amplo processo de revisão, questionamento e autocrítica, rompendo 
com o histórico conservadorismo basilar da área. 
Fugindo dos moldes tradicionais de escrita, o livro de Pereira não se 
finda com uma conclusão. No seu último capítulo – ‘Mercantilização do 
ensino superior brasileiro e a ‘exploração’ privatista das Escolas de 
Serviço Social na década de 1990’, a autora se debruça sobre o 
elemento mais inovador em sua obra: a interpretação sobre a 
ampliação das Escolas de Serviço Social. A pesquisa mostra em 
números o exorbitante crescimento de cursos de Serviço Social, 
caracterizados quanto a sua organização acadêmica (universidade, 
centros universitários etc.), quanto à categoria administrativa(comunitárias, confessionais, filantrópicas) e quanto à natureza jurídica 
de suas mantenedoras: públicas ou privadas. O projeto societário que 
repercute na privatização do ensino superior é gestado no final da 
década de 1980, se materializa no Brasil após as eleições presidenciais 
ocorridas em J989, quando diversas iniciativas na gestão de Fernando 
Collor de Meio foram manifestadas no sentido de reformulação do 
ensino superior sob a égide mercantil. Entretanto, foi especialmente na 
gestão de Fernando Henrique Cardoso (FHC) que este processo se 
acirrou. Para tanto, foram utilizadas inúmeras estratégias, sobretudo os 
pressupostos ideopolíticos da Terceira Via: a despolitização das 
classes e a repolitização da sociedade civil sobre a lógica da 
solidariedade entre classes, a responsabilidade social, a crítica ao 
socialismo, a recuperação do individualismo enquanto valor positivo e 
também a necessidade de um Estado que não precisa ser grande, mas 
forte para gerar na sociedade civil uma postura proativa, sendo este um 
espaço de colaboração e solidariedade entre as classes. Assim, a 
veiculação desses pressupostos via educação é fundamental para o 
projeto do grande capital. [...].” 
(Francine Helfreich Coutinho dos Santos é bacharel em Serviço Social 
pela Universidade Federal Fluminense. 2000).) 
Leia as afirmações sobre a estrutura da resenha: 
I. A resenhista apresenta, de maneira geral no primeiro parágrafo, o 
assunto tratado no livro de Larissa Dahmer Pereira. 
II. É feita a referência ao arcabouço teórico utilizado pela autora do 
livro. 
III. A resenhista revela a hipótese com que a autora do livro trabalha. 
IV. A resenhista trouxe para o seu texto informações sobre a autora do 
livro. 
Estão corretas as afirmações: 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 
Leia os excertos a seguir. 
Texto I 
“(A escrita) se realiza com base nos elementos linguísticos e na sua 
forma de organização, mas requer, no interior do intervalo 
comunicativo, a mobilização de um vasto conjunto de conhecimentos 
do escritor, o que inclui também o que esse pressupõe ser do 
conhecimento do leitor ou do que é compartilhado por ambos” (KOCH, 
I. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2010. p. 
35). 
Texto II 
“Os falantes/escritores da língua, ao produzirem textos, estão 
enunciando conteúdos e sugerindo sentidos que devem ser 
construídos, inferidos, determinados mutuamente. A produção textual, 
assim como um jogo coletivo, não é uma atividade unilateral. Envolve 
decisões conjuntas. Isso caracteriza de maneira bastante essencial a 
produção textual como uma atividade sociointerativa” (MARCUSCHI, L. 
 
A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: 
Parábola, 2008. p. 77). 
Conforme as ideias de Koch e Marcuschi, o elemento fundamental para 
a concepção de fala/escrita é: 
 
Resposta Selecionada: b. 
A interação. 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 
Análise linguística objetiva ampliar a consciência dos alunos sobre os 
fenômenos gramaticais e textual-discursivos. Inclui tanto o trabalho 
sobre questões tradicionais de gramática quanto questões mais amplas 
sobre textos. Indique V (verdadeiro) ou F (falso) sobre a análise 
linguística. 
I. Integração da análise linguística com a leitura e a produção de textos. 
II. Trabalho de reflexão sobre o uso dos recursos linguísticos em casos 
particulares no texto. 
III. Ênfase nos efeitos de sentido associado aos gêneros textuais. 
IV. Dissociação entre habilidades epilinguísticas (reflexão sobre uso) e 
metalinguísticas (reflexão descritiva). 
Assinale a alternativa correta: 
 
 
Resposta Selecionada: e. 
I (V) – II (V) – III (V) – IV (F). 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 
Leia: 
O menino é alto. O menino é estudante. O menino tem uma casa. O 
menino tem uma TV. O menino come muito. 
De acordo com as concepções atuais de texto, o trecho anterior: 
 
 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Pode ser considerado uma redação, no máximo, por 
conta da mera reprodução de modelos textuais de 
cartilhas comumente usadas no ensino de língua 
portuguesa. 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 
“eu gostava muito de passeá… saí com as minhas colegas… brincá na 
porta di casa di vôlei… andá de patins… bicicleta… quando eu levava 
um tombo ou outro… eu era a::… a palhaça da turma… ((risos))… eu 
acho que foi uma das fases mais… assim… gostosas da minha vida 
foi… essa fase de quinze… dos meus treze aos dezessete anos…” 
(A.P.S., sexo feminino, 38 anos, nível de Ensino Fundamental. Projeto 
Fala Goiana, UFG. 2010.) 
O relato pessoal de A.P.S. está na modalidade falada da língua. Seu 
relato oral constitui-se de: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
Predomínio de linguagem informal entrecortada por 
pausas. 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 
A noção de que o ensino de língua deve tomar como base o texto, 
encarando-o como elemento crucial na comunicação humana e que 
esta não se faz por meio do uso de frases soltas, descontextualizadas 
do processo comunicativo, tem como base: 
 
 
Resposta Selecionada: a. 
Análise linguística. 
 
 
 
 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 
Inovação gráfica que resiste e ainda encanta 
 
O livro inclinado, de Peter Newell, Editora Cosac Naify, 48 páginas 
“Ao encontrar numa livraria um exemplar de O livro inclinado, de Peter 
Newell, recém-lançado pela Cosac Naify, o leitor ficará encantado, em 
primeiro lugar, com o formato inusitado da obra, autoexplicativo. 
Embora as prateleiras dedicadas à área infantojuvenil estejam 
abarrotadas de edições sofisticadíssimas visualmente, O livro inclinado 
ainda se destaca com charme irresistível. 
Ao abrir o exemplar, outro encantamento: a confusão provocada por um 
carrinho de bebê desgovernado ladeira abaixo e contada num texto 
leve, acompanhado de lindíssimas ilustrações (também do autor), que 
revelam um perfeito casamento entre forma e conteúdo. 
A maior surpresa, porém, virá no final do volume, onde está impressa a 
data original de publicação da obra: 1910. A ousadia gráfica de O livro 
inclinado hoje pode ser considerada corriqueira num mercado que 
valoriza cada vez mais (ainda bem) o design adequado ao texto, mas 
na época foi festejada como um marco da indústria editorial. E a obra, 
um dos primeiros livros-objeto de que se têm notícia, já nasceu um 
clássico da literatura infantojuvenil. 
A história de Newell (1862-1924) gira em torno do bebê Bobby, que 
mora no alto de uma ladeira. Um dia sua babá se descuida e lá se vai o 
 
pimpolho destrambelhado dentro do carrinho. O que poderia ser até 
aflitivo para os leitores vira um passeio divertido e antropológico, já que 
Bobby atravessa cenários e personagens típicos de uma sociedade do 
início do século XX. 
Em 2009, a Cosac Naify publicará do mesmo autor O livro do foguete. ” 
(Fonte: MILLEN, M. Inovação tecnológica que resiste e ainda 
encanta. O Globo. Rio de Janeiro, 20 dez. 2008. Prosa e Verso, p. 5.) 
O texto “Inovação gráfica que resiste e ainda encanta” faz parte do 
gênero: 
Resposta Selecionada: e. 
Resenha.

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