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Sobre o CASO DOS BRASILEIRINHOS APÁTRIDAS é INCORRETO AFIMAR QUE:
A solução temporária dada pelo governo brasileiro ao caso dos brasileirinhos apátridas foi a emissão de
passaportes temporários, com validade até o 18° aniversário deles e com o carimbo: "Passaporte concedido nos
termos do artigo 12, inciso C da Constituição¿.
 A solução definitiva dada para o caso dos brasileirinhos apátridas foi dada pelo Supremo Tribunal Federal que, por
meio do ativismo judicial, entendeu ser a Emenda Constitucional Revisional n°3 de junho de 1994 violadora do
princípio da vedação do retrocesso e a revogou por inconstitucionalidade, viabilizando a repristinação do texto
anterior.
Após a Emenda Constitucional Revisional n°3 de junho de 1994 a única possibilidade de filhos de brasileiros,
nascidos em países que adotam somente o critério do ius sanguinis, de obter uma nacionalidade, seria voltar ao
Brasil e pedir em solo pátrio a nacionalidade. Caso contrário seriam apátridas.
 O texto original da Constituição da República de 1988 determinava que seriam brasileiros natos os nascidos no
estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente
(ius sanguinis), ou venham a residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade (ius solis + ius
sanguinis) e, alcançada esta, optem em qualquer tempo pela nacionalidade brasileira. Entretanto, a Emenda
Constitucional Revisional n°3 de junho de 1994 tirou a possibilidade do registro em repartição brasileira
competente.
A Emenda Constitucional n°54 de 20/09/2007 resolveu o caso dos brasileirinhos apátridas determinando que são
brasileiros natos "os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer
tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira".
 
2a Questão (Ref.:201308941571) Pontos: 0,1 / 0,1 
(VI EXAME UNIFICADO OAB) Arnaldo Butti, cidadão brasileiro, falece em Roma, Itália, local onde residia e tinha domicílio.
Em seu testamento, firmado em sua residência poucos dias antes de sua morte, Butti, que não tinha herdeiros naturais,
deixou um imóvel localizado na Avenida Atlântica, na cidade do Rio de Janeiro, para Júlia, neta de sua enfermeira, que
vive no Brasil. Inconformada com a partilha, Fernanda, brasileira, sobrinha-neta do falecido, que há dois anos vivia de
favor no referido imóvel, questiona no Judiciário brasileiro a validade do testamento. Alega, em síntese, que, embora
obedecesse a todas as formalidades previstas na lei italiana, o ato não seguiu todas as formalidades preconizadas pela lei
brasileira. Com base na hipótese acima aventada, assinale a alternativa correta.
O questionamento de Fernanda não será apreciado, pois a Justiça brasileira não possui competência para conhecer
e julgar o mérito de ações que versem sobre atos testamentários realizados no exterior.
Fernanda tem razão em seu questionamento, pois a sucessão testamentária de imóvel localizado no Brasil rege-
se, inclusive quanto à forma, pela lei do local onde a coisa se situa (lex rei sitae).
Fernanda tem razão em questionar a validade do testamento, pois a Lei de Introdução às Normas do Direito
Brasileiro veda a partilha de bens imóveis situados no Brasil por ato testamentário firmado no exterior.
 Fernanda não tem razão em questionar a validade do testamento, pois o ato testamentário se rege, quanto à
forma, pela lei do local onde foi celebrado (locus regit actum).
 
3a Questão (Ref.:201308379901) Pontos: 0,1 / 0,1 
VI Exame de Ordem
A sociedade empresária do ramo de comunicações A Notícia Brasileira, com sede no Brasil, celebrou contrato internacional
de prestação de serviços de informática com a sociedade empresária Santiago Info, com sede em Santiago. O contrato foi
celebrado em Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro de eleição pelas partes Santiago, se
porventura houver a necessidade de resolução de litígio entre as partes. Diante da situação exposta, à luz das regras de
Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto
processual civil pátrio (Código de Processo Civil ,CPC), assinale a alternativa correta.
No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação chilena, já que Santiago foi
eleito o foro competente para se dirimir eventual controvérsia.
 Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode ser diversa da que rege o contrato. É o
que se verifica no caso exposto acima.
Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-se, obrigatoriamente, no
tocante ao cumprimento do contrato, a legislação brasileira.
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de eleição, razão pela qual é nula
ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse sentido.
 
4a Questão (Ref.:201308941830) Pontos: 0,1 / 0,1 
A respeito do direito internacional do mar e sua recepção no direito brasileiro, assinale a opção incorreta.
 O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de duzentas milhas marítimas de largura, medidas a partir da
linha de base.
É reconhecido aos navios de todas as nacionalidades o direito de passagem inocente no mar territorial brasileiro.
A zona contígua brasileira compreende uma faixa que se estende de 12 a 24 milhas marítimas, contadas a partir
das linhas de base que servem para medir a largura do mar territorial.
Em sua zona econômica exclusiva, o Brasil tem o direito exclusivo de regular a investigação científica marinha.
 
5a Questão (Ref.:201308968157) Pontos: 0,1 / 0,1 
 
Assinale a questão verdadeira
Chefe de Estado e de Governo são aqueles que possuem uma competência derivada, sendo-lhe concedido plenos
poderes para a negociação dos tratados.
O Ministro das Relações Exteriores é um plenipotenciário presumido estrito, pois seu poder negocial se restringe
aos tratados bilaterais.
nda
Plenipotenciários são aqueles que originariamente possuem a função de conduzir a política exterior.
 Um Diplomata ou um servidor público será plenipotenciário se apresentar a carta de plenos poderes e nos seus
termos e limites.

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